Aguardando Preparados

O Senhor Jesus Cristo esteve aqui há vinte séculos. Cumprindo profecias do Velho Testamento, Ele nasceu em Belém da Judéia, cresceu como qualquer outro menino, até se tornar Homem; trouxe bênçãos a milhares, pelo Seu ministério. E antes, como também depois da crucifixão e ressurreição, declarou que voltará. Que tesouro espiritual nós temos nas palavras que Ele proferiu, já sob a sombra da cruz: “Não se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em Mim. Na casa de Meu Pai há muitas moradas. Se assim não fora, Eu vo-lo teria dito. Pois vou preparar-vos lugar. E quando Eu for, e vos preparar lugar, voltarei e vos levarei para Mim mesmo, para que onde eu estou estejais vós também” (João 14:1-3).

Jesus falou da Sua volta nos Seus sermões e também nas Suas parábolas. Uma delas, a das dez virgens, relatada em Mateus 25:1-13: “Dez virgens pegaram suas candeia e saíram para se encontrar com o noivo. Cinco delas eram insensatas, e cinco eram prudentes. As insensatas pegaram suas candeias, mas não levaram óleo. As prudentes, porém, levaram óleo em vasilhas, junto com suas candeias. O noivo demorou a chegar, e todas ficaram com sono e adormeceram. À meia-noite, ouviu-se um grito: O noivo se aproxima! Saiam para encontra-lo!”

Então todas as virgens acordaram e prepararam suas candeias. As insensatas disseram às prudentes: Dêem-nos um pouco do seu óleo, pois as nossas candeias estão se apagando! Elas responderam: Não, pois pode ser que não haja suficiente para nós e para vocês. Vão comprar óleo para vocês. E saindo para comprar o óleo, chegou o noivo. As virgens que estavam preparadas entraram com ele para o banquete nupcial. E a porta foi fechada. Mais tarde vieram também as outras e disseram: Senhor, Senhor! Abra a porta para nós! Mas ele respondeu: A verdade é que não as conheço! Portanto, vigiem, porque não sabem o dia nem a hora!”

Esta história contada por Jesus deve nos fazer pensar. Ela focaliza a preparação pessoal para a volta de Cristo. Revela que essa volta será aparentemente retardada. Proclama a necessidade de recebermos o Espírito Santo, a fim de estar preparados para a Segunda vinda. Nas Escrituras, o azeite, ou óleo é com freqüência empregado como símbolo do Espírito Santo. As cinco virgens prudentes tinham um suprimento de azeite e as outras não tinham. Na hora mais escura da noite ouviu-se o grito: “Eis o noivo!”, mas as virgens néscias não tinham azeite. As suas lâmpadas se apagaram e não lhes foi dado ter parte na recepção do noivo.

Que lição para nós nesta hora mais escura da História! A mensagem da volta de Cristo soa em todas as partes da Terra. Mas só aqueles cujas lâmpadas estiverem acesas, só os que forem fortes na fé, só os que estiverem cheios de esperança e confiança, virtudes recebidas do Espírito Santo, estarão preparados para aquele dia.

Note que nessa parábola só as que estavam preparadas tiveram permissão de entrar na festa, e quando entraram fechou-se a porta. As outras vieram e quiseram entrar, mas a entrada lhes foi recusada. A porta estava fechada. E fez-se a grande separação.

“E fechou-se a porta”. Pense, amigo querido, nessas palavras: “E fechou-se a porta”. A porta está aberta agora, mas será fechada um dia.

Passemos agora a outra parábola de Jesus. “Mas a respeito daquele dia ou da hora ninguém sabe; nem os anjos no céu, nem o Filho, senão somente o Pai. Estai de sobreaviso, vigiai; porque não sabeis quando será o tempo. É como se um homem, ausentando-se do país, deixa a sua casa, dá autoridade aos seus servos, a cada um a sua obrigação, e ao porteiro ordena que vigie. Vigiai, pois, porque não sabeis quando virá o dono da casa; se à tarde, se à meia-noite, se ao cantar do galo, se pela manhã. Para que, vindo ele inesperadamente, não vos ache dormindo. O que, porém, vos digo, digo a todos: Vigiai!” (Marcos 13:32 a 37).

Novamente temos outra afirmação de que Jesus voltará. O Salvador saiu do mundo como alguém que empreende uma longa viagem. Deu autoridade aos Seus servos para fazerem a Sua obra na Terra. A cada pessoa deu a sua tarefa particular. Todos, conseqüentemente, temos a responsabilidade de trabalhar para ele. Perceba que um dos mais importantes mandamentos que o Senhor nos deu ao partir foi o de vigiarmos, de estarmos alerta, pois não sabemos quando Ele virá. Devemos, pois, estar sempre preparados, para não sermos achados dormindo. O grande ensino desta parábola é que devemos estar em atitude de vigilância. Manter a expectativa constante! Ele voltará!

Amigo, nós necessitamos esta gloriosa verdade, a bem-aventurada esperança da segunda vinda de Cristo. A vida não é completa sem ela. Se estamos vigiando, se estamos preparados, veremos “o Filho do homem vir nas nuvens, com poder e glória” (Marcos 13:26).

A rainha Vitória, que ocupou o trono da Inglaterra por mais de 60 anos, era uma cristã fervorosa. Ela amava não apenas a cruz de Cristo, mas também a gloriosa promessa de Jesus de voltar ao mundo. Certa ocasião, ela ouviu um de seus capelães pregar sobre a vinda de Cristo. A rainha ouviu o sermão com vivo interesse e, após o culto, disse ao pregador: “Gostaria que Jesus viesse durante a minha vida!” “Por que vossa Majestade tem esse desejo?”, indagou o capelão. Com lábios trêmulos e o rosto iluminado por profunda emoção, ela respondeu: “Oh, quanto gostaria de depor minha coroa a Seus pés!”

Amigo querido, todos nós cristãos deveríamos pensar na volta do Senhor. Deveríamos desejar vê-Lo vir, e desejar pôr a Seus pés o que temos, dando-Lhe graças pelo que fez por nós. Deveríamos vigiar, sim e aguardar Jesus.

Como os filhos e a mãe anelam a volta do pai e marido ausente, como se alegram quando ele chega, como correm ao seu encontro para o abraçar, assim deveríamos nós estar esperando, vigiando, anelando a volta do Senhor, observando os sinais dos tempos como que olhando pela janela do mundo. Então, ao raiar a manhã e o céu do nascente resplandecer com a radiante glória do Seu aparecimento, poderemos exultar de alegria e sair ao Seu encontro. “Naquele dia se dirá: Eis que este é o nosso Deus, em quem esperávamos, e Ele nos salvará; este é o Senhor, a quem aguardávamos; na Sua salvação exultaremos e nos alegraremos” (Isaías 25:9).

Autor: Pr. Montano de Barros

Sobre Weleson Fernandes

Escritor & Evangelista da União Central Brasileira

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