Casa Própria – O Maior Objetivo Patrimonial da Família

Quem mora numa casa alugada sabe que existem muitos inconvenientes nisso como: despesa com o aluguel, com o condomínio, com o contrato de locação; a aflição pela qual o locatário passa para encontrar um local adequado; a negociação do aluguel e dos reajustes; a impossibilidade de adaptar o ambiente ao gosto pessoal; a insatisfação no caso do proprietário pedir o imóvel e ter que recomeçar o drama de uma mudança, etc. Além disso, o dinheiro gasto em aluguel não é um investimento, mas uma despesa, e em muitos casos a maior do orçamento da família. Uma pessoa que paga 500 reais de aluguel por mês, gasta 6.000 reais por ano, 60.000 reais em 10 anos, sem contar o juros. Já seria um valor suficiente para aproximar-se do sonho de ter a casa própria.

Uma confortável casa ou apartamento, lugar modesto ou luxuoso, tanto faz. Essas são questões secundárias em relação ao principal objetivo: possuir uma propriedade. Saber que cada prestação paga, aproxima você um tanto mais de algo somente seu é a realização de um dos mais acalentados sonhos de milhões de pessoas, em especial quem deseja constituir uma família.

Muitos jovens recém-casados têm a tendência de deixar os assuntos da casa própria de lado, imaginando que ainda terão muito tempo para a aquisição da mesma. Preocupam-se com carros, viagens, móveis, passeios, restaurantes – enfim, em aproveitar ao máximo as opções de lazer e a busca de status. Isto é um grave erro.

As mulheres costumam ser mais racionais neste sentido. Pergunte para qualquer esposa o que elas preferem, morar num imóvel luxuoso alugado ou em um simples, mas próprio? A casa própria trará segurança e bem estar a todos os membros da família.

Todos devem se esforçar desde cedo para adquirir a casa própria, mesmo que não venha a morar nela.  Neste caso aluga-se o imóvel e com isto obtem-se uma receita adicional para reforçar o orçamento. Existem várias opções para se ter uma casa própria. A primeira delas é lançar mão do Sistema Financeiro de Habitação (SFH) conseguindo um empréstimo para pagamento a longo prazo – em 10, 15 , 20 ou até mesmo 30 anos.

A vantagem do financiamento é que, em vez de estar pagando aluguel, paga-se o financiamento. Conseqüentemente, está sendo adquirida uma casa própria, mesmo que a longo prazo.

Existem muitas pessoas que fazem a opção de comprar um imóvel “na planta”; ou seja, compram uma casa ou apartamento antes de o mesmo ser construído. Mas muito cuidado ao comprar um imóvel na planta pois é como comprar um sonho. Na hora de recebê-lo, talvez não seja tão bonito como se imaginava.

O interessado na compra de qualquer imóvel deve, antes de realizar o negócio, procurar o Cartório de Registro de Imóveis da Comarca onde ele estiver matriculado, para saber se está livre de qualquer ônus, se não há hipoteca sobre ele e se pode ser alienado, para que não haja qualquer surpresa desagradável depois.

Nem sempre é vantagem comprar um imóvel novo. Normalmente um imóvel que já teve alguns poucos anos de uso, além de estar praticamente novo, já terá aqueles acessórios tão necessários, como armários embutidos. Talvez um imóvel com cinco anos de uso seja uma boa opção. O melhor plano para adquirir a casa própria é comprar um terreno, mesmo que pequeno, e ir construindo o imóvel, mesmo que também seja pequeno.

Muito cuidado ao comprar um imóvel antigo pensando em fazer uma grande reforma nele. Talvez  você não consiga recuperar o valor investido na obra.

Um cuidado que se deve ter ao construir uma casa é não exagerar na decoração, fazendo uso apenas de gostos pessoais. Se no futuro houver necessidade de vender a casa, mas ela apresenta uma planta ou acabamento muito “estranho”, isto pode dificultar a venda ou depreciar o imóvel.

Alguns aspectos devem ser levados em consideração antes de se decidir pela compra do seu sonhado imóvel por meio de algum financiamento imobiliário ou mesmo que já esteja envolvido na empreitada.

