Por que a maioria do mundo cristão guarda o domingo? Deve haver algo na Bíblia para apoiar a guarda do domingo. Por ter ele se tornado o dia de descanso reconhecido pela maioria dos cristãos, deve existir no mínimo um verso bíblico transferindo a santidade do sétimo dia da semana para o primeiro dia. Agora junte-se a nós, em busca desta ilusória referência.
A palavra domingo não é encontrada na Bíblia, mas o primeiro dia da semana é mencionado nove vezes nas Escrituras. Procuremos todas elas:
1. A primeira vez que o primeiro dia da semana é mencionado na Bíblia é em Gênesis.
“Chamou Deus à luz Dia, e às trevas, Noite. Houve tarde e manhã, o primeiro dia.” (Gênesis 1:5)
Esta é a única referência do Antigo Testamento ao primeiro dia da semana. E não há nada nela que afirme ser ele sagrado. E assim volvamo-nos ao Novo Testamento.
2. A primeira passagem do Novo Testamento é a descrição de Mateus da ressurreição de Cristo.
“No findar do sábado, ao entrar o primeiro dia da semana, Maria Madalena e a outra Maria foram ver o sepulcro.” (Mateus 28:1)
Aqui temos o relato da ressurreição. É a maior verdade da Bíblia. Sem a ressurreição não haveria nenhuma esperança para qualquer um de nós. Louvamos a Deus pela ressurreição! Nesta passagem, contudo, não há nenhuma sugestão de ser esse dia um memorial da ressurreição, um dia sagrado.
3. O livro de Marcos nos dá outra imagem do relato da ressurreição.
“Passado o sábado, Maria Madalena, Maria, mãe de Tiago, e Salomé, compraram aromas para irem embalsamá-lo. E muito cedo, no primeiro dia da semana, ao despontar do sol, foram ao túmulo.” (Marcos 16:1, 2)
Este é outro belo relato da ressurreição. Os quatro Evangelhos nos dão quatro diferentes relatos, cada um nas próprias palavras do escritor. Não há nenhuma sugestão de uma mudança do dia de adoração do sábado para o domingo. Não há nada sugerindo que o domingo substituiria o sábado como dia de adoração. Diz simplesmente que o sábado havia findado e começava o primeiro dia da semana. Jesus foi crucificado na sexta-feira, descansou no sábado, e ressuscitou no primeiro dia da semana para continuar Sua obra.
4. No mesmo capítulo temos outra referência ao primeiro dia da semana.
“Havendo ele ressuscitado de manhã cedo no primeiro dia da semana, apareceu primeiro a Maria Madalena, da qual expelira sete demônios.” (Marcos 16:9)
Temos aqui um detalhe adicional que ocorreu na gloriosa manhã da ressurreição.
5. No Evangelho de Lucas encontramos a próxima referência ao primeiro dia da semana:
“Mas, no primeiro dia da semana, alta madrugada, foram elas ao túmulo, levando os aromas que haviam preparado.” (Lucas 24:1)
Este é outro relato, semelhante àqueles de Mateus e Marcos.
6. Outro bosquejo semelhante é dado no Evangelho de João.
“No primeiro dia da semana, Maria Madalena foi ao sepulcro de madrugada, sendo ainda escuro, e viu que a pedra estava revolvida.” (João 20:1)
7. Nenhum dos textos que lemos até agora sugere uma mudança no dia de adoração dado por Deus ao homem. Há mais uma referência ao primeiro dia da semana no Evangelho de João, e alguns tentaram encontrar neste texto uma base para o domingo.
“Ao cair da tarde daquele dia, o primeiro da semana, trancadas as portas da casa onde estavam os discípulos, com medo dos judeus, veio Jesus, pôs-se no meio, e disse-lhes: ‘Paz seja convosco!’” (João 20:19)
Isto descreve um ajuntamento no primeiro dia da semana. É um precedente para a guarda do domingo? Tenho ouvido pregadores afirmarem que esta foi uma reunião em honra da ressurreição. A fim de manter esta teoria seria necessário dar uma olhada extremamente superficial na passagem. Um exame minucioso do texto em seu ambiente e contexto conta uma história muito diferente.
