A Lei de Deus e o Sábado

Este estudo tem 100% de suporte bíblico. Sendo assim, que o Espírito de Deus nos ajude a compreender a Sua Santa Palavra.

Um Estudo 100% Bíblico sobre: AS ESCRITURAS, A LEI DE DEUS E O SÁBADO.

Antes de iniciarmos o estudo sobre “A substituição do dia de Deus”, queremos dizer que: não colocamos esta lição para ofender qualquer pessoa ou denominação religiosa, mas mostrar o que Satanás fez com a Lei de Deus, especialmente o sábado, ao longo da História, usando para isso homens que se sujeitaram aos seus enganos.

“A terra pranteia e se murcha; o mundo enfraquece e se murcha; enfraquecem os mais altos do povo da terra. Na verdade, a terra está contaminada por causa dos seus moradores, porquanto transgridem as leis, mudam os estatutos e quebram a aliança eterna. Por isso, a maldição consome a terra, e os que habitam nela serão desolados; por isso, serão queimados os moradores da terra, e poucos homens restarão.” (Isaías 24:4 a 6)

AS ESCRITURAS SAGRADAS. Nenhum livro foi jamais tão amado, tão odiado ou reverenciado quanto a Bíblia. A sua singularidade provém de sua fonte original e dos assuntos que trata. É a revelação divina do Deus-homem único: O Filho de Deus, Jesus Cristo – o Salvador do mundo.

REVELAÇÃO DIVINA. A Bíblia expõe a humanidade e revela a Deus. Jesus Cristo é o ponto focal das Escrituras. No Antigo Testamento Ele é o Messias, o Redentor do mundo; em o Novo Testamento Ele é revelado como Jesus Cristo, o Salvador. A autoridade da Bíblia como regra de fé e prática decorre de sua origem. Ela situa-se numa categoria única e distinta; e é chamada de “Sagradas Escrituras” (Rom. 1:2), “Sagradas letras” (II Tim. 3:15) e os “oráculos de Deus” (Rom. 3:2; Heb. 5:12). O Espírito Santo é a fonte da revelação divina (Nee. 9:30; II Sam. 23:2; Ezeq. 2:2; Apoc. 1:10; Heb. 3:7; 9:8). “Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino” (II Tim. 3:16). A palavra grega theopneustos, aqui traduzida como “inspirada”, significa literalmente “proveniente do fôlego de Deus”.

O SIGNIFICADO DO SÁBADO. O Sábado possui amplo significado e está cheio de profunda e rica espiritualidade. Ele é um memorial perpétuo da criação (Êxo. 20:11 e 12); é símbolo de redenção, um memorial da libertação, (Deut. 5:15); é sinal de santificação (Êxo. 31:13; cf. Ezeq. 20:20); é sinal de lealdade (Apoc 14:9 e 12); ocasião de companheirismo (Gên. 1:24 e 25; Gên 2:18-25); é sinal de justificação pela fé (Rom. 2:14-16) e é símbolo de descanso em Cristo (Heb. 3:13; 4:7-10). “Guardarão pois o sábado os filhos de Israel, celebrando o sábado nas suas gerações por concerto perpétuo. Entre Mim e os filhos de Israel será um sinal PARA SEMPRE; porque em seis dias fez o Senhor os céus e a Terra, e ao sétimo dia descansou e restaurou-se” (Êxo. 31:16-17). “Aqui está a paciência dos santos; aqui estão os que guardam os Mandamentos de Deus e a fé de Jesus” (Apoc 14:12). Muitas pessoas conseguem compreender a necessidade de um dia semanal de descanso, mas freqüentemente revelam muita dificuldade em compreender porque o trabalho que – efetuado em qualquer outro dia da semana – seria considerado digno e elogiável, se praticado no sábado, constitui pecado. A natureza não oferece qualquer justificativa para que se guarde o sábado. Os planetas movem-se em suas respectivas órbitas, a vegetação cresce, chuva e sol se alternam e os animais se comportam como em qualquer outro dia. Por que, então, deveria o ser humano guardar o sábado do sétimo dia? “Para o cristão existe apenas uma razão, e nenhuma outra; mas esta razão é suficiente: Deus ordenou.” A bíblia é clara, em mais de 130 citações sobre o sábado ou sétimo dia da semana. Em NENHUMA delas, Deus ou Cristo, que é o Senhor do Sábado, abolem tal mandamento. Pelo contrário, é sempre um sinal do Criador dos céus e terra. É como se fôssemos discutir porque a devolução do dízimo corresponde a exatos 10%, e se seria válido devolver qualquer valor, conforme as necessidades de cada pessoa. O sétimo dia da semana é o dia DO Senhor, não é nosso. Como no dízimo, não podemos escolher um dia que se adapte as nossas necessidades. Cristo é contra o legalismo, que, conseqüentemente favorece ao julgamento humano. Alguns utilizam as críticas recebidas por Cristo, nos sábados, como fonte para desmerecimento do mesmo, o que é um absurdo. Se assim o fosse, ao defender Maria Madalena dos julgamentos dos outros, Jesus estaria defendendo a prática do adultério e fornicação. Lembremo-nos que ele, ao se dirigir a prostitua falou que não a condenava, mas que ela saísse e NÃO PECASSE MAIS. E guardar o sábado como conseqüência do amor de Cristo por nós não é legalismo. Senão, se um cristão que experimentou o novo nascimento se restringe da adoração a falsos deuses e mantém reverência, segundo é ordenado pelo primeiro e terceiro mandamentos, está ele se opondo à salvação pela graça? De modo nenhum. Devemos ter bom senso sobre o assunto.

LEI DOMINICAL. A mais antiga lei dominical conhecida pela História é a de Constantino, promulgada em 321 d.C. Assim reza ela: “Devem os magistrados e as pessoas residentes nas cidades repousar, e todas as oficinas ser fechadas no venerável dia do Sol. No campo, entretanto, as pessoas ocupadas na agricultura podem livre e licitamente continuar suas ocupações; porque acontece muitas vezes que nenhum outro dia se lhe assemelha para a semeadura de sementes ou para a plantação de vinhas; tememos que, pela negligência do momento apropriado para tais operações, as bênçãos celestiais sejam perdidas.” (Promulgada aos 7 dias de março, sendo Crispo e Constantino cônsules pela segunda vez cada um). – Codex Justinianus, liv. 3, tit. 12 e 13; traduzido em PHILIP SCHAFF, D.D., History of the Christian Church (volume sete da edição, 1902), vol. III, pág.380. Em seqüência a esