O Primeiro Dia da Semana

O primeiro dia da semana teve origem na criação (Gênesis 1:5) e o Novo Testamento cita-o oito vezes. Nas ocasiões onde a expressão “primeiro dia da semana” é utilizada verifica-se que não existe um tratamento especial como ocorre com o “sétimo dia”, sendo este último abençoado, santificado por Deus e chamado de “sábado do SENHOR” ou “dia do SENHOR” (Isaías 58:13 cf Êxodo 20:11; Apocalipse 1:10).

Avaliando a expressão “primeiro dia da semana” dentro de cada contexto onde se encontra, nota-se claramente que a Bíblia não atribui benção, santidade e ordem de guarda como muitos cristãos forçosamente tentam impor à ela. Inicialmente analisaremos em conjunto cinco dos oito versos que fazem menção ao “primeiro dia” da semana devido a referência que fazem aos mesmos acontecimentos.

  1. “No findar do sábado, ao entrar o primeiro dia da semana, Maria Madalena e a outra Maria foram ver o sepulcro.” (Mateus 28:1)
  2. “E, muito cedo, no primeiro dia da semana, ao despontar do sol, foram ao túmulo.” (Marcos 16:2)
  3. “Havendo Ele ressuscitado de manhã cedo no primeiro dia da semana, apareceu primeiro a Maria Madalena…” (Marcos 16:9)
  4. “Mas, no primeiro dia da semana, alta madrugada, foram elas ao túmulo, levando os aromas que haviam preparado.” (Lucas 24:1)
  5. “No primeiro dia da semana, Maria Madalena foi ao sepulcro de madrugada, sendo ainda escuro, e viu que a pedra estava revolvida.” (João 20:1)

Esses cinco versos descrevem em conjunto e dentro dos seus respectivos contextos sobre, a ida das duas Marias ao sepulcro de Jesus e Sua ressurreição. Dentro das narrativas de Mateus, Marcos, Lucas e João não há, absolutamente, nenhuma orientação para substituir ou anular a observância sabática do “sétimo dia”.

Lucas ainda traz o detalhe de que Maria (mãe de Jesus) e Maria Madalena prepararam os aromas no “sexto dia”, descansaram no “sétimo dia” conforme o quarto mandamento e, no amanhecer do “primeiro dia da semana” foram ao sepulcro com os aromas (Lucas 23:56). Isso prova que o sábado instituído no Éden (Gênesis 2:1-3) não foi anulado na cruz do Calvário, ou, que tenha sido transferido para o “domingo”. Em nenhum momento é demonstrado alguma modificação no quarto mandamento em decorrência desses eventos. Jesus tinha anunciado que após a Sua morte ressuscitaria ao terceiro dia (Mateus 16:21) e, os quatro Evangelhos, tão somente confirmam em suas narrativas o que Jesus profetizara.

Mateus e Marcos descreveram estes acontecimentos em 62 d.C. (31 anos após a ressurreição); Lucas narra-os em 64 d.C. (33 anos depois) e João descreve-os em 97 d.C. (66 anos após a ressurreição). Esta observação sobre as datas em que os quatro Evangelhos foram escritos é de suma importância porque, décadas depois da ressurreição de Cristo, eles nada dizem sobre a substituição do dia de “sábado”. Se, realmente alguma alteração na observância sabática tivesse sido determinada deveria está registrada, pois, tal mudança envolveria diretamente um dos mandamentos da Lei de Deus; lei esta que o próprio Jesus disse ser eterna e imutável.1

Adiante o sexto verso onde se faz referência ao “primeiro dia da semana”:

“Ao cair da tarde daquele dia, o primeiro da semana, trancadas as portas da casa onde estavam os discípulos com medo dos judeus, veio Jesus, pôs-se no meio e disse-lhes: Paz seja convosco!” (João 20:19)

Através desse verso alguns tentam provar que a guarda sabática foi transferida para o “primeiro dia da semana”. Essa alegação se baseia num inexistente culto religioso entre os discípulos nessa ocasião. Os mais “empolgados” afirmam ainda que foi realizada uma santa ceia. Essas afirmativas são invalidadas pela Bíblia porque, analisando o verso de João 20:19 dentro de seu capítulo e fazendo um paralelo nos outros três Evangelhos (Mateus, Marcos e Lucas) sobre o mesmo episódio, facilmente observa-se que não se tratava de nenhum culto religioso e muito menos de santa ceia pelos seguintes motivos:

1. Os discípulos estavam em casa de portas trancadas temendo os judeus que assassinaram a Jesus e evitando a zombaria (cf Lucas 23:35; Atos 2:13).

