“Mas o homem estúpido se tornará sábio, quando a cria de um asno montês nascer homem.” (Jó 11:12)
Os inimigos internos da igreja se dividem entre tolos vulgares e impostores muito sofisticados. Os personagens do post de hoje pertencem ao primeiro grupo.
Aprendemos recentemente que muitos de nossos pastores não são mais qualificados para responder a questões controversas do que nossos vizinhos e, certamente, são menos informados do que os satanistas sobre questões básicas que afetam o nosso relacionamento com Deus e com o próximo.
Sua perda de contato com a realidade, especialmente no que diz respeito à fé, é uma comprovação tácita disso, uma experiência desmoralizante que dá uma dimensão quase surreal ao conceito de estupidez.
Embora eu não seja capaz de ser suficientemente desdenhoso com essas aberrações, não uso o termo para denegrir ou ofender ninguém. A estupidez de nossos líderes foi conquistada por seus próprios méritos. É uma doença da razão e, portanto, a mais letal.
Porque sofreu a perda da realidade e age com base numa imagem defeituosa da realidade, a pessoa estúpida não está em posição de orientar corretamente sua ação [e a dos outros] no mundo em que vive e, por isso, agirá estupidamente. É um tolo na mesma medida em que coloca a própria vontade no centro de tudo.
Robert Musil, citado por Eric Voegelin, assinala que essa forma de estupidez “atreve-se a realizações a que não tem direito”, “é ativa em todas as direções” e “pode vestir-se com todas as roupas da verdade”.
Quando aflora em uma sociedade desordenada e doente, como a nossa, a estupidez pode ter consequências socialmente perturbadoras, por prejudicar não apenas o estúpido, mas também outras pessoas.
O alcance das consequências funcionais de sua estupidez é determinado pela posição social, política ou institucional que o indivíduo estúpido ocupa.
Voegelin conclui:
“Então, quem quer que, como estúpido, num lugar da sociedade em que não poderia estar, dá ordens ou tenta instruir outros, é um estúpido criminoso; e por causa disso ele se torna um criminoso, mesmo que ele próprio não entenda assim de maneira nenhuma.”
Na introdução de seu ensaio provocador, As Leis Fundamentais da Estupidez Humana, Carlo M. Cipolla observa que o grupo das pessoas estúpidas é muito mais perigoso que a máfia, o complexo industrial-militar ou o comunismo internacional.
Posto que não seja organizado, não tenha um líder nem estatuto, é capaz de operar em perfeito uníssono, como se fosse guiado por uma mão invisível, de modo que a atividade de cada membro contribui fortemente para reforçar e amplificar a efetividade da atividade de todos os outros.
Cipolla argumenta que existem cinco leis fundamentais da estupidez humana:
1. A lei da proporção crescente de estúpidos.
“Todo mundo subestima, sempre e inevitavelmente, o número de indivíduos estúpidos em circulação.”
2. A lei da proporção crescente de estúpidos em posições de responsabilidade.
“A probabilidade de determinada pessoa ser estúpida independe de qualquer outra característica dessa pessoa.”
3. A lei da proporção crescente de danos causados por indivíduos estúpidos.
“Uma pessoa estúpida é uma pessoa que provoca perdas para outra pessoa ou um grupo de pessoas enquanto não obtém nenhum ganho para si mesma, e possivelmente incorre em perdas.”
4. A lei da proporção crescente de interações com pessoas estúpidas.
“Pessoas não estúpidas sempre subestimam o poder de causar danos dos indivíduos estúpidos. Em particular, pessoas não estúpidas se esquecem constantemente de que em todo momento e lugar, e sob qualquer circunstância, lidar e/ou se associar com pessoas estúpidas resulta infalivelmente em um erro altamente custoso.”
5. A lei da proporção crescente de estúpidos que se beneficiam de sua estupidez.
“Uma pessoa estúpida é o tipo mais perigoso de pessoa.”
Essas leis, de acordo com Cipolla, são universais e se aplicam a todas as sociedades. Podemos, de fato, vê-las claramente em ação mesmo em uma comunidade de crentes supostamente esclarecida.
Preparado para o show de horrores?
É incrível que ainda precisemos dizer isto, mas os pastores devem pastorear o rebanho, não contar piadas, vestir-se de super-herói ou pular num palco como macacos. Deveriam estar preocupados em satisfazer as exigências de seu ofício, e não em satisfazer as exigências de serem bons apresentadores.
