I. TEXTO BÁSICO: Apocalipse 1
II. INTRODUÇÃO: Versos 1-3
A. Título: Verso 1
1. Apokalupsis Iesou Christou
Tradução de Moffat: “Uma revelação por Jesus Cristo, que Deus Lhe deu para Seus servos, para mostrar-lhes o que se passará em breve. Ele a descerrou por enviá-la através do Seu anjo ao Seu servo João.”
Tradução Americana: “Uma revelação feita por Jesus Cristo a qual Deus Lhe deu para descerrar aos Seus escravos o que acontecerá em breve. Ele a anunciou e a comunicou por Seu anjo ao Seu escravo João.”
Tradução de Weymouth: “A revelação dada por Jesus Cristo, que Deus Lhe concedeu, para que pudesse fazer conhecido aos Seus servos certos acontecimentos que dentro em pouco se passarão. Ele enviou o Seu anjo e a comunicou ao Seu servo João.”
Tradução de Lloyd: “A revelação de Jesus Cristo, que Deus Lhe deu, para mostrar aos Seus servos coisas que se passarão dentro em breve; e Ele as enviou e as declarou por Seu anjo ao Seu servo João.”
Tradução de Knox: “Esta é a revelação de Jesus Cristo, que Deus Lhe permitiu fazer conhecida a Seus servos coisas que logo deverão encontrar seu cumprimento. E Ele enviou Seu anjo para descerrar o modelo delas ao Seu servo João.”
Revised Standard Version: “A revelação de Jesus Cristo, que Deus Lhe deu para mostrar aos Seus servos o que logo terá lugar; e Ele a fez conhecida por enviar Seu anjo ao Seu servo João.”
Twentieth Century New Testament: “Esta é a revelação de Jesus Cristo, que Deus Lhe deu para fazer conhecida aos Seus servos uma revelação daquilo que logo terá lugar. Ele a enviou por Seu anjo a João, Seu servo.”
a. Significação: Um desdobramento, uma revelação, um descerrar da verdade.
b. Usos de “apokalupsis” no Novo Testamento.
O termo “apokalupsis” é usado dezoito vezes e é traduzido como segue:
revelação 14 vezes Rom. 2:5; 16:25; I Cor. 14:6, 26;
II Cor. 12:1, 7; Gál. 1:12; 2:2;
Efés. 1:17; 3:3; II Tess. 1:7;
I Ped. 1:13; 4:13; Apoc. 1:1.
iluminar 1 vez Luc. 2:52.
manifestação 1 vez Rom. 8:19.
vinda 1 vez I Cor. 1:7.
aparição 1 vez I Ped. 1:7.
B. Objetivo do Livro Apoc. 1:1
C. O anjo de Deus – Apoc. 1:1; DTN., 68.
D. O escritor
1. Sua identidade
a. Testemunho do Apocalipse – João. Apoc. 1:1, 4, 9; 21:2; 22:8.
O livro do Apocalipse declara ser ele o produto de João. Não existe nenhuma identificação que identifique este João, nenhuma pretensão de ser João o apóstolo, mas não pode ser nenhum outro a não ser ele.
Ninguém teria assinado assim tão simplesmente sem qualquer outra explicação. João era, em seu tempo, o único sobrevivente dos apóstolos de Jesus, e a simples assinatura “João”, aposta ao livro, indicaria imediatamente, a não ser que grossa fraude estivesse envolvida de que João o apóstolo fosse o escritor. É muito provável que uma revelação tão importante como a que este livro contém fosse ou tivesse sido confiada a um indivíduo insignificante e desconhecido também, trazendo o nome João.
b. Testemunho dos pais da igreja
Papias (c. 120 A.D.) André de Capadócia (6º século) num comentário sobre o Apocalipse declarou que Papias, Irineu, Metódio e Hipólito se constituem testemunhas dignas do seu crédito, e cita um comentário sobre Apoc. 12:7-9. Irineu (c. 180 A.D.) declarou ter sido Papias um ouvinte de João, e um companheiro de Policarpo (Adv. Haer. V. 33). Dificilmente se pode crer que teríamos um testemunho tal a respeito de Papias se não fosse geral e completamente aceito que para ele Apocalipse era uma produção de João o apóstolo.
Justino Mártir (140 A.D.) Referiu-se ao Apocalipse como obra de João, um dos apóstolos de Cristo. (Dialogue 81:4)
Melito (c. 170 A.D.) Melito de Sardes, uma das sete igrejas do Apocalipse, escreveu um comentário sobre este livro e ao que tudo indica, considerava-o como produto do apóstolo João.