2. Esses mesmos discípulos não reteram e, consequentemente, não lembraram o que Jesus lhes dissera: “O Filho do Homem será entregue nas mãos dos homens, e O matarão; mas, três dias depois da Sua morte, ressuscitará” (Marcos 9:31; João 2:19-22). E quando Jesus surgiu entre eles após a Sua ressurreição, se apavoraram. Em seguida foram repreendidos por causa da incredulidade que mantiveram.2 Tomé, um dos discípulos, mesmo após várias testemunhas relatando o ocorrido continuou sem acreditar na ressurreição de Jesus (João 20:24-29). Seria realmente possível administrar um culto a Deus e até mesmo uma santa ceia nessas circunstâncias, onde o desprezo e a incredulidade nas Palavras de Jesus predominavam? (João 14:6; I João 2:1-2).

3. Os discípulos estavam reunidos à mesa compartilhando uma refeição quando Jesus apareceu à eles. E, após ter conseguido acalmá-los do susto que tiveram e ter convencido-os de Sua ressurreição, pediu algo para Se alimentar e trouxeram Lhe peixe e mel (Lucas 24:42-43). Não é relatado nenhuma santa ceia como a descrita na véspera da crucificação.3No domingo seguinte (primeiro dia da semana), reuniram-se novamente e desta vez Tomé estava presente (João 20:26).

Foram duas excelentes oportunidades para que Jesus anunciasse algo sobre a transferência da observância sabática do “sétimo dia” para o “primeiro dia da semana”, no entanto, nada foi ensinado a esse respeito. Ao estudar os quatro Evangelhos verifica-se que não existe nenhuma orientação para essa suposta mudança. A seguir o sétimo verso que cita o “primeiro dia da semana”.

“No primeiro dia da semana, estando nós reunidos com o fim de partir o pão, Paulo, que devia seguir viagem no dia imediato, exortava-os e prolongou o discurso até à meia-noite. Havia muitas lâmpadas no cenáculo onde estávamos reunidos.” (Atos 20:7-8)

Analisando toda a narrativa de Atos 20 observa-se de imediato que Lucas faz uma descrição das viagens de Paulo relacionadas ao seu ministério evangelístico (Mateus 28:18-20 cf Atos 13:46), e cita a ordem cronológica dessas viagens. Em uma delas, Paulo retorna a Trôade para se encontrar com os cristãos que ali o aguardavam (Atos 20:4-5). Ele permanece por sete dias nessa cidade e, ao chegar o momento de deixá-la, se reuni com eles para se despedir em meio a uma refeição (‘partir o pão‘).

Lucas cita, unicamente, com objetivos cronológicos que tal reunião de despedida ocorreu no “primeiro dia da semana”. Ele não ensina ou deixa implícito em momento algum que o sábado no “sétimo dia” tinha sido alterado. Discorrendo sobre Atos 20:7-8, o historiador Augusto Neander e o teólogo Charles Ellicott, ambos observadores do domingo, dizem respectivamente:

“A passagem não é inteiramente convincente, porque a iminente partida do apóstolo pode ter determinado que a pequena igreja se reunisse para uma refeição fraternal, em cuja ocasião o apóstolo pronunciou seu último sermão, ainda que neste caso não tivesse uma celebração especial no domingo“4

“Pode parecer estranho que alguns sustentem a opinião exposta na nota anterior, de que o apóstolo e seus companheiros assim se propusessem a viajar no dia ao qual se transferiram todas as restrições do sábado judaico. No entanto, é de se lembrar: 1°.) que não há nenhuma prova de que S. Paulo pensasse em tais dias como assim mudados, mas bem ao contrário (Gál. 4:10; Col. 2:16); e 2.º) que o navio, no qual seus amigos tomaram passagem, provavelmente não devia alterar seu dia de partida para satisfazer escrúpulos, mesmo que tais escrúpulos existissem.”5

Observa-se também que, Atos capítulo 20, não caracteriza esta reunião em Trôade como uma santa ceia. E a própria literatura proveniente de autores adeptos da observância dominical auxiliam nesta questão:

“Lucas, baseado em antigos documentos das comunidades da Palestina e em sua própria experiência, fala nos Atos sobre as refeições em comum da Igreja primitiva; usa também a expressão: ‘partir o pão’.”6

“A antiga expressão ‘partir o pão’ ressalta, por um lado, a parte mais importante (e, às vezes, única) de uma refeição para o estrato inferior e especialmente para os pobres. Por outro lado, lembra o procedimento comum segundo o rito judaico de que, no início de cadarefeição, ocorria uma eulogía, uma palavra de bênção (em hebraico: beracha), e o partir do pão.”7

“(…) partiam o pão diariamente em casas particulares. Este ‘partir do pão’ servia a um fim duplo: era um elo de fraternidade e um meio de sustento para os necessitados.”8

