Época de Confrontos

A Bíblia previu o panorama social e político de hoje

Cristo estava na encosta do Monte das Oliveiras, defronte de Jerusalém, quando Seus discípulos quiseram saber quais os sinais que indicariam o fim do mundo e Seu retorno à Terra. Ele apontou uma série de convulsões sociais e políticas como sinais.

Os noticiários de nossos dias confirmam as antigas predições de Cristo. Manchetes de telejornais mostram que “Bagdá é aqui”. Referem-se ao triste “Dia das Mães” de 14 de maio de 2006, quando São Paulo ficou acuada pela ação de marginais contra policiais e instituições públicas e particulares. Delegacias, postos e viaturas policiais foram metralhados; agências bancárias, escolas e ônibus, incendiados. No final de dois dias, a imprensa registrou 77 mortes, contra 48 na capital do Iraque.

Cristo predisse que “por se multiplicar a iniqüidade, o amor se esfriará de quase todos” (Mateus 24:12). A violência confirma as palavras proféticas. Ataques terroristas em todos os continentes afligem os habitantes do velho globo. O terror imprevisível gera medo e depressão. Uma bomba pode surpreender tanto uma base militar como uma estação de trem. O insulto às autoridades constituídas pode ser sintetizado na afirmação de um guarda de São Paulo que teve seu posto alvejado e um colega ferido no fatídico “Dia das Mães”. Ele disse: “Antes éramos designados para caçar bandidos, agora viramos presa fácil.”

No Rio de Janeiro há o ataque das falsas blitzes – quadrilhas com barricadas improvisadas param automóveis nas vias públicas e obrigam seus usuários a entregar dinheiro, jóias, celulares e o próprio carro. Em caso de resistência ou fuga, os veículos são perseguidos por bandidos fortemente armados que disparam para matar.

Prédios e condomínios, até há pouco tempo considerados lugares seguros para quem mora em cidades, são invadidos por ladrões. No interior do país, sí tios e chácaras também deixaram de ser referências de tranqüilidade. Assaltantes e malfeitores, além de roubar, agridem e tiram a vida.

Nesse clima de pavor, com a ocorrência de tantos atos iníquos, a humanidade está horrorizada consigo mesma. É comum, em serviços fúnebres, pessoas em pranto e revoltadas com o modo bárbaro como familiares e amigos perderam a vida, repetirem: “Gente, onde está o amor?”

A Cultura da Violência

Quando uma criança chega aos 12 anos de idade, ela já assistiu a 2 mil assassinatos e a mais de 100 mil outras atrocidades na TV. Só entre 1996 e l998, a violência produzida pela televisão americana aumentou 5%; e o conteúdo sexual, 42%. A situação se agravou desde então. Não é de admirar que a juventude passou a desprezar valores éticos e a ver com bastante naturalidade as coisas estúpidas da mídia.

A geração que antecedeu à destruição da Terra pelo dilúvio também se corrompeu (Gênesis 6:1-7). Jesus comparou o baixo nível de moralidade daquela época com o dos dias que antecederiam o Seu retorno: “Pois assim como foi nos dias de Noé, também será a vinda do Filho do homem” (Mateus 24:37).

Para a geração de Noé foi feita a advertência de que, caso não reformassem o estilo de vida, seriam destruídos por tsunamis. E como era a vida deles? “Comiam e bebiam, casavam e davam-se em casamento, até ao dia em que Noé entrou na arca, e não perceberam, se não quando veio o dilúvio e os levou a todos” (versos 38 e 39). Em outras palavras, muita comilança, bebedeira, divórcio, adultério e perversão sexual; e a família sem razão de ser.

As normas de Deus foram deixadas de lado, os relacionamentos sadios se esfriaram e o egoísmo prevaleceu. Isso é o que se vê hoje, quando a sensualidade e a criminalidade empurram rapazes e moças para o vício (veja II Timóteo 3:2-4). Cristo deve logo voltar, ou assistiremos à total desintegração da sociedade.

No monte, também foi dito: “Certamente, ouvireis falar de guerras e rumores de guerras” (Mateus 24:6). Cristo enfatizou: “Se levantará nação contra nação, reino contra reino” (verso 7).

De quantas guerras você pode lembrar? Há pessoas vivas que testemunharam duas grandes guerras mundiais e as da Coréia e do Vietnã, além dos conflitos mais recentes no Oriente Médio, Bósnia, Afeganistão, Colômbia, Iraque e Ruanda.

Ao Cristo dizer que haveriam “homens que desmaiarão de terror pela expectativa das coisas que sobrevirão ao mundo; pois os poderes dos céus serão abalados” (Lucas 21:26), Ele apontou o dedo profético para a era atômica. Ele viu sofisticados armamentos e implementos de guerra fora do controle das grandes potências, que estão agora sendo produzidos por países considerados pequenos, hostis ao mundo ocidental e não conhecidos pela estabilidade política. Esses fatos, somados ao desdobramento do terrorismo, têm sido motivo para provocações entre países do Ocidente e do Oriente.

Mas Cristo não anunciou que o mundo terminaria numa guerra mundial ou em conflito nuclear. Mostrou que a escalada armamentista seria apenas mais um dos indícios do acúmulo de maldade da última geração do velho planeta.

Sinais de Alerta

Hoje, a sociedade está entre dois pêndulos: de um lado, o tédio; do outro, o pânico. Vivemos durante anos numa relação de indiferença para com a miséria dos outros, numa cultura narcisista e individualista inclinada para o tédio. Mas, a partir dos atentados de 11 de setembro de 2001 e de outros atos de terror e banditismo em torno de nós, caiu a máscara dessa indiferença. Ou seja, de repente a violência resolveu ficar todos os dias diante de nos sos olhos. Passamos a ver instabilidade em tudo, concluímos que a vida é absolutamente instável e começamos a nos inclinar para o pânico.

Ainda há gente que graceja dizendo que os eventos indicados em Mateus 24 não são sinais, porque muitos desses acontecimentos não são novos. Dizem que sempre tivemos guerras e rumores de guerras, pestilência e fome. Mas não é para a exclusividade dessas coisas que Cristo quer chamar nossa atenção.

Ao ouvir Cristo dizer que “tudo isto é o princípio das dores” (Mateus 24:8), você pode imaginar alguém que vai ser pai pela primeira vez e que observa os intervalos das contrações da esposa, ritmos que determinam a proximidade da chegada do bebê. A dor em si mesma não é o sinal, apenas quando se intensifica é que se tem o “sinal” de que falta pouquíssimo tempo para a criança nascer.

A aplicação dessa alegoria é bastante clara: no fim dos tempos, os sinais da volta de Cristo serão cada vez mais intensos e freqüentes, assim como as dores que antecedem o parto. Alegremo-nos porque está chegando a hora do nascimento de um novo mundo.

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Autor: Paulo Roberto Pinheiro, jornalista e Doutor em Teologia

Fonte: Sinais dos Tempos, Edição Especial.

Sobre Weleson Fernandes

Escritor & Evangelista da União Central Brasileira

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