Parte da estratégia de Satanás para destruir a confiança da humanidade em Deus foi um ataque à sua reivindicação como Criador. Obviamente, a teoria da evolução é parte deste esforço para enganar e destruir almas. Com sua ênfase humanista amoral, a doutrina de Darwin transformou milhões em céticos religiosos envoltos em trevas para sua necessidade de um salvador.
No entanto, enquanto muitos cristãos justamente denunciam essa crença não científica, ironicamente, muitos ainda estão caindo na armadilha do diabo ao negar a soberania de Deus sobre a terra. Essa armadilha é seu longo esforço de eras para torcer e destruir a observância do sábado do sétimo dia.
Através das falsas informações de Satanás e da confiança do homem nas tradições acima da certeza das palavras da Escritura, milhões de cristãos têm sido levados a desprezar, ou mesmo rejeitar a importância de observar o sábado. “Mas o sétimo dia é o sábado do SENHOR, teu Deus; não farás nenhum trabalho” (Êxodo 20:10). Ninguém discorda com o sentido claro desse texto, mas milhões de pessoas estão encontrando maneiras de não segui-lo.
Por quê? O geral desconhecimento da Bíblia pela Igreja e os argumentos inteligentes de Satanás tem criado um clima de preconceito contra a santidade do sétimo dia em favor da observância do domingo. Assim, no interesse de promover a lei de Deus acima das teorias de homens, vamos ter um momento para reencontrar alguns fatos surpreendentes sobre o sábado do sétimo dia.
Fato 01: A Soberania do Sábado do Sétimo Dia Estabelecido por Deus
Por que Satanás odeia tanto o sábado? Porque o sábado identifica o verdadeiro Deus e Sua reivindicação de soberania definitiva.
Deus certamente antecipou a polêmica sobre o relato bíblico da Criação. Ele sabia que, após a queda do homem, haveriam dúvidas sobre suas afirmações da criação de toda a matéria, meramente ordenando que ela viesse a existência.
Para salvaguardar a sua soberania, Ele estabeleceu uma marca que denotava seu direito absoluto de governar como Senhor. Ele escolheu como memorial de sua força criativa o sétimo dia da semana da Criação como um dia sagrado de descanso e lembrança.
Deus escreveu essas palavras: “Lembra-te do dia de sábado, para o santificar. Seis dias trabalharás e farás toda a tua obra. Mas o sétimo dia é o sábado do SENHOR, teu Deus; não farás nenhum trabalho…porque, em seis dias, fez o SENHOR os céus e a terra, o mar e tudo o que neles há…por isso, o SENHOR abençoou o dia de sábado e o santificou” (Êxodo 20:8-11).
Uma vez por semana, como a Terra gira sobre seu eixo, o lembrete do sábado viaja ao redor da Terra atingindo cada homem, mulher e criança com a mensagem de uma criação instantânea daquele que fez a criação.
Por que Deus disse “Lembra-te”? Porque esquecer o verdadeiro sábado é esquecer o verdadeiro Criador.
Fato 02: O Sábado do Sétimo Dia Foi Feito Para Todos
Uma multidão de cristãos chamam o quarto mandamento de Deus, de “o sábado judaico”. Mas em nenhum lugar essa expressão é encontrada na Bíblia. O sétimo dia é chamado de “o sábado do Senhor”, e ele nunca é chamado de “o sábado dos judeus” (Êxodo 20:10).
Lucas, um escritor gentio do Novo Testamento, muitas vezes se refere a coisas que eram sobretudo judaicas. Ele escreve sobre a “nação dos judeus”, “o povo dos judeus”, a “terra dos judeus” e a “sinagoga dos judeus” (Atos 10:22, 12:11, 10:39; 14:1). Mas ele nunca se refere ao sábado “dos judeus”, embora ele mencione o sábado repetidamente.
Cristo também ensinou que “o sábado foi feito para o homem” (Marcos 2:27). Adão e Eva eram as duas únicas pessoas que existiam, quando Deus estabeleceu o sábado. Não houve judeus no mundo até 2.000 anos mais tarde, por isso nunca foi feito apenas para os judeus. Jesus usa o termo “homem” no sentido genérico, referindo-se a toda a humanidade. A mesma palavra é usada em conexão com a instituição do casamento, que também foi introduzida na criação. Certamente, nenhum cristão pode acreditar que o casamento foi feito apenas para os judeus.
Fato 03: Nada Sobre se Guardar Qualquer Dia
Cada palavra dos Dez Mandamentos de Deus foi escrita por suas próprias mãos na pedra. Cada palavra é séria e significativa. Nenhuma linha nelas é ambígua ou misteriosa. Pecadores e cristãos, instruídos e iletrados, não estão confusos sobre a expressão “sétimo dia”. Então, por que eles subtraem essas palavras se qualquer outra palavra nos mandamentos é considerada irremovível?