O relato diz ainda que Paulo “exortava-os e prolongou o discurso até à meia-noite”. A palavra “discurso” em Atos 20:7 é traduzida do verbo grego “dialegomai” (διελεγετο) e tem o sentido de “arguir”, “discutir”, “debater”. Isso demonstra que Paulo teve um diálogo ou uma conversa com os cristão de Trôade naquela ocasião, ou seja, houve uma reunião com o intuito de fornecer instruções aos cristãos de Trôade, contestar perguntas e eliminar dúvidas doutrinárias. A narrativa de Atos capítulo 20 não sustenta uma reunião regular da igreja acompanhada de um sermão, e tampouco insinua qualquer mudança no quarto mandamento da Lei de Deus.

O destaque de Lucas ao dizer “até à meia-noite“, determina que aquela reunião noturna de despedida (que se seguiu após o por do Sol de sábado), proporcionou que as perguntas e as respostas continuassem muito além dos limites previsto, e Paulo deveria partir no navio na manhã daquele “primeiro dia da semana” para mais uma de suas viagens evangelísticas.

Analisemos o oitavo e último verso que faz referência ao “primeiro dia da semana” no Novo Testamento.9

“No primeiro dia da semana cada um de vós ponha de parte o que puder ajuntar, conforme a sua prosperidade, para que não se façam as coletas quando eu chegar.” (I Coríntios 16:2) – versão João Ferreira de Almeida Corrigida e Revisada, Fiel.

Muitos utilizam este verso, isolado do restante do capítulo, com o intuito de argumentar que as coletas solicitadas por Paulo ocorriam em reuniões religiosas na igreja e aos domingos. Mas, uma leitura cautelosa revela que esta alegação não tem apoio bíblico e, observa-se claramente que: As coletas nãoeram feitas na igreja e não faziam parte de uma cerimônia religiosa realizada no “primeiro dia da semana”. Os donativos foram devidamente separados e guardados nos domicílios, individualmente por cada cristão e, posteriormente, recolhidos por Paulo que as encaminhou para Jerusalém (I Coríntios 16:3-4).

Para um maior esclarecimento os seguintes termos de I Coríntios 16:2 devem ser avaliados: “de parte” e “ajuntar“. Estes são traduzidos respectivamente de “παρ εαυτω” que significa “consigo mesmo“, “junto de si” e equivale a “reserve em seu poder“, “em sua casa“; e de “θησαυριζων” que significa “juntar“, “armazenar“, “acumular“. Várias traduções bíblicas10 enfatizam essas coletas particulares (privativas) utilizando a expressão “em casa“, como por exemplo a de João Ferreira de Almeida Revista e Atualizada:

“No primeiro dia da semana, cada um de vós ponha de parte, em casa, conforme a sua prosperidade, e vá juntando, para que se não façam coletas quando eu for.” (I Coríntios 16:2)

Desta maneira, quando Paulo retornasse a Corinto, os cristãos que se propuseram a ajudar lhe entregaria seus donativos e o montante seria encaminhado para os necessitados em Jerusalém (Atos 11:28-29 cfRomanos 15:25-26). Não se faria coleta alguma quando Paulo chegasse, porque esta já fora feita e estaria pronta para ser enviada ao seu destino. A expressão “e vá juntando” indica ainda uma acumulação gradativa mediante a periódicas reservas separadas no transcorrer da semana.

Era costume dos cristãos daquela época, no início da semana (domingo), planejarem suas atividades seculares considerando o gasto semanal. Era uma prática comum de contabilidade doméstica. E Paulo lhes recomendou que, ao fazê-la, não se esquecessem de separar a doação que fosse possível para os pobres em Jerusalém. E como orientado, elas foram devidamente separadas “em cada casa“. A idéia de culto ou de reunião dominical é completamente desconhecida ao texto; é forçar um ensinamento que não existe na Bíblia. A Enciclopédia Bíblica de Cheyne and Black no artigo “dia do Senhor” quanto a isso comenta:

“Não devemos, no entanto, passar por alto o fato de que, a dádiva de cada um devia ser separada particularmente (par hauto), isto é, em seu próprio lar, e não em alguma assembléia de adoração“.11 “I Cor. 16, portanto, não nos fornece qualquer fato seguro quanto a observância do domingo nas igrejas paulinas.”12

A obra “The Cambridge Bible For Schools and Colleges“, publicada pela Cambridge University Press, declara sobre I Coríntios 16:2:

“Cada um ponha de lado’, isto é, em casa, no lar, não em reunião como geralmente se supõe. (…) Ele [Paulo] fala aqui de um costume que havia naquele tempo, de se colocar uma pequena caixa ao lado da cama, e dentro dela se depositavam as ofertas, depois de se fazer uma oração.”13

Estes comentários são insuspeitos pois pertencem aos ardorosos advogados do repouso dominical. Tem-se ainda, um interessante testemunho católico de Bressane de Araújo:14

– Mas dizem os protestantes que S. Paulo manda guardar o domingo.