Irineu (c. 180 A.D.) Declarou positiva e repetidamente que o Apocalipse foi escrito por João um discípulo de Cristo. (Adver. Haer. II.22.5; III.3.4; IV.20.11; 30.4; V.26.1;35.2; Euzébio, História Eclesiástica. III.23.3; IV.14.6; V.8.4; V.25.16)
Clemente (c. 200 A.D.) Clemente de Alexandria, do qual existem ainda muitos escritos, cita diversas vezes o livro do Apocalipse e numa referência a Apoc. 21:21, fala destas palavras como as do apóstolo João (Paed. B. II).
Tertuliano (c. 200 A. D.). Tertuliano, um dos mais eruditos pais da igreja latina, dá testemunho amplo do Apocalipse e expressamente declara ser ele obra do apóstolo João (Adv. Marc., III.14.24).
Hipólito (c. 220 A. D.) Escreveu um comentário sobre o Apocalipse, de tal peso e autoridade que é tido por muitos como o grande responsável pela aceitação geral do Apocalipse na igreja cristã, de sua época em diante. Sobre uma estátua de mármore de Hipólito, escavada perto de Roma, em 1551 e agora no Vaticano, está uma lista de seus escritos, encontrando-se numa delas o que segue: “Sobre o Evangelho e o Apocalipse de S. João.”
Orígenes (c. 230 A.D.) Incluiu o Apocalipse em seu cânon das Escrituras inspiradas. De João escreveu como sendo o que “se reclinou no peito de Jesus, que nos deixou um evangelho, e que escreveu o Apocalipse, embora recebesse ordem para selar aquelas coisas que os sete trovões pronunciaram.” Citado por Euzébio, H.E. VI.25.
Embora a atitude da primitiva igreja fosse quase universal a favor da autoria do Apocalipse como sendo de João, o apóstolo, pontos de vista discordantes começaram a se introduzir quase no fim do segundo século. Naquele tempo a obscura seita dos “Aloji’, com Caio, um presbítero romano (c. 200 A.D.) atribuíram-na a Cristo. Dionísio (c. 250 A.C.) interpretando mal uma declaração de Papias, insistiu em dois Joãos, um ‘o apóstolo’ e outro ‘o presbítero’ sendo este último considerado por ele como o escritor do Apocalipse. Nesta idéia foi seguido por Euzébio (c. 300). Daquele tempo em diante a rejeição da autoria apostólica de Apocalipse desenvolveu-se ampla e freqüentemente no Oriente. Embora aceito quase unanimemente desde o princípio da igreja ocidental, foi reconhecido com considerável cepticismo entre as igrejas da Grécia e da Síria durante algum tempo. É por isto que não encontramos o Apocalipse na “Peshita” nem nas primitivas formas das versões egípcias e armênias do Novo Testamento. Cirilo de Jerusalém (c. 380) não o inclui em sua lista e é omitido por escritores de Antioquia como Crisóstomo, Teodoro de Mopsueste e Teodoreto.
Vê-se desta maneira que o testemunho digno de confiança dos pais da igreja a favor da autoria Joanina do Apocalipse é na realidade muito forte. Quando a igreja entrou num período de declínio, porém, é que se introduziram dúvidas a respeito de sua canonicidade e validade.
c. O testemunho do estilo e da linguagem.
d. O testemunho do Espírito de Profecia.
“João alcançou avançada idade. Testemunhou a destruição de Jerusalém e a ruína do majestoso templo. Último sobrevivente dos discípulos que haviam privado intimamente com o Salvador, sua mensagem teve grande influência em estabelecer o fato de que Jesus é o Messias, o Redentor do mundo. …
” Por decreto do imperador foi João banido para a ilha de Patmos, condenado ‘por causa da Palavra de Deus, e pelo testemunho de Jesus Cristo’. Apoc. 1:9. …
“Aqui, afastado das cansativas cenas da vida, e dos ativos labores dos primeiros anos, ele teve a companhia de Deus, de Cristo e dos anjos celestiais, e deles recebeu instrução para a igreja por todo o tempo futuro. Os eventos que teriam lugar nas cenas finais da história deste mundo foram esboçados perante ele; e ali escreveu as visões recebidas de Deus. ” – AA., 569-571.
2. O testemunho de João – Apoc. 1:2; AA., 539-592.
Tradução de Knox: “Um que foi levantado testemunha pela Palavra de Deus, e pela verdade a respeito de Jesus Cristo, como os seus próprios olhos a viram.”
Tradução Americana: “Aquele que testifica o que viu – da mensagem de Deus e do testemunho de Jesus Cristo.”
Tradução de Young: “Aquele que testificou a Palavra de Deus, e o testemunho de Jesus Cristo, como também muitas coisas conforme as viu.”
Tradução de Douay: “Aquele que deu testemunho da Palavra de Deus, e o testemunho de Jesus Cristo, das coisas que assim viu.”
