13 – A Mulher e a Besta cor de Escarlata

I. TEXTO BÁSICO: Apocalipse 17.

II. UMA MENSAGEM DE JUÍZOS.

 A. O anjo que falou com João – um dos anjos das sete taças. Apoc. 17:1; comp. com Apoc. 16:17, 19; 17:5. 

B. A revelação da cena. 

1. Juízo sobre a meretriz – Apoc. 17:1, 16. 

2. Juízo sobre a besta – Apoc. 17:8, 11. 

3. Juízo sobre os sete cabeças – Apoc. 17:10. 

4. Juízo sobre os dez chifres – Ap. 17:14.

 

III. A Cena da visão.

 

A. João transportado para o deserto – Ap. 17:3. 

1. O termo grego ereemos. 

a. Exemplos do uso do radical ereemos.

NO NOVO TESTAMENTO GREGO.

Apoc. 17:16 – fá-la-ão desolada.

Apoc. 18:17 – tão grandes riquezas vieram a ser nada

Apoc. 18:19 – numa hora foi feita desolada.

Mat. 24:15 – a abominação da desolação.

Mar. 13:14 – a abominação da desolação.

Luc. 21:20 – a desolação à vista disto está perto.

Luc. 13:35 – a vossa casa se vos deixou desolada.

Atos. 1:20 – fique desolada sua habitação.

NA SEPTUAGINTA ( LXX).

Sal. 69:25 – sua habitação seja feita desolada.

Dan. 8:13 – a transgressão da desolação.

Dan. 9:27 – a abominação das desolações.

Isa. 14:17 – tornou o mundo como um deserto.

Jer. 4:7 – para fazer tua terra desolada.

Jer. 4:26 – o lugar frutífero como um deserto.

Jer. 4:27 – toda a terra será desolada.

2. O mundo, um deserto de desolação depois das sete últimas pragas e depois da vinda de Cristo. Jer. 4:23, 27; Apoc. 20:3.

“A ira de Deus, nas sete últimas pragas, fora derramada sobre os habitantes da Terra… havia cadáveres de uma extremidade dela a outra.

“A Terra tinha a aparência de um deserto solitário. Cidades e vilas, derrubadas pelo terremoto, jaziam em montões. … Aqui deve ser a morada de Satanás com seus anjos maus, durante mil anos. Aqui estará ele circunscrito, para errar para cá e acolá, sobre a revolvida superfície da Terra, e para ver os efeitos de sua rebelião contra a lei de Deus.” – PE., 289, 290. 

“Satanás será banido para a Terra desolada, que se encontrará como um deserto despovoado e horrendo.

O escritor do Apocalipse prediz o banimento de Satanás, e a condição de caos e desolação a que a Terra deve ser reduzida… 

“Ele tornou ‘o mundo como um deserto’, e destruiu ‘as suas cidades’. – GC., 658, 659.

IV. A Descrição das Potestades:

A. A meretriz – infiel a Deus, corrompida em fé religiosa: Jer. 3:20; Eze. 16:8, 15,32,34; Osé. 2:2,5, 8, 13; Isa. 1:21.

“Em Apocalipse, capítulo 17, Babilônia é representada por uma mulher – figura que a Bíblia usa como símbolo de igreja, sendo uma mulher virtuosa a igreja pura, e uma mulher desprezível, a igreja apóstata.” – GC., 381.

1. Sua união corrupta com os poderes da terra. 

a. assentada sobre muitas águas. Apoc. 17:1. 

(1) Águas: povos, nações e línguas. Apoc. 17:15 

b. Assentada sobre uma besta. Apo. 17:3. 

c. Fornicação com os reis da terra. Apo. 17:2, 18:3. 

2. Os habitantes da terra embriagada com o vinho de sua fornicação: Apo. 17:2; 14;8; 18;3; Jer. 51:7. C.S. p. 580.

“Babilônia tem criado doutrinas envenenadoras, o vinho do erro. Este vinho do erro é formado pelas doutrinas falsas” – TM., p.61.

3. Sua suntuosa aparência exterior. 

a. vestida de púrpura e escarlata: Apo. 17:4; 18:16. C.S. 413.

“Não pode haver dúvida nenhuma de que muito cerimonial esplêndido, que a Igreja de Roma conhece para tão bem fascinar as raças impressionáveis do sul da Europa, deve sua origem a uma amalgamação, ou a uma imitação das formas mais familiares do ritual pagão. As maravilhosas obras primas da escultura e da pintura antiga; as vestes de púrpura, longos cortejos triunfais, fulgurantes, encaminhando-se através de ruas festivas para os tempos dos deuses imortais: as variadas exibições aparatosas que século após século embelezaram as mais refinadas devoções de uma fé que apela aos sentidos, e subordina as supersticiosas imaginações do vulgo, sugeriam naturalmente, ou como dizem alguns, tornaram necessário a pompa do culto católico.” – Jolin G. Sheppard, The Fall of Rome, p. 669.

b. Coberta de ouro, pedras preciosas e pérolas. Apoc. 17:4; 18:16; Dan. 11:38.

4. Um cálice de ouro na mão, cheio de abominações Apoc. 17:4; Jer. 51:7. 

5. O nome em sua testa. Apoc. 17:5; Comp. Apoc. 14:1; 22:4; Jer. 3:2,3.

a. Mistério. Apoc. 17:5; II Tess. 2:7. 

b. A grande babilônia. Apoc. 17:5; 14:8; 16:19; 18:2,10,21. 

c. Mãe das prostituições e abominações da terra. Apoc. 17:5. 

 

Babilônia antiga, um centro de corrupção do mundo.

“…a apostasia logo determinou a divisão. Aqueles que desejavam esquecer-se de seu Criador, e lançar de si as restrições de Sua lei… resolveram separar-se dos adoradores de Deus. Portanto viajaram para a planície de Sinear, nas margens do rio Eufrates … Ali resolveram edificar uma cidade … mas estes construtores de Babel resolveram conservar unida a sua comunidade, em um corpo, e fundar uma monarquia que finalmente abrangesse a Terra inteira. Assim, a sua cidade tornar-se-ia a metrópole de um império universal… 

“Todo o empreendimento destinava-se a exaltar ainda mais o orgulho dos que o projetaram, e desviar de Deus a mente das futuras gerações e levá-las à idolatria. … 

“Os homens de Babel tinham-se decidido a estabelecer um governo que fosse independente de Deus. … Houvessem eles continuado sem serem impedidos, e teriam aviltado o mundo em sua infância….

“De tempos em tempos a mão invisível que segura o cetro do governo estende-se para restringir a iniqüidade…. 

“Os planos dos construtores de Babel terminaram com vergonha e derrota. O monumento ao seu orgulho tornou-se no memorial de sua loucura. Os homens, todavia, estão continuamente a prosseguir no mesmo caminho.” – PP., 118, 119, 123. 

“A terra mãe da mitologia astral deve ser procurada, não nas margens do Nilo, mas nas margens do Eufrates… 

“De que Babilônia era a mãe da astronomia, do culto das estrelas, da astrologia, e que de lá estas ciências e estas crenças se espalham pelo mundo, é um fato que já nos foi contado pelos artigos.” – F. Cumont, Astrology and religion Among the Greeks and Romans, 24. 

“A religião sumeriana… foi completamente adotada pelos Acádios, e posteriormente através dos reinos da Babilônia e da Assíria este tipo extremo de plytheism, rico em mitologia e especulação teológica, influência de crenças religiosas de quase toda a raça Semítica na Ásia ocidental… Quando tratarmos da mitologia e da teologia das raças semíticas do norte e do ocidente, veremos que a Babilônia é a fonte da qual a absorveram quase todas as sua idéias fundamentais.” – Stephen H. Langdon, The Mythology of All Races – Semitic, Vol. V, 6-7.

6. Embriagada com o sangue de santos e de mártires. Apoc. 17:6; 13:7; 18:24; Dan. 7:21. 

7. Provoca admiração em João. Apoc. 17:6. 

8. Reina sobre os reis da terra. Apoc. 17:18.

B. A BESTA 

1. Cor de escarlata. Apoc. 17:3; Comp. Apoc. 12:3. 

2. Cheia de nomes de blasfêmia. Apoc. 17:3. 

3. Sete cabeças. Apoc. 17:3 Comp. 12:3; 13:1; Dan. 7:6. 

4. Dez chifres. Apoc. 17:3 Comp. 12:3; 13:1; Dan. 7:7,24.

V. A explicação do Mistério da besta e da mulher Apoc. 17:7-18.

 A. Uma besta com sete cabeças

1. O monstro de sete cabeças na mitologia antiga.

 “O tema dragão pode ser classificado como quase universal na mitologia… 

“Os textos de “Ras Shamra”… relatam mitos cananitas do período de 1700 a 1400 a.C… O trecho de um texto fala da luta de “Anath” e o dragão. Em certo ponto “Anath” exclama: 

“Destruí o dragão do mar… 

Destruí a sinuosa serpente, 

Aquela de sete cabeças, 

destruí o dragão das profundezas do mundo, amado de “El.”

Um outro texto (Baal e as Águas), nos fala de um “Lotan” de sete cabeças, a mesma palavra da qual deriva o nome levitam do velho testamento… 

Duas palavras que descrevem “Lotan” e Levitam são idênticas em duas línguas. São elas brh, traduzidos geralmente por “veloz” ou “desliza”, e “qltn”, geralmente traduzidos por “curvo”ou “tortuoso”. 

“Um selo de cilindro encontrado em Tell Asmar na Mesopotâmia mostra um dragão de sete cabeças sendo dominado por suas deidades… Este é o tipo de monstro que bramia contra os deuses dominantes na mitologia Barramita, o Levitam ao qual se refere o Velho Testamento”. H. Wallace, Leirathan and the Beast in Revelation”, The Biblical Archaeologist, 1948, nº3.

2. O Leviatã e a besta na Bíblia 

“O conceito de levitam alta o uso de besta no Apocalipse. A mais completa passagem que se refere ao Levitam no Velho testamento é o Cap. 41 de Jó… 

“Sabemos agora que Levitam é uma serpente de sete cabeças relacionadas com água. Este conhecimento nos veio através do material remoto fornecido pelos textos de Ras Shamra… 

“Evocando o que aprendemos do Levitam em (1) Jó 41:1-11 que indica ser ele uma criatura poderosa que homem algum pode prender… (2) Anversos 12-32 são uma descrição do monstro; sua forma  infunde terror aos homens… (3) Nos versos 33-34 achamos que é rei de todos os filhos do orgulho. 

“Uma segunda passagem sobre o Levitam nós encontramos em Jó 3:8. Amaldiçoem-na encontramos em Jó 3:8. 

Amaldiçoem- na aqueles que sabem amaldiçoar, o dia, e sabem excitar o monstro marinho… 

“Quando unimos isto á próxima passagem, indica que o Levitam é concedido como tendo lutado e sido conquistado por Deus. 

“Uma terceira passagem, que indica que o Levitam tem mais de uma cabeça, é Sal. 74:14… 

“A idéia de importância é que Deus formou estes monstros e era poderoso bastante para destruí-los… 

“Uma quarta passagem sobre o Levitam é Sal. 104:26… 

“A última, e Talvez principal, passagem focalizando o Levitam no V.T é Is. 27:1. O autor está falando do dia em que Israel será liberto de todos os seus inimigos. Eles será redimido por Jeová. As foras do mal estão personificadas na Serpente, levitam… 

“Deve-se notar que varias palavras do V.T estão relacionadas basicamente com o Levitam. Uma delas é theom, uma palavra que designa caos original. Embora não esteja personificado, ele é  mencionado em Jó 41:31,32 como sendo o lugar em que habita o Levitam… Yam, “mar”, em muitas passagens é mais do que um simples corpo de água; é uma força ativa, que provavelmente reflete o velho mito da luta entre a ordem e o caos… O Levitam habita no mar. Rahab, um monstro marinho, pode ser igualado com o Levitam em várias passagens do V.T. ( Jó 9-13; 26:12; Is. 51:9; Sal. 89:10)… 

“Drakon, Dragão, é o que a Septuaginta apresenta em geral como Levitam. Somente uma vez Levitam é traduzido Ketos, monstro marinho (Jó 3:8). De Apoc. 13:1 em diante, besta e dragão são usados indiscriminadamente, tal como são Levitam e Rahab e Tanin no V.T. Também se pode notar que a LXX traz abysos para theom, o profundo das águas… 

“A guerra no Céu entre o dragão e Miguel e seus anjos (Apoc. 12:7-12).. é um eco da guerra em que tiamat e suas hordas foram derrotadas por Marduc e os deuses na História da Criação de Babilônia e, em que Baal das Lendas Cananta lutou contra as águas rebeldes. Jeová destruiu o Levitam na obscuridade do passado… a luta original entre Jeová e os poderes do caos é transformada no contexto cristão em uma luta entre Deus e Satanás… 

“A última parte do cap. 19 e a primeira parte do cap. 20 descrevem a derrota da besta e seus exércitos. O dragão, a antiga serpente, que é o Diabo e Satanás em Apoc. 20:2 é amarrado e lançado no abismo. O abyssos e sua relação com tehoin é de novo uma indicação de toda a estirpe do levitam em que ele representa as inquietas forças do Caos… 

“Levitam… em Isaías 27:1, e nos escritos subseqüentes apócrifos e rabínicos, manifesta-se num símbolo terrível e magnificente do mal e da desordem. 

“Levitam é a fonte do uso de besta, therion, e a de dragão, drakon na revelação a João. Neste apocalipse do N.T, o conflito entre o bem e o mal é apresentado de uma forma intensa e as figuras da besta terrível e do dragão vermelho descem para a derrota na batalha cataclismática da qual resulta um novo céu e uma nova terra”. – Ibidem.

B. A Besta que era, não é, subirá do abismo, e irá a perdição. Apoc. 17:8.

1. O abismo – o mundo desolado durante o milênio. Apoc. 20:1. 

2. Satanás e seu reino –  em ruínas durante o milênio. Apoc. 20:2. 

3. A libertação de Satanás após o milênio. Apoc. 20:3. 

4. A perdição final de Satanás após o milênio. Apoc. 20:3. 

5. A admiração dos não inscritos no livro da vida. Apoc. 17:8, Comp. Apoc. 13:3.

Tradução de Knox: “A visão desta besta que viveu, e agora esta morta, incutirá temor em todos habitantes da terra, exceto naqueles cujos nomes foram escritos, antes que o mundo existisse, no livro da vida”. 

C. As sete cabeças da Besta

1. Sete montes sobre os quais a mulher se assenta. Apoc. 17:9. 

a. Monte: um poder ou reino. Jer. 51:24,25; Dan. 2:35,44; Is. 13:4. 

2. Sete reis Apoc. 17:10. Comp. Dan 7:17,23.

Tradução de Moffat : “Eles também são sete reis”.

Tradução Americana: “Eles são também sete reis”.

Tradução de Weymouth: “E eles são sete reis”.

3. As sete cabeças são sucessivas, existem cada uma num tempo. Apoc. 17:10.

4. O esforço de Satanás para estabelecer-se como regente do mundo.

“…Depois de tentar o homem a pecar, Satanás reclamou a Terra como sua, e intitulou-se príncipe deste mundo. Havendo levado os pais de nossa raça à semelhança com sua própria natureza, julgou estabelecer aqui seu império. … Através de seu domínio sobre os homens, adquiriu império sobre o mundo.” – DTN, pp. 114, 115. 

“Os edificadores de Babel tinham alimentado o espírito de murmuração contra Deus. … Entretanto enquanto murmuravam contra Deus, como sendo arbitrário e severo, estavam a aceitar o governo do mais cruel dos tiranos. Satanás estava procurando levar o desdém às ofertas sacrificais que prefiguravam a morte de Cristo… 

“Os homens de Babel tinham-se decidido a estabelecer um governo que fosse independente de Deus. … A confederação foi fundada de modo revoltoso; estabelecido fora um reino para a exaltação própria, mas no qual Deus não deveria ter domínio ou honra. Houvesse sido permitida esta confederação, e uma grande potência teria exercido o domínio para banir da Terra a justiça, e com esta a paz, a felicidade e a segurança.” – PP., pp. 120, 123. 

