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Eis que vos digo um mistério: nem todos dormiremos, mas transformados seremos todos, num momento, num abrir e fechar de olhos, ao ressoar da última trombeta. A trombeta soará, os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados. I Cor. 15:51 e 52.
A esperança da ressurreição se tornou real para mim, pela primeira vez, quando a minha avó morreu. Fumante inveterada, foi vitimada por um câncer no pulmão. Minha mãe viveu momentos de muita angústia, pois, além da dor de vê-la definhar em agonia física, mamãe cria que minha avó ainda passaria por mais um sofrimento, sem duração definida, no purgatório. Era quase impossível suportar tudo isso. Antes do enterro, meu pai se aproximou dela, e, gentilmente, sugeriu: “Quer ouvir o que a Bíblia diz sobre esse assunto?”
Como adventista do sétimo dia, ele conhecia bem o tema. Minha mãe era uma cristã católica e, embora os dois nunca discutissem suas crenças, meu pai sentiu que chegara o tempo de falar. Ela precisava de esperança. Estava ansiosa em relação ao que esperava por sua mãe além da sepultura.
Papai abriu a Bíblia e leu: “Porque os vivos sabem que hão de morrer, mas os mortos não sabem coisa nenhuma. Tudo quanto te vier à mão para fazer, faze-o conforme as tuas forças, porque no além, para onde tu vais, não há obra, nem projetos, nem conhecimento, nem sabedoria alguma.” Ecles. 9:5 e 10.
Ao ouvir esses textos, mamãe sentiu como se um grande peso lhe fosse retirado da mente. Papai continuou explicando que os mortos que foram fiéis a Jesus estão dormindo em Cristo (I Cor. 15:18), inconscientes, e não sofrendo em um lugar chamado purgatório. Mamãe entendeu.
Nenhuma família está isenta do toque da morte. Mas a boa-nova é que Jesus tem as chaves da sepultura (Apoc. 1:18). Os poderes do inferno foram incapazes de retê-Lo na tumba. Ele vive. Por isso, como diz o cântico, “posso crer no amanhã”. A morte está vencida. Creia nisso e alegre-se.
Autor: Pr. Mark Finley, Sobre a Rocha.
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