I. TEXTO BÁSICO- Apocalipse 18:1 – 19:4.
II. A ÚLTIMA MENSAGEM DE ADVERTÊNCIA AO MUNDO.
“O capítulo 18 do Apocalipse indica o tempo em que, como resultado da rejeição da tríplice mensagem do capítulo 14:6-12, a igreja terá atingido completamente a condição predita pelo segundo anjo, e o povo de Deus, ainda em Babilônia, será chamado a separar-se de sua comunhão. Esta mensagem é a última que será dada ao mundo, e cumprirá a sua obra.” – GC., 390.
“Que cenas terríveis haverá quando o Senhor se levantar para sacudir violentamente a Terra. Então se cumprirão as palavras de Apoc. 18 1-3. Todo o capitulo 18 de Apocalipse à uma advertência do que está para sobrevir à Terra.
“…Cenas haverá cujo terror nos é impossível imaginar.” – LS., p 412.
No capitulo 18 de Apocalipse à apresentada uma das mais solenes mensagens encontradas na Palavra de Deus. Aqui se acha a última mensagem de advertência a ser proclamada a um mundo condenado e agonizante. A Palavra mostra que a hora da sentença final de babilônia chegou. Por seis mil anos o grande conflito esteve em andamento entre o bem e o mal mas aí está o fim. O pecado alcançou finalmente os últimos limites e o montante das iniqüidades do mundo atingiu afinal os portais do Céu, para serem lembrados por Deus.
Por séculos Babilônia evoluiu, tornando-se cada vez mais forte e mais ampla desafiando mais o Céu, odiando mais intensamente a justiça, e mais amarga em sua luta contra Deus e os filhos de Deus. De uma vilinha nas bordas do Eufrates, Babilônia desenvolveu tornando-se cidade e nação, um império universal de ouro e ferro e finalmente um “gigantesco sistema de religião falsa” e “obra-prima do poder de Satanás – monumento de seus esforços para sentar-se sobre o trono e governar a Terra segundo a sua vontade”. GC., p. 51. O próximo passo está imediatamente à frente, um grande poder maligno que abarca o mundo e todos os seus habitantes – todos exceto um pequeno remanescente final que permanece fiel a Deus.
Nos dias do passado quando a história estava apenas no início, Babilônia começou com Babel, uma torre de orgulho erigida em desafio ao Céu. “Grande Babilônia” era então somente um – um projeto diabólico na mente de Satanás através do qual o mundo seria seduzido em sua infância, uma cidade que cresceria até ser um estado que deveria abranger finalmente o mundo e todo homem que nele estivesses para aprisionar os habitantes da Terra na escravidão do pecado e para fazer Satanás o dominador literal de um vasto império mundial divorciado de justiça, e arrebatado para sempre de Deus.
A vila de Babel cresceu até tornar-se a cidade de Babilônia, e Babilônia cresceu até tornar-se uma nação o um império governado por reis que ostentavam orgulhosamente o título de: “Rei dos Reis”, e “Reis do Universo”. Mesmo na infância quando Hamurábi começou seu governo, foi feita a jactanciosa proclamação de que foram os grandes deuses “que pronunciaram o sublime nome de Babilônia”, e a estabeleceram como “reino eterno cujos fundamentos eram firmes como o céu e a Terra”.
A Babilônia de Hamurábi desenvolveu-se por fim na Babilônia de Nabucodonosor que determinou que a cabeça de ouro devia transformar-se na imagem inteira de ouro, um império mundial para durar até o fim do tempo. A Babilônia das margens do Eufrates contudo, foi sentenciada mas a nova Babilônia se estabeleceu junto do Tibre nas sete colinas de Roma, – a nova assim desejada ”cidade eterna”. Como o projeto do mal continuou a desdobrar-se, a Babilônia continuou a crescer, abarcou não somente pagãos mas cristãos, papistas e finalmente protestantes também.
Apocalipse 18 trata do fim da Babilônia terrestre – papismo, protestantismo e paganismo – uma Babilônia que quase alcançou os limites do mundo conforme os planos que lhe fez o príncipe do mal em atrever-se a desafiar o verdadeiro Governante do Céu e da Terra.
Mas além dos planos de Satanás e dos propósitos de homens malignos é um privilégio feliz de todo o verdadeiro filho de Deus contemplar adiante a vitória da justiça e não do pecado; contemplar um glorioso livramento de Babilônia e uma inversão do cativeiro dos filhos de Deus; ver o estabelecimento de Jerusalém não como centro do homem do pecado mas do trono de Deus; ver a ruína total da Babilônia moderna e de todos os seus aliados juntamente, a decida da Nova Jerusalém e o seu estabelecimento como verdadeira cidade eterna: ver o secamente do Eufrates poluído pelo pecado e o fluir do “rio puro da água da vida claro como cristal, que procede do trono de Deus e do Cordeiro”.
