O tema de Apocalipse 17 – o julgamento da grande meretriz (verso 1) – envolve não somente importantes fatos de natureza profética e histórica, mas também profundas verdades espirituais relacionadas com a nossa condição presente e destino futuro.
Não é possível separar tais fatos da experiência verdadeiramente triunfante que todo o cristão pode ter a partir da profecia, cujo propósito é advertir-nos, animar-nos e preparar-nos a uma maior consagração e dedicação a Cristo e Sua doutrina e, portanto, a uma vida mais abundante e mais feliz.
Por isso, nos propomos desde o início a deixar a Bíblia falar e nos guiar na elucidação dos mistérios da profecia. Do contrário, a luz que Deus permitiu brilhasse sobre nós com inigualável intensidade terá pouco ou nenhum efeito sobre a alma.
Por exemplo, a primeira menção à palavra “Babilônia” no livro de Apocalipse ocorre na mensagem do segundo anjo (Apocalipse 14:8), mas ele não explica ao leitor seu significado.
A explicação é apresentada nos capítulos 16 a 19. Enquanto a segunda mensagem angélica diz que Babilônia vai cair, estes capítulos revelam como ela vai cair e por quê.
O capítulo 17 é um dos mais importantes desta seção, pois fornece a ficha criminal de Babilônia, bem como a sentença divina que pesa sobre ela.
Há dois personagens em destaque na profecia:
- a “grande meretriz”, que simboliza a “grande cidade”, chamada “Babilônia” (versos 1, 3, 18 e 5);
- e os “reis da terra”, simbolizados pela “besta escarlate” (versos 2 e 3).
No contexto da profecia, a distinção é apenas didática. Esses dois personagens estão tão intimamente ligados que não é possível entender um sem pelo menos certa compreensão do outro.
Como já vimos, a besta representa os governantes políticos. O tema da besta na visão de João é extraído do capítulo 7 de Daniel. As quatro bestas ali mencionadas são expressamente identificadas como “quatro reis” ou “reinos” (verso 17).
Para identificar a grande meretriz, consideramos primeiramente o enfoque contextual do Apocalipse, que contrasta esta mulher do capítulo 17 com a mulher pura do capítulo 12. Tanto a linguagem como os símbolos empregados por João neste capítulo foram extraídos diretamente de Gênesis 3.
O símbolo da mulher pura, virtuosa, deriva da figura de Eva como símbolo do povo da aliança de Deus (Gênesis 3:15) – aliança ratificada pelo nascimento, morte, ressurreição e ascensão do “filho varão” que nasceu da “mulher”, o prometido Messias de Israel, o Descendente da linhagem do povo escolhido, Jesus Cristo (Mateus 1:1; Apocalipse 5:5-6, 9-10; 12:1-2, 5).
Em Apocalipse 12, João retoma o tema do grande conflito em Gênesis 3 a partir de Cristo e Sua igreja, abrangendo toda a era cristã até o remanescente do tempo do fim (verso 17).
A figura da mulher pura não pode se referir, portanto, à virgem Maria, a mãe de nosso Senhor, mas à verdadeira igreja de Cristo durante a era cristã.
Afinal, foi o “filho varão”, e não Maria, quem foi arrebatado para o Céu e aí assumiu a função de único “Mediador entre Deus e os homens” (I Timóteo 2:5), ao passo que a “mulher” permaneceu na Terra como o alvo seguinte dos ataques indiscriminados do dragão (Apocalipse 12:5-6, 13, 17).
Visto que a meretriz do capítulo 17 é a contraparte da mulher pura do capítulo 12, e que esta última simboliza o povo de Deus da nova aliança, a igreja cristã, concluímos que a meretriz representa a igreja na condição de igreja infiel, por ter abandonado a Cristo, seu legítimo Esposo, e se prostituído com “os reis da terra”.
Não surpreende, portanto, que a meretriz seja capaz de perseguir os que se opõe a ela e, de fato, é dito que está “embriagada com o sangue dos santos e com o sangue das testemunhas de Jesus” (Apocalipse 17:6).
