E da parte de Jesus Cristo, a Fiel Testemunha, o Primogênito dos mortos e o Soberano dos reis da Terra. Aquele que nos ama, e, pelo Seu sangue, nos libertou dos nossos pecados. Apocalipse 1:5.
Ainda no alvorecer, Eliud caminha pelo acampamento de Israel levando um pequenino cordeiro branco. Dirige-se ao tabernáculo, onde vai degolar o animalzinho. Carrega também uma nódoa em sua memória, um pecado que lhe carcome os ossos. Ele tem que endireitar aquilo. À entrada do pátio externo do tabernáculo, Eliud espera com outros que também levam ofertas pelo pecado. Vê o sacerdote realizar o antigo ritual. Agora, chega sua vez.
Ajoelha-se junto ao cordeiro e coloca uma mão em torno do seu pescoço. O sacerdote se aproxima, Eliud coloca outra mão na cabeça do animal e confessa seu pecado, tentando não olhar nos olhos do cordeiro, cujo pescoço é atingido pelo golpe de uma faca. O sangue jorra sobre o chão. O cordeiro agita as patas apenas uma vez, e cai, inerte. Assistentes do sacerdote levam a carcaça até o grande altar. Escoam o sangue por uma vala na base do altar e, então, colocam o animal morto para ser consumido pelo fogo.
O sacrifício desse animal aponta para o perdão divino. A graça é tão real para Eliud como o sangue que ainda lhe mancha as mãos. A graça de Deus é gratuita, mas o pecado tem um custo: a morte do próprio Filho de Deus. Cada sacrifício do Antigo Testamento prefigurava a morte de Cristo. Sem a morte do cordeiro não havia perdão.
Mas nem o sangue de um milhão de animais poderia expiar nosso pecado. Somente o sangue do eterno sacrifício pode fazê-lo. A Bíblia diz que “o salário do pecado é a morte” Rom. 6:23. E para lembrar o Seu povo da natureza horrenda e mortífera do pecado, Deus o instruiu a oferecer sacrifícios. “Sem derramamento de sangue, não há remissão.” Heb. 9:22.
Como Eliud, podemos nos dirigir, não ao antigo santuário, mas à cruz. E aí, ao confessarmos nossos pecados, nossa culpa é transferida para o imaculado Cordeiro de Deus. Somos redimidos e nos tornamos livres!.