Olhando-o sob esta luz, Apocalipse 18 torna-se uma mensagem de importância vital – oportuna, estimulante, animadora e verdadeira – uma mensagem tão firme e certa como o eterno reino de Deus.
III. UM ANJO COM GRANDE PODER E GLÓRIA – Apoc. 18:1.
A. A chuva serôdia no encerramento da obra de Salvação.
“Enquanto a obra de salvação está se encerrando, tribulações virão sobre a Terra, e as nações ficarão iradas, embora contidas para não impedir a obra do terceiro anjo. Nesse tempo a “chuva serôdia”, ou o refrigério pela presença do Senhor, virá, para dar poder à grande voz do terceiro anjo e preparar os santos para estarem de pé no período em que as sete últimas pragas serão derramadas.” – PE., pp. 85, 86.
“A chuva serôdia, caindo perto do fim da estação amadurece o grão, e o prepara para a foice… O amadurecimento do grão represente o remate da obra da graça de Deus na alma. Pelo poder do Espírito Santo a imagem moral de Deus deve ser aperfeiçoada no caráter. Temos que ser inteiramente transformados à semelhança de Cristo.
“A chuva serôdia amadurecendo a ceifa da Terra representa a graça espiritual que prepara a igreja para a vinda do Filho do Homem.” T. M, p 506
“O anjo que se une na proclamação da mensagem do terceiro anjo, deve iluminar a Terra toda com a sua glória. Prediz-se com isto uma obra de extensão mundial e de extraordinário poder. …
“Esta obra será semelhante à do dia de Pentecoste. Assim como a ‘chuva temporã’ foi dada, no derramamento do Espírito Santo no início do evangelho, para efetuar a germinação da preciosa semente, a ‘chuva serôdia’ será dada em seu final para o amadurecimento da seara. …
“A grande obra do evangelho não deverá encerrar-se com menor manifestação do poder de Deus do que a que assinalou o seu início. …
“Servos de Deus, com o rosto iluminado e a resplandecer de santa consagração, apressar-se-ão de um lugar para outro para proclamar a mensagem do Céu. Por milhares de vozes em toda a extensão da Terra, será dada a advertência. Operar-se-ão prodígios, os doentes serão curados, e sinais e maravilhas seguirão aos crentes. Satanás também opera com prodígios de mentira, fazendo mesmo descer fogo do céu, à vista dos homens. (Apoc. 13:13.) Assim os habitantes da Terra serão levados a decidir-se.
“A mensagem há de ser levada não tanto por argumentos como pela convicção profunda do Espírito de Deus. … Agora os raios de luz penetram por toda parte, a verdade é vista em sua clareza, e os leais filhos de Deus cortam os liames que os têm retido. Laços de família, relações na igreja, são impotentes para os deter agora. A verdade é mais preciosa do que tudo mais. Apesar das forças arregimentadas contra a verdade, grande número se coloca ao lado do Senhor.” – GC., pp. 611, 612.
“Então as boas-novas de um Salvador ressurgido foram levadas às mais longínquas extremidades do mundo habitado. A igreja viu como de todos os lugares lhe afluíam conversos. Crentes foram convertidos de novo… Um único interesse prevalecia….
“Estas cenas devem repetir-se, e com maior poder. O derrama mente do Espírito Santo no dia Pentecostes foi a chuva tempera; porém a chuva serôdia será mais copiosa.” – PJ., p. 120, 121.
“É certo que no tempo do fim quando a causa de Deus na Terra estiver prestes a terminar os sinceros esforços enviados por consagrados crentes sob a guia do Espírito Santo serão acompanhados por especiais manifestações de favor divino…
“Ao avizinhar-se o fim da ceifa da Terra, uma especial concessão de graça espiritual é prometida a fim de preparar a igreja para a vinda do Filho do homem. Esse derramamento do Espírito é comparado com a queda da chuva serôdia; e é por este poder adicional que os Cristãos devem fazer as suas petições ao Senhor da seara”. – AA. p. 54, 55
B. O alto clamor da Mensagem do terceiro anjo.
“Vi então outro poderoso anjo comissionado para descer à Terra, a fim de unir sua voz com o terceiro anjo, e dar poder e força à sua mensagem. Grande poder e glória foram comunicados ao anjo, e, descendo ele, a Terra foi iluminada com sua glória. … A obra desse anjo vem, no tempo devido, unir-se à última grande obra da mensagem do terceiro anjo, ao tomar esta o volume de um alto clamor. E o povo de Deus assim se prepara para estar em pé na hora da tentação que em breve devem enfrentar.” – PE., 277.
