Tu és meu filho, Minha pobre criança.
Eu te amo.
Crê em Mim,
Eu te conjuro: espera por Mim,
Teu Deus!
É bastante que grites:
Deus, tem misericórdia de mim!
Então volvo Meu semblante para ti,
Porque sou misericordioso.
Eu vi tuas lágrimas,
Enxutas pela angústia.
Vi tua dilaceração
E a tristeza do teu coração,
E percebi o verdadeiro desatino de tuas palavras.
Esperas por Mim?
Perguntas qual Meu aspecto,
Como se não Me conhecesses?
Tu te admiras
Porque ainda não vim?
Porque nosso acordo,
A promessa de Minha vinda,
Meu retorno a vós,
Meu regresso,
Ainda não se efetuou?
Tu esperas por Mim
Como o único caminho que te resta,
Como a confortadora verdade, que salva,
Como o único sentido
de tua vida?
Mas te envergonhas de Meu nome:
Tu o desfiguras
Porque tens medo de que seja algo banal,
E em que os adultos não mais crêem.
Enfermaste pelo desordenado amor por ti mesmo,
Nunca tentaste, vencer-te a ti próprio
E sacrificar-Me tua razão. Tu também não queres –
Eu o sei –
Saber da Minha Graça.
Especulas acerca de teus direitos,
De tua inteligência pessoal,
De tuas boas obras.
Mas Minha Graça é coisa preciosa,
Incompatível com as coisas aparentes.
Tenho compaixão de ti. Ainda há tempo.
Ainda podes voltar.
Eu admiti que experimentasses
A repulsa da estultícia,
A insensatez do insensato,
E reconhecesses a presunção da estupidez,
E sacudisses o aturdimento.
Para distinguires a palha do trigo,
Dei-te um espelho na mão.
Crê, pois, em Mim!
Estou a caminho de ti.
Num poucochinho de tempo,
Eu venho.
Não desanimes.
Poderias ainda
Em tua impaciência
Desistir no último minuto,
E deixar de lado
A verdade, o amor e a salvação.
Eu Me chamo Cristo,
Sou teu Deus.
Teu Salvador.
Prometi voltar para ti.
E voltarei.
Tu é Meu filho, Minha pobre criança.
Eu te amo.
Crê em Mim,
Eu te conjuro:
Espera por Mim,
Teu Deus!
“Nem olhos viram, nem ouvidos ouviram, nem jamais penetrou em coração humano o que Deus tem preparado para aqueles que O amam.” (I Cor. 2:9).