O que é Adoração Infantil?

É um momento dentro do Culto Divino, onde as crianças têm uma participação especial e um adequado alimento espiritual.

Por que é Importante?

• Dá à criança um sentido de inclusão dentro da programação do Culto.

• Reconhece e valoriza a criança como parte da adoração.

• Contribui para o ensino, crescimento espiritual e o desenvolvimento de um correto sentido de adoração.

• Ajuda a criança a crescer com a idéia de que participar dos Cultos é uma experiência agradável.

• É um momento didático, pois muitos pais novos na fé, não sabem como contar histórias para seus filhos pequenos no culto familiar.

Quem Coordena?

O/A Diretor(a) dos Ministérios da Criança na igreja local, juntamente com o pastor ou líder local.

Em que momento ocorre?

No momento do Culto Divino. Coordenar esse momento com o pastor ou líder local.

Quanto tempo deve durar?

O tempo deve ser breve, pois a concentração das crianças é bastante reduzida. A sugestão é não ultrapassar os 5 minutos.

Como usar esse momento?

O momento de Adoração Infantil não se limita apenas a contar histórias bíblicas ou fatos reais. Podem ser incluídas atividades, tais como:

• O testemunho de uma criança (gratidão, oração respondida, apresentação à igreja de uma criança que veio pela primeira vez, etc.)

• Dedicação de uma criança.

• Uma apresentação musical, realizada por eles próprios.

• Quando usarem dramatização, deve ser simples, curta e com uma narração feita por alguém.

O que não usar?

• Contos ou lendas.

• Histórias irreais.

• Fantoches.

• Ilustrações contrárias à nossa filosofia cristã.

• Coisas que não promovam a reverência e o sentido de adoração.

Importante

• Ter um texto bíblico para ler ao iniciar ou terminar a história, porque esta é uma parte importante da adoração.

• Usar palavras simples e adequadas à idade infantil.

• Não usar piadas ou linguagem secular.

• Não usar saudações exageradas que comprometam a reverência.

• Terminar sempre com um apelo e uma oração.

Quem deve dirigir esse momento?

• O pastor, o ancião ou qualquer outra pessoa indicada pela Direção dos Ministérios da Criança.

• Os líderes precisam demonstrar habilidade. Eles devem ser práticos, objetivos e espirituais.

“Os que dão instruções à infância e à mocidade devem evitar observações enfadonhas. Falar com brevidade, indo direto ao ponto terá uma feliz influência” (Orientação da Criança, pág. 495).

A quem convidar?

• Ter, antecipadamente, um plano com o nome das pessoas que participarão.

• Verificar, com antecedência, o título do sermão e se possível, fazer um link com a atividade que será desenvolvida.

• Prover os materiais necessários para esse momento.

• Pode convidar pessoas para ajudar a manter a reverência.

Regras gerais de êxito

• Escolha uma história apropriada.

• Seja breve.

• Escolha uma história, na qual as crianças se identifiquem.

• Tenha objetivos e faça uma aplicação.

• Use os sentidos de forma adequada.

• Use o primeiro minuto para captar o interesse e a atenção.

• Use a voz de forma adequada.

• Termine com um apelo.

A arte de contar uma história

Uma história tem que ser contada de maneira entusiasta. A pessoa que a apresenta, homem ou mulher, deve fazê-lo com a flexão necessária na voz, para que a história tenha sentido. Se em algum momento, a história conta de alguém que gritou, o apresentador deve gritar ou sussurrar, conforme a necessidade.

Uma história deve ser pequena e com os detalhes suficientes, para que as crianças imaginem a situação.

Por outro lado, o que conta a história deve utilizar a linguagem sugerida na história, que seja de acordo com o que as crianças conhecem.

Existe a tendência de que as histórias na igreja sejam contadas, na maioria das vezes, por mulheres. Isto é um erro. A história deve ser contada por uma pessoa que a apresente melhor. Em alguns casos, haverá falta de um homem e em outros momentos, uma mulher. Vai depender do desenrolar da história.

Recomendações Importantes

1º. Não agregue à história ensinamentos de nenhum tipo. A história em si mesma é um ensinamento. A criança deve extrair sua própria lição. Algumas pessoas dizem à criança: “Essa história queria dizer que…”. Isso não se faz. Não apenas desconcentra a criança, mas que a faz perder o fio condutor da história.

2º. As boas histórias têm finais abruptos. Assim deve ser e fica melhor. A criança e o adulto que a ouve, fica com a idéia na mente.

3º. Para que não se produza uma mudança de roteiro na história, é bom que o narrador seja um personagem central. Para se obter uma idéia, seria melhor que uma outra pessoa não participante da história, convidasse as crianças para virem à frente. No final, a mesma pessoa deve pedir às crianças que retornem aos seus lugares. Em ambas as ocasiões, quando as crianças vão à frente e retornam, tocar uma música para elas, e que a mesma se repita a cada sábado, de tal maneira que os pequeninos a identifiquem como a sua música.

4º. O narrador deve procurar não agregar novos elementos à história, tal como foi preparada. É importante que, se cuide da linguagem, para não dizer, das expressões ou palavras que as crianças não as possam entender.

Texto de autoria de Miguel Ángel Núñez, extraído do livro Adoração Infantil

Sobre Weleson Fernandes

Escritor & Evangelista da União Central Brasileira

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