“A mensagem do terceiro anjo preparará um povo para estar em pé nestes dias de perigo. Será proclamada em alta voz e completará uma obra que poucos reconhecem.” – 5 T., p. 94.
“A advertência do terceiro anjo … É representada na profecia como sendo proclamada com grande voz … e se imporá à atenção do mundo.” – GC., 450.
C. Uma obra mais ampla.
“Devemos desfazer-nos dos nossos planos acanhados, egoístas, lembrando que temos um trabalho de maior magnitude e da mais elevada importância. Ao fazermos esse trabalho estamos fazendo soar a primeira segunda e terceira mensagens angélicas e assim sendo preparados para a vinda do outro anjo celeste que com sua glória iluminará o mundo.” – 3 TS., p. 13.
“A mensagem não perde nada de sua força ao avançar o anjo o seu vôo: pois João vê que ela aumenta em força e poder até Toda a Terra ficar iluminada com sua gloria… Logo será acompanhada de uma alta voz e a Terra será iluminada com sua gloria. Estamos nós nos preparando para este grande derramamento do Espírito de Deus?” – 5 T., p. 383.
“Nossa palavra de alerta deve ser para frentes sempre para frente… O nosso fardo para as regiões além não pode nunca ser tirado enquanto a Terra toda não estiver iluminada com a gloria do Senhor…
“Raramente se faz uma milésima parte daquilo que deve ser feito nos campos missionários’.’ – 6 T., p. 29.
“O Senhor operará nesta obra final de uma maneira bem diferente da ordem comum das coisas, e de uma maneira bem contrária a qualquer planejar humano”. – SpT (Testemunhos Especiais), Séries A., nº 6, p. 59.
D. A mensagem será dada com poder.
“A mensagem do terceiro anjo será dada com poder. O poder da proclamação da primeira e da segunda mensagens angélicas será intensificado na terceira. No Apocalipse João fala do mensageiro celeste que se une ao terceiro anjo… vi descer do céu outro anjo, que tinha grande poder.” – 6 T., p. 60.
“Tal como é predito no capítulo de Apocalipse, a mensagem do terceiro anjo será proclamada com grande poder por aqueles que dão a advertência final contra a besta e sua imagem.
“Esta é a mensagem dada por Deus para ser proclamada no alto clamor do terceiro anjo”. – 8 T., p.118.
E. A obra do Espírito Santo através da Terra.
“Futuramente, a Terra há de ser iluminada com a glória de Deus. Santa influência há de irradiar para o mundo procedente dos que são santificados pela verdade. A Terra há de ser circundada de uma atmosfera de graça. O Espírito Santo há de operar em corações humanos revelando aos homens as coisas de Deus.” – 3 TS, p. 305.
“Luz será comunicada a toda vila e toda cidade. A Terra se encherá do conhecimento de salvação. Tão abundantemente o Espírito renovador de Deus terá coroado com êxito os intensos agentes ativos que a luz da verdade presente logo brilhará por toda parte.” – E.G. White, Review and Herald, 13 de outubro de 1904.
F. Multidões receberão a luz.
“Jesus comissionou um poderoso anjo para que descesse e advertisse os habitantes da Terra de que se preparassem para o Seu segundo aparecimento. … Sua missão era iluminar a Terra com a sua glória e advertir o homem com respeito à iminente ira de Deus. Multidões receberam a luz.” – PE., 245.
“Deus logo fará grandes coisas por nós… Mais de mil se converterão num dia”. E.G. White, Review and Herald, 10 de novembro de 1885.
“E chegado o tempo em que haverá tantos conversos num dia como houve no dia de Pentecostes”. – Idem, 29 de junho de 1905.
G. Deus usará meios simples e instrumentos humilde.
“Haverá entre nós aqueles que quererão sempre controlar a obra de Deus, ditar mesmo os movimentos que deverão ser feitos quando a obra avançar sob a direção do anjo que se une ao terceiro anjo na mensagem a ser dada ao mundo. Deus usará meios e modos de agir pêlos quais se verá estar Ele tomando as redes em Suas próprias mãos. Os obreiros ficarão surpresos com os meios simples de que fará uso para conduzir a aperfeiçoar sua obra de justiça.” – T.M., p. 300.
