6. As Cinco Primeiras Pragas: O Grande Tempo de Angústia

a) É Chegado o Grande dia de Sua Ira. Quando cessar o ministério da graça e Jesus sair do santuário celestial, o Espírito refreador de Cristo retirar-Se-á e a Terra ficará envolta em trevas (1). Trajando as vestes de vingança, o Senhor Se “irará, como no vale de Gibeão”, e a mão uma vez poderosa para salvar é agora poderosa para destruir (2). O ministério da ira sem mistura de misericórdia começará com o derramamento das primeiras sete últimas pragas (3).

Simultaneamente, Satanás precipitará o mundo no tempo de angústia final, durante o qual os santos deverão viver à vista de Deus sem intercessor (4). O inimigo dominará completamente as igrejas apóstatas e a todos os impenitentes, considerando os habitantes do mundo como súditos seus (5). Mas haverá um pequeno grupo que rejeitará sua supremacia; e se ele os pudesse riscar da Terra, seu triunfo seria completo (6). Irado contra esse remanescente, Satanás lhe declarará uma guerra de morte, incitando os poderes da Terra a destruí-los; e se esse tempo não fosse curto, nenhum dos fiéis escaparia (7). Á medida que o inimigo for excitando cada vez mais o espírito de ódio e de perseguição dos homens, o mundo civilizado se transformará em uma imensa horda de ladrões e assassinos, razão pela qual a confusão reinará em todas as partes (8). Nações inteiras precipitar-se-ão na anarquia e na ilegalidade, soltar-se-ão todos os elementos da paixão humana e as contendas e o derramamento de sangue encherão a Terra de angústia (9). Além disso, permitir-se-á ao maligno ter domínio sobre as forças destruidoras da natureza; em consequência produzir-se-ão espantosos terremotos que semearão a desolação sobre a Terra (10). Dominados pelo poder cruel de Satanás, os sindicatos darão largas à mais terrível violência que já se viu entre os seres humanos. Por isso, o Senhor proibirá expressamente que Seu povo tenha a menor relação com tais associações.

(1) Apoc. 15:8; Isa. 59:16; 60:1, 2; GC 613; PP201; PE 280; 1TS 74, (2) PE 36; Eze. 7:6-9; Jer.10:10; Isa. 28:21; Jos. 10:8-14;3TS 282; Isa. 16:6; Amós 5:18-20, (3) 2TS 62; Apoc. 15:1; 16:1; 18:8; PE 36; GC 626; 560; Apoc. 14:10, 11; Isa. 28:15-18; 59:16-21, (4) GC613; PE 36; Dan. 12:1; RH (13-5-1902); PE 71, (5) 2TS 175; GC 614; 9T 231, (6) 2TS 176; TM 473, (7) GC 590; Apoc. 12:12, 17; 2TS 176; 1TS 74, (8) GC 614; 583; 584; PE 34; 56, (9) GC 615;614; 622; DN 253; PP 100; Ed. 228; RH (11-1-1887), (10) GC 613; GCB 200.

b) As Três Primeiras Pragas. Os anjos destruidores de Deus porão, então, mãos à obra. As pragas que derramarão, embora de caráter semelhante às que caíram sobre o Egito, serão mais terríveis e abarcantes. No entanto, as quatro primeiras não serão de extensão mundial. Cada uma delas será literal como foram as pragas do Egito, mas ao mesmo tempo, apontará significativamente a determinados aspectos da religião falsa (2). Na primeira praga, os que receberem o sinal da Besta e adorarem sua imagem, serão afligidos com uma “chaga má e maligna”, contra a qual não terá eficácia o suposto poder milagroso dos espíritos (3).

Durante a segunda e a terceira pragas, o mar, juntamente com as fontes de águas se tornará vermelho como o sangue de um morto (4). Ao haverem condenado à morte o povo de Deus, os ímpios serão tão culpados desse crime como se já tivessem derramado seu sangue com as próprias mãos. Assim também Jesus declarou culpados os judeus de Seu tempo de todo o sangue dos santos que fora derramado desde os dias de Abel (5). Animados pelo mesmo espírito, os ímpios tratarão de fazer idêntica obra; por esse motivo lhes dará a beber sangue, pois o merecem (6).