5. A queda do governos do mal por decretos divinos.

Babilônia. Gên. 11:6-9; Is. 14:4, 11-17; Dan. 5:18-21, 26-28; Jer 51:24-26,29. Egito. Êx. 7:5; 14:27; Jer. 46:25; Eze. 29:3,9. Assíria. Isa. 14:24-27; Naum 31:7,18,19.

Medo-Pérsia.  Dan. 8:7,20.

Grécia.           Dan 8:8, 21, 22.

Roma Pagã.   Dan. 2:33, 41.

Roma Papal e seu satélites. Dan. 7:11, 24-26; II Tess. 2:7-9; Apoc. 18:10,21; 19:19,20.

“… Os discípulos de Cristo foram guiados a olhar acima de todo poder e domínio do mal, ao Senhor seu Deus, cujo reino domina sobre todos … 

“O programa dos acontecimentos por vir está nas mãos de nosso Criador. A Majestade do Céu tem a Seu cargo o destino das nações, bem como os interesses de Sua igreja.” – MDC., 120, 121.

6. Cinco já caíram – Babilônia, Egito, Assíria, Medo-Pérsia, Grécia. Apoc. 17:10. 

7. Um existe – é Roma pagã. Apoc. 17:10. 

8. Um ainda não chegou – Roma Papal. Apoc. 17:10. 

a. Durará um pouco de tempo Apoc. 17:10; comp. Sal 37:10; Hab 10:37; Ageu 2:3; João 16:16; Apoc. 1:1; 22:12.

D. O oitavo rei. Apoc. 17:11.

Tradução de Knox: “É a besta que já viveu e agora está morta deve ser contada como a oitava, pois é uma das sete; agora se encaminhará para destruição total.” 

1. Irá à perdição.

“Ao fim dos mil anos, Cristo volta novamente à Terra. … Descendo com grande majestade, ordena aos ímpios mortos que ressuscitem para receber a condenação. … 

“Os ímpios saem da sepultura tais quais a ela baixaram, com a mesma inimizade contra Cristo, e com o mesmo espírito de rebelião… 

“Agora Satanás se prepara para a última e grande luta pela supremacia. … Pretende ser o príncipe que é o legítimo dono do mundo … 

“Diz o Senhor: … E te tornei em cinza sobre a Terra, aos olhos de todos os que te vêem. … Em grande espanto te tornaste e nunca mais serás para sempre.’ Ezeq. 28:6-8, 16-19. 

“Nas chamas purificadoras os ímpios são finalmente destruídos, raiz e ramos – Satanás a raiz, seus seguidores os ramos. … 

“Está para sempre terminada a obra de ruína de Satanás.” – GC., pp. 662, 663, 672, 673.

E. Os dez chifres Apoc. 17:12.

1. São dez reis. Apoc. 17:12. 

2. Não receberam ainda o reino. Apoc. 17:12. 

3. Receberão poder como reis por uma hora com a besta. Apoc. 17:12. 

4. Têm o mesmo intento. Apoc. 17:13.

“O assim chamado mundo cristão será o teatro de atos grandes e decisivos. Homens com autoridade decretarão leis para combater as consciências, segundo o exemplo do papado. Babilônia fará com que todas as nações bebam do vinho da ira, de sua fornicação. Toadas as nações serão envolvidas… Estes têm o mesmo intento, e entregarão o seu poder e autoridade à besta. 

“Haverá um grande laço de união universal, uma grande harmonia, uma confederação, das forças de Satanás… 

“No grande conflito a ser travado nos últimos dias estarão unidos em oposição ao povo de Deus todos os poderes corrompidos que apostataram da lealdade às leis de Jeová… Nesta guerra o sábado do quarto mandamento será o grande ponto de toque.” E. G. White, Ms – 24 de  1891. 