“Ao chegar o tempo para que ela seja dada com o máximo poder, o Senhor operará por meio de humildes instrumentos, dirigindo a mente dos que se consagram ao Seu serviço. Os obreiros serão antes qualificados pela unção de Seu Espírito do que pelo preparo das instituições de ensino. Homens de fé e oração serão constrangidos a sair com zelo santo, declarando as palavras que Deus lhes dá.” – GC., 606.
“Tal como é predito no capítulo de Apocalipse, a mensagem do terceiro anjo será proclamada com grande poder por aqueles que dão a advertência final contra a besta e sua imagem.
“Esta é a mensagem dada por Deus para ser proclamada no alto clamor do terceiro anjo”. – 8 T., p.118.
H. Grandemente através da obra de publicações.
“E em grande parte por meio de nossas casas editoriais que se há de efetuar a obra daquele outro anjo que desce do Céu com grande poder e, com sua glória, ilumina a Terra”. – 3 TS, p. 142.
I.A mensagem da justiça de Cristo.
“A mensagem da justiça de Cristo há de soar desde uma até a outra extremidade da Terra, a fim de preparar o caminho . Esta é a glória de Deus com que será encerrada a mensagem do terceiro anjo”. – 2 TS, p. 374.
“O tempo de prova está exatamente à nossa frente pois o alto clamor do terceiro anjo já começou na revelação da justiça de Cristo, o Redentor perdoador de pecado. Este, é o começo da luz do anjo cuja glória encherá a Terra toda”. E.G. White, Review and Herald, 22 de Novembro de 1892.
J. União entre o povo de Deus.
“O povo de Deus se unificará, e apresentará ao inimigo uma frente unida. A vista do perigo comum, a luta pela supremacia cessará…
“O amor de Cristo, o amor de nossos irmãos testificará diante do mundo de que temo estado com Jesus e que dEle temos aprendido. Então a mensagem do terceiro anjo se transformará num alto clamor, e a Terra toda será iluminada com a glória do Senhor”. – 6 T., p. 401
K. Uma obra de preparação por parte do povo de Deus.
“Se o povo de Deus não fizer esforços de sua parte, mas ficar a espera do refrigério para lhes remover os erros e para corrigi-los; se eles dependerem disto para se purificarem da imundície da carne e do espírito, e para habilitá-los a tomar parte no alto clamor do terceiro anjo, serão achados em falta. O refrigério ou poder de Deis virá somente para aqueles que se preparam para recebê-lo.” – 1 T., p. 619.
L. O alto clamor não será reconhecido por todos.
“A menos que aqueles que podem ajudarem sejam despertados para o senso do seu dever, eles não reconhecerão a obra de Deus quando o alto clamor do terceiro anjo for ouvido. Quando a luz se propagar para iluminar a Terra, em vez de se levantarem como auxilio do Senhor eles quererão limitar-lhe a obra para atender às suas idéias acanhadas.” – T.M., p. 300.
IV. A queda final e a Derrota de Babilônia. Apoc. 18:2-24.
A. Caiu a grande Babilônia, Apoc. 18:2, Comp. Apoc. 14:8, comp. Apoc. 14:8, Comp. Jer. 51:8; Isa. 14:4,12.
“A mensagem da queda de Babilônia, conforme é dada pelo segundo anjo, é repetida com a menção adicional das corrupções que têm entrado nas igrejas desde 1844. A obra desse anjo vem, no tempo devido, unir-se à última grande obra da mensagem do terceiro anjo, ao tomar esta o volume de um alto clamor.” – PE., 277.
“A confusão existente entre credos e seitas em conflito uns com os outros, é apropriadamente representada pelo termo “Babilônia”, que a profecia aplica às igrejas amantes do mundo, dos últimos dias. Apoc. 14:8; Apoc. 18:2.” – PP., 124.
B. Babilônia tornou-se a habitação de demônios. Apoc. 18:2. Comp. Isa. 13:19-22.
“Descreve-se aqui uma terrível condição do mundo religioso. A cada rejeição da verdade o espírito do povo se tornará mais entenebrecido, mais obstinado o coração, até que fique entrincheirado em audaciosa incredulidade. … Sendo os ensinos do espiritismo aceitos pelas igrejas, removem-se as restrições impostas ao coração carnal, e o professar religião se tornará um manto para ocultar a mais vil iniqüidade. A crença nas manifestações espiritualistas abre a porta aos espíritos enganadores e doutrinas de demônios, e assim a influência dos anjos maus será sentida nas igrejas.” – GC., 603, 604.