(1)3TS 331; GC 626; 627;629, (2) Êxo. 12:12, (3) Apoc. 16:1, 2, (4) Apoc. 16:3-7, (5) GC 627, (6) GC 627; Apoc. 16.

c) A Quarta e a Quinta Pragas. Durante a quarta praga, será dado ao sol o poder de abrasar a Terra com a pior seca de todos os tempos, cuja conseqüência será a destruição das fontes de alimento do homem (1). Enfermos, sedentos e famintos, alguns homens blasfemarão contra o nome de Deus, enquanto outros persistirão nas formas de religião com um zelo que parecerá zelo por Deus (2). Na procura de um meio para evitar esses açoites, chegarão a sentir fome da Palavra de Deus; percorrerão desesperados, toda a Terra, para achar alívio para sua angústia nas Escrituras (3). Tanto no sentido literal como no figurado, esta fome estará intimamente relacionada com a quinta praga, pois enquanto os homens impenitentes buscarem às apalpadelas uma luz num mundo espiritualmente entenebrecido, Deus lhes enviará trevas literais, símbolo da escuridão espiritual ainda mais profunda que estará a ponto de envolver a Terra (4). Porque os homens escolheram refúgio na falsa segurança proporcionada pela impostura satânica, Deus lhes enviará um poder enganador que os induzirá a crer na suprema mentira de Satanás (5).

O inimigo sabe que lhe resta pouco tempo e sua ira aumentará. Um esforço final de enganar o mundo, porá em ação a sua obra-mestra de sedução, que culminará durante o tempo de angústia (6). Quando seus desígnios se cumprirem plenamente, permitir-se-á aos mágicos modernos imitar a obra de Deus. Então se produzirão cenas pavorosas de caráter sobrenatural, quando os falsos Cristos realizarão milagres de toda espécie (7). Repentinamente se dissiparão as trevas e em várias partes do mundo Satanás aparecerá, personificando a Cristo. Dirigir-se-á aos ímpios, assegurando-lhes que as trevas sobrenaturais se desvaneceram graças ao seu poder, e curará as chagas incuráveis (8). Ao dar-lhe as boas vindas como se fosse o salvador da humanidade, os homens sucumbirão ante o poderoso e quase irresistível engano que cativará a todo o mundo e que, se possível fora, seduziria até os escolhidos (9). Essas serão as obras portentosas do anticristo, que se assemelharão notavelmente à verdade (10). Mas os filhos de Deus não se extraviarão cedendo ao testemunho dos seus sentidos; demonstrarão ser verdadeiros cristãos (11). Ao se fazer passar por Cristo, Satanás declarará ter mudado o dia de repouso, e chamará de blasfemos os que persistirem em guardar o sábado (12). Então os ímpios decidirão varrer da Terra os santos, a quem acusarão de serem os causadores das pragas (13). Chegarão os fiéis a ser o alvo de execração universal, e se declarará que não mais devem ser tolerados (14).

(1)Apoc.16:8, 9; 18:8; GC 628; Hab. 3:17, 18; PE 34, (2) GC 615; Apoc.16:9; PE 282, (3) GC 628; Hab. 3:17, 18; PE 34, (2) GC 615; Apoc.16:9; PE 281; Amós 8:11, 12, (4) Apoc 16:10, 11; IITess. 2:11, 12 (5) II tess. 2:11, 12, (6) GC 623; Apoc. 12:12, 17; GC 560, (7) GC 561; PE 60; GC 624, (8) GC 623; II Tess. 2:8-12; II Cor. 11:14, 15; S.Mar. 13:22, 23; GC 623; PE 92; 2TS 303; TM 411; RH (3-4-1888); (25-8-1885); (11-1-1887), (9) GC 623; Apoc. 3:10; S.Mat. 24:24; 3TS 285; GC 561; PJ 412, (10) GC 592, (11) GC 624, (12) GC 623; GC 623; TM 62, (13) PE 34; GC 624, (14) GC 614; S.João 11:50.

Sobre Weleson Fernandes

Escritor & Evangelista da União Central Brasileira

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