Assim como a ímpia Jezabel usou as prerrogativas políticas do rei Acabe para perseguir os profetas de Deus, assim a Igreja, unida ao estado, usou (e voltará a usar) o poder civil para perseguir todos os que ameaçaram a estrutura de suas pretensões.
Essa relação entre a história do fracasso de Israel como povo de Deus e a história do fracasso da igreja como esposa de Cristo é reforçada pela linguagem e símbolos do Antigo Testamento empregados por João para descrever a grande meretriz.
Vimos que os profetas do Antigo Testamento comparavam Israel a uma mulher virtuosa com base na aliança que Deus fizera com o povo, e a uma adúltera ou prostituta quando essa aliança era quebrada em razão da apostasia.
Consideramos as implicações dessa infidelidade à aliança recordando a sentença que Deus proferira no Éden (Gênesis 3:15): que a inimizade entre a serpente e sua descendência e a mulher e o seu Descendente é irrevogável, que não pode haver nenhum acordo entre o reino de Cristo e o reino de Satanás.
Observamos, ainda, que essa inimizade é a primeira e mais fundamental linha divisória entre a verdade e o erro, entre os que servem a Cristo e os que não O servem; e que o chamado a essa distinção divinamente estabelecida pelo bem da igreja e da humanidade é, de longe, a mais insistente exortação de Deus em toda a Bíblia.
Cristo e o mundo não formam sociedade e, portanto, não pode haver da parte da igreja nenhum arranjo, nenhuma aliança ou simpatia nesse sentido (Mateus 6:24; João 17:14-16; II Coríntios 6:14-18; Tiago 4:4; I João 2:15-17).
Ora, se uma igreja não respeita a distinção que o próprio Senhor determinou, se ela consente em aliar-se aos poderes e conformar-se com os valores e costumes mundanos contra os quais deveria resistir e lutar no temor de Deus, então ela não pode mais ser considerada a igreja de Cristo.
Pois que tipo de espiritualidade terá os membros de uma igreja que excluiu de seus dogmas, crenças e ritos o único padrão moral e religioso que poderá guiá-los com segurança no caminho da verdade?
E que fim terá uma igreja que, tendo negligenciado a Palavra de Deus e adotado conveniências e expedientes para se parecer mais com o mundo sob o falso pretexto de não causar embaraços aos incrédulos, abriu as portas para toda forma imaginável de erro?
Eis por que os profetas do Antigo Testamento descreveram a infiel esposa da aliança do Senhor como uma meretriz, acusada da mais vil e degradante depravação sexual, ou seja, da infame relação com as nações estrangeiras e com seu culto idólatra, resultando em opressão, injustiça e assassinato dos próprios filhos.
E não é a meretriz do tempo do fim acusada da mesma infidelidade e idolatria e dos mesmos crimes repugnantes (Apocalipse 17:1-2, 4, 6)? Não seria esta igreja tão infiel a Cristo, apóstata em seu culto de adoração e sedenta de sangue como foi Judá e Jerusalém?
Temos, pois, justificada a exortação de Paulo ao escrever aos cristãos de Corinto, de que “estas coisas lhe sobrevieram como exemplos e foram escritas para advertência nossa, de nós outros sobre quem os fins dos séculos têm chegado” (I Coríntios 10:6-12).
Se a “formosa e delicada, a filha de Sião” (Jeremias 6:2) traiu seu “marido”, o Senhor Deus, prostituindo-se “com muitos amantes” (Jeremias 3:1), o mesmo poderia suceder à “virgem pura”, prometida “a um só esposo, que é Cristo” (II Coríntios 11:2), caso se esquecesse da advertência.
Mas quão frequentemente nos esquecemos do passado!
Por causa disso, muitas das advertências que encontramos nas Escrituras sobre a necessária distinção que deve existir entre a igreja de Deus e o mundo incluem previsões sombrias.
Escrevendo aos cristãos tessalonicenses, Paulo os advertiu de que o bem-aventurado aparecimento de nosso Senhor em poder e glória seria precedido de uma apostasia da igreja institucional.