Mas como estamos falando de pessoas estúpidas, é um exercício de otimismo inútil esperar um comportamento diferente.
Se os membros de uma igreja confiam sua salvação pessoal a indivíduos estúpidos, estou muito preocupado com o futuro de tal igreja.
Vejamos então cinco exemplos representativos dessa estupidez criminosa à luz das leis fundamentais mencionadas acima.
#1. Tirando benefício da estupidez em prejuízo de si mesmo e dos outros
Dentre os escritores de quadrinhos mundialmente famosos, não há nenhum, que eu me lembre, que não tenha ligação com alguma forma de ocultismo, que não seja um místico transgressor militante – um gnóstico moderno – ou cuja vida não seja regada a álcool, drogas e perversão sexual.
Se o leitor não acredita, basta ouvir diretamente da boca do dragão, como em Mago das Palavras: A Vida Extraordinária de Alan Moore, de Lance Parkin, Superdeuses, de Grant Morrison, ou Nossos Deuses são Super-Heróis: A História Secreta dos Super-Heróis das Histórias em Quadrinhos, de Christopher Knowles.
Para um estúpido, porém, mais importante que essas questões marginais é tirar proveito da estupidez em prejuízo dos outros, mesmo que, no fim das contas, não obtenha nenhum ganho para si mesmo, e possivelmente incorra em grandes perdas.
Este é o caso de “Ph.D.”. Vamos chamá-lo assim para preservar sua identidade.
E antes que o leitor mais apressado me julgue um rude preconceituoso, lembre-se da segunda lei fundamental da estupidez:
“A probabilidade de determinada pessoa ser estúpida independe de qualquer outra característica dessa pessoa.”
Ou seja, a estupidez não escolhe origem, nível de educação ou status social. Mesmo pessoas com muitos diplomas, certificados e títulos podem agir estupidamente. E elas invariavelmente empregarão sua competência e conhecimento da maneira mais destrutiva possível, enquanto se esforçam em traduzir seu fracasso total em sucesso estratégico.
Em um material preparado para a Semana de Oração Jovem, “Ph.D.” escreveu:
Não sei vocês, mas histórias de super-heróis sempre me chamaram a atenção. Aqueles que possuem superpoderes e que são os únicos capazes de salvar o planeta e, às vezes, o universo! Os super-heróis capturam nossa atenção e admiração: lemos suas histórias, assistimos a seus filmes e compramos seus videogames. Quem não ficou surpreso com as façanhas de Superman, Homem de Ferro, Batman, Homem-Aranha, Mulher Maravilha, Pantera Negra e Capitão América?
Mais preocupado, como toda a pessoa estúpida, em ser tolerante, lisonjeiro e indulgente com a juventude na esperança de ganhar sua confiança, “Ph.D.” esqueceu, ou escolheu ignorar, a realidade sombria por trás desses personagens e seus criadores.
Pior ainda. Usou esses personagens para se referir ao que ele chama de “o verdadeiro super-herói”, Jesus Cristo. Não há, absolutamente, nenhuma relação entre eles.
Personagens como Superman e Batman são versões gnósticas do grande conflito, que invariavelmente retratam Jesus como o vilão e Satanás como o herói, ao passo que a história de Pantera Negra é uma autêntica imersão no espiritismo.
Mulher Maravilha merece um comentário à parte. Grant Morrison, um dos mais aclamados escritores do universo dos quadrinhos, escreveu o seguinte sobre Wiliam Moulton Marston, o criador da personagem:
Marston acoplava a suas ideias um estilo de vida pouco ortodoxo: sua esposa, Elizabeth, também era psicóloga, e dizem que foi ela quem sugeriu uma super-heroína. Ambos eram dedicados defensores de uma atitude vanguardista quanto ao sexo e aos relacionamentos. Eles compartilhavam uma amante, uma aluna de Marston chamada Olive Byrne, que se diz ter sido modelo de corpo para os desenhos originais de Harry Peter da Mulher Maravilha…
Marston e Peter colocaram escravidão e algemas em “Apresentando a Mulher Maravilha”, e, com o progredir da série, os elementos de bondage começaram a ficar mais evidentes, o que elevou as vendas.
Bondage é um tipo de jogo sexual ligado à perversão e servidão mais infames. Inclui o uso de acessórios como corda, algemas, mordaça etc. Mulher Maravilha foi produto de uma mente doentia inspirado em uma prática sexual degradante.