“Os pecados das igrejas populares acham-se caídos. Muitos dos membros andam em crassos vícios e acham-se embebidos em iniqüidade. Caída é Babilônia e tornou-se habitação de toda ave imunda e aborrecível. Os mais revoltantes pecados da época se abrigam sob a casa de cristianismo”. – 1 TS, p. 439,440.
“… Os pecados de Babilônia serão revelados. Os terríveis resultados da imposição das observâncias da igreja pela autoridade civil, as incursões do espiritismo, os furtivos mas rápidos progressos do poder papal – tudo será desmascarado. Por meio destes solenes avisos o povo será comovido. Milhares de milhares que nunca ouviram palavras como essas, escutá-las-ão. Com espanto ouvirão o testemunho de que Babilônia é a igreja, caída por causa de seus erros e pecados, por causa de sua rejeição da verdade, enviada do Céu a ela.” – GC., 606, 607.
B. Todas as nações beberam do vinho da ira de sua fornicação. Apoc. 18:3; Comp. Apoc. 14:8; Jer. 25:15; 51:7.
“Babilônia tem estado a alimentar doutrinas envenenadas, o vinho de erro. Este vinho do erro é formado pelas doutrinas falsas, tais como a imortalidade natural da alma, o tormento eterno dos ímpios, a negação da preexistência de Cristo antes de nascer em Belém, e pela defesa e exaltação do primeiro dia da semana acima do santo dia santificado por Deus. Estes e outros erros semelhantes são apresentados ao mundo pelas muitas igrejas, cumprindo-se assim a Escritura quando diz que a todas as nações deu de beber do vinho da ira da sua prostituição. E uma ira produzida pelas doutrinas falsas, e quando reis e presidentes bebem deste vinho da ira de sua fornicação, são instigados com ira contra aqueles que não querem se harmonizar com as heresias falsa e satânicas que exaltam o Sábado espúrio… “ – TM., p. 61.
“Muitos se encheram de grande ira. Pastores e povo uniram-se com a ralé e obstinadamente resistiram à luz derramada pelo poderoso anjo.” – PE., 245, 246.
“Por meio destes solenes avisos o povo será comovido. … Com espanto ouvirão o testemunho de que Babilônia é a igreja, caída por causa de seus erros e pecados, por causa de sua rejeição da verdade, enviada do Céu a ela. Ao ir o povo a seus antigos ensinadores, com a ávida pergunta – São estas coisas assim? – os ministros apresentam fábulas, profetizam coisas agradáveis, para acalmar-lhes os temores, e silenciar a consciência despertada. Mas, visto que muitos se recusarão a satisfazer-se com a mera autoridade dos homens, pedindo um claro – ‘Assim diz o Senhor’ – o ministério popular, semelhante aos fariseus da antiguidade, cheio de ira por ser posta em dúvida a sua autoridade, denunciará a mensagem como sendo de Satanás, e agitará as multidões amantes do pecado para ultrajar e perseguir os que a proclamam.
“Estendendo-se a controvérsia a novos campos, e sendo a atenção do povo chamada para a lei de Deus calcada a pés, Satanás entrará em ação. O poder que acompanha a mensagem apenas enfurecerá os que a ela se opõem. O clero empregará esforços quase sobre-humanos para excluir a luz, receoso de que ilumine seus rebanhos. Por todos os meios ao seu alcance esforçar-se-á por evitar todo estudo destes assuntos vitais. A igreja apelará para o braço forte do poder civil, e nesta obra unir-se-ão católicos e protestantes.” – GC., pp. 606, 607.
D. O povo de Deus é chamado a sair de Babilônia. Apoc 18:4; Comp. Gên. 19:17,22; Isa. 48:20; Jer. 50:8; 51:6,45; Zac. 2:6,7; II Cor. 6:14-18; P.P., p. 178.
“A Escritura Sagrada declara que Satanás, antes da vinda do Senhor, operará ‘com todo o poder, e sinais e prodígios de mentira, e com todo o engano da injustiça’; e ‘os que não receberam o amor da verdade para se salvarem’ serão deixados à mercê da ‘operação do erro, para que creiam a mentira’. II Tess. 2:9-11. A queda de Babilônia se completará quando esta condição for atingida, e a união da igreja com o mundo se tenha consumado em toda a cristandade. A mudança é gradual, e o cumprimento perfeito de Apocalipse 14:8 está ainda no futuro.