Novo Testamento Sírio: “Aquele que foi levantado para testemunhar a Palavra de Deus e o testemunho de Jesus, o Messias, como tudo o que viu.”
“… João podia falar do amor do Pai como nenhum outro discípulo poderia fazê-lo. Ele revelou a seus semelhantes o que sentia em sua própria alma, representando em seu caráter os atributos de Deus. A glória do Senhor se revelava em sua face. A beleza da santidade que o havia transformado irradiava de seu semblante com a glória de Cristo. Com adoração e amor contemplou ele o Salvador até que assemelhar-se a Ele e com Ele familiarizar-se, tornou-se-lhe o único desejo, e em seu caráter se refletia o caráter de seu Mestre….
“Era um pregador de poder, fervente e profundamente sincero. Em bela linguagem e voz musical, falou das palavras e obras de Cristo, expressando-se de maneira a impressionar o coração dos que o ouviam. …
“Como testemunha de Cristo, João não se empenhou em controvérsia ou em fastidiosos debates. Declarou o que sabia, o que tinha visto e ouvido. Havia estado intimamente relacionado com Cristo, tinha-Lhe ouvido os ensinos, testemunhado Seus poderosos milagres. Poucos puderam, como João, ver as belezas do caráter de Cristo. Para ele as trevas tinham passado; brilhava a verdadeira luz. Seu testemunho com respeito à vida e morte do Salvador era claro e penetrante. Da abundância que havia no coração brotava o amor pelo Salvador enquanto ele falava; e poder algum lhe podia impedir as palavras.” – AA., 545, 546, 555.
E. O tempo em que foi escrito
1. Imperadores de Roma durante o período do Novo Testamento
Augusto | Faleceu 19-8-14 A.D. |
Tibério | Faleceu em 16-3-37. |
Calígula | 16-3-57 a 24-1-41. |
Cláudio | 24-1-41 a 13-10-54. |
Nero | 16-10-54 a 30-4-68. |
Galba | Faleceu em 15-1-69. |
Oto | Faleceu em 16-4-69 |
Vitélio | Faleceu em 21-12-69. |
Vespasiano | Proclamado imperador em Alexandria em 1-7-69. |
Tito | 23-6-79 a 13-9-81. |
2. Teorias paradoxais quanto ao tempo do Apocalipse.
a. Durante o reinado de Cláudio.
b. Durante o reinado de Nero.
c. Durante o reinado de Domiciano.
d. Hipóteses compostas.
3. Evidências favoráveis ao reinado de Domiciano (81-96 A.D.)
a. Os pais da igreja
Os primitivos pais da igreja criam definidamente que o livro do Apocalipse fora escrito durante o reinado do imperador Domiciano. Euzébio utilizou a tradição da igreja primitiva neste assunto, e fixou o exílio de João em Patmos na última parte do reinado de Domiciano. Entre os pais da igreja que se podem citar a este respeito estão os seguintes:
Irineu (c. 180 AD.) – “No fim do reinado de Domiciano”.
Clemente de Alexandria (c. 200 AD.)
Orígenes (c. 230 AD.)
Vitorino (c. 290)
Jerônimo (c. 380)
b. O Espírito de Profecia
“O imperador Domiciano estava cheio de ira. Não podia contrafazer as razões do fiel advogado de Cristo, nem disputar o poder que lhe acompanhava a exposição da verdade; determinou, contudo, fazer silenciar sua voz. …
“Por decreto do imperador foi João banido para a ilha de Patmos, condenado ‘por causa da Palavra de Deus, e pelo testemunho de Jesus Cristo’. Apoc. 1:9.” – AA., 569, 570.
c. Opiniões de autoridades modernas
“As variadas evidências históricas que se tem investigado concorrem todas para confirmar a data original que Irineu expressamente indicou para o Apocalipse, como tendo sido visto e escrito no final do reinado de Domiciano; isto é, perto do fim do ano 95, ou no começo de 96. Concordemente, até aqui a grande maioria dos mais abalizados historiadores eclesiásticos e críticos da Bíblia, tanto católicos como protestantes, franceses, alemães e ingleses – escritores que não tiveram inclinações sobre o ponto em questão, de uma ou de outra maneira, de qualquer acalentada teoria particular de interpretação profética, – por exemplo, Tillemont, Dupin, Boussuet, Le Clerc, Turretin, Spanheim, Basnage, Lampe, Mosheim, Mill, Whity, Lardner, etc. – todos igualmente a adotaram. … Podemos, estou convicto, depender desta verdade, com confiança implícita e sem hesitação, como sobre a verdade de quase qualquer fato relatado na história.” – E. B. Elliott, Horae Apocalypticae, I, 47, 48.