A Bíblia não diz que os discípulos estavam reunidos em honra da ressurreição. Isto teria sido impossível, porque eles ainda não acreditavam na ressurreição. Quando Jesus lhes apareceu teve de mostrar-lhes as mãos e o lado e provar-lhes que Ele estava realmente vivo.
A Bíblia afirma que eles estavam reunidos por medo dos judeus. O aparecimento de Jesus nessa reunião foi para eles uma surpresa. As portas estavam fechadas, mas eles não puderam impedir que Jesus entrasse.
8. Há somente mais duas referências ao primeiro dia da semana em toda a Bíblia. Uma delas está em Atos.
“No primeiro dia da semana, estando nós reunidos com o fim de partir o pão, Paulo que devia seguir de viagem no dia imediato, exortava-os e prolongou o discurso até à meia-noite.” (Atos 20:7
Se há algum verso na Bíblia que poderia ser considerado O Texto Perdido, certamente seria este, especialmente se não examinarmos a passagem atenciosamente. Esta passagem tem sido compreendida por muitos como um serviço de comunhão no domingo, estabelecendo um precedente para a guarda do domingo.
Como no verso anterior, um exame mais cuidadoso da passagem escriturística, incluindo uma comparação com outras passagens, não permite que este texto argumente em favor da guarda do domingo.
Se aqui o partir do pão torna o domingo sagrado, então todos os outros dias são sagrados, porque a Bíblia diz:
“Diariamente perseveravam unânimes no templo, partiam o pão de casa em casa, e tomavam as suas refeições com alegria e singeleza de coração.” (Atos 2:46)
Os discípulos partiam o pão diariamente! Eles dirigiram uma reunião no primeiro dia da semana, está certo. Significa isto que eles eram guardadores do domingo? Os cristão realizam reuniões todos os dias da semana.
Qual foi o propósito da reunião mencionada em Atos 20? O contexto nos diz: “Paulo, que devia seguir de viagem no dia imediato, exortava-os.” Foi uma reunião de despedida para o grande missionário que havia passado algum tempo com eles, e agora estava prestes a viajar.
A que horas do dia foi a reunião? Sabemos que a reunião foi à noite. O verso 8 nos diz que “havia muitas luzes no cenáculo onde estavam juntos”. Paulo pregou até à meia-noite. Que longo sermão! Temo que se eu pregasse até à meia-noite estaria pregando para bancos vazios. Paulo deve ter sido um extraordinário pregador para captar a atenção deles até à meia-noite.
Mesmo um poderoso pregador como Paulo não podia manter a todos despertos. Um jovem adormeceu e caiu da janela. Todos eles pensavam que sua queda fosse fatal. Paulo não estava a fim de permitir que esse incidente arruinasse seu sermão. Depois de operar um milagre ele convidou a todos a voltarem ao local da reunião para que ele pudesse continuar o seu sermão. Ele continuou pregando até à alvorada.
Quando foi o entardecer ou o anoitecer do primeiro dia da semana? Atualmente, dizemos que um dia começa e termina à meia-noite. Não há nenhum precedente bíblico para este costume. Nos tempos bíblicos o dia sempre começava e terminava ao pôr-do-sol.
Descrevendo a criação do mundo, a Bíblia fala acerca de tarde e manhã do primeiro, segundo, terceiro dia, etc. Por que era a tarde primeiro? Quando Deus criou Adão e Eva Ele não os criou com um relógio de pulso digital, ou um relógio de bolso, e não havia relógios de cuco pendurados nas árvores do Jardim do Éden. O único relógio que eles tinham era o Sol.