“Apesar das trevas espirituais e afastamento de Deus prevalecentes nas igrejas que constituem Babilônia, a grande massa dos verdadeiros seguidores de Cristo encontra-se ainda em sua comunhão. …
“O capítulo 18 do Apocalipse indica o tempo em que, como resultado da rejeição da tríplice mensagem do capítulo 14:6-12, a igreja terá atingido completamente a condição predita pelo segundo anjo, e o povo de Deus, ainda em Babilônia, será chamado a separar-se de sua comunhão. Esta mensagem é a última que será dada ao mundo, e cumprirá a sua obra.” – GC., pp. 389, 390.
“Deus ainda tem um povo em Babilônia; e, antes de sobrevirem Seus juízos, esses fiéis devem ser chamados a sair, para que não sejam participantes dos seus pecados e não incorram nas suas pragas. Esta a razão de ser o movimento simbolizado pelo anjo descendo do Céu, iluminando a Terra com sua glória, e clamando fortemente com grande voz, anunciando os pecados de Babilônia. Em relação com a sua mensagem ouve-se a chamada: “Sai dela, povo Meu.” Estes anúncios, unindo-se à mensagem do terceiro anjo, constituem a advertência final a ser dada aos habitantes da Terra.” – GC., 604.
“Nem todos no mundo são ímpios pecadores. Deus tem muitos milhares que não dobraram seus joelhos a Baal. Há nas igrejas caídas homens e mulheres que temem a Deus. Se assim não fosse, não estaríamos dando a mensagem que levamos: ‘Caiu, caiu a grande Babilônia… Sai dela povo meu.’ Apoc. 18:2-4. Muitos honestos de coração estão suspirando por um sopro de vida do céu. Eles reconhecerão o evangelho quando este lhes for levado na beleza e na simplicidade em que é apresentado na Palavra de Deus.” – 9 T., p. 110-111.
“Não mais têm as forças do mal poder para conservar cativa a igreja… Ao Israel espiritual é dada a mensagem: ‘Sai dela, povo Meu’ … Assim como os exilados ouviram a mensagem: ‘Saí do meio de Babilônia’ (Jer. 51:6), e foram restaurados à terra da promessa, assim os que temem a Deus hoje estão aceitando a mensagem para retirar-se da Babilônia espiritual, e logo devem permanecer como troféus da graça divina na Terra renovada, a Canaã celestial.” – PR., 715.
“Hoje, como nos dias de Elias, a linha de demarcação entre o povo que guarda os mandamentos de Deus e os adoradores de falsos deuses está claramente definida. … E a mensagem para hoje é: “Caiu, caiu a grande Babilônia. … Sai dela, povo Meu’.” – PR., 188.
E. Os pecados de Babilônia chegaram até o céu. Apoc. 18:5, comparar com Apoc. 16:19; Jer. 51:9; Gên. 18:20.
“Com infalível precisão, o Ser infinito ainda mantém, por assim dizer, uma conta com todas as nações. Enquanto Sua misericórdia se oferece com convites ao arrependimento, esta conta permanecerá aberta; quando, porém, os algarismos atingem um certo total que Deus fixou, começa o ministério de Sua ira. Encerra-se a conta. Cessa a paciência divina.” – 2 TS, 63
F. Babilônia é recompensada como recompensou os outros. Apoc. 19:6,7; Sal. 137:8; Jer. 50:15; 51:24,29.
“Homens que pretendem ser cristãos podem defraudar e oprimir os pobres; podem roubar aos órfãos e viúvas; condescender com seu ódio satânico por não poderem dominar a consciência dos filhos de Deus, porém Deus trará tudo isto a juízo… Podem agora entregar-se a acusações falsas, podem injuriar os que Deus apontou para sua obra, podem entregar os crentes à prisão, aos grilhões, ao destino e à morte; todavia serão argüidos por toda a agonia do sofrimento e toda lágrima vertida. Deus lhes pagará em dobro por seus pecados.
“Por tribunais humanos os filhos de Deus foram condenados como os mais vis criminosos. Mas próximo está o dia em que “Deus mesmo é o juiz. Então as sentenças dadas, na terra serão invertidas.” – P.J., pp. 178,179.
“Ao povo de Deus o cativeiro de Satanás trará alegria e júbilo. Diz o profeta: “Acontecerá que no dia em que Deus vier a dar-te descanso do teu trabalho, e do teu tremor, e da dura servidão com que te fizeram servir, então proferirás este dito contra o rei de Babilônia [representando aqui Satanás], e dirás: Como cessou o opressor! … Já quebrantou o Senhor o bastão dos ímpios.” – GC., 660.