4. O reino de Domiciano
Domiciano era o segundo filho do imperador Vespasiano (69-79 A.D.) e irmão de Tito (79-81). Possuía uma disposição taciturna e rude, cheio de opinião própria e ambicioso de poder. Esteve enciumado de seu irmão, e quando o trono repentinamente lhe foi confiado, tornou-se um déspota franco, tomando o título de senhor e deus. Apesar de sua habilidade industriosa, administrativa e militar, e são juízo, ele era odiado por causa de seu espírito despótico e entrou na história como um tirano cruel. Ele deliberadamente contrariava o senado e raramente o convocava, exceto para declarar-lhe suas próprias decisões. Vastas somas de dinheiro foram necessárias às guerras na Bretanha, Alemanha e no Danúbio, que foram desembolsadas da nobreza romana, o que o fez incorrer em intenso desagrado.
Domiciano era muito ativo em suprir os interesses da religião nacional. Ele se opôs à divulgação dos cultos orientais mas construiu um templo aos deuses Ísis e Serápis. Os judeus tiveram permissão para adorar em suas próprias sinagogas mas tinham que pagar o tributo destinado ao templo de Júpiter. A revolta dos judeus ocorreu em 85-86 A.D., e a perseguição aos cristãos em 95 A.D.. Do reinado de Domiciano em diante o culto ao imperador era imposto mais severamente aos cristãos como prova de lealdade.
Os últimos anos do imperador foram amargurados por sedições e desconfianças. As execuções resultavam apenas em novas sedições ainda mais tiranicamente reprimidas. Domiciano finalmente encontrou a morte nas mãos de um escravo de sua mulher. A nobreza aclamou a sua morte com festejos públicos enquanto o senado respondia com uma condenação à sua memória, fazendo raspar seu nome de todos os monumentos.
5. A época em que o Apocalipse foi escrito.
a. Os judeus
(1) Jerusalém destruída
(2) O templo destruído
(3) A nação desolada
b. A igreja
(1) Divulgava rápido o cristianismo
(2) Perseguição
(3) Apostasia e declínio espiritual
c. O império
(1) Ofensas e defesas
(2) O culto imperial
(3) Intolerância e perseguição
F. As bênçãos de Deus sobre o leitor – Apoc. 1:3.
Revised Standard Version: “Bem-aventurado é aquele que lê alto as palavras desta profecia, e bem-aventurados são aqueles que ouvem, e guardam o que nela está escrito; pois o tempo está próximo.”
Tradução de Moffat: “Bem-aventurado é aquele que lê alto e bem-aventurados os que ouvem as palavras desta profecia e que põem no coração o que nela está escrito; pois o tempo está próximo.”
Tradução de Knox: “Uma bênção sobre todo o que esta lê, e sobre todos os que dão ouvidos a estas palavras da profecia, e se conservam fiéis à sua mensagem; pois o tempo está bem à mão.”
SAUDAÇÃO: Apoc. 1:4-8
A. Às sete igrejas: verso 4.
1. O uso do número sete na Bíblia
Gên. 2:2 Semana de sete dias
Gên. 7:2 Animais limpos tomados para a arca de sete em sete
Êxo. 25:37 Sete lâmpadas para o candeeiro
Lev. 4:6 Sangue espargido sete vezes
Lev. 14:16 Óleo espargido sete vezes
Lev. 23:15 Sete sábados
Lev. 23:39 Festa de sete dias
Núm. 12:15 Levariam sete dias fora do acampamento
Deut. 15:1 Livres dos credores depois de sete anos
Jos. 6:4 Sete sacerdotes diante da arca
Jos. 6:15 Jericó rodeada sete vezes
Rute 4:15 Sete filhos
Jó 42:8 Sete bezerros e sete carneiros
Sal. 119:164 Louvor a Deus sete vezes ao dia
Atos 6:3 Sete diáconos
2. O número sete no Apocalipse
Apoc. 1:4 Sete igrejas
Apoc. 1:4 Sete espíritos
Apoc. 1:12 Sete candeeiros
Apoc. 1:16 Sete estrelas
Apoc. 5:1 Sete selos
Apoc. 5:6 Sete chifres e sete selos
Apoc. 8:2 Sete anjos com sete trombetas
Apoc. 10:3 Sete trovões
Apoc. 12:3 Sete cabeças com sete coroas
Apoc. 15:1 Sete anjos com as sete últimas pragas
Apoc. 17:9 Sete montes
Apoc. 17:10 Sete reis
3. A significação do número sete
“O número sete indica plenitude.” – AA., 585.
