a) Satanás esforçar-se-á para imitar o alto clamor. O reavivamento que se produzirá na obra de Deus impelirá Satanás a uma atividade ainda mais intensa, e à medida que seus esforços se tornarem mais desesperados, suas astutas maquinações serão vistas em todas as partes (1). O inimigo porá todos os seus agentes em atividade, a fim de incitar os ímpios poderes da Terra para destruírem o povo de Deus (2). Por meio dos sinais e dos prodígios que fará para afastar a atenção do dever, falsificará os milagres realizados pelos santos (3). Satanás também operará através dos elementos. Produzirá uma calamidade após a outra na terra e no mar, a fim de ceifar multidões de almas que ainda não estão preparadas (4). Apresentar-se-á diante dos homens como um grande médico, mas em realidade, é o causador das enfermidades e dos desastres (5). Incitará as nações a moverem guerra umas contra as outras para desviar sua atenção da mensagem da verdade, e lançar suas vítimas na eternidade mergulhadas no vício e no sangue (6). A ira das nações precederá a ira de Deus, estará totalmente separada dela, e é diferente das sete últimas pragas (7). Até que Miguel se levante e termine o tempo de angústia, haverá guerras e rumores de guerras, a confusão aumentará em todas as partes e a crise se estenderá por toda a Terra, enquanto Satanás persuade os homens de que os causadores desses males são os servos de Deus (8).
(1) GC 593; 3TS 309; RH (18-8-1885), (2) 3TS 309; 2TS 176; DN 222, (3) 3TS 309; 306; S.mar. 13:22,23; 3TS 285; GC 612, (4) GC 589; DN 590, (5) GC 589, (6) GC 589, (7) PE 36; 41, (8) PE 36; 85; 272; GC 590; 3TS 391.
b) O sábado converter-se–á no tema central do conflito. O poder que acompanhará a advertência final – quando se desmascara a tríplice união e se anuncia a queda de Babilônia – excitará e enfurecerá os maus (1). Irados porque não podem refutar a verdade, e desejosos de silenciar aqueles cuja fé não podem rebater, os adventistas nominais e os dirigentes das demais igrejas declararão que a mensagem é de Satanás (2). Os ministros religiosos e os legisladores argumentarão que a corrupção que se tem difundido rapidamente deve-se a terem sido derribadas as medidas restritivas, estabelecidas para proteger a sociedade, e terem sido rebaixadas as normas morais, como conseqüência da violação do domingo (3).Declarar-se-á que os observadores do sábado são inimigos da lei e da ordem, e serão considerados responsáveis pela anarquia e corrupção reinantes (4). Serão acusados de serem obstinados, rebeldes à autoridade, fanáticos e maus (5). A riqueza, o gênio e a educação combinar-se-ão para cobrir de ignomínia, o povo de Deus, de viva voz e com a pena, com ameaça, com escárnio e zombaria (6). Essas falsas acusações, esses veementes apelos, despertarão a ira do povo (7). Serão induzidos a culpar de todas as suas dificuldades os que guardam os mandamentos de Deus e suas paixões serão excitadas para perseguirem ao remanescente (8). Declarar-se-á que a violação do domingo ofende a deus e serão tachados de perturbadores do povo os que proclamam a verdade. Serão acusados de serem o obstáculo que impede ao povo recuperar o favor divino e sua prosperidade temporal (9). Quando a rejeição da lei de Deus se tornar quase universal, ver-se-á claramente que o sábado é o tema central da controvérsia, e haverá quem declare que as calamidades não cessarão enquanto a observância do domingo não se tornar estritamente obrigatória (10). A identificação da igreja com o mundo transformar-se-á em um movimento combinado para impor a observância do domingo (11).
