“Temei a Deus e daí-Lhe glória, pois é chegada a hora do Seu juízo; e adorai Aquele que fez o céu, e a terra, e o mar, e as fontes das águas.” Apocalipse 14:7.
Antes de o homem inventar a roda, a lagarta Pleurotya ruralis já sabia usá-la. Quando precisa fugir de um predador, ela se contorce toda, vira uma roda e foge girando. A fuga acontece numa velocidade 40 vezes maior do que se ela se arrastasse normalmente. Rodando como um pneu, faz 54 metros por hora.
O besouro-violino tem o formato idêntico de um violino. Ele vive na Ásia e é o maior besouro do mundo, com 10 centímetros de comprimento.
Nos bosques e matas de nosso país vive a borboleta Morfo Azul. A fêmea tem asas amarelas, alaranjadas ou marrons. Os machos têm asas de 14 centímetros de envergadura, azuis e brilhantes como uma pérola. Ao incidir sobre elas, os raios do sol refletem como fachos de luz sobre o metal polido. A Morfo Azul tem cerca de 5.500 escamas coloridas por centímetro quadrado de asa.
As formas, cores e atitudes dos animais, não importa a espécie, ainda guardam muitos segredos. Ao observarmos os mistérios da natureza, podemos nos admirar. Mas esses sentimentos não devem ser exagerados a ponto de as pessoas reverenciarem a própria natureza. Estrelas e animais são adorados. Na Índia, o boi; no Egito, a serpente; e na antiga Babilônia, o Sol.
Hoje, através de movimentos como a Nova Era, há um ressurgimento desse equívoco, o panteísmo, ensinando que a natureza é Deus. Há grupos espiritualistas que exibem uma borboleta, outros um arco-íris ou o Sol como símbolos. Essa doutrina faz o ser humano desviar os olhos do Criador e voltá-los para si mesmo.
A primeira mensagem angélica nos chama para adorar o Deus que fez o céu, a Terra, o mar, as águas, os animais, o homem e a mulher. Vamos continuar admirando a natureza, as formas, as cores e os hábitos que Deus aplicou a Sua criação. Tudo isso mostra o Seu bom gosto e a Sua habilidade como Arquiteto da natureza. Por tudo o que fez e por tudo o que é, somente Deus é merecedor de nosso louvor e adoração. Para sempre.
Texto do jornalista Francisco Lemos, amigo da natureza e pesquisador incansável de suas lições. Extraído do livro de Meditações Natureza Viva.