O qual a Si mesmo Se deu por nós, a fim de remir-nos de toda iniqüidade e purificar, para Si mesmo, um povo exclusivamente Seu, zeloso de boas obras. Tito 2:14.
Ao caminhar por entre as colunas do imponente Memorial Thomas Jefferson, o visitante sente-se pequeno diante da visão de alguém que muito se esforçou pela democracia norte-americana. “Todos os homens … são dotados pelo Criador de certos direitos inalienáveis”, Jefferson escreveu. Mas, também há outras declarações menos familiares. Por exemplo: “Tremo pelo meu país ao refletir que Deus é justo.”
Jefferson tinha um senso muito forte da justiça de Deus e de nossa obrigação moral para com Ele. Não era um cristão ortodoxo; em parte, porque vira muitos abusos cometidos em nome do cristianismo. Mas ele e outros constituintes partilharam uma profunda consciência do nosso dever moral para com Deus.
Jefferson chamou o sistema moral de Jesus “o mais perfeito e sublime que já foi ensinado”. Admirava Cristo, porque “Ele inculcava Seus escrutínios no coração do homem, erigia seu tribunal na região dos seus pensamentos, e purificava as águas na própria fonte”.
Cristo almeja purificar nosso interior; limpar nosso coração (Tia. 4:8). Pedro anima os que purificaram a alma pela “obediência à verdade”. I Ped. 1:22. João declarou sobre os que esperam a volta do Senhor: “E a si mesmo se purifica todo o que nEle tem esta esperança, assim como Ele é puro.” I João 3:3.
João não está falando de uma introspecção ou purificação por justiça própria. Refere-se a uma atitude, arrependimento honesto, santa tristeza pelo pecado, que permite a ação de Deus em nós. Ele é “o fogo do ourives”; é quem “purificará os filhos de Levi e os refinará como ouro e como prata…” Mal. 3:2 e 3. Sim, Deus nos nos oferece misericórdia e purificação.