Sermão II: A HISTÓRIA DO MUNDO NUM CAPÍTULO DA BÍBLIA

 

INTRODUÇÃO


No nosso estudo anterior, vimos que após o pecado de nossos primeiros pais, Deus não mais pode falar com o homem face a face; e que então Deus passou a revelar-Se aos Seus servos, os profetas através de sonhos e visões. 

E nesta oportunidade nós vamos considerar juntos um dos sonhos mais importantes que a Bíblia registra – o sonho que Deus deu ao rei Nabucodonosor, no qual é representada a história do mundo desde os dias do rei Nabucodonosor até o fim da história deste mundo.

I – O SONHO DO REI NABUCODONOSOR (Dan. 2)


A – Data: “no segundo ano do reinado de Nabucodonosor” O ano 603 AC.

B – O rei esquece o sonho (Dan. 2:1 e 2).

C – Nabucodonosor apela para os sábios da corte, e estes não conseguem revelar o sonho, muito menos o interpretar:
– Dan. 2:2-11

a) “Não há mortal sobre a terra que possa revelar o que o rei exige…” (vv. 10 e 11)

b) “Os acontecimentos históricos relatados no sonho do rei eram importantes para ele; mas o sonho foi-lhe arrebatado a fim de que os sábios, por sua pretensa compreensão dos mistérios, não lhe dessem uma falsa interpretação.” (Fundamentos da Educação Cristã, p. 412).

D – Os sábios da corte devem morrer:

a) Dan. 2:12 e 13

b) A rigidez do decreto e a impossibilidade dos sábios da corte reivindicariam a autoridade daquela Mão que guia o curso da História dos homens.

E – Daniel e seus companheiros buscam auxílio no Deus Altíssimo:
a) Dan. 2:31-35

b) “Juntos (Daniel e seus companheiros) buscaram sabedoria da Fonte de luz e conhecimento. Sua fé era forte na certeza de que Deus tinha-os colocado onde estavam, que eles estavam fazendo a Sua obra e cumprindo os reclamos do dever. Em tempos de perplexidade e perigo tinham-se voltado sempre para Ele em busca de guia e proteção, e Ele Se mostrara um auxílio sempre presente. 

Agora com coração contrito submetiam-se de novo ao Juiz da Terra, implorando que lhes desse livramento neste tempo de especial necessidade. E eles não suplicaram em vão. O Deus a quem tinham honrado, honrava-os agora. O Espírito do Senhor repousou sobre eles, e a Daniel, “numa visão da noite”, foi revelado o sonho do rei e seu significado.” (Profetas e Reis, pp. 493 e 494).

F – A Descrição do Senhor por Daniel:

a) Dan. 2:31-35

b) A estátua representa a história do mundo.

II – O SIMBOLISMO DA ESTÁTUA


A – A Cabeça de Ouro (vv. 37 e 38) = NABUCODONOSOR e o IMPÉRIO NEO-BABILÔNICO (605-539 AC.)

a) Heródoto declarou que: “O ouro brilhava nos templos sagrados da cidade.”
 


b) Babilônia com seus jardins suspensos, a glória da antigüidade, uma das 7 maravilhas do mundo antigo, passou para deixar o seu lugar a outro reino inferior.

B – O Peito e os Braços de Prata (v. 39 p.p.) = CIRO e o IMPÉRIO MEDO-PERSA (539-331 AC.)

a) Ciro toma Babilônia de assalto na fatídica noite do banquete de Belsazar (Dan. 5), sem o emprego de armas. . . (descrever o episódio), inaugurando o Império Medo-Persa.
 


b) Assim como a prata é inferior ao ouro, a Medo-Pérsia foi inferior ao Império Neo-Babilônico.

C – O Ventre e os Quadris de Bronze (v. 39 u.p.) = ALEXANDRE O GRANDE e a GRÉCIA (331-168 AC.)

a) Foi o império mais extenso do mundo antigo até aquele tempo.

b) Heródoto diz-nos que Psamético I do Egito viu na invasão dos piratas gregos o cumprimento de um oráculo que predisse “homens de bronze vinda do mar”.

D – As Pernas de Ferro (v. 40) = O IMPERID ROMANO (168 AC – 476 AD)

a) O mais duradouro e extenso dos quatro impérios da profecia.
 


b) Era forte e poderoso como o ferro, porém seria depois dividido.

E – Os Pés e os Dedos em parte de Ferro e em parte de Barro (vv. 41-43) = AS DEZ DIVISÕES DO IMPÉRIO ROMANO (476 AD – ?)

a) “Um reino dividido” (v. 41) – “Essas divisões foram: os francos, que vieram a ser a frança; os anglo-saxãos, que vieram a ser a Inglaterra; os alemanos, a Alemanha; os suevos, mais tarde Portugal; os visigodos, a Espanha; os burgundos, a Suíça; os lombardos o norte da Itália; e os vândalos, hérulos e ostrogodos que foram mais tarde destruídos.” (Curso Encontro com a Vida, lição Nº 2, p. 4).

b) “Misturar-se-ão mediante casamento”(v. 43)

– “A Europa em guerra pode ser quase comparada a uma briga em família. (. . .) Todos os principais regentes do norte da Europa estão fortemente aparentados desta maneira. O imperador William da Alemanha ao guerrear contra a Grã-Bretanha e a Rússia, está igualmente em guerra com os seus primos. 

O rei Jorge IV da Grã-Bretanha e o Czar Nicolau II da Rússia são primeiramente primos por suas mães que eram filhas do rei Cristiano IX da Dinamarca. . . . William II da Alemanha é primo em primeiro grau de Jorge V, e a sua mãe Vitória, era a irmã do pai de Jorge, Eduardo VII da Inglaterra. 
 


Além disso, Nicolau casou-se com outra prima em primeiro grau de Jorge e William; a mãe da czarina era outra irmã de Eduardo VII. Finalmente, Jorge, William e Nicolau são, por seus pais, netos de Carlos, duque de ‘Mecklenburg-Strelitz’, que morreu em 1752, e William e Nicolau são descendentes do rei Frederico William III da Prússia. 

Outros primos do rei Jorge e do czar Nicolau, também netos de Cristiano IX da Dinamarca, são: Cristiano X de Dinamarca, Constantino I da Grécia e Ernesto Augusto, duque de Brunswick, que é também genro do imperador William II.” (George H. Merritt. Citado em: THIELE, Edwin R. Esboço de Estudos – DANIEL, pp. 26 e 27).

c) “Mas não se ligarão um ao outro” (v. 43)

– Várias tentativas:

1) Napoleão Bonaparte

2) Adolf Hitler

3) O Mercado Comum Europeu (em parte)

III – A DESTRUIÇÃO FINAL DA ESTÁTUA


Dan. 2:44 e 45
A – Apesar do surgimento e queda das nações, “nos dias destes reis”, Deus intervirá para pôr um ponto final na história dos homens, através da vinda pessoal e visível do Seu Filho (Apoc. 1:7).

B – Essa pedra “cortada sem auxílio de mãos” (v. 34), cumprirá o plano último de Deus na História: a implantação do Seu reino. Essa pedra esmagará o pecado e os pecadores, mas será o “alto refúgio” para aqueles que “lavaram suas vestiduras, e as alvejaram no sangue do Cordeiro” (Apoc. 7:14).

C – O reino de Deus será um Reino Eterno


a) “Este reino jamais passará. . .” (v. 44)
b) Apoc, 19: 6 c) Apoc.21:1-4

CONCLUSÃO


Na verdade, a profecia bíblica ilustrada na estátua do sonho do reino de Nabucodonosor, não nos deixa a vaguear como peregrinos sem rumo na história deste mundo. Ela fala que um dia os reinos deste mundo hão de passar, quando o reino Eterno de Deus for aqui estabelecido. 

Muito em breve este evento terá lugar! . . . Vivemos hoje no último período da história deste mundo, representado pelos dedos da estátua (as atuais nações da Europa).

Não gostaria você de ser um súdito desse reino eterno? Preparemo-nos para esse glorioso evento! …


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Sobre Weleson Fernandes

Escritor & Evangelista da União Central Brasileira

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