Borboleta-Coruja

“Sede meus imitadores como eu sou de Cristo.” I Coríntios. 11:1.

Pousada num arbusto, ela pode ser facilmente confundida com uma folha. Mas se um pássaro esfomeado se aproximar, ela projeta o abdômen para cima, abre bem as asas de 15 centímetros (de uma ponta à outra) e deixa aparecer dois grandes olhos. À essa altura, o predador já voou para longe. O golpe deu certo e a borboleta-coruja se livrou de virar almoço. Sua capacidade de imitar a coruja, deu-lhe esse nome.

Já o bicho-pau de Macleay, leva ao extremo sua capacidade de imitador. Ainda no ovo parece uma semente, mas ao sair assume a aparência de uma perigosa formiga. Quando jovem ele se dobra todo e imita um escorpião. Finalmente, na idade adulta, pode ser facilmente confundido com uma folha seca. Essa capacidade de imitação, chamada de mimetismo, tem o objetivo de proteger a vida desses pequenos animais, muito vulneráveis a diversos tipos de predadores. Eles fingem ser um bicho venenoso, folhas ou pedras. Para alguns insetos, imitar é a única forma de continuar vivendo. Eles não têm outra saída.

Imitar não parece ser uma proposta agradável para quem prefere ser autêntico. Mas você já percebeu que a vida hoje é feita de imitação e de imitadores? De tudo. Roupas, calçados, diversão e até comida. Mesmo sem querer imitar, imitamos porque somos quase forçados a isso pela indústria do consumo, que por sua vez, criou uma sociedade de consumo, que somos nós. E essa indústria que faz coisas em série só tem sucesso porque ela mesma se encarrega de criar necessidades. Se todos acham que precisam de uma coisa, então todos compram a mesma coisa. Sem pensar, imitamos algo ou alguém.

A proposta de Deus, porém, é que sejamos imitadores de Cristo. E o que significa isso? Usar barbas e cabelos compridos? Não se trata de mimetismo físico, ou de assumir a aparência de alguém. Somos imitadores de Cristo quando escolhemos, como Ele, fazer a vontade de Seu Pai.

Toda vez que abrimos mão de nossos desejos e preferimos fazer a vontade de Deus como expressa em Sua palavra, estamos sendo imitadores de Cristo. Isso acontece quando, por exemplo, somos convidados a ir a um lugar onde sabemos que nosso anjo vai ficar de fora e, por esse motivo, rejeitamos o convite. E se você quiser fazer como a borboleta-coruja, exponha o motivo de sua recusa. Use a Bíblia. O predador vai sumir de sua vida. “Saber e não fazer, ainda não é saber.” – Provérbio Oriental.

Texto do jornalista Francisco Lemos, amigo da natureza e pesquisador incansável de suas lições. Extraído do livro de Meditações Natureza Viva.

Sobre Weleson Fernandes

Escritor & Evangelista da União Central Brasileira

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