E essa apostasia realizaria uma obra tão nefasta na igreja que traria à luz o “homem da iniquidade, o filho da perdição, o qual se opõe e se levanta contra tudo que se chama de Deus ou é objeto de culto, a ponto de assentar-se no santuário de Deus, ostentando-se como se fosse o próprio Deus” (II Tessalonicenses 2:3-4).
O aparecimento do “homem da iniquidade”, ou “homem da ilegalidade”, era então um evento ainda futuro, mas o “mistério da iniquidade” já estava em operação nos dias de Paulo (II Tessalonicenses 2:7).
E o clímax da apostasia revelaria um homem, ou uma sucessão de homens, cuja ambição era, até então, uma característica peculiar aos antigos governantes pagãos, os quais pretendiam reter em um único cetro as prerrogativas civis e religiosas.
Mais do que isso, esse personagem assentar-se-ia “no santuário de Deus, ostentando-se como se fosse o próprio Deus”. Em outras palavras, ele se tornaria a cabeça da igreja no lugar de Cristo!
Ora, somente nosso Salvador possui o direito legítimo de governar Sua igreja (Colossenses 1:18), e somente Ele, em união com o Pai, tem a prerrogativa de assentar-se no santuário como o supremo Juiz de Seu povo (Daniel 7:9-10, 13-14; João 5:22, 27)!
Se um homem, ou uma sucessão de homens, reivindica para si um direito exclusivamente divino, significa que sua palavra é a última, e sua decisão, final.
Significa que ninguém entre os mais altos dignitários da terra e tampouco entre a grande massa do povo é mais elevado do que ele; que sua pessoa encarna a própria pessoa de Cristo, e nenhum outro trono é tão sublime e exaltado como o dele.
De fato, desde a torre de Babel, a humanidade não tem testemunhado um edifício mais ousado e portentoso erguido em torno de uma figura; um edifício que se tem elevado “até atingir o exército dos céus”, que “engrandeceu-se até ao príncipe do exército”, usurpando Dele Sua prerrogativa sacerdotal e deitando por terra “o lugar do seu santuário” (Daniel 8:10-12).
Que outro poder cumpre a profecia na história da igreja cristã senão o papado – uma sucessão de homens que declaram de si mesmos: “Ocupamos na Terra o lugar do Deus Todo-Poderoso”? (1)
Que outro personagem diz que “é de fato ‘outro Cristo’, pois, de alguma forma, ele próprio é uma continuação de Cristo”, a não ser o sacerdote romano? (2)
Que outra Igreja além de Roma afirma que “a dignidade do sacerdote é a mais nobre de todas as dignidades deste mundo”, superior à dignidade dos próprios anjos, os quais “não podem absolver um único pecado”, mas somente o sacerdote, que detém “o poder das chaves”? (3)
E, finalmente, que outra instituição religiosa reivindica o poder de transformar, “não uma, mas mil vezes!”, uma hóstia no corpo, sangue, alma e divindade substancialmente reais de Jesus Cristo (ver Hebreus 9:24-28), senão a Igreja Católica? (4)
Não há dúvida de que o sistema papal é o resultado da apostasia cristã a que se referiu Paulo, apoiado nas palavras do Salvador acerca do “abominável da desolação situado onde não deve estar” (Mateus 24:15; Marcos 13:14), que substituiu a adoração verdadeira no templo de Deus pelo seu culto idólatra e mudou os tempos e a lei (Daniel 7:25).
A visão de João em Apocalipse 17 expõe o produto final dessa apostasia ao descrever a união entre igreja e estado durante a era cristã e, especialmente, no tempo do fim.
A união, porém, é entre igreja e estado sob o controle da Igreja, que subverteu a um só tempo os direitos de César e os direitos de Deus, exaltando-se sobre ambos.
Agora, qual rebanho é o mais apropriado para satisfazer os vis caprichos desse sistema? Qual membro essa Igreja, que declara ser mãe e fora da qual não há salvação (5), considera ideal?