Mas nada disso importa para “Ph.D.”. Suas preocupações são outras.
Ele definitivamente não pertence àquela velha estirpe de pastores que não sucumbiram à estupidez elevada, para os quais o teatro, o cinema e outras diversões duvidosas eram verdadeiros focos de imoralidade.
#2. Os líderes mais esclarecidos também são os mais estúpidos
A cultura pop substituiu a autêntica expressão artística e a investigação intelectual por uma nova era das trevas – o triunfo do espetáculo espalhafatoso e a celebração da imbecilidade que agrada à multidão. Foi projetada para atrair, doutrinar e desmoralizar a sociedade.
Livrar os indivíduos da influência insidiosa dessa cultura, libertá-los do processo de envenenamento coletivo de que são vítimas deve ser o propósito da verdadeira educação.
E a única maneira de garantir uma influência na direção oposta, verdadeiramente transformadora, é mantendo os padrões do evangelho sempre elevados.
O renomado evangelista Leonard Ravenhill, citando Whereas Colton, observou não obstante:
A verdade pura, assim como o ouro puro, tem sido considerada inadequada para circular porque os homens têm descoberto que é muito mais conveniente adulterar a verdade do que se reeducarem. Eles não evoluirão a mente em direção ao padrão, por isso reduzem o padrão para adequá-lo à mente.
Para Ravenhill, evoluir a mente em direção ao padrão significa ajustar a vida e o coração aos princípios das Escrituras, a fim de que, nestes dias maus e fora de alcance, milagres e bênçãos possam acontecer.
Indivíduos estúpidos acreditam, no entanto, que milagres e bênçãos podem acontecer fazendo exatamente o contrário, isto é, reduzindo o padrão para adequá-lo à mente carnal.
Por compaixão ao leitor, mencionarei apenas duas estratégias da liderança que resultam nos mesmos erros que supostamente deveriam evitar, algo que só a estupidez podia conceber:
- Reunir multidões de adolescentes e animá-los com música, iluminação, e ondas de entusiasmo coletivo suficientes para inibir a atenção e a contemplação das coisas celestiais na expectativa de obter o efeito contrário.
- Trazer o cinema para dentro da igreja, acreditando que o entretenimento é um meio perfeitamente seguro para transmitir a energia espiritual operante e viva da religião de Cristo; que os efeitos sociais e psicológicos do cinema, inalteravelmente opostos a Deus e Sua verdade, não afastarão as pessoas do divino, nem as levarão a exaltar o humano.
A frase “fora de contato com a realidade” não chega nem perto de descrever o que estamos presenciando aqui.
Como alguém pode acreditar que a excitação coletiva e o entretenimento de massa, que apela à imaginação e estimula as emoções, pode despertar a atração e o interesse pelas profundas verdades espirituais da Bíblia, que apelam para a razão desapaixonada?
O que me remete à quarta lei fundamental da estupidez:
“Pessoas não estúpidas sempre subestimam o poder de causar danos dos indivíduos estúpidos.”
Para estes, o cinema, assim como outras formas de diversão mundana, deixou de ser pecado e passou a ser instrumento de salvação. Enraizou-se na igreja e criou dentro de seus limites uma demanda por estúdios, atores, roteiristas, produtores, diretores, cenógrafos, figurinistas e o diabo a quatro.
Qualquer pastor com massa cinzenta entre as orelhas e alguma noção de como funcionam os precedentes poderia ter previsto o resultado, mas a política dentro da organização é uma coisa poderosa.
Para usar as palavras de Olavo de Carvalho, só o observador individual, sem conexão oficial, entende o que se passa. Os outros, que ocupam uma posição oficial [e não são estúpidos], têm uma identidade pública a defender. Não podem dizer as coisas como eles a veem, mas como o chefe deles quer [geralmente uma pessoa estúpida], ou como o departamento deles quer [gerido por muitas pessoas igualmente estúpidas].
Embora saibam mais sobre os detalhes das decisões administrativas do que sua postura pública dissimulada deixa transparecer, cumprem esse papel tão diligentemente que não se sentem constrangidos mesmo quando confundem drama real com drama teatral, desde que satisfaçam as exigências absurdas do departamento ao qual estão subordinados.