“O clamor dos oprimidos alcançou o Céu, e os anjos sentem-se espantados com os indizíveis e agonizantes sofrimentos que os homens, feitos à imagem de seu Criador, causam a seu próximo. … A ira de Deus não cessará até que tenha levado esta terra de luz a beber completamente o copo de Sua ira, até que tenha recompensado em dobro a Babilônia.” – PE., 276.
G. Glorificou a si mesma. Apoc. 18:7; Isa. 47:10; Comp. Dan. 4:30; Ezeq. 27:25; 28:2, 12, 27.
H. Viveu deliciosamente. Apoc. 18:7; Isa. 47:1,8.
I. Uma senhora, que não veria a viuvez ou o pranto. Apoc. 18:7; Isa. 47:5, 7, 8. Comp. Sof. 2:15.
“Perpetuidade, ou duração até o fim do tempo é um dos sinais mais distintos da igreja… A indestrutibilidade da Igreja Católica, é realmente maravilhosa, e bem calculada para excitar a admiração de toda a mente que reflete..
“Filhas da igreja, nada temais aconteça o que acontecer. Cristo está com ela, e por isto ela não pode soçobrar… Não manteve ela firmemente o seu curso através de tempestade e raios de sol? O cumprimento do passado é maior segurança para o futuro.
“Por entre as continuas mudanças nas instituições ela é a única instituição que nunca muda. Por entre as ruínas universais dos monumentos da terra. Ela é o único monumento de pé, suntuoso e preeminente… Por entre a destruição qual das ruínas seu reino jamais foi destruído.” – Cardeal Gilbbons, Faith of Our Fathers, p 72,73,83,84.
1. Num dia. Apoc. 18:8.
“Anjos caídos na terra formam confederações com homens malignos. Na era atual o anticristo aparecerá como sendo o verdadeiro Cristo, e então a lei de Deus será totalmente anulada nas nações de nosso mundo. A rebelião contra a santa lei de Deus estará completamente madura. O verdadeiro chefe, entretanto, de toda esta rebelião, é Satanás vestido de anjo de luz. Os homens serão enganados e o exaltarão em lugar de Deus, e o deificarão .Mas a Onipotência, se interporá, e a sentença contra as Igrejas apostatadas que se uniram na exaltação de Satanás sairá; ‘Portanto num dia, virão as suas pragas a morte e o pranto e a fome.” – TM, p. 62
2. Numa hora. Apoc. 18:10, 17, 19. Comp. Apoc. 17:12.
K. Queimada com fogo. Ap. 18:8, 9, 18; 17:16; Isa 13:19. Comp. Ezeq 28:18.
L. Forte é Deus que a julga. Apoc. 18:8; Jer. 50:33, 34.
M. Lamentações dos reis e dos mercadores da terra. Apoc. 18:9-17; 6:15-18; Jer. 51:8. Cf. Eze. 26:16,18; 27:30-32; Isa. 2:20; 47:15.
“Quando a voz de Deus põe fim ao cativeiro de Seu povo, há um terrível despertar daqueles que tudo perderam no grande conflito da vida…. Os ricos se orgulhavam de sua superioridade sobre aqueles que eram menos favorecidos; mas obtiveram suas riquezas violando a lei de Deus…. Procuraram exaltar-se, e obter a homenagem de seus semelhantes. … Venderam a alma em troca das riquezas e gozos terrestres, e não procuraram enriquecer para com Deus. O resultado é que sua vida foi um fracasso; seus prazeres agora se transformaram em amargura, seus tesouros em corrupção. Os ganhos de uma vida inteira foram em um momento varridos. Os ricos lastimam a destruição de suas soberbas casas, a dispersão de seu ouro e prata. …
“Os ímpios estão cheios de pesar, não por causa de sua pecaminosa negligência para com Deus e seus semelhantes, mas porque Deus venceu. Lamentam que o resultado seja o que é; mas não se arrependem de sua impiedade.” – GC., 654.