  • A conquista da casa própria é, em geral, o investimento de maior porte com que uma pessoa irá se confrontar durante a vida.
  • A aquisição do imóvel deve ser fruto de análises cuidadosas, jamais a partir de uma decisão precipitada.
  • Localização, preço e condições de aquisição devem ser avaliados previamente.
  • Especialmente importantes são as condições do financiamento, ou seja, a maneira como você pagará a parte que será amortizada ao longo de muitos anos.
  • Ao falar aqui de financiamento imobiliário, vamos falar de financiamento com os chamados recursos do sistema financeiro da habitação, que é patrocinado pelo Governo Federal, e disponível não apenas nos bancos públicos, mas também nos privados. Este é o financiamento mais recomendado, por oferecer uma taxa de juros perfeitamente assimilada no orçamento de qualquer família. A taxa inclusive varia de acordo com a renda daqueles que desejam o financiamento.
  • O financiamento imobiliário é o único investimento em que pagar juros e alguma forma de indexação é plenamente justificado. Note que financiamento para compra de casa própria não é considerado um endividamento, mas um investimento. Significa substituir o pagamento do aluguel, que é uma despesa, para a compra de uma casa, mesmo que no longo prazo.
  • Se vai adquirir o primeiro imóvel, comece com aquele que vai lhe oferecer o necessário para sua condição de vida atual, não aquele que é o seu sonho para a aposentadoria. Opte pelo mais barato, que lhe traga uma menor parcela e menor prazo de financiamento. Faça do primeiro imóvel o primeiro passo para chegar ao imóvel de seus sonhos.
  • Obtenha o compromisso de seu cônjuge de que a compra da casa própria será considerada a maior prioridade da vida de vocês. Todas as aquisições restantes deveriam ser consideradas secundárias.
  • A entrada deve ser no maior valor possível, diminuindo o montante a ser financiado.
  • O valor da prestação deve ser compatível com a renda da família. Não se pode precisar qual percentual da renda, mas deve-se considerar ao fazer o financiamento todas as despesas básicas de manutenção da família, para que não haja comprometimento da qualidade de vida nos aspectos considerados essenciais, como alimentação, escola dos filhos, despesas com plano de saúde e medicamentos, seguro do automóvel, despesas com luz, água, gás, telefone, fidelidade nos dízimos e ofertas, entre outros.
  • É sumamente importante você lembrar que o montante de juros a ser pago está diretamente relacionado com a quantidade de anos do financiamento. Quanto menor o prazo para pagar, menor o volume pago com juros. Portanto, procure reduzir o prazo de financiamento, por exemplo, de 20 para 15 anos, sem se descuidar de que o comprometimento de renda líquida mensal esteja dentro dos critérios citados anteriormente.
  • Na parcela do financiamento está incluído um pequeno valor de seguro de vida, correspondente ao saldo devedor, o que é uma segurança a mais para a família.
  • Nunca pague nenhuma quantia em dinheiro ao vendedor – um sinal ou entrada – sem estar absolutamente certo de que todos os documentos estão em ordem. Jamais se descuide dessa parte, pois muitas pessoas já foram vítimas de aventureiros. O pagamento inicial deve ser feito quando da aprovação do financiamento pela instituição financeira.
  • É possível usar o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço, FGTS, como entrada para comprar seu imóvel. Junte ao FGTS todas as outras reservas que tiver para aumentar a entrada e, assim, diminuir o saldo a ser financiado.
  • Finalmente, todos os cortes no orçamento doméstico e ajustes financeiros são plenamente justificados, quando se trata de pagar o saldo devedor da casa própria. Acrescente a isto as entradas extras, como restituição de IR, décimo terceiro, bônus, gratificações, etc. Lembre-se que o seu imóvel será o bem de maior valor da sua vida. Vale a pena lutar por essa conquista.

Vantagens do investimento em imóvel:

  • O imóvel impõe excelente disciplina de poupar ao investidor.
  • É tangível, isto é, pode ser visto e tocado.
  • Boa proteção contra a inflação no longo prazo.
  • Viver no que é seu é algo que dá muito prazer.
  • Comprar um bom imóvel proporciona uma sensação de vitória.
  • Imóveis alugados significam um bom complemento de renda na aposentadoria.
  • Reinvestir os aluguéis recebidos impulsiona novas aquisições e torna-se uma alternativa às aplicações de renda fixa.

Fonte: Saldo Extra

Sobre Weleson Fernandes

Escritor & Evangelista da União Central Brasileira

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