#3. A estupidez como um exercício de cegueira deliberada
Todo pastor e membro da igreja que não sofre de estupidez sabe que amar o próximo não significa participar de seus erros em qualquer medida, grau ou aspecto (ver 2 Crônicas 18 e 19:2).
Indivíduos estúpidos, no entanto, desprovidos dos meios mentais para discernir entre o certo e o errado, não pensam assim. Frequentemente confundem contextualização com secularização, e adaptação com conformação.
Quando mencionam textos como 1 Coríntios 9:19-22, ou expressões do Espírito de Profecia como “o Salvador misturava-Se com os homens“, seu propósito não é transmitir o verdadeiro sentido das palavras, mas usá-las para sustentar seu ponto de vista. Ou melhor, o ponto de vista dos outros, já que pessoas estúpidas raramente têm ideias próprias.
Este é o caso do idealizador do programa adventista de apoio aos romeiros da cidade de Aparecida, cujo efeito imediato é encorajá-los a continuar praticando… a romaria!
É uma ideia esplêndida, realmente! Posso até imaginar Daniel e seus três companheiros organizando um posto de apoio para os milhares de romeiros de Babilônia que veneravam Marduk como deus soberano, quando essa multidão deixava o templo baixo e seguia em direção à enorme escada que conduzia ao primeiro pavimento do grande zigurate babilônico, um remanescente da antiga torre de Babel, na esperança de alcançá-los com a mensagem de Jeová.
Por que eles não pensaram nisso antes? Talvez Hananias, Misael e Azarias pudessem ter evitado a fornalha ardente, e Daniel, a cova dos leões.
Uma iniciativa tão boa assim não deveria ficar restrita aos romeiros de Aparecida. Quem sabe poderíamos estendê-la também à marcha do orgulho gay, oferecendo camisinhas e lubrificantes, testes rápidos de HIV e informações sobre a importância da saúde sexual, entre um e outro exemplar de Viva com Esperança e o Grande Conflito (o condensado, de preferência).
Fica a dica
#4. Pessoas que se julgam consagradas se revelam escancaradamente estúpidas
Enquanto um líder estúpido puder se beneficiar da forte condescendência dos membros da igreja, e enquanto puder contar com recursos a seu favor para manter essa condescendência sempre viva, será possível convencê-los de que, quaisquer que sejam os resultados negativos das decisões dele, a culpa será sempre dos “conservadores”.
E foi isso que o líder do Ministério Jovem, Desbravadores e Aventureiros na União Leste Brasileira fez. Encontrou um bode expiatório para os seus aborrecimentos e para as crises existenciais da juventude durante um encontro realizado para este público da igreja.
O leitor notará que, além de estúpido, o Pr. Fulano de tal é atrevido e mal-educado. Sua condição moral resume o problema fundamental da estupidez, que é colocar a própria vontade, a libido, no centro do universo.
Segue abaixo a transcrição de um trecho de sua fala:
“Trouxa, a gente não dá moral, vira as costas.”
“Sabe qual é o teu problema? Tu fica dando moral demais pros trouxas que ficam depreciando você, te colocando pra baixo, dizendo que você não vai ter sucesso, dizendo que você não vai conseguir. Deus acredita em você. E quem não acredita é trouxa.”
“Por que carioca fala ‘caraca’? Não sei, irmão. Não sei. Eu falo e não sei. Mas o carioca, ele fala assim: ‘Caraca, mané’. Não sei. Meu filho falou: ‘Caraca, pai’. Eu contei a história e falei: ‘Irmãos, o meu filho virou e falou ‘Caraca, papai. Caraca, papai”.
“E eu contei a história e tal. Terminei. Aí o cara saiu meio invocado: ‘Pastor tá trazendo o mundo pra igreja porque ele tá falando caraca’… E a repreensão veio, né, igual a um rolo compressor.
“Fiquei chateado. Sabe por que eu fiquei chateado? Porque eu fui trouxa dando voz a outro trouxa. E muitos dos nossos aborrecimentos é porque a gente se comporta como um trouxa, porque se a gente se importa com que os trouxas dizem, a gente se transforma num trouxa também.”