– Não. S. Paulo, na I Epístola aos Coríntios, cap. XVI, só ordena que se faça uma coleta para os pobres no primeiro dia da semana; eis as palavras do Apóstolo, verso 2.º: “Ao primeiro dia da semana, cada um de vós ponha de parte alguma coisa, em casa, guardando assim o que bem lhe parecer, para que se não façam as coletas quando eu chegar”. Porventura esta determinação do apóstolo acerca das esmolas para os pobres de Jerusalém anula o preceito sobre a observância do sábado?

Este comentário também é insuspeito por ser de origem de um dos representantes da instituiçãoresponsável pela observância dominical. E, para finalizar, mais um testemunho proveniente de um observador dominical contra a alegação de que I Coríntios 16:2 refere-se a alguma reunião religiosa no “primeiro dia da semana”:

“É estranho que um texto que nada diz a respeito de qualquer reunião para qualquer propósito, venha a ser usado para provar um costume de reunir finalidades religiosas! (…) Se é insustentável inferir do texto um costume de reunir – pois nele não se menciona reunião alguma – parece ainda mais insustentável, e mais incoerente inferir dele que a ordem de reservar um donativo em casa signifique que o mesmo deveria ser dado na igreja. (…) A tradução em nossas Bíblias comuns é exatamente como o original: ‘Cada um de vós ponha de parte em casa’. Uma tradução ainda mais literal da palavra original thesaurizon(acumulando), mostra de modo mais claro que cada irmão contribuinte devia ir ajuntando por si mesmo, e não entregar a oferta de semana em semana a uma outra pessoa.”15


Vídeo relacionado: O Sétimo Dia – Estudo 04

1. Mateus 5:17-19; Lucas 16:17; Mateus 19:16-19 cf Romanos 3:31; Romanos 6:15; Tiago 2:10-13; Eclesiastes 12:13; Isaías 66:22-23.

2. Mateus 28:17; Marcos 16:11-14; Lucas 24:36-43; João 20:8-10.

3. Mateus 26:26-30; Marcos 14:22-26; Lucas 22:19-20; João 13:1-15.

4. NEANDER, A. (1831). The History of the Christian Religion and Church, vol. 1, London: Printed by F. Rivington, p. 337; (Nota de rodapé).

5. ELLICOTT, C. J. A Bible Commentary for Bible Students, vol 7, p. 138.

6. BAUER, J. B. (2000). Dicionário Bíblico–Teológico, ed. Loyola, col. 1, p. 141.

7. STEGEMANN, E. W. (2004). História Social do Protocristianismo, ed. Sinoidal, p. 250.

8. WALKER, W. (1925). História da Igreja de Cristo, Imprensa Metodista, p. 32.

9. Comentários baseados em: CHRISTIANINI. (1981). Subtilezas do Erro, 2.ª ed., p. 211-215.

10. Reina Valera (1909); Sagradas Escrituras (versão espanhola, 1569); Bíblia de Jerusalén (versão espanhola, 1976); A Biblia Sagrada (Pereira de Figueiredo, Lisboa: 1867); Darby Bible (John Nelson Darby, Londres: 1867); Dansk Bibel; Svenskt Bibeln (Bíblia Sueca, 1917); Det Norsk Bibelselskap (Sociedade Bíblica Norueguesa, 1930) e Cornilescu Bible.

11. CHEYNE, T. K.; BLACK, J. S. (1899). Encyclopaedia Biblica, entry: “Lord’s day”.

12. CHEYNE, T. K.; BLACK, J. S. (1902). Encyclopaedia Biblica, vol. III, Toronto: George N. Morang & Company Limited, col. 2813, entry: “Lord’s day”.

13. LIAS, J. J. (1878). The Cambrigde Bible for SchoolsThe First Epistle to the Corinthians, London: Cambrigde Warehouse, p. 164.

14. ARAÚJO, B. (1931). Perguntas e Respostas, 1.ª ed., p. 23-24.

15. DOMVILLE, B. W. The Sabbath, p. 101-104.

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Sobre Weleson Fernandes

Evangelista da Igreja Adventista do sétimo dia, analista financeiro, formado em gestão financeira, pós graduado em controladoria de finanças, graduado em Teologia para Evangelistas pela Universidade Adventista de São Paulo. Autor de livros e de artigos, colunista no Blog Sétimo dia, Jovens Adventista. Tem participado como palestrante em seminários e em Conferências de evangelismo. Casado com Shirlene, é pai de três filhos.

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