Aventura na Serra

Respondeu-lhe a mulher: Do fruto das árvores do jardim podemos comer, mas do fruto da árvore que está no meio do jardim, disse Deus: Dele não comereis, nem tocareis nele, para que não morrais. Gên. 3:2 e 3.

Quanto ao conteúdo, a resposta que Eva deu à serpente estava correta. O problema de Eva, contudo, foi dialogar com  inimigo no lugar errado. Por que se aproximou ela da árvore cujo fruto não devia ser tocado? Ao se aproximar daquela árvore, Eva brincou com o perigo.

Quando eu tinha 12 anos de idade, convidei meu irmão Wilson e alguns amigos para uma aventura. Subimos uma serra, em cujo topo nos sentamos para descansar. Cada um de nós estava munido de estilingue, que os meninos usam para matar passarinho. Havia pedrinhas redondas por todos os lados. Sentados em círculo, começamos a jogar pedras para o ar, da maneira mais vertical possível. Todos nós acionávamos o estilingue ao mesmo tempo, após o famoso “um, dois e …três.” Não olhávamos para cima; pelo contrário, encolhíamos o corpo, fechávamos os olhos, esperando a chuva de pedras… Algumas caíam longe, outras caíam a poucos metros. Nossa aventura era fazer com que as pedras caíssem bem perto, mas não em nossa cabeça. Depois de alguns minutos de brincadeira, as pedras começaram a cair mais perto de nós. De repente, uma caiu por entre minhas pernas. Foi então que, como chefe do grupo, propus: “Pessoal, já conseguimos o que queríamos; vamos parar com essa brincadeira, antes que alguém se machuque.” Alguns insistiram em continuar desafiando o perigo, mas a aventura chegara ao fim, felizmente.

Muitas vezes caímos em tentação porque nos movimentamos muito perto do perigo. Na luta contra o mal, desenvolvemos uma espécie de aventura, arriscando nossa segurança. Por meio de pensamentos e atitudes próprios do homem carnal, atiramos pedras para o ar para ver o que acontece. O ruído de pedras caindo bem perto de nós é aquela sensação de estar bem perto dos prazeres do pecado, mas sem desfrutá-lo plenamente. O inimigo é especialista em passar a impressão de que é gostoso viver próximo das fronteiras do mal.

José, na casa de Potifar, fugiu da zona de perigo. Se, por alguns momentos, tivesse brincado com o mais tênue pensamento de lascívia, teria fracassado. Por certo, sua queda teria sido registrada como advertência. Graças a Deus, porém, ele se tornou um exemplo digno de imitação.

Pensamento para Reflexão

O pecado é como as patas de um gato: por trás da maciez, há unhas ferinas.Rubens S. Lessa, A Esperança do Terceiro Milênio, pág. 121.

Sobre Weleson Fernandes

Escritor & Evangelista da União Central Brasileira

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