Satanás quer que o mundo aceite o domingo como o dia que ele escolheu para o culto, mas qualquer dia para ele é válido, desde que isso signifique que estejamos quebrando o mandamento de Deus.
O Gênesis descreve a origem do sábado dessa forma: “Assim terminou a criação do céu, e da terra, e de tudo o que há neles. No sétimo dia Deus acabou de fazer todas as coisas e descansou de todo o trabalho que havia feito. Então abençoou o sétimo dia e o separou como um dia sagrado, pois nesse dia ele acabou de fazer todas as coisas e descansou” (Gênesis 2:1-3 – NTLH).
Qual o dia que Deus abençoou e santificou? O sétimo dia. Como era para ser santificado? Descansando. Poderia qualquer um dos outros seis dias ser santificado? Não. Por que? Porque Deus não ordenou esses dias para descansar, mas para trabalhar. Será que a bênção de Deus faz diferença? É claro. Pais oram para que Deus abençoe os seus filhos porque acreditam que isso faz a diferença. O sétimo dia é diferente de todos os outros dias porque tem a bênção de Deus.
Deus sempre tem dado ao homem o privilégio de escolher seu próprio dia de descanso? Não. Na verdade, Deus confirma na Bíblia que o sábado é um assunto resolvido e selado pelo Seu próprio poder divino. Leia Êxodo 16. Durante 40 anos, Deus operou três milagres a cada semana para mostrar a Israel qual era o dia santo: (1) Não caía maná no sétimo dia; (2) eles não podiam colher o maná durante a noite para o dia seguinte, pois ele se deteriorava; (3), mas quando eles guardavam o maná para o sábado, ele mantinha-se doce e fresco!
Mas alguns israelitas tinham a mesma idéia que muitos cristãos têm hoje. Eles achavam que qualquer dia em sete seria razoável para guardá-lo: “No sétimo dia algumas pessoas saíram para pegar o alimento, porém não acharam nada” O que aconteceu? “Então o SENHOR Deus disse a Moisés: – Até quando vocês vão desobedecer às minhas ordens e às minhas leis?” (Êxodo 16:27-28 – grifos nossos).
Deus os encontrou e os acusou de violarem a Sua lei, saindo para trabalhar no sétimo dia. Poderia Deus dizer a mesma coisa para aqueles que violam o sábado hoje? Sim. Ele é o mesmo ontem, hoje e eternamente (Hebreus 13:8).
Fato 04: Nós Conhecemos o Verdadeiro Sétimo Dia
Alguns rejeitam o sábado do sétimo dia sobre a crença de que não podemos saber em que dia ele cai hoje. Então escolhem qualquer outro dia. Mas isso é falácia. Aqui estão quatro provas que identificam o verdadeiro sábado.
1. Segundo as Escrituras, Cristo morreu na sexta-feira e ressuscitou no domingo, o primeiro dia da semana. Praticamente todas as igrejas reconhecem isso, observando o Domingo de Páscoa e a Sexta-feira Santa. “Dirigindo-se a Pilatos, pediu o corpo de Jesus. Então, desceu-o, envolveu-o num lençol de linho e o colocou num sepulcro cavado na rocha, no qual ninguém ainda fora colocado. Era o Dia da Preparação, e estava para começar o sábado. As mulheres que haviam acompanhado Jesus desde a Galiléia, seguiram José, e viram o sepulcro, e como o corpo de Jesus fora colocado nele. Em seguida, foram para casa e prepararam perfumes e especiarias aromáticas. E descansaram no sábado, em obediência ao mandamento” (Lucas 23:52-56 – NVI).
Esta é uma prova clara de que Jesus morreu no dia anterior ao sábado! O dia de sua morte foi um dia de preparação, porque foi o tempo em que se preparavam para o sábado. Observe, então, que as mulheres descansaram durante o sábado “segundo o mandamento”. O mandamento diz: “O sétimo dia é o sábado”, por isso sabemos que eles foram descansar no sábado. O versículo seguinte diz: “Mas, no primeiro dia da semana, alta madrugada, foram elas ao túmulo, levando os aromas que haviam preparado. E encontraram a pedra removida do sepulcro” (Lucas 24:1-2).
2. O calendário não foi alterado de modo a confundir os dias da semana. Assim como sabemos que Jesus e Seus seguidores observavam o mesmo dia, como Moisés, nós podemos estar certos que o nosso sétimo dia é o mesmo dia que Jesus observou. O Papa Gregório XIII fez uma alteração de calendário em 1582, a qual não interferiu no ciclo semanal. O que fez Gregório ao calendário? Ele mudou a sexta-feira de 5 de outubro de 1582 para sexta feira, 15 de outubro de 1582. Isso não afetou o ciclo semanal de dias.
3. Os judeus têm observado o sétimo dia desde a época de Abraão, e eles continuam a observá-lo hoje. Uma nação inteira de pessoas, em todo o mundo, continuam a observar o sábado o qual eles conhecem há mais de 4.000 anos.