(1) GC 607; 614; PE 272;279; Apoc. 18:2, 3, (2) PE 33; GC 592, (3) GC 587; 592;591, (4) GC 592, (5) GC 592; PE 282, (6) 2TS 150, (7) GC 590; 2TS 150, (8) GC 590;607, (9) GC 590, (10) GC 587; 615; 590; RH (18-3-1884), (11) PR 184; 187; 2TS 149.
c) As leis dominicais revelarão qual é o tema da controvérsia. A fim de fazer frente a crise nacional que se terá produzido, os Estados Unidos repudiarão todo princípio de sua constituição como governo protestante e republicano, e se estabelecerá uma ditadura (1). Então serão removidas as leis civis que ainda freiam a tirania e a perseguição romanas, e ficará aberto o caminho para a propagação dos enganos e as seduções papais sob a proteção (2). Esse sinal indicará ser chegado o tempo de se realizar a operação maravilhosa de Satanás, que o fim está perto, que a paciência de Deus chegou ao limite, que os Estados Unidos, encheram a medida de sua iniqüidade, e que o anjo da misericórdia está prestes a alçar o vôo para não mais voltar (3). Os Estados Unidos ter-se-ão separado totalmente da justiça e a apostasia será seguida pela ruína dessa nação (4).
Então se manifestará plenamente o movimento dominical, e se revelará o espírito do dragão (5). Visto carecer de autoridade divina, a tríplice aliança recorrerá ao braço poderoso do governo dos Estados Unidos para espezinhar os direitos de consciência, e seus dirigentes apelarão para estatutos opressivos (6). Para assegurar-se o favor público, os legisladores cederão às exigências populares, e uma disposição religiosa-política estabelecerá a observância do domingo (7). Invocar-se-ão as leis civis, com ameaças de multa e prisão, tentar-se-á o suborno, e se exigirá que todos obedeçam aos estatutos humanos e violem a lei divina; finalmente a eles se acrescentará um decreto que condenará a morte os dissidentes (8). Nesse momento o povo de Deus deverá abandonar as grandes cidades e preparar-se para sair das pequenas (9). Com o controle do governo civil pelo poder religioso e o avivamento das antigas perseguições papais, dar-se-á vida à imagem da besta à imagem da besta (10).
Quando a besta de dois cornos falar como o dragão, com todo o poder da primeira besta, os Estados Unidos e Roma juntos obrigarão o mundo a honrar o domingo; e à medida que cada país seguir o exemplo da nação do norte, nosso povo terá de enfrentar a mesma crise em todas as partes (11). Quando o tema da controvérsia for entendido por todos, terrível será a crise a que o mundo chegará pois esse será o último ato da drama (12). O movimento em favor da observância do domingo tornar-se-á audaz e decidido, e a oposição será mais violenta (13). A luta será cada vez mais intensa e violenta, pois os espíritos maus declararão que Deus os enviou para convencer os santos de seu erro, assegurando que “se deve obedecer às leis do país como a lei de Deus” (14). Satanás fará grandes prodígios, até fogo fará descer do céu, e a rejeição do sábado será quase universal (15). O remanescente será “separado e espalhado, e cada um de seus integrantes deverá subsistir sem ter o privilégio de poder estar em comunhão com os que compartilham da mesma preciosa fé” (16).
(1) 2TS 151; 5T 525; RH (11-1-1887); TM 207, (2) GC 564; 2TS 151; RH (15-6-1897), (3) 2TS 151; GCB (1891), Pág. 259, (4) 2TS 151; RH (18-12-1888), (5) 2TS 152, (6) GC 592; 2TS 151; GC 588; 2TS 151; GC 607;2TS 319; GC 578, (7) GC 592; 2TS 150; GC 615; 5T 80;3TS 393;PR 186, (8) GC 607; 579;592; 2TS 176; 164; 324; 67; RH (9-3-1886), (9) 2TS 166,(10) 2TS 149;318; GC 578;443; 449; 445, (11) Apoc. 13:8, 11, 12, 14, 15, 17:8; GC 578; 579; 2TS 373; 3TS 46; PR 183; 184, (12) GC 604; 3TS 142; 143, (13) GC 607; 610, (14) GC 610; 591, (15) Apoc. 13:13, 14; GC 587, (16) RH (18-12-1888)
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