4. A significação das sete igrejas
a. Sete igrejas locais na Ásia Menor
b. Sete períodos da igreja
c. Sete condições da igreja
d. A igreja universal
B. A saudação cristã
1. Uso bíblico
a. Jesus João 20:19, 21, 26; 14:27; 16
b. Pedro I Ped. 1:1,2; 5:14; II Ped. 1:2
c. João II João 3; III João 14
d. Judas Jud. 2
e. Paulo Rom. 1:7; 16:20; I Cor. 1:3; II Cor. 1:2; 13:11;
Gál. 1:3; 6:16, 18; Ef. 1:2; 6:23, 24; Filip. 1:2;
Col. 1:2; I Tess. 1:1; II Tess. 1:2; 3:16, 18;
I Tim. 1:2; II Tim. 1:2; Tito 1:4; Fil. 3
2. O espírito de paz e o espírito de Deus e a atmosfera do céu
I Tess. 5:23; Heb. 13:20; II Cor. 13:11; Rom. 14:17; 15:33
3. A fonte de paz Gál. 5:22; Isa. 26:3; 32:17,18; 57:19;
Rom. 5:1; Efés. 2:14
4. Nenhuma paz para os pecadores Isa. 57:20, 21; Gál. 5:19-21
C. A Trindade
1. Deus o Pai – Verso 4
a. Eterno, por Existente por Si mesmo: Isa. 44:6; 57:15; Jer. 10:10; Sal. 90:2; Deut. 33:27; João 5:26; I Tim. 1:17; Apoc. 4:8
2. O Espírito Santo – Verso 4
a. Os sete Espíritos de Deus. Apoc. 3:1; 4:5; 5:6
b. Os olhos de Deus. Apoc. 5:6; Zac. 3:9; 4:10; Prov. 15:3; Heb. 4:13; II Crôn. 16:9; Sal. 139:1-10
“Os olhos do Senhor “passam por toda a Terra, para mostrar-Se forte para com aqueles cujo coração é perfeito para com Ele”. II Crôn. 16:9. Dentre todas as nações, tribo e língua, Ele vê homens e mulheres que estão orando por luz e conhecimento. …
“O Espírito Santo está implantando a graça de Cristo no coração de muito nobre pesquisador da verdade, ativando suas simpatias contrariamente a sua natureza e à sua anterior educação. A ‘luz verdadeira, que alumia a todo o homem que vem ao mundo’ (João 1:9), está brilhando em sua alma; e esta luz, se aceita, guiará seus passos para o reino de Deus.” – PR., 376, 377.
“O Espírito Santo é o representante de Cristo, mas despojado da personalidade humana, e dela independente. Limitado pela humanidade, Cristo não poderia estar em toda parte em pessoa. Era, portanto, do interesse deles que fosse para o Pai, e enviasse o Espírito como Seu sucessor na Terra. Ninguém poderia ter então vantagem devido a sua situação ou seu contato pessoal com Cristo. Pelo Espírito, o Salvador seria acessível a todos.” – DTN., 669.
3. Jesus Cristo – Versos 5-8
a. A Testemunha fiel. Apoc. 1:5; 3:14; João 18:37; Isa. 55:4
b. As primícias dos ressuscitados: Apoc. 1:5; Col. 1:15-18; Sal. 89:27; I Cor. 15:20; Rom. 8:29
Tradução Americana: “O primogênito dos mortos.”
Tradução de Knox: “O primogênito dos mortos ressuscitados.”
Twentieth Century New Testament: “O primeiro dos mortos a nascer de novo.”
c. Príncipe dos reis da terra. Apoc. 1:5; Sal. 89:27; Isa. 55:4; Efés. 1:20-22; Filip. 2:7-11
d. Aquele que nos ama. Apoc. 1:5; João 10:11; 13:34; 15:13, 14; Gál. 2:20
e. Nos lavou dos pecados em Seu sangue. Apoc. 1:5; I Ped. 1:18, 19; I João 1:7, 9
f. Fez-nos reis e sacerdotes de Deus. Apoc. 1:6; 5:10; II Tim. 2:12; I Ped. 2:5
g. Glória e domínio para sempre. Apoc. 1:6; Heb. 1:8, 9; I Tim. 6:14-16; Isa. 9:6, 7
h. Sua segunda vinda. Apoc. 1:7
(1) Com nuvens. Mat. 26:64; 24:30, 31; Atos 1:9-11; Luc. 21:27; João 1:51
(2) Todos os olhos O verão. Mat. 24:30
(3) Mesmo os que O traspassaram. Zac. 12:9, 10; Mat. 23:39; G.C., 637; DTN, 739; PE, 53
(4) Todas as tribos se lamentarão por Sua causa. Zac. 12:11; Apoc. 6:15-17; Isa. 2:19-21
i. O Alfa e Ômega. Apoc. 1:8; Miq. 5:2; Prov. 8:22-30; João 1:1; Col. 1:16, 17
INÍCIO DA VISÃO: Apoc. 1:9, 10
1. O profeta – João: Verso 9
a. Sua situação – em tribulação e exílio por testemunhar de Cristo.