O povo judeu ainda observa o sábado do pôr-do-sol ao pôr-do-sol. Quando o sol se põe no sábado à noite começa o primeiro dia da semana. O entardecer do primeiro dia da semana era sábado à noite. Não podia ter sido no domingo à noite, que de acordo com os tempos e costumes da Bíblia teria sido a tarde do segundo dia da semana.
Ainda falamos acerca de Véspera de Natal e Véspera de ano Novo. A Véspera de Natal não é a noite após o Natal, mas a noite anterior. A Véspera de Ano Novo é a noite antes do dia de Ano Novo. A tarde do primeiro dia da semana era a tarde antes do primeiro dia da semana, ou sábado à noite.
Foi no sábado à noite que Paulo pregou até à meia-noite, e então depois da interrupção causada pelo incidente do jovem, que pregou até à alvorada. No domingo de manhã ele partiu em sua viagem caminhando mais de 30 quilômetros para pegar um navio. Isto não estabelece um precedente muito bom para a guarda do domingo.
9. Há só mais um texto do primeiro dia da semana na Bíblia.
“No primeiro dia da semana cada um de vós ponha de parte,, em casa, conforme a sua prosperidade, e vá juntando, para que se não façam as coletas quando eu chegar.” (1 Coríntios 16:2)
Alguns afirmam que este foi um mandamento para que se faça uma coleta no domingo. Isto não é o que a passagem diz. “Cada um de vós ponha de parte”, é a admoestação de Paulo. A expressão indica cada um separadamente, cada um em casa. Não está falando de uma reunião. O contexto nos diz precisamente o contrário, “para que não haja reuniões quando eu chegar” (KJV). Ele estava exortando os cristãos de Corinto a fazerem a contabilidade no início da semana, a primeira coisa no domingo de manhã, e a porem alguma coisa de parte para a causa de Deus.
Ao longo dos tempos bíblicos houve apenas um dia de adoração, e este era o sábado. Mudou Jesus esse dia do sábado para o domingo? Disse Ele: “Não penseis que vim revogar a lei ou os profetas.” (Mateus 5:17)
Alguns acham que Paulo mudou o dia de adoração. Estava ele falando ao povo para não adorar mais no sábado quando falou contra o legalismo nos livros de Romanos, Gálatas e Colossenses? Um exame destas passagens esclarece o assunto das intenções de Paulo. Ele nunca foi, justa ou injustamente, acusado de ser um hipócrita, nem mesmo por seus inimigos. Estivesse ele promovendo uma mudança no dia de adoração, do sábado para o domingo, esperaríamos que ele seguisse seus próprios ensinos. Seu exemplo nos fala em termos explícitos. Que dia da semana Paulo guardava?
“Mas eles, atravessando de Perge para a Antioquia, da Pisídia, indo num sábado à sinagoga, assentaram-se.” (Atos 13:14)
Temos aqui uma reunião no dia de sábado. No sábado seguinte eles pregaram novamente não apenas para judeus, mas quase toda a cidade veio ouvi-los.
“No sábado seguinte, afluiu quase toda a cidade a ouvir a palavra de Deus.” (Atos 13:44)
Essa multidão era predominantemente gentílica porque o verso seguinte nos diz que os judeus estavam cheios de inveja por causa da grande multidão.
Tem-se discutido que Paulo adorava no sábado porque este era o dia em que os judeus se reuniam. Isto poderia ser utilizado para explicar a reunião de Atos 13:14. Não é convincente quando se refere à reunião de Atos 13:44. É decididamente inapropriado para uma reunião que encontramos no capítulo 16 de Atos.