1. Fornicaram com a meretriz. Apoc. 18:9, 3; 17:2; Cf. Isa. 23:17.
2. Viverem com ela em prazer. Apoc. 18:9.
3. Testemunhas da condenação de Babilônia. Apoc. 18:9, 10, 18.
“O mundo vê aqueles dos quais zombaram e escarneceram, e que desejaram exterminar, passarem ilesos através das pestilências, tempestades e terremotos. Aquele que é para os transgressores de Sua lei um fogo devorador, é para o Seu povo um seguro pavilhão. …
“Ministros e povo vêem que não mantiveram a devida relação para com Deus. Vêem que se rebelaram contra o Autor de toda lei reta e justa. A rejeição dos preceitos divinos deu origem a milhares de fontes para males, discórdias, ódio, iniqüidade, até que a Terra se tornou um vasto campo de contenda, um poço de corrupção. …
“O povo vê que foi iludido. Um acusa ao outro de o ter levado à destruição; todos, porém, se unem em acumular suas mais amargas condenações contra os ministros. … e voltam-se contra os falsos pastores. … As espadas que deveriam matar o povo de Deus, são agora empregadas para exterminar os seus inimigos. …
“Seis mil anos esteve em andamento o grande conflito … Chegado é o tempo para Deus reivindicar a autoridade de Sua lei que fora desprezada. …
“Agora sai o anjo da morte … A obra de destruição se inicia entre os que professaram ser os guardas espirituais do povo. Os falsos vigias são os primeiros a cair. …
“Na desvairada contenda de suas próprias e violentas paixões, e pelo derramamento terrível da ira de Deus sem mistura, sucumbem os ímpios habitantes da Terra – sacerdotes, governadores e povo.” – GC., 654, 655, 666, 657.
“Os pastores não escaparam da ira de Deus. Seu sofrimento foi dez vezes maior do que o de seu povo.” – PE., 282.
4. Atividades mercantis e monetárias. Apoc. 18:11-31; 2:2; comp. Isa. 2:7; 23:2, 3, 8, 11; Ezeq. 27:3, 12-17, 33, 34; Jer. 51:13.
5. Lamentam ter chegado o fim de sua negociação. Apoc. 18:11.
6. Ouro, prata, pedras preciosas, pérola. Apoc. 18:12, 16. Comp. 17:4; Dan 11:38, 43; Isa 2:7, 20; 14:4; Joel 3:5.
7 – Linho fino, púrpura, escarlata. Apoc. 18:16; 17:4. Comp. Jer. 4:30; Ezeq. 27:7, 16.
8. Cavalos, carros. Apoc. 18:13. Comp. Dan. 11:40; Isa 2:7; Jer. 4:13; 2951; Miq. 5:10.
9. Almas de homens. Apoc. 18:13. Comp. Ezeq. 27:13.
10. Naus, pilotos, marinheiros. Apoc. 18:17, 19. Comp. Dan. 11:40; Isa. 2:16; 23:2, 14; Ezeq. 27:9, 26, 29.
11. Que cidade é semelhante a esta grande cidade. Apoc. 18:18. Comp. Ezeq. 27:32.
12. Lançaram pó sobre suas cabeças e choraram. Apoc. 18:19. Comp. Ezeq. 27:30.
N. A grande Babilônia desolada. Apoc. 18:19; Comp. Isa. 13:9, 22; 14:4, 17; 24:3-6; Jer. 25:9, 11; 50:13, 23:51; 29:43.
O. O Céu é o santos regozijam-se com a queda de Babilônia. Apoc. 18:20-, Comp. Jer. 21:48; Sal. 137:8.
P. Lançada no mar como uma pedra de moinho. Apoc. 18:21; Jer. 51:63, 64.
Q. O fim de Babilônia. Apoc, 18:21; Jer. 51:64. Comp. Ezeq. 26:14, 17, 21; 27:32, 36; 28:18, 19; Naum 1:8, 9.
R. Não mais se ouvem vozes de músicos e de regozijo. Apoc. 18:22, 23. Comp. Isa. 24:7-11; Jer. 7:34; 25:10; Ezeq. 26:13.
S. Todas nações enganadas com suas feitiçarias. Apoc. 18:23; Isa. 47:9, 12, 13. Comp. Isa 2:6; Miq. 5:12.
T. Nela se achou o sangue de profetas, e de santos. Apoc. 18:24; 13:7; 17:16; Jer. 51:49; Dan. 7:25. Comp. Mat. 23:31-35.
V. O Espetáculo de Louvor. Apoc. 19:1-4.
A. Louvor a Deus por ter julgado a apostasia. Apoc. 19:1, 2. Comp. Apoc. 16:5-7; 5:13; 6:10.
B. O fumo de sua incineração. Apoc. 19:3. Comp. Apoc. 14:11; 18:9, 18; Isa. 34:10.
C. Os vinte e quatro anciãos e as quatro criaturas viventes adoram a Deus. Apoc. 19:4. Comp. Apoc. 5:14; 11:6-18.
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