TEMA 7 – Sexta, Cristo nosso Juiz

TEXTO CHAVE: Hebreus 4:15

“Porque não temos sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; antes, foi ele tentado em todas as coisas, à nossa semelhança, mas sem pecado”.

– Hebreus 4:15

INTRODUÇÃO


O tema do santuário pode parecer complicado demais para alguns, e para outros um assunto sem importância, visto que é “coisa do Antigo Testamento”, e não deve ser motivo de estudo para os cristãos que “estão debaixo da graça”. 

Entretanto, vemos que o santuário era uma maquete ilustrativa do plano da salvação em todas as suas fases: 

(1) fase do sacrifício, onde Jesus, o verdadeiro “Cordeiro de Deus” se entrega em lugar do pecador; 

(2) fase da mediação, onde Jesus se assenta à direita do Pai no Céu e apresenta o seu sacrifício como válido para todo aquele que crê nEle; 

(3) fase do julgamento, onde Cristo toma os registros dos nossos pecados e julga a cada ser humano que já viveu na terra. Esse estudo é sobre essa terceira fase.

PERGUNTA 


Você já deve ter assistido algum filme ou série em que um tribunal se reúne para julgar alguém. 

Quem são os personagens mais importantes de um julgamento? (Réu, juiz, advogado, acusador/promotor, testemunhas, plateia. Deixe que o grupo mencione esses nomes, mas os estimule também a descrever as características de cada personagem).

1. EXPLICANDO O TEXTO


Santuário na Terra x Santuário no Céu

– A festa mais importante para o povo de Deus na época do santuário era o “dia da Expiação”, que acontecia uma vez ao ano. 

Era um dia de purificação. Durante todos os dias do ano os pecadores traziam suas ofertas e confessavam seus pecados. 

O cordeiro morria em lugar do pecador e o sangue do cordeiro era levado para dentro do santuário e aspergido, simbolicamente transferindo os pecados para o próprio santuário. No dia da Expiação havia uma faxina completa para deixar os santuário “purificado”.

– Nesse dia, o sumo sacerdote entrava no lugar santíssimo (apenas nesse dia), e apresentava-se diante de Deus. Então, saía do lugar santíssimo, passava pelo lugar santo, e chegava ao pátio onde os adoradores o esperavam, para terem a certeza de que Deus havia aceitado seus sacrifícios.

– Como última parte desse ritual simbólico, o sumo sacerdote recebia dois bodes e sorteava entre eles, um para ser do Senhor, e outro para ser de Azazel. 

Este último simbolicamente recebia todos os pecados cometidos pelo povo naquele ano e que tinham ficado registrados no santuário. O bode era então levado ao deserto e abandonado lá para morrer. Dessa forma, tanto o santuário, como o arraial finalmente era purificado.

– A Bíblia é clara em nos declarar que o santuário da Terra é uma sombra do verdadeiro santuário que fica no Céu. Logo, as coisas que aconteciam na terra eram “tipos” das realidades espirituais e daquilo que acontece no céu (Hb 8:5).

– Logo, a purificação do santuário terrestre ilustrava a obra de Cristo em favor do pecador e do juízo que seria realizado no Céu. Do ponto de vista do pecador, o sacrifício de Cristo na cruz foi completo, mas os registros de pecados permanecem. Por essa razão, o santuário no céu precisa passar por uma purificação.

– O Apocalipse ensina que na volta de Jesus a recompensa será dada a cada ser humano, de acordo com suas obras (Ap 22:12). Logo, é necessário que uma obra de investigação ou juízo preceda a volta de Jesus. 

Essa obra era encenada pelo grande dia da expiação em Israel, mas chegaria o momento em que Deus começaria a julgar os habitantes da Terra, para dizer quem serão os salvos e os condenados, e eliminar para sempre o pecado.

PERGUNTA 


Se Deus sabe de todas as coisas, por que é necessária uma investigação para determinar quem está salvo e quem está perdido? (Deixe o grupo comentar o que pensam sobre isso. Depois comente que Deus sabe todas as coisas, mas os demais seres do universo não. Deus vai passar a limpo a história de cada um, para não deixar dúvidas da Sua justiça).

CONCLUSÃO


Só existe uma esperança de escapar da condenação no juízo e obter a vida eterna – entregando nosso caso nas mãos de Jesus, o justo juiz (At 17:31).

 

João ensinou que o “Pai a ninguém julga, mas ao Filho confiou todo julgamento”

– João 5:22

Paulo ensina que Jesus é juiz dos vivos e dos mortos (At 10:42). O livro do Apocalipse, falando sobre os salvos, declara: “São estes os que vêm da grande tribulação, lavaram suas vestiduras e as alvejaram no sangue do Cordeiro” (Ap 7:14).

Os salvos alcançaram uma rica experiência com Jesus. Creram em Seu sacrifício expiatório e se apegaram a seus méritos. Por isso a Bíblia declara:

 

“E não há salvação em nenhum outro; porque abaixo do céu não existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos” (At 4:12).

– Atos 4:12

Sim, o templo celestial tornou-se um lugar de expiação e julgamento, mas o Juiz nos ama e deseja conceder a todos os méritos de uma vida sem pecado, a única forma de escapar da condenação do pecado. Por isso, vamos nos achegar a Ele com confiança!

PERGUNTA 


Sabendo o tempo solene em que vivemos, que tipo de mudanças você gostaria que Deus fizesse em sua vida? Se você ainda não entregou sua vida a Jesus, gostaria de fazê-lo nesse momento?

(Apele a uma entrega a Cristo, nosso justo juiz. Depois ore por cada decisão).

 


Adaptação: Pr. Caio Oliveira
Departamental de Ministério Pessoal da Associação Amazonas Roraima

Sobre Weleson Fernandes

Escritor & Evangelista da União Central Brasileira

Verifique também

Semana Santa

Semana Santa 1. A Esperança dos Discípulos       Semana Santa 2013 Baixar 2. Sermonário …

Pequenos Grupos

Pequenos Grupos 1. 8 Hábitos do Líder Eficaz      Noticias Adventistas Baixar 2. Comece …

Pequeno Grupo de Lideres – Multiplique Esperança

Pequeno Grupo para Lideres   Materiais para planejar o Ministério Pessoal da sua igreja, ajudando …

Deixe uma resposta

×

Sejam Bem Vindos!

Sejam bem Vindo ao Portal Weleson Fernandes !  Deixe um recado, assim que possível irei retornar

×