Podemos vencer como Cristo

Foi Ele tentado em todas as coisas, à nossa semelhança, mas sem pecado. Hebreus 4:15.

Cristo, a um custo infinito, por um processo doloroso, misterioso para os anjos, bem como os homens, assumiu a humanidade. Ocultando Sua divindade, pondo de parte Sua glória, Ele nasceu como um bebê em Belém. Na carne humana Ele viveu a lei de Deus para que pudesse condenar o pecado na carne, e dar testemunho aos seres celestiais de que a lei foi ordenada para a vida e para assegurar a felicidade, a paz e o bem eterno de todos quantos obedecem.

Este é o mistério da santidade, que Alguém igual ao Pai revestisse Sua divindade com a humanidade, e pondo de lado toda a glória de Sua função como Comandante no Céu descesse degrau por degrau o caminho da humilhação, suportando cruel e sempre mais cruel rebaixamento. Sem pecado e incontaminado, Ele compareceu perante o tribunal para ser julgado, ter Seu caso investigado e decidido pela mesma nação que Ele libertou da escravidão. O Senhor da glória foi rejeitado e condenado, sim, até cuspido. Com desprezo pelo que consideravam como pretensiosas alegações Suas, os homens O golpeavam na face. Tais homens um dia pedirão às rochas e montanhas que caiam sobre eles e os ocultem da ira do Cordeiro.

Pilatos declarou a Cristo inocente, anunciando não ter achado nEle falta. Contudo, para agradar aos judeus, ordenou que Ele fosse castigado e então entregue, ferido e sangrando, para sofrer a morte cruel da crucifixão. O Soberano do Céu foi levado como um cordeiro ao matadouro, e em meio às zombarias e vaias, escárnio e falsa acusação, foi pregado na cruz. A multidão, em cujo coração a humanidade parecia estar morta, procurava agravar com seus insultos os cruéis sofrimentos do Filho de Deus. Mas como uma ovelha muda diante de Seus tosquiadores, assim Ele não abriu a Sua boca. Estava entregando a vida pela vida do mundo, para que todo o que nEle cresse não perecesse.

Cristo carregou os pecados do mundo inteiro. Ele suportou nossa punição — a ira de Deus contra a transgressão. Seu julgamento envolveu a tremenda tentação de pensar que fora abandonado por Deus. Sua alma foi torturada pela pressão de um horror de grande treva. … Ele não poderia ter sido tentado em todos os pontos como o homem é tentado, caso não houvesse qualquer possibilidade de fracassar. Ele era um ser livre, colocado sob prova, como foi Adão e como é o homem.

A menos que haja uma possibilidade de submissão, a tentação não é tentação. A tentação procede e é resistida quando o homem é poderosamente influenciado a praticar um ato errado, e sabendo que pode fazê-lo, resiste pela fé, com um firme apego ao poder divino.

Autor: Ellen G. White, Cuidado de Deus, pág. 286.

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Escritor & Evangelista da União Central Brasileira

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