Fundada nos EUA em 1863, a Igreja Adventista tem conquistado membros em mais de duzentos países ao redor do globo. Apesar de não figurar entre as maiores denominações protestantes, seu tamanho é suficiente para torná-la notável e respeitável.
Com forte pregação profética, baseada em uma escatologia singular que culmina com o glorioso advento de Jesus, os Adventistas sustentam um corpo doutrinário exclusivo, no qual se destacam doutrinas como a do sábado, do santuário celestial, do juízo investigativo, etc.
Sua missão declarada é a de levar ao mundo inteiro o evangelho eterno no contexto das três mensagens angélicas de Apocalipse. Contudo, além de nem todos os membros compreenderem o significado da missão, o nível de engajamento pessoal é baixo. Como resultado, a presença da igreja em vários lugares é apenas simbólica. Ao mesmo tempo, mesmo em regiões onde a igreja tem apresentado índices de batismo consideráveis, sua taxa de apostasia é muito elevada.
Tais realidades têm levado muitos membros e pastores a questionar se os princípios e métodos de trabalho adotados estão de acordo com a Bíblia. É precisamente nesse ponto que uma série de barreiras internas se levantam, oferecendo resistência a reflexões dessa natureza e impedindo que a igreja siga seu curso e cumpra sua missão.
Utilizando-se da simbologia de doenças autoimunes, o pastor Tomaz Amaral nomeia e discorre sobre as principais barreiras internas que têm impedido o êxito da Igreja Adventista. Mais do que isso, ele busca apresentar soluções terapêuticas, tendo como base a Bíblia, os escritos de Ellen G. White, bem como uma recapitulação de pontos relevantes da história de Israel, do Cristianismo e do próprio Adventismo.