“Os príncipes dos judeus encheram-se de ódio atroz contra João por sua inamovível fidelidade à causa de Cristo. … Para que os milagres e ensinos de Cristo fossem esquecidos, a voz da ousada testemunha teria de ser silenciada.
João foi por conseguinte convocado a Roma para ser julgado por sua fé. …
“O imperador Domiciano estava cheio de ira. Não podia contrafazer as razões do fiel advogado de Cristo, nem disputar o poder que lhe acompanhava a exposição da verdade; determinou, contudo, fazer silenciar sua voz.
“João foi lançado dentro de um caldeirão de óleo fervente; mas o Senhor preservou a vida de Seu fiel servo, da mesma maneira como preservara a dos três hebreus na fornalha ardente.” – AA., 569, 570
2. O local – a ilha de Patmos: Verso 9
Patmos é pequena; uma ilha rochosa no arquipélago grego conhecido hoje por “Patino’. Está em frente à costa sudoeste da Ásia Menor, aproximadamente a quarenta e seis milhas de Mileto. A ilha mede cerca de dez milhas de comprimento e seis milhas de largura. Quase não tem árvores. Possui uma montanha com oitocentos pés de altura. A população atual consta de uns três mil habitantes. Patmos era usada pelos romanos como lugar de exílio dos criminosos das mais baixas classes. Nela se encontram muitas ruínas bem antigas.
” Por decreto do imperador foi João banido para a ilha de Patmos, …
“Patmos, uma ilha árida e rochosa no mar Egeu, havia sido escolhida pelo governo romano para banimento de criminosos; mas para o servo de Deus sua solitária habitação tornou-se a porta do Céu. …
“Agora estava circundado por cenas que poderiam parecer a muitos melancólicas e desinteressantes; mas para João representavam outra coisa. Embora o cenário que o rodeava fosse desolado e árido, o céu azul que o cobria era tão luminoso e belo como o céu de sua amada Jerusalém. Nas rochas rudes, e ermos, nos mistérios dos abismos, nas glórias do firmamento lia ele importantes lições. Tudo trazia mensagem do poder e glória de Deus.
“Em tudo ao seu redor via o apóstolo testemunhas do dilúvio que inundara a Terra porque seus habitantes se aventuraram a transgredir a lei de Deus. As rochas que irromperam da Terra e do grande abismo pelo irromper das águas, traziam-lhe vividamente ao espírito os terrores daquele terrível derramamento da ira de Deus. Na voz de muitas águas – abismo chamando abismo – o profeta ouvia a voz do Criador. O mar, açoitado pela fúria de impiedosos ventos, representava para ele a ira de um Deus ofendido. As poderosas ondas, em sua terrível comoção, mantidas em seus limites por mão invisível, falavam do controle de um poder infinito. E em contraste considerava a fraqueza e futilidade dos mortais que, embora vermes do pó, gloriam-se em sua suposta sabedoria e força, e colocam o coração contra o Governador do Universo, como se Deus fosse igual a eles. As rochas lhe lembravam Cristo, a Rocha de sua fortaleza, em cujo abrigo podia ele refugiar-se sem temor. …
“Embora banido das cenas de seus primeiros labores, ele não cessou de dar testemunho da verdade. Mesmo em Patmos fez amigos e conversos.” – AA., 570-573.
3. A época – no dia do Senhor: Verso 10; Êxo. 20:8-11; Isa. 58:13; Mat. 12:8; Mar. 2:27, 28
A palavra traduzida “do Senhor” neste texto não é um substantivo mas um adjetivo “kuriakee”, no caso dativo. Como não há nenhuma forma adjetiva adequada do substantivo “Senhor” em inglês, a forma possessiva “do Senhor” é usada. Ela significa “pertencendo ao Senhor”. Nos tempos do Novo Testamento o imperador começou a ser chamado “Senhor” e “Filho de Deus”. O termo “kuriakos”, era comum no Egito e na Ásia Menor durante o período imperial, e significava “imperial”. Havia, assim, um tesouro imperial, e um serviço especial. Inscrições mostram certos dias do mês com nomes especiais que lhes foram dados em honra do imperador. A significação era, ao que tudo indica, algo semelhante ao “Dia do Imperador”. O uso de João deste título “Dia do Senhor” para distinguir o sábado de Deus era sem dúvida um pretexto consciente contra o crescente culto imperial, com o seu “Dia do Imperador”.
