A destruição da liberdade, da justiça e do direito

O propósito de um bom governo é proteger a vida e a liberdade de seu povo. Mas o que vemos no mundo real é, em quase todos os aspectos, exatamente o oposto.

 

O governo não está cuidando de nossos melhores interesses, nem é de forma alguma amigo da liberdade.

O direito ao devido processo legal, o direito de ser considerado inocente até provas em contrário, o direito de propriedade, de privacidade, de autonomia individual, de livre manifestação do pensamento, o direito, enfim, de liberdade tornou-se um privilégio concedido pelo estado, de acordo com os critérios do estado.

Na teoria, somos livres, mas, na prática, somos tão livres quanto o governo permitir.

Considere, por exemplo, o confisco de propriedade privada de indivíduos e empresas “não alinhados” com a narrativa oficial do momento, ou a desconsideração rotineira dos estatutos de privacidade, ou, ainda, a criminalização por atacado, sem a garantia do devido processo.

As liberdades civis básicas, obtidas a tão elevado custo, estão sendo corroídas pelo alcance excessivo das atribuições do estado, pela consolidação de poder que vai muito além do escopo constitucional.

A liberdade de expressão agora depende da vontade alheia, não da consciência. E a imprensa, que deveria ser um bastião da liberdade de expressão, reduziu a si mesma ao papel inglório de relações públicas do governo.

Mesmo uma sociedade inteira acostumada com a corrupção pode ficar surpresa e chocada com este nível épico de destruição dos direitos.

“O efeito da justiça será paz”, diz a Escritura, “e o fruto da justiça, repouso e segurança, para sempre” (Isaías 32:17). “Ora, é em paz que se semeia o fruto da justiça, para os que promovem a paz” (Tiago 3:18). “Falais verdadeiramente justiça, ó juízes? Julgais com retidão os filhos dos homens?” (Salmos 58:1).

No entanto…

“Vi ainda debaixo do sol que no lugar do juízo reinava a maldade e no lugar da justiça, maldade ainda” (Eclesiastes 3:16). “Pelo que o direito se retirou, e a justiça se pôs de longe; porque a verdade anda tropeçando pelas praças, e a retidão não pode entrar.” (Isaías 59:14).

A corrupção é o mal de nosso tempo – um mal que permitiu que a impiedade reinasse nos átrios sagrados do Senhor nos dias de Israel e que é vividamente retratado na linguagem e imagens simbólicas do livro do Apocalipse.

Satanás odeia a justiça e o direito, e tem estimulado o coração carnal que está ainda em inimizade com a lei de Deus a manifestar o mesmo espírito. Agindo por meio dessas instrumentalidades humanas, ele está forjando as condições para que todo esse ódio recaia, em breve, sobre os seguidores de Jesus.

Embora esta seja a sorte da igreja, Deus requer de Seu povo nesta fase da história do mundo que permaneça firme pelo direito.

Para isso, necessitamos de uma experiência com Deus que ainda não possuímos – uma experiência de arrependimento, reavivamento e reforma em nossa vida espiritual.

Só assim seremos capazes de enfrentar o perigo que se avizinha e fortalecer nosso coração com as maravilhosas promessas da companhia de Jesus, enquanto “esperamos novos céus e nova terra, nos quais habita justiça” (2 Pedro 3:13).

 

Fonte: As Três Mensagens


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Sobre Weleson Fernandes

Evangelista da Igreja Adventista do sétimo dia, analista financeiro, formado em gestão financeira, pós graduado em controladoria de finanças, graduado em Teologia para Evangelistas pela Universidade Adventista de São Paulo. Autor de livros e de artigos, colunista no Blog Sétimo dia, Jovens Adventista. Tem participado como palestrante em seminários e em Conferências de evangelismo. Casado com Shirlene, é pai de três filhos.

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