“Quando foi sábado, saímos da cidade para junto do rio, onde nos pareceu haver um lugar de oração; e, assentando-nos, falamos às mulheres que para ali tinham concorrido.” (Atos 16:13)
Aqui eles estavam em uma cidade gentílica. Não foi uma reunião em uma sinagoga judaica, foi à beira do rio. Paulo e seu grupo adoraram ao Criador no dia que Ele abençoou e santificou. Nessa ocasião eles se reuniram ao ar livre, à margem do rio, circundados pela criação de Deus. Paulo não guardava o sábado esporádica ou ocasionalmente. A Bíblia nos diz que isto fazia parte integrante da sua adoração. À semelhança do Mestre, cujo costume era adorar no sábado (Lucas 4:16), era também hábito de Paulo honrar este dia de adoração.
“Paulo, segundo seu costume, foi procurá-los, e por três sábados arrazoou com eles, acerca das Escrituras.” (Atos 17:2)
Aqueles que habitualmente honram o sábado de Deus estão em boa companhia. Estão seguindo o costume de Jesus e Seus discípulos. O texto que acabamos de citar provê-nos o registro de outros três sábados.
“E todos os sábados discorria na sinagoga, persuadindo tanto judeus, como gregos.” (Atos 18:4)
Quantos sábados temos aqui? Se ele adorava em todos os sábados enquanto esteve naquela cidade, determinando quanto tempo ele permaneceu ali descobrimos quantos sábados ele guardou. A palavra do Senhor não silencia neste assunto.
“E permaneceu ali um ano e seis meses, ensinando entre eles a palavra de Deus.” (Atos 18:11)
Quantos sábados teria havido em um ano e seis meses? Em um ano 52. Em seis meses 26. Somando 26 a 52 temos 78. Adicionando-se os 78 aos 6 que já tínhamos, isto nos dá um total de 84.
Jesus não mudou o dia de adoração. Os discípulos também não o mudaram. De fato ele não foi mudado nos tempos bíblicos. Foi mudado muitos anos mais tarde em cumprimento da profecia que encontramos em Daniel:
“Proferirá palavras contra o Altíssimo, magoará os santos do Altíssimo, e cuidará em mudar os tempos e a lei.” (Daniel 7: 25)
Quem mudou o dia de adoração? Foi a igreja. Foi uma mudança humana. Antes do tempo de Constantino o domingo era um feriado pagão. O dia era considerado sagrado pelos adoradores do sol. Eis por que foi chamado “sun-day” (dia do sol em inglês), ou em alemão “sonn-tag”.
Quando Constantino tornou-se cristão nominal, trouxe consigo, para a igreja muitos costumes pagãos. Um deles foi a adoração no domingo.
A igreja católica reconhece sua parte nesta mudança. Do livro A Doctrinal Catechism, de Stephen Keenan – um livro de perguntas e respostas, aprovado pelo Papa, temos estas palavras:
P. Você tem alguma outra maneira de provar que a igreja tem poder para instituir festas por preceito?
R. Não tivesse ela tal poder não poderia ter feito aquilo com que concordam todos os religiosos modernos. Não poderia ter substituído a observância do sábado do sétimo dia pela do primeiro dia da semana, mudança para a qual não há nenhuma evidência escriturística. (1)
Em outros livros encontramos declarações semelhantes.
P. Como prova você que a igreja tem autoridade para ordenar festas e dias santos?
R. Pelo próprio ato de mudar o sábado para o domingo, com que os protestantes concordam: e portanto eles credulamente se contradizem a si mesmos guardando estritamente o domingo e violando muitas outras festas ordenadas pela mesma igreja. (2) Henry Tuberville, D.D. de Douay, França.
P. Qual é o dia de descanso?
R. O dia de descanso é o sábado.
P. Por que guardamos o domingo em vez do sábado?
R. Guardamos o domingo em lugar do sábado porque a Igreja Católica Romana, no Concílio de Laudicéia (364 a.D.) transferiu o dia de adoração do sábado para o domingo.