“Foi no sábado que o Senhor da glória apareceu ao exilado apóstolo. O sábado era tão religiosamente observado por João em Patmos como quando estava pregando ao povo nas cidades e vilas da Judéia.” – AA., 581.
4. A voz – como de trombeta: Verso 10
5. O que falava – o Alfa e o Ômega, Cristo: Versos 8, 11
Instrução a João: Verso 11
1. Escrever a visão num livro
2. Enviá-lo às sete igrejas da Ásia
“Foi Cristo quem ordenou ao apóstolo relatar o que lhe deveria ser revelado. ‘O que vês, escreve-o num livro’, ordenou Ele, ‘e envia-o às sete igrejas que estão na Ásia’. …
“Os nomes das sete igrejas são símbolos da igreja em diferentes períodos da era cristã. O número sete indica plenitude, e simboliza o fato de que as mensagens se estendem até o fim do tempo, enquanto os símbolos usados revelam o estado da igreja nos diversos períodos da história do mundo.” – AA., 585.
A visão
1. Sete castiçais de ouro. Apoc. 1:12
2. Um no meio dos castiçais:
a. Semelhante ao Filho do homem. Verso 13
b. Sua aparência:
(1) Vestido até os pés
(2) Um cinto de ouro
(3) Cabeça e cabelos brancos semelhantes à lã e à neve
(4) Olhos como uma chama de fogo
(5) Pés semelhantes a latão reluzente
(6) Voz como a voz de muitas águas
(7) Sete estrelas à Sua mão direita
(8) Uma espada afiada de dois gumes que saía da Sua boca
(9) Seu semblante brilhava como o Sol
c. Efeitos sobre João. Versos 17-19
(1) Pôs a mão direita sobre João
(2) Suas palavras a João:
(a) Não temas
(b) Eu sou o primeiro e o último
(c) Eu sou aquele que vive, e estava morto
(d) Estou vivo para todo o sempre
(e) Tenho as chaves do inferno e da morte
(f) Escreve as coisas que viste
1) As coisas que são
2) As coisas que serão daqui em diante
e. Semelhanças notáveis com outras aparições de Jesus
(1) A Daniel. Dan. 10:5-12; C.S., 509
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Daniel | João |
Um certo homem | Um semelhante ao Filho do homem |
Vestido de linho | Vestido até os pés |
Lombos cingidos com ouro fino | Um cinto de ouro |
Face como relâmpago | Semelhante ao Sol |
Olhos como lâmpada de fogo | Olhos como chama de fogo |
Pés semelhantes a latão reluzente | Pés semelhantes a latão reluzente |
Voz semelhante a de uma multidão | Voz como o som de muitas águas |
Nenhuma força – rosto em terra | Caiu aos Seus pés como morto |
Uma mão lhe tocou | Pôs sobre ele a mão direita |
Não temas | Não temas |
(2) Paulo. Atos 9:6-7; 26:12-16
(3) Aos discípulos, Jesus transfigurado. Mat. 17:2; Mar. 9:3
(4) A Ellen White. PE, 15, 16; VE, 107, 58, 59
Ellen G. White | João |
Cabelos brancos e cacheados | Cabelos brancos como lã e neve |
Pés semelhantes ao fogo | Pés semelhantes a latão refinado no fogo |
Olhos como chama de fogo | Olhos como chama de fogo |
Vestido do branco mais alvo | Vestido até os pés |
f. A aparência de Deus o Pai. Dan. 7:9; Heb. 1:3
D. O significado da visão. Apoc. 1:20
1. Sete castiçais – as sete igrejas. Verso 20
a. Jesus, a fonte de luz. João 1:4, 5, 9; 8:12
b. A igreja, a luz do mundo. Mat. 5:14-16; Isa. 60:1-3; Zac. 4:2-6
2. Sete estrelas – os anjos das sete igrejas. Verso 20; Mal. 2:7; Ageu 1:13; II Cor. 8:23; Gál. 4:14; Heb. 1:7, 14
a. Significação da palavra grega ‘anjo’, angelos; segundo Liddel e Scott: Um mensageiro, enviado, o que anuncia ou fala, anjo.
“Os ministros de Deus são simbolizados pelas sete estrelas que Aquele que é o primeiro e o último tem sob Seu especial cuidado e proteção. As suaves influências que devem ser freqüentes na igreja, acham-se ligadas a esses ministros de Deus, aos quais cabe representar o amor de Cristo. As estrelas do céu acham-se sob a direção de Deus. Ele as enche de luz. Guia e dirige-lhes os movimentos. Se o não fizesse, essas estrelas viriam a ser estrelas caídas. O mesmo quanto a Seus ministros. Eles não são senão instrumentos em Suas mãos, e todo o bem que realizam é feito mediante o Seu poder.” – OE., 13, 14.
