As 300 Raposas de Sansão

“E saiu e tomou trezentas raposas; e, tomando fachos, as virou cauda com cauda e lhes atou um facho no meio delas. Tendo ele chegado fogo aos tições, largou-as na seara dos filisteus e, assim, incendiou tanto os molhos como o cereal por ceifar, e as vinhas, e os olivais.” Juízes 15:4 e 5.

Deus Se referiu a alguns profetas como raposas e Jesus também chamou o rei Herodes de raposa. Quando uma pessoa é comparada com esse animal, a referência lembra astúcia e malandragem. Raposa significa raptar, pilhar. A raposa se adapta aos mais variados ambientes. Onde muitos carnívoros não conseguem sobreviver, ela se instala, conquista e mantém territórios. Mora em moitas, sob troncos caídos ou montes de pedras. Prefere caçar à noite. Lebres, ratos, filhotes de cabritos e até ninhos de pássaros feitos no chão fazem parte do cardápio das fêmeas. Se for preciso, nadam e caminham no meio de brejos e atoleiros à procura de aves aquáticas.

Os machos, por outro lado, se contentam com gafanhotos, besouros e minhocas. Na falta de um bicho comem até frutos. Às vezes pescam na beira dos riachos e fazem pilhagens. Roubam iscas dos caçadores e atacam as redes de pesca. A raposa é muito rápida, escorrega sem fazer ruídos, consegue passar em lugares estreitos e, sem perder o equilíbrio, dá saltos monumentais.

Apesar de a raposa ser um animal esperto e solitário, Sansão caçou 300, ateou fogo na cauda dos pobres animais e soltou-os na lavoura dos filisteus. Por causa disso, eles mataram a sua mulher e o seu sogro. A vingança de Sansão foi matar mil filisteus com a queixada de um jumento. A história desse jovem mostra que muito músculo sem cabeça, não adianta nada.

Ele gostava de enganar as pessoas com enigmas; se deixava amarrar e depois surpreendia a todos, livrando-se de cordas potentes como se fossem barbantes; brincava com a própria vida e com o dom que Deus lhe dera. E de tanto brincar com a mentira, Sansão foi vencido por uma linda mulher, Dalila, uma “raposona” sagaz e astuta. Ela descobriu o segredo de Sansão e o entregou nas mãos dos filisteus. Eles furaram os seus olhos e o amarraram a uma roda de moinho, a qual era obrigado a puxar como um burro. O fim trágico de Sansão mostra que esperto mesmo é quem faz a vontade de Deus.

Texto do jornalista Francisco Lemos, amigo da natureza e pesquisador incansável de suas lições. Extraído do livro de Meditações Natureza Viva.

Sobre Weleson Fernandes

Escritor & Evangelista da União Central Brasileira

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