10 Razões Por Que o Sábado não é um Preceito Cerimonial

1a. – Porque foi instituído antes do ingresso do pecado no mundo (Gên. 2:2, 3; Êxo. 20:8-11 e Mar. 2:27). As cerimônias são posteriores ao pecado e servem ao propósito de propiciar sua expiação pelo seu valor simbólico de apontar ao “Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo” (João 1:29).

2a. – Porque o relato da Criação lembra que Deus DESCANSOU [cessou Suas atividades da semana da criação, pois a Divindade não se cansa] naquele primeiro sábado deixando com isso um exemplo para os seres que criara (Gên. 2:3; Êxo. 20:11). Nenhum preceito cerimonial adquire tal relevância à vista de Deus.

3a. – Porque o relato da Criação lembra que Deus ABENÇOOU aquele primeiro sábado. Como Deus já é absolutamente bendito, para quem abençoou aquele primeiro sábado a não ser para o homem, como uma marca especial de Sua aprovação e contínuo benefício físico, mental e espiritual aos que o observarem, tal como a promessa apresentada em muitas ocasiões na Bíblia, como Isaías 56: 3-8; 58: 13, 14? Tal bênção divina sobre o sábado é lembrada no texto do mandamento (Êxo. 20:11) e não há nenhum preceito cerimonial que obtenha tal relevância.

4a. – Porque o relato da Criação lembra que Deus SANTIFICOU aquele primeiro sábado separando-o como memorial de Sua obra como Criador, o que é confirmado no texto do mandamento. A palavra “santificar” significa separar algo consagrando-o a Deus. Sendo que Deus, absolutamente bendito, é também absolutamente santo, para quem santificou [separou] o sábado, a não ser para as Suas criaturas humanas? Ademais, não faria sentido estabelecer um memorial de um evento em época tão distanciada do mesmo.

5a. – Porque ao pronunciar solenemente a lei moral dos Dez Mandamentos no Sinai aos ouvidos do povo de Israel, Deus incluiu naturalmente o sábado como o seu 4o. mandamento e não fez o mesmo com nenhum dos preceitos cerimoniais.

E ao concluir, diz o texto que Ele “nada acrescentou” (Deu. 5:22). Quem acrescentar preceitos cerimoniais ao Decálogo está contrariando o que Deus fez.

6a. – Porque ao concluir tal proclamação, Deus escreveu aquelas palavras em duas tábuas de pedra, que Moisés colocou dentro da arca (Deu. 10:5). Ele não escreveu nas tábuas NENHUM PRECEITO CERIMONIAL. Tudo quanto tinha caráter cerimonial foi ditado a Moisés para ser registrado em livros (rolos).

7a. – Porque Deus escolheu o sábado como sinal especial entre Ele e Seu povo escolhido (Êxo. 31:17 e Eze. 20:12, 20). Ele não escolheria para tal objetivo um mandamento cerimonial que seria abolido no futuro pois o Seu plano era que Israel permanecesse sempre como Seu povo escolhido e Suas testemunhas entre os moradores da Terra.

8a. – Porque Jesus reforçou o conceito de ser o sábado uma instituição divina estabelecida “por causa do homem” (Mar. 2:27), a fim de que servisse ao homem no aspecto físico, mental e espiritual. Nenhum mandamento cerimonial mereceria tal tratamento. Hoje, como nunca, os homens carecem desse regime de descanso regular, entre outros fatores, diante de tantos fatos estressantes que enfrentamos na sociedade moderna. Sem falar nos aspectos de benefícios espirituais.

9a. – Porque Jesus, que é o Santíssimo Senhor e Criador (Heb. 1:2), deu o exemplo de observância do sábado (Luc. 4:16) e Se preocupou quanto à sua correta observância, discutindo com os líderes religiosos sobre os Seus atos de curar nesse dia, explicando que fazia o que era “lícito” no sábado (Mat. 12:12). O teor das discussões de Cristo com os líderes judaicos não era SE deviam observar o sábado, QUANDO deviam observar o sábado, e sim COMO fazê-lo. Ele não teria a mesma preocupação com um preceito cerimonial.

10a. – Porque embora as cerimônias hajam cessado na cruz, e ocorra longa discussão sobre o sentido das mesmas, especialmente em Hebreus caps. 7 a 10, nunca o 4o. mandamento é discutido como tendo caráter cerimonial.

 

Autor: Weleson Fernandes

Sobre Weleson Fernandes

Escritor & Evangelista da União Central Brasileira

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