
A morte de Charlie Kirk, assim como a brutal execução de Iryna Zarutska, reacende uma pergunta antiga: por que o mal avança e por que inocentes sofrem? A Escritura afirma que Deus não tem prazer na morte de ninguém (Ez 18:32) e deseja salvar a todos (2Pe 3:9). A origem do sofrimento, portanto, não está em Deus, mas naquele que Jesus chamou de “pai da mentira” e “homicida desde o princípio” (Jo 8:44).
Ainda que eventos trágicos tenham causas humanas imediatas, há um pano de fundo espiritual que explica como o mal se manifesta na história. Na morte de Zarutska vemos o rosto da desumanização; na de Charlie Kirk, um ataque contra alguém que é fiel a suas convicções políticas alinhado pelas escrituras e e por sua fé, exerceu influência moral, cultural e religiosa em milhões de pessoas.”
Ellen G. White escreveu que, nos momentos de crise, Deus permite que uma luz específica brilhe para orientar povos e nações. Charlie Kirk, segundo essa perspectiva, tornou-se inesperadamente um desses “pontos de virada”. Ainda em vida, ele testemunhou publicamente sobre o valor do sábado bíblico e sua relação com saúde, equilíbrio e propósito espiritual.
Após sua morte, esse tema ganhou repercussão inédita:
-
comunicadores como Dave Rubin e Josh Hammer passaram a mencionar o sábado do sétimo dia como forma de homenagear Charles Kirk;
-
grandes veículos – até mesmo Vox e Rolling Stone – registraram que ele observava o sábado bíblico e estava escrevendo um livro sobre o tema;
-
milhares passaram a adotar algum tipo de prática sabática após seu testemunho.
Assim, algo que parecia apenas mais uma tragédia se converteu em oportunidade missionária. De maneira inesperada, o sábado, um dos temas centrais para o tempo do fim, recebeu enorme visibilidade no debate público.
Quando o mal tenta encobrir a verdade
Mas a reação contrária veio imediatamente. Comentários em grandes redes de mídia passaram a associar a prática de Kirk ao “domingo”, não ao sábado bíblico que ele realmente defendia. Esse redirecionamento não é irrelevante: para muitos cristãos, domingo e sábado são equivalentes, mas as Escrituras apontam claramente o sétimo dia como o dia santificado.
Confusão, polarização e ruído espiritual sempre foram instrumentos usados para desviar a atenção da verdade. A questão, portanto, ultrapassa política: faz parte do grande conflito entre verdade e o engano.
Polarização, manipulação e o cenário profético
A morte de figuras públicas em contextos tensos – como George Floyd e, agora, Charlie Kirk , frequentemente se torna combustível para operações de propaganda, manipulação emocional e aprofundamento da divisão social. A história mostra que crises intensificam processos de mudança cultural e política.
Diversas vozes, inclusive dentro do campo religioso e acadêmico, alertam há décadas para a atuação de forças que exploram o caos social para remodelar a sociedade conforme seus interesses. Embora as interpretações sobre tais forças variem, o princípio permanece: o mal se alimenta de confusão.
Assim como em outros momentos da história americana, crises amplificadas podem abrir caminho para transformações profundas , algumas benéficas, outras perigosas. Por trás da disputa esquerda/direita pode haver algo muito mais amplo: uma batalha pelas convicções morais e espirituais da nação.
O sábado como sinal para o tempo do fim
O ponto central não é Kirk, mas o impacto de seu testemunho: a redescoberta do sábado bíblico por milhões que nunca haviam considerado essa verdade. Em meio à crise, “pedras clamam”, e a luz dada para esse momento não pode ser ignorada.
O sábado , frequentemente desacreditado ou esquecido , voltou ao centro da discussão nacional. E isso, segundo a visão profética, tem relevância direta para os últimos dias
Aqui está a perseverança dos santos que obedecem aos mandamentos de Deus e permanecem fiéis a Jesus. (Ap 14:12).
O inimigo tenta obscurecer essa luz. Deus, porém, transforma tragédias em oportunidades de salvação.
Conclusão:
O que faremos diante deste ponto de virada?
A morte de Charlie Kirk expôs muito mais do que violência política. Escancarou a disputa espiritual que molda o destino das nações. Também trouxe ao palco mundial uma verdade bíblica esquecida, ao mesmo tempo simples e profunda: o chamado ao descanso, à santidade e ao retorno ao Deus Criador.
Se crises são pontos de virada, este certamente é um deles.
A pergunta que permanece é: acolheremos a luz dada para este momento, ou deixaremos que ela seja encoberta pelo ruído do conflito político e religioso?
Descubra mais sobre Weleson Fernandes
Assine para receber nossas notícias mais recentes por e-mail.
Weleson Fernandes A Escrita que Proclama o Evangelho