Tomás de Aquino reconheceu que sua doutrina era errada

De acordo com o livro Os 100 Acontecimentos Mais Importantes da História do Cristianismo escrito por A. Kenneth Curtis, J. Stephen Lang e Randy Petersen,Tomás de Aquino foi o maior teólogo da Idade Média. Nasceu em 1225, numa família de nobres abastados. Aos cinco anos, já era conhecido por sua piedade, e seus pais o enviaram para a escola de uma abadia. Aos catorze anos, foi para a Universidade de Nápoles, onde Tomás ficou tão impressionado com seu professor dominicano que decidiu tornar-se também monge dessa ordem.

 

 

 

 

Imagem católica sobre Tomás de Aquino. Não reflete a realidade. Seus escritos não tiveram a inspiração do Espírito Santo (a pomba que na ilustração ilumina sua cabeça), como Deus o mostrou no fim da vida.

 

A família de Tomás se esforçou bastante na tentativa de mudar sua decisão, chegando até mesmo ao extremo de sequestrá-lo, e, além de tentá-lo, chegaram a confiná-lo por um ano; por fim, desistiram. Tomás foi para Paris a fim de estudar com Aberto Magno.

Naquela época, os filósofos não-cristãos atiçavam a mente dos pensadores cristãos. As obras de Aristóteles, do muçulmano Averróis e do judeu Maimônides foram traduzidas para o latim. Os estudiosos ficaram fascinados por esses filósofos que explicavam todo o universo sem qualquer referência às Escrituras do Novo Testamento.

Dando continuidade à tradição do escolasticismo, Tomás tentou reconciliar as correntes da teologia e da filosofia, aparentemente diferentes. Fazia distinção entre as duas, às quais se referia como razão e revelação, apesar de enfatizar que elas não se contradiziam, necessariamente. Ambas eram fontes de conhecimento, dizia ele, vindas de Deus, mas “na teologia sacra, todas as coisas são tratadas da perspectiva de Deus”.

Tomás entendia as limitações da razão. Ela é baseada somente no conhecimento sensorial e, conforme dizia, embora possa nos levar a acreditar em Deus, somente a revelação pode apresentar o Deus trino da Bíblia. Somente a revelação pode mostrar plenamente as origens e o destino do homem. Ao usar a revelação e as deduções lógicas baseadas nela, o homem pode construir uma teologia que explica a si mesmo e ao universo.

Os complexos argumentos da Suma teológica mostram a habilidade de Tomás de Aquino com relação ao desenvolvimento de um raciocínio bastante intrincado. […] No Concilio de Trento, o catolicismo usou as obras de Aquino quando dispôs suas forças contra o surgimento do protestantismo.

Embora ele tenha se tornado um dos teólogos, um dos mestres e um dos pregadores da igreja mais proeminente, Aquino continuava sendo um homem humilde. Três meses antes de sua morte, em 1274, anunciou que uma visão celestial lhe mostrara claramente que sua visão teológica “era simplesmente um monte de palha”. Ele desistiu de produzir obras teológicas, e a Suma teológica nunca foi concluída.

Observação do Blog:

Quando Tomás de Aquino afirmou que sua visão teológica era um monte de palha, certamente se referiu a estes versículos:

(I Corintios 3:11-15) – Porque ninguém pode pôr outro fundamento além do que já está posto, o qual é Jesus Cristo.E, se alguém sobre este fundamento formar um edifício de ouro, prata, pedras preciosas, madeira, feno, palha, […] Se a obra que alguém edificou nessa parte permanecer, esse receberá galardão. Se a obra de alguém se queimar, sofrerá detrimento; mas o tal será salvo[…]

No final da vida Tomás de Aquino reconheceu que seus ensinamentos estavam errados. Louvado seja a Deus! O veremos no Céu conforme os versos supra citados. Sua última frase ao morrer demonstra dúvida cruel sobre seus escritos e que ele não havia entendido que a Igreja Romana estava terrivelmente corrompida. Não houve tempo de entender perfeitamente a visão. Ele morreu 3 meses após tê-la:

Diz um site católico:

Ao receber os últimos Sacramentos no leito de morte, em 1274, com menos de 50 anos de idade, afirmou diante da Hóstia consagrada: “Eu espero nunca ter ensinado nenhuma verdade que não tenha aprendido de Vós. Se, por ignorância, fiz o contrário, eu revogo tudo e submeto todos meus escritos ao julgamento da Santa Igreja Romana”.

Embora ele não tenha vivido o suficiente para estudar sobre o erro da Míssa, a Diabólica Hóstia e a Igreja Caída de Apocalipse 17, é possível interpretar que Deus o amava muito para alertar que seus escritos eram PALHA.

Sobre Weleson Fernandes

Escritor & Evangelista da União Central Brasileira

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