“A linha de separação entre cristãos professos e ímpios é agora dificilmente discernida. … Católicos, protestantes e mundanos juntamente aceitarão a forma de piedade, destituída de sua eficácia, e verão nesta aliança um grandioso movimento para a conversão do mundo, e o começo do milênio há tanto esperado.” – GC., 588, 589. 

“Eles são representados na palavra de Deus como sendo atados em molhos para serem queimados.  Satanás está reunindo suas forças para perdição.” – 6 T., p. 242. 

“As forças do mal estão se arregimentando a consolidando-se. Elas se estão robustecendo para a última grande crise. Grandes mudanças estão prestes a operar-se no mundo, e os acontecimentos finais serão rápidos.” – 3 TS, p. 280. 

“Com os ímpios haverá uma enganosa harmonia que só em parte oculta uma perpetua discórdia. Eles estão unidos em sua oposição à vontade e à verdade de Deus.” – 5 T., p. 101.

5. Entreguem seu poder e autoridade à besta. Apoc. 17:13.

Tradução de Knox: “Todos têm uma só maneira de agir: eles entregam à besta, o poder e o domínio que lhes pertence”.

“Satanás está pronto, ardendo em zelo para inspirar toda a confederação dos agentes satânicos para fazer com que se unam com os homens malignos, o tragam sobre ele os crentes na verdade, sofrimento rápido e severo”. – 9 T., p. 242. 

“O poder refreador do Senhor está sendo retirado da Terra e Satanás está procurando instigar os vários elementos do mundo religioso levando os homens a se porem sob a direção do grande enganador… Já os habitantes da Terra estão se mobilizando sob a orientação do príncipe das trevas, e isto não é senão o começo do fim.” – 8 T., p. 49. 

“Satanás como um poderoso general tomou o campo… Ele está mergulhado o mundo todo em suas fileiras, e os poucos que são fiéis às exigências divinas são os únicos que sempre se podem opor a ele… Ide a Deus por vós mesmos… para que quando a admirável obra do miraculoso poder de Satanás se apresentar e o inimigo vier como um anjo de luz, possais distinguir entre a genuína obra de Deus e a obra de imitação dos poderes dez trevas.” – E. G, White, Review and Herald, Extra, 24 de dezembro de 1889.

6. Fará guerra ao Cordeiro. Apoc. 17:14. Comp. Apoc. 16:14; 19:19.

“O grande conflito que Satanás originou nas cortes celestiais cedo, bem cedo, há de ser para sempre decidido, logo todos habitantes da Terra terão tomado partido, ou a favor ou contra o governo do Céu.” – 3 TS, p. 143. 

“Os espíritos diabólicos sairão aos reis da Terra e ao mundo inteiro, para segurá-los no engano, e forçá-los a se unirem a Satanás em sua última luta contra o governo do Céu.” – GC., 624.

7. O Cordeiro os vencerá. Apoc. 17:14; 19:20, 21. 

a. Ele é Senhor dos Senhores o Rei dos reis. Apoc. 17:14; 19:10. 

b. Os que estão com Ele são chamados, eleitos e fiéis. Ap. 17:14.

8. As águas sobre as quais a meretriz se assenta – povos e nações. Apoc. 17:15. 

9. Os dez chifres odiando a meretriz. Apoc. 17:16.

a. Pô-la-ão desolada e nua. Apoc. 17:16; cf. Jer. 50:3, 9, 13, 23, 38 – 41; 51:25, 26, 29, 48, 49; Apoc. 16:12, 19.

10.  Deus pôs em seus corações o cumprir a Sua vontade. Apoc. 17:17; comp. Isa. 10:5 – 7:15; Jer. 46:25, 26.

F. A mulher – a grande cidade que reina sobre os reis da terra. Apoc. 17:18; 16:19; 14:8; 18:10, 18.

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Sobre Weleson Fernandes

Evangelista da Igreja Adventista do sétimo dia, analista financeiro, formado em gestão financeira, pós graduado em controladoria de finanças, graduado em Teologia para Evangelistas pela Universidade Adventista de São Paulo. Autor de livros e de artigos, colunista no Blog Sétimo dia, Jovens Adventista. Tem participado como palestrante em seminários e em Conferências de evangelismo. Casado com Shirlene, é pai de três filhos.

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