Qualquer pessoa que desejar ser membro dessa Igreja deverá necessariamente silenciar a voz da consciência e suspender o juízo crítico. Não poderá usar a própria inteligência, nem obedecer ao seu julgamento particular, nem indagar sobre questões acerca das quais a Igreja pronunciou seu veredito.
Deverá, sim, submeter o raciocínio aos ensinamentos da Igreja, pois que suas tradições obrigam em consciência o católico tanto quanto os mandamentos de Deus dados no Sinai!
A inteligência e a consciência não conhecem outro senhor senão Deus, mas esse princípio não se aplica ao católico. Usar a própria inteligência e obedecer ao seu juízo crítico é considerado por Roma o mais execrável dos crimes. (6)
O católico exemplar, aos olhos da Igreja papal, é aquele que silencia a voz da razão, que se resigna tão somente à condição de obedecer à voz dela, quando lhe fala pela boca de seus papas e teólogos.
Porque a necessidade e a santidade das crenças e práticas que Roma afirma serem cristãs só podem ser mantidas por seu próprio veredito, e não pelo claro e direto “Assim diz o Senhor”.
Essa é a razão por que o único dever do católico é obedecer à Igreja, não à Bíblia. É sua obrigação sujeitar-se a esta “Santa Mãe”, qual filho grato e obediente. Deve dar o pescoço ao jugo, para ser um bom católico.
E sua obediência deve ser de tal ordem que, para usar as palavras de Inácio de Loyola, fundador da ordem dos Jesuítas, “quem vive sob obediência será levado e dirigido, debaixo da Divina Providência, pelo seu superior, justamente como se fosse um cadáver (‘perinde ac si cadaver esset’) deixando-se levar e conduzir em qualquer direção”. (7)
Eis como um bom católico deve agir, qual cadáver que não tem consciência, nem inteligência, nem vontade própria; cadáver que permite ser levado e conduzido sem qualquer resistência para qualquer lado, segundo a vontade de seus superiores.
Apocalipse 17 lembra que o cristão católico, que deseja continuar fiel à sua Igreja, travará inevitavelmente uma batalha contra sua consciência a fim de silenciá-la, ou a ouvirá, caso se aplique à diligente investigação das Escrituras para provar a consistência e validade de suas crenças.
Deverá silenciá-la, ou acudir à voz do Espírito Santo, que diz: “Este é o caminho, andai por ele” (Isaías 30:21)!
Todas as missas, rosários, indulgências, quaresmas, peregrinações, santinhos, escapulários, água-benta, sinais da cruz, orações à virgem, orações em língua estranha, confissões auriculares e absolvições não têm aquele poder perfeito e divino que pode tornar o coração puro.
Nenhuma dessas coisas, nem todas elas em conjunto, repetidas à exaltação, pode proporcionar ao crente a experiência de uma vida transformada pela simplicidade do evangelho de Cristo, o qual, aliás, não prescreve tais práticas.
“O que vem a mim”, diz Jesus, “de modo nenhum o lançarei fora” (João 6:37)! Nosso amado Redentor não diz: “O que vem ao papa ou aos padres, à virgem ou aos santos”, mas “o que vem a mim”!
Se atendermos ao Seu amoroso convite, Ele promete mudar nosso coração:
Então, aspergirei água pura sobre vós, e ficareis purificados; de todas as vossas imundícias e de todos os vossos ídolos vos purificarei. Dar-vos-ei coração novo e porei dentro de vós espírito novo; tirarei de vós o coração de pedra e vos darei coração de carne. Porei dentro de vós o meu Espírito e farei que andeis nos meus estatutos, guardeis os meus juízos e os observeis. (Ezequiel 36:25-27)
Como todos os demais cristãos, o católico sincero precisa buscar em Cristo a humildade e a coragem para confrontar suas crenças e práticas à luz da Palavra de Deus. Deve perguntar:
“É minha Igreja um guia seguro em matéria de fé e doutrina? Ela confessa e vive cada aspecto da verdade de Cristo tal como revelada em Sua Palavra?”.
