21 – Fidelidade e Salvação

INTRODUÇÃO: Salmos 50:5

1. O presente estudo visa estabelecer o real relacionamento entre Deus e o homem, entre o plano de Fidelidade e a Salvação.

(1) Que ao nos relacionarmos com o Criador, seja este um relacionamento que produza vida plena feliz.

(2) “Se aceitarmos a Cristo como Redentor, precisamos aceitá-lo como Soberano. Não podemos ter certeza e perfeita confiança em Cristo como nosso Salvador enquanto não o conhecermos como nosso Rei e formos obedientes a seus mandamentos.” – Fé e Obras, pág. 14.

(3) “Dizei isto de vosso coração: Senhor, creio Que morreste para resgatar minha alma. Se deste santo valor à alma que chegaste a ser Tua vida nela minha mostrar-me-ei sensível. Entrego minha vida com todas as suas possibilidades, em toda a minha franqueza, aos teus cuidados.” – Fé e Obras, pág. 14.

I. Qual é o Plano da Fidelidade Cristã?

1. Não podemos compreender claramente a nossa natureza pecaminosa sem entender a mordomia em sua verdadeira natureza.

2. O Plano da fidelidade cristã fornece todos os princípios básicos para os crentes administrarem suas vidas.

(1) “A fidelidade cristã é a resposta do crente ao amor de Deus que o criou, preservou, redimiu e o santificou.” – Ibidem.

(2) Há no plano de Fidelidade apenas um ponto de partida. A orientação bíblica, que é a tarefa de interpretar a natureza essencial, significado e fidelidade do evangelho para a vida da igreja, de cada membro, individualmente.

3. “Quando O homem coloca a si como o primeiro e a Deus em segundo lugar, revela que está perdendo lua sabedoria e justiça” MM 83, pág. 75.

4. “Que cada mordomo entenda que ao lugar para promover a glória de Deus em nosso mundo, permaneça ele perante príncipes ou infiéis, deve tornar a Deus o primeiro, o último e o melhor em todas as coisas.” – Idem, pág. 75.

5. “A graça divina que perdoa e fortalece é o elo teológico que mantém todas as mensagens e atividades . . . em seus devidos lugares.” – Idem.

II. O que é Fidelidade Cristã? (Redenção).

1. Através da redenção Deus procurou restituir o valor da sua própria criação e é isso que faz o exercício da fidelidade na vida de seus filhos.

(1) “Assim, pois, a Bíblia nos apresenta a maravilhosa notícia de que os três poderes máximos do Universo, o Pai, o Filho e o Espírito Santo uniram-Se em pacto para redimir a humanidade.”

(2) “sem importar-se com a enormidade do preço a pagar.” – Cristo Nuestra Salvación, pág. 15.

(3) A fidelidade cristã é o conhecimento do que o mundo todo pertence a Deus por direito de criação, e conseqüentemente, leva à entrega total a Deus através do Redentor. I Ped. l:18-19; I Cor. 6:20.

(4) “A divindade moveu-se de compaixão pela raça, e o Pai, o Filho e o Espírito Santo deram-se a si mesmos ao estabelecerem o plano da Redenção.” CSS, 222.

III. Qual a Origem do Plano da Fidelidade Cristã? Prov. 3:3 e 10.

1. “Deus planejou o sistema de beneficência, a fim de que o homem se pudesse tornar como seu Criador; de índole benevolente e abnegada, e Ser finalmente co-participante de Cristo, da eterna, gloriosa recompensa.” – CMS, pág. 15.

(1) “Dar para atender as necessidades dos outros e para o avanço do Reino de Deus, é pregar sermões práticos que testificam que os que dão não receberam a graça de Deus em vão.” – CMS, pág. 29.

2. “Deus o criador do homem, instituindo o plano da beneficência sistemática fez que a obra repousasse por igual sobre todos, segundo as várias aptidões.” – 4T, pág. 469.

