
O coração alegre aformoseia o rosto, mas, pela dor do coração, o espírito se abate. Provérbios 15:13.
A tristeza vem e vai; é o quinhão do homem; não devemos procurar aumentá-la, mas antes falar naquilo que é brilhante e aprazível. Quando o inverno estende sobre a terra sua gélida coberta, não deixamos nossa alegria enregelar-se juntamente com as flores e regatos, lamentando continuamente por motivo dos dias sombrios, e dos ventos minuanos. Ao contrário, nossa imaginação antecipa o verão próximo, com seu calor, vida e beleza. Ao mesmo tempo desfrutamos toda a luz do Sol que nos chega, e encontramos bastante conforto, apesar do frio e da neve, enquanto esperamos que a natureza se revista das roupagens novas, brilhantes, portadoras de alegria.
Exatamente agora uma nuvem excluiu de nossa vista os brilhantes raios do Sol, e somos deixados na sombra. Deveríamos amofinar-nos e afligir-nos por causa disso, esquecidos de tudo o mais que existe de brilhante e belo ao nosso redor? Não! devemos esquecer a nuvem, lembrados de que o Sol não foi extinto, mas apenas velou a face por uns momentos, para voltar a brilhar com maior fulgor, e para ser apreciado e fruído muito mais do que se nunca estivera oculto.
Deus não Se agrada de que passemos nossa vida desanimados e sombrios, aumentando toda dificuldade que nos visite. Assim fazendo, não só nos tornamos infelizes, mas também tiramos a felicidade dos que nos rodeiam. Não devemos estar a buscar as sombras escuras de nossa vivência, sobre elas nos demorando, mas antes abrir os olhos e despertar nossos sentidos para ver e apreciar as muitas bênçãos que nos envolvem — e isso deve não só fazer-nos agradecidos, mas também muito contentes.
É vontade de Deus que sejamos alegres. Ele deseja que abramos o coração aos raios luminosos do Céu; deseja que nosso espírito se enterneça por Seu amor e bondade, aparentes em nossa vida, e nas coisas da natureza, que nos cercam. Os que entram em contato conosco são influenciados para o bem ou para o mal por nossas palavras e atos. Estamos inconscientemente difundindo a fragrância de nosso caráter na atmosfera moral que nos rodeia, ou estamos intoxicando essa atmosfera pelos pensamentos, palavras e atos que tenham influência deletéria sobre aqueles com os quais nos associamos. “Ninguém vive para si.”
Ellen G. White, Nos Lugares Celestiais, pág. 281.
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