E, em seguida, deve se perguntar:
“Desejo realmente conhecer a verdade? Estou disposto a obedecê-la, segundo revelada na Palavra de Deus?”.
Assim como o muçulmano sincero, que deseja e trabalha por uma religião de paz, necessita, para isso, negar Maomé e o Alcorão, visto que aí se apresenta uma religião de conquista, não uma religião de paz, o católico necessita negar o papa e as tradições da Igreja, se quiser ser um verdadeiro cristão.
Por meio das três mensagens angélicas (Apocalipse 14:6-12), Deus apela a Seu povo para que saia da Babilônia mística e venha a Cristo e Sua igreja, “os que guardam os mandamentos de Deus e a fé em Jesus”!
Que ouçamos Suas palavras e tomemos partido da “fé que uma vez por todas foi entregue aos santos” (Judas 3).
Notas e referências
1. Leo XIII, Praeclara Gratulationis Publicae, encíclica de 20 de junho de 1894. Em The Great Encyclical Letters of Pope Leo XIII. New York: Benziger Brothers, 1903, p. 304.
2. Pius XI. Ad Catholici Sacerdotii (on the Catholic Priesthood), encíclica promulgada em 20 de dezembro de 1935.
3. Saint Alfonso Maria de Liguori, Eugene Grimm (Ed.). Dignity and Duties of the Priest; or Selva. A Collection of Materials for ecclesiastical Retreats. Rule of Life and Spiritual Rules. New York: Benziger Brothers, 1889, p. 29-31.
4. Ver: Liguori, op. cit., p. 26-27 e 31-33; Concílio Ecumênico de Trento, Contra as inovações doutrinárias dos protestantes. Sessão XIII, Cap. 1, #874, Cap. 3, #876, e Cap. 4, #877; John A. O’Brien, The Faith of Millions. Huntington, IN: Our Sunday Visitor, 1938, p. 270 e 271.
5. “A certeza de que a Igreja pode carregar o peso dos pecados de seus filhos por força da solidariedade existente entre eles no tempo e no espaço, graças à sua incorporação em Cristo e à obra do Espírito Santo, é expressa de modo particularmente eficaz pelo conceito de ‘Igreja Mãe’ (‘Mater Ecclesia‘)…”. – Memory and Reconciliation: the Church and the Faults of the Past, International Theological Commission, dezembro de 1999; “Pode a Igreja errar, quando nos manda crer alguma coisa? Não, a Igreja não pode errar quando nos manda crer alguma coisa, porque é assistida e guiada pelo Espírito Santo, e por isso é infalível. O Papa também é infalível? Sim, o Papa é infalível.” – Doutrina Cristã. São Paulo: Edições Paulinas, 1953, p. 13; “Neste aprisco de Jesus Cristo, nenhum homem pode entrar a menos que seja conduzido pelo Sumo Pontífice, e somente unindo-se a ele podem os homens ser salvos, pois o Pontífice Romano é o Vigário de Cristo e seu representante pessoal na terra.” – Homilia Ioannis PP. XXIII in Die Coronationi Habita, Die IV Novembris mensis, a. 1958. Fonte da citação em inglês: Papal Teachings: The Church. Selected and arranged by the Benedictine Monks of Solesmes. Boston: St. Paul Editions, 1980, § 1556, p. 791.
6. “A Igreja católica repudiou sempre, desde o seu primeiro dia até hoje, como pecado dos pecados, a liberdade do espírito, entendida como liberdade de todas as opiniões; e nas épocas da sua onipotência sobre os homens, ela pune a doutrina destruidora destruindo aquele que a ensina”. – Joseph Bernhart. O Vaticano: Potência Mundial. História e Figura do Papado. Rio de Janeiro: Irmãos Pongetti Editores, 1942, p. 136.
7. Charles Chiniquy. Cinquenta Anos na Igreja Católica Apostólica Romana. São Paulo: Livraria Independente Editora, 1947, p. 106.
Fonte: As Três Mensagens