Em solidariedade ao Pr. Fulano de tal, que se sentiu ofendido por uma repreensão aparentemente justa, eu, um “trouxa”, pesquisei na internet o significado de “caraca”. Eis a explicação de um usuário carioca do Dicionário Informal (minhas sinceras desculpas ao leitor):
Eu ficaria feliz se alguém pudesse transmitir ao Pr. Fulano de tal a informação, acompanhada desta citação do Espírito de Profecia:
O ministro deve achar-se livre de toda desnecessária perplexidade temporal, a fim de se poder entregar inteiramente a sua santa vocação. Cumpre-lhe orar muito, e sujeitar-se sob a disciplina de Deus, para que sua vida revele os frutos do verdadeiro domínio de si mesmo. Sua linguagem precisa ser correta; nada de frases de gíria, nem palavras vulgares devem-lhe sair dos lábios. Seu vestuário deve estar em harmonia com o caráter da obra que está fazendo. Esforcem-se os ministros e professores por atingir a norma estabelecida nas Escrituras.
#5. A conformidade de indivíduos estúpidos com políticas autoritárias
Ao que parece, ninguém na liderança da igreja teve o bom senso de questionar as decisões não científicas e contraproducentes que ignoraram as normas usuais de desenvolvimento bioético, regulatório e clínico para agilizar a produção e distribuição de vacinas experimentais baseadas em tecnologia não comprovada, nem a sensibilidade de considerar a gravidade dos impactos severos e duradouros das respostas políticas à Covid-19 nas vidas e nos meios de subsistência das pessoas mais vulneráveis, que não têm a segurança econômica que muitos desses pastores desfrutam.
Pelo contrário, não só concordaram com essas medidas, como as implementaram diligentemente na igreja, mostrando-se, assim, indiferentes à responsabilidade e potencialmente surdos ao sofrimento.
Apesar de desumana e revoltante, sua atitude não é difícil de compreender. Líderes de miolo mole agem com coração duro, enquanto mantêm a aparência de piedade recorrendo a eufemismos espirituais para justificar seu alinhamento com políticas autoritárias.
Não é um “ato de amor” concordar com medidas que submetem pessoas saudáveis e de baixo risco (entre elas, as crianças) a medicamentos experimentais que apresentam sérios riscos à saúde, ou a mandatos governamentais que colocam a vida e os meios de subsistência em jogo.
Não é um “ato de amor” forçar mulheres grávidas a tomar vacinas que não foram rigorosamente testadas quanto à segurança durante a gravidez e que podem causar graves riscos à saúde da mãe e defeitos congênitos ou a morte da criança.
Mas qual dos pastores em posições de liderança entende isso ou realmente se importa?
Se esses pastores não demonstraram nenhum pudor ao dividir os membros da igreja em duas categorias de adoradores para garantir conformidade ideológica dentro da igreja, como eles agirão quando a crise dominical chegar? Como serão tratados os que escolherem seguir os ditames da razão e da consciência?
É bom lembrar que Roma papal esteve na vanguarda da agenda da Covid-19, apoiando os confinamentos irresponsáveis e as campanhas de vacinação em massa criminosas, com consequências que superam em muito os danos causados pelo próprio vírus.
Parafraseando Guilherme Fiuza em Passaporte 2030, quando a igreja mais precisou lutar pela sua liberdade, os bons pastores desapareceram. Seu lugar foi ocupado por estúpidos de boa aparência e boas intenções, cheios de palavras solidárias, empatias e éticas embelezando seus propósitos asquerosos, como é natural em todo verdadeiro estúpido.
Para concluir
Líderes estúpidos estão brincando de exercer o seu ofício enquanto o mundo queima. Quando vamos parar de dançar ao som de sua música ultrajante?
Infelizmente, a maioria dos membros da igreja não possui independência de pensamento, ou seja, não pensa por si mesma, preferindo congratular-se por reproduzir automaticamente ideias e frases de efeito pré-fabricadas, ignorando o que de fato significam e quais são suas consequências.
Nossa liderança está presa na própria teia que criou. Ideias imprudentes concebidas por pessoas estúpidas nos trouxeram a esta crise atual. As únicas ideias permitidas são as profanas, desde que sejam descritas e explicadas em linguagem sagrada.
A melhor maneira de iluminar o problema é que mais pessoas com alguma lucidez expressem sua insatisfação para criar pressão por responsabilidade e verdade, duas coisas aparentemente ausentes nos planejamentos estratégicos da igreja.
É impossível que um asno montês dê à luz um homem. Mas um homem tão intratável, indomado e teimoso como um asno selvagem ainda pode se transformar num verdadeiro homem pela graça e poder de Cristo, se ele quiser.
Fonte: Três Mensagens