3. “A glória do evangelho é tê-lo como base no princípio de restaurar na raça caída a imagem divina, por uma constante manifestação de beneficência. Esta obra começou nas cortes celestiais.” – CSM, pág. 14.

(1) “Restaurar no homem a imagem de seu Autor, levá-lo de novo à perfeição com que fora criado, promover o desenvolvimento do corpo, espírito e alma para que pudesse realizar o propósito divino da sua criação.” – Educação, págs. 15 e 16.

(2) “A obra de transformação da impiedade para santidade é contínua. Dia a dia Deus opera para a santificação do homem, e o homem deve cooperar com Ele desenvolvendo perseverantes esforços para cultivo de hábitos corretos.” – AA, pág. 532.

4. “Nenhuma obra, nenhum método, nenhuma ideologia pode colocar no homem ou dele extrair a semelhança divina e as qualidades cristãs senão o espírito de beneficência cristã.”

(1) “Deus depositou em Seu povo o suficiente para levar avante tua obra, sem embaraços para ninguém.” 2 T, pág. 257.

(2) “Tornando-nos discípulos Seus, rendemos a Ele com tudo o que somos e temos. Devolve-nos Ele, então essas dádivas purificadas e enobrecidas para Que as utilizemos Para sua glória em abençoar nosso semelhantes.” PJ, pág. 328.

5. “O Espírito de liberalidade é o espírito do céu. O abnegado amor de Cristo é revelado na cruz para que o homem pudesse ser salvo, deu Ele tudo quanto possuía e em seguida Se deu a Si mesmo.” CSM, pág. 14.

(1) “A cruz de Cristo apela para o beneficência de todo seguidor do bendito Salvador”.

(2) “O princípio ali ilustrado é dar. Isto levado a efeito em real beneficência e boas obras, é o verdadeiro fruto da vida cristã.”

(3) “O princípio dos mundanos é adquirir e assim esperam conseguir felicidade; mas, levado a efeito em todos os seus aspectos, o fruto é miséria e morte.” – CSM, pág. 14.

6. “O egoísmo é um estado patológico da alma em que o EGO cresce desmesuradamente como câncer e acaba destruindo o próprio indivíduo.” – Colunas do Caráter, pág. 75.

(1) “O maior pecado que agora existe na igreja é a avareza. Deus Se desagrada do Seu professo povo, por seu egoísmo.” – 1 T, pág, 194.

(2) “O egoísmo, o pecado do mundo, tornou-se o pecado prevalecente na fareja.” – CSM, pág. 204.

(3) “Deus não pode aprovar a menor partícula de avareza ou egoísmo, e Ele aborrece as orações e exortações dos que condescendem com esses maus traços”. (S. Fits, 268) – S. Via 39.

7. “Nenhum daqueles cujo caráter estiver maculado com a nódoa imunda do egoísmo poderá entrar no céu”. – CSM, pág. 22.

(1) “A beneficência prática dará vida espiritual a milhares de professos nominais da verdade que ora levantam as próprias trevas.”

(2) Ela os transformará de egoísmo e cobiçosos, adoradores de Mamom, em zelosos, fiéis colaboradores de Cristo na salvação de pecadores.” – 1 TS, págs. 365 e 366.

IV. Qual a Relação Entre Fidelidade e Salvação?

1. “Cada homem tem o seu lugar no plano eterno do céu. Ocupar esse lugar depende de nossa fidelidade em cooperar com Deus.” – CSM, pág. 476.

2. “Aquele que recebe e nunca dá, logo deixa de receber. . . Não é devolver ao Senhor o que é seu que torna o homem pobre; reter é que leva a pobreza . . .” – CSM, pág. 36.

(1) “Devemos fazer ao Senhor a primeira doação de todos as nossas receitas.” – CSM, pág. 68.