4. Mais de 100 línguas na Terra usam a palavra “sábado” para o sábado. O que isso prova? Isso prova que quando as línguas se originaram há muito tempo, o sábado era reconhecido como o dia de sábado e foi incorporado ao próprio nome do dia.
Fato 05: O Sábado não é um Memorial de Libertação do Egito
Fato 07: O Sábado Será Celebrado na Eternidade
O sábado é um plano arbitrário de Deus, que serve a um propósito poderoso. É a Sua reivindicação – Seu selo – sobre o mundo e toda a vida humana. É também um sinal da redenção que Ele oferece a cada um de nós.
Confiar e Obedecer: Não há Outra Maneira
É fácil entender por que o diabo tem travado uma batalha, contínua e desesperada contra o sábado do sétimo dia. Ele tem trabalhado através do orgulho da tradição, da desinformação e do fanatismo religioso para destruir a santidade do sinal especial da autoridade de Deus – o sábado.
Mas com todos esses fatos sobre o sábado em mãos, que Deus possa conceder a todos os cristãos a coragem de honrar o mandamento do sábado como um teste especial de nosso amor e lealdade.
Pode ser um dever guardar o santo sábado. Mas não deve ser um fardo. Em uma época de falsos deuses e falsa espiritualidade, da evolução ateísta, e das tradições de homens teimosos, o mundo precisa do sábado mais do que nunca. É mais do que apenas um teste de nossa lealdade para com o Criador. É mais do que apenas um sinal da nossa santificação através do Seu poder. É a Sua promessa de um presente, eterno e duradouro de restauração.
MAIS FATOS INTERESSANTES
O único mandamento sem importância?
Deus deixou bem claro que, independentemente dos sentimentos, aqueles que violam o sábado são culpados de violar a Sua lei. Tiago explica que é um pecado quebrar qualquer um dos Dez Mandamentos: “Pois qualquer que guarda toda a lei, mas tropeça em um só ponto, se torna culpado de todos. Porquanto, aquele que disse: Não adulterarás também ordenou: Não matarás. Ora, se não adulteras, porém matas, vens a ser transgressor da lei” (Tiago 2:10-11).
A maioria dos mandamentos começam com a mesma palavra: ”Não”. Mas o quarto mandamento é introduzido com a palavra “Lembra-te” Por quê? Porque Deus estava ordenando-lhes trazer à memória algo que já existia, mas tinha sido esquecido.
Por que o sétimo dia?
Por que Deus abençoou o sétimo dia como dia de adoração? Porque ele tinha criado o mundo em apenas seis dias. Foi um memorial para o nascimento do mundo, uma razão para lembrar seu poderoso ato.
Portanto, o memorial do sábado poderia ser mudado? Não. Porque ele aponta para trás, para um fato consumado. Por exemplo, 4 de julho é o Dia da Independência nos Estados Unidos. Pode ser mudado? Não. Porque a Declaração de Independência foi assinada em 4 de julho de 1776. Seu aniversário não pode ser alterado. É um memorial de seu nascimento, que aconteceu em um dia definido. A História teria de acontecer novamente para alterar o seu aniversário, para mudar o Dia da Independência, ou para mudar o dia de sábado. Podemos chamar outro dia de Dia da Independência, e podemos chamar outro dia de sábado, mas isso não significa que seja assim.
No Cenáculo
Aqueles que acreditam na santificação do domingo devido a ressurreição de Jesus ter ocorrido neste dia, muitas vezes citam a cena da reunião dos discípulos, no mesmo dia em que Ele ressuscitou dentre os mortos. Eles argumentam que esta reunião era para celebrar sua ressurreição. Mas o registro bíblico do evento revela um outro conjunto de circunstâncias.
Lucas escreve que, embora os discípulos foram confrontados com a testemunha ocular da história de Maria, “…não acreditaram. Depois disto, manifestou-se em outra forma a dois deles que estavam de caminho para o campo. E, indo, eles o anunciaram aos demais, mas também a estes dois eles não deram crédito. Finalmente, apareceu Jesus aos onze, quando estavam à mesa, e censurou-lhes a incredulidade e dureza de coração, porque não deram crédito aos que o tinham visto já ressuscitado” (Marcos 16:11-14 – grifos nossos).
Obviamente, nenhum desses discípulos tinham acreditado que Ele havia ressuscitado dentre os mortos, então não poderiam estar alegremente celebrando a ressurreição. João explica a razão de estarem os discípulos reunidos com estas palavras: “Chegada, pois, a tarde daquele dia, o primeiro da semana, e cerradas as portas onde os discípulos, com medo dos judeus, se tinham ajuntado, chegou Jesus, e pôs-se no meio, e disse-lhes: Paz seja convosco” (João 20:19).
Artigo de Doug Batchelor, adaptado do “Por que Deus disse lembra-te”, de Joe Crews, traduzido pelo Blog http://www.setimodia.wordpress.com, do original “7 Facts About The Seventh day”.