3. Jesus no meio dos castiçais – Sua presença com Seu povo. Mat. 28:20
“É dito de Cristo que anda no meio dos castiçais de ouro. Assim é simbolizada a Sua relação para com as igrejas. Ele está em constante comunicação com Seu povo. Conhece seu verdadeiro estado. Observa-lhe a ordem, piedade e devoção. Conquanto seja Sumo Sacerdote e Mediador no santuário celestial, é apresentado andando de um para outro lado entre as Suas igrejas terrestres. Com infatigável desvelo e ininterrupta vigilância, observa para ver se a luz de qualquer de Suas sentinelas está bruxuleando ou se extinguindo. Se os castiçais fossem deixados ao cuidado meramente humano, sua trêmula chama enlanguesceria e morreria; mas Ele é o verdadeiro vigia da casa do Senhor, o verdadeiro guarda dos átrios do templo. Seu assíduo cuidado e graça mantenedora são a fonte de vida e luz.” – AA., 586.
4. O traje de Jesus – Seu vestido de justiça. Apoc. 3:4, 5, 18
“A justiça de Cristo e Seu caráter imaculado, é, pela fé, comunicada a todos os que O aceitam como Salvador pessoal.
“A veste branca de inocência foi usada por nossos primeiros pais, quando foram postos por Deus no santo Éden. Viviam eles em perfeita conformidade com a vontade de Deus. Todas as suas afeições eram devotadas ao Pai celeste. Luz bela e suave, a luz de Deus, envolvia o santo par. Esse vestido de luz era um símbolo de suas vestes espirituais de celeste inocência. Se permanecessem leais a Deus, continuaria sempre a envolvê-los.
“Somente as vestes que Cristo proveu, podem habilitar-nos a aparecer na presença de Deus. Estas vestes de Sua própria justiça, Cristo dará a todos os que se arrependerem e crerem.” – PJ., 310, 311.
5. A espada da boca de Jesus – Sua palavra. Heb. 4:12; Efés. 6:17; João 12:48
“…de Sua boca sai uma espada aguda de dois gumes, emblema do poder de Sua Palavra.” – AA., 582.
“A espada do Espírito, que é a palavra de Deus, penetra no coração do pecador, e corta-o em pedaços. Quando a teoria da verdade é recitada sem que sua influência sagrada esteja sendo sentida na alma do que fala, ela não exerce poder sobre os ouvintes, mas é rejeitada como erro, e o orador faz-se responsável pela perda de almas.” 4T., 441.
6. Olhos como uma chama de fogo – Seu olhar penetrante.
II Crôn. 16:9; Heb. 4:13; Ezeq. 7:4, 9; Amós 9:8; Apoc. 5:6
“Seus olhos eram como chamas de fogo, que profundamente penetravam Seus filhos.” – PE., 16.
“É impossível escapar à observação dAquele que diz ‘Eu sei as tuas obras’, por menor que seja o detalhe de nossa conduta. As profundezas de cada coração estão abertas à inspeção de Deus. Cada ação, cada intento, cada palavra, é como que distintamente anotada como se houvesse somente um indivíduo em todo o universo, como se toda a vigilância e escrutínio de Deus fossem aplicados ao seu procedimento.” – 4T., 627.
7. Pés semelhantes a latão reluzente – esmaga os ímpios na Sua ira. Miq. 1:3-5; Hab. 3:5; Jó 40:12
Tradução de Knox: “Seus pés semelhantes ao latão fundido no cadinho.”
Twentieth Century New Testament: “Seu pés eram semelhantes ao latão, tão brilhantes como quando o metal é fundido numa fornalha.”
Tradução de Wymouth: “Seus pés eram semelhantes ao bronze prateado quando está branco, de quente numa fornalha.”
Tradução Síria: “Seus pés eram semelhantes ao latão refinado, chamejando numa fornalha.”
E. A significação do simbolismo apresentado a João
1. João freqüentemente via mais símbolos do que realidades
2. A grande e a glória das realidades apresentadas pelos símbolos
“Do templo celestial, morada do Rei dos reis, onde milhares de milhares O servem, e milhões de milhões estão diante dEle (Dan. 7:10), templo repleto da glória do trono eterno, onde serafins, seus guardas resplandecentes, velam o rosto em adoração; … nenhuma estrutura terrestre poderia representar a vastidão e glória.” – PP., 357.
“Em cada extremidade do propiciatório havia um querubim fixo de ouro puro e maciço. Suas faces estavam voltadas um para o outro e olhavam reverentemente para baixo para o propiciatório, o que representa estarem todos os anjos celestiais olhando com interesse e reverência para a lei de Deus.” – SP., vol. 1, 272.
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