3. “Seu povo não sabe dar em dízimos e ofertas o que lhe pertence. Esse roubo a Deus praticado tanto pelos ricos como pelos pobres, traz trevas às igrejas; e o ministro que com eles trabalha, e nem lhes mostra a vontade de Deus claramente revelada é condenado com o povo, por negligenciar seu dever.” – R & H, 08/04/1884.

4. “Se os pastores não se demonstrarem aptos para o cargo, se deixarem de apresentar à igreja a importância de devolver ao Senhor o que Lhe pertence, se não cuidarem de que os oficiais que estão sob suas ordens sejam fiéis, e que o dízimo será trazido, estão em perigo. ”

(1) “Estão negligenciando uma questão que envolve uma bênção ou maldição cara a igreja. Devem ser alijados de sua responsabilidade, e outros. . . devem ser experimentados e provados.” – CSM, pág. 106.

5. “É o dever dos anciães e oficiais da igreja instruir o povo nessa importante questão e pôr as coisas em ordem.”

(1) “Como coobreiros de Deus, devem os oficiais da igreja ser corretos nesse assunto claramente revelado.” – Idem.

6. “Devem os próprios ministros serem estritos quanto a executar ao pé da letra os preceitos da Palavra de Deus. Devem antes fazer com que os membros sejam fiéis em cumprir esse dever ” – Idem, pág 107.

7. “Sigam os anciãos e oficiais da igreja a orientação da Palavra Sagrada e insistam com os membros sobre a necessidade de serem fiéis. . .” – CSM, pág. 107.

(1) “Devem os mensageiros do Senhor cuidar de que os membros da igreja lhe cumpram fielmente as ordens.

(2) “Se forem fiéis em levar para o Seu tesouro os meios que lhe foram emprestados, Sua obra terá rápido progresso. Muitas almas serão ganhas para a verdade, e o dia da vinda de Cristo será apressado.” – Conselhos Sobre Mordomia, pág. 46.

8. O assunto da Fidelidade na devolução do santo dízimo é uma questão de salvação e perdição.

Nenhum infiel entrará no céu. Mal. 3:10; I Cor. 6:10.

9. A Fidelidade pura consiste em devolver um dízimo honesto, bem como ter um plano sistemático na devolução das ofertas.

(1) Só se começa a dar ao Senhor após a devolução do santo dízimo, pois, este já Lhe pertence.

(2) Cada filho de Deus que almeja alcançar o Céu, fará tudo pela Sua causa e conseqüentemente estará praticando o plano de devolução sistemática das ofertas, de modo percentual.

CONCLUSÃO

1. O plano de Fidelidade total é de origem divina e seu grande objetivo é eliminar o egoísmo do coração do homem e levá-lo redimido aos pés de Cristo.

2. A vida cristã com tudo que ela representa deve ser vivida sob o sagrado manto de Fidelidade Total.

3. Ser fiel significa participar da própria Natureza divina.

4. Há “preciosas promessas” nesse sentido e por elas “fiqueis participantes da Natureza divina.” II Pedro 1:4.

(1) Ser fiel significa andar com Cristo, viver como Ele viveu e dar-se a si mesmo à Sua Igreja assim como Ele o fez.

(2) Cada um deve buscar essa experiência.

5. Deus espera que cada despenseiro seja fiel e receba o “Muito bem, servo bom e fiel, foste fiel no pouco, sobre o muito te colocarei; entre no gozo do teu Senhor.” Mat. 25:21.

Leitura Auxiliar

1. Mordomia e prosperidade
2. Chamado à Mordomia

Veja aqui a lista de temas das DOUTRINAS BÍBLICAS.


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Sobre Weleson Fernandes

Evangelista da Igreja Adventista do sétimo dia, analista financeiro, formado em gestão financeira, pós graduado em controladoria de finanças, graduado em Teologia para Evangelistas pela Universidade Adventista de São Paulo. Autor de livros e de artigos, colunista no Blog Sétimo dia, Jovens Adventista. Tem participado como palestrante em seminários e em Conferências de evangelismo. Casado com Shirlene, é pai de três filhos.

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