Teólogos de diferentes confissões de fé têm reconhecido a verdade a respeito do assunto do sábado. Estão aqui várias declarações de diferentes denominações:
PRESBITERIANA: O sábado cristão, que é o domingo, não pode ser encontrado nas Escrituras, e não foi chamado sábado pela igreja primitiva. (3)
CONGREGACIONAL: Não há nenhum mandamento na Bíblia que requeira de nós a observância do primeiro dia da semana como o sábado. (4)
EPISCOPAL: A solenidade do domingo, como todas as outras solenidades, sempre foi exclusivamente uma ordenança humana, e estava longe das intenções dos apóstolos estabelecer um mandamento divino a este respeito. Longe deles e da primitiva igreja apostólica transferir as leis do sábado para o domingo. Talvez no final do segundo século uma falsa aplicação desse tipo tenha começado a ocorrer; porque por volta daquele tempo os homens pareciam ter considerado o trabalho no domingo como pecado. (5)
METODISTA: Não há nenhum mandamento na Bíblia para o batismo infantil nem para a observância do primeiro dia da semana. (6)
LUTERANA: A observância do dia do Senhor não se baseia em algum mandamento de Deus, mas na autoridade da igreja. (7)
BATISTA: Havia e há um mandamento para a guarda do sábado, mas esse sábado não era o domingo. Alguns poderiam dizer triunfantemente que o sábado foi mudado para o domingo com todos os seus direitos e responsabilidades. Sinceramente, gostaria de ter informação sobre este assunto, que tenho estudado durante anos. Onde poderíamos encontrar um registro desta mudança? Não no Novo testamento, de modo algum. Não há nenhuma autoridade escriturística para a guarda do domingo. Sei muito bem que o domingo entrou na igreja como dia de adoração na história da igreja primitiva. Mas não é uma tragédia que ele venha estigmatizado com o nome do deus-sol e manchado pela apostasia. (8)
A Bíblia ordena a adoração no sábado. A maioria dos cristãos adora no domingo. Você eu temos de decidir. Cabe a nós fazer a escolha.
Um missionário foi para a Índia. Foi nos dias dos sacrifícios humanos. Ele estava caminhando ao longo do sagrado rio Ganges quando encontrou uma mulher com duas criancinhas. Uma criança estava doente, a outra em perfeita saúde. Ele notou que essa mulher estava se preparando para sacrificar uma das suas crianças ao rio sagrado.
“A senhora não precisa fazer isto”, disse ele. “Jesus já proveu um caminho melhor. Ele já pagou o sacrifício no Calvário, não há necessidade de nenhum outro sacrifício.” Logo descobriu que não havia convencido a mulher, e assim ele partiu, não esperando para ver a horrível cena que se seguiria.
Alguns dias mais tarde o missionário encontrou essa mulher em uma das ruas da cidade. Agora ela estava com apenas uma criança – a doente. Ele perguntou-lhe: “Se a senhora tinha de fazer um sacrifício desses, por que não sacrificou a criança enferma e conservou a que era tão saudável?”
“Não sei o que vocês fazem em sua religião cristã”, respondeu ela, “mas em nossa religião nós damos aos nossos deuses apenas o que é o melhor.”
O que você vai dar hoje ao seu Deus? Hoje você deve escolher. Crê que devemos obedecer a Deus em vez de obedecer aos homens? Não é fácil permanecer firme pela verdade, em oposição à maioria. Deus está chamando pessoas que tenham a coragem de seguir suas convicções, obedecendo a Ele em todos os sentidos. Está Ele falando ao seu coração? Qual será sua resposta?
Referências:
(1) Stephan Keenan, a Doctrinal Catechism.
(2) Henry Tuberville, D.D., Douay, França.
(3) Dwight, Study of Theology, Vol. 14, pág. 401.
(4) Fowler, Subjects of Baptism.
(5) Neander, History of the Christian Church.
(6) Amos Binny, Theological Compend.
(7) Cox, Sabbath Manual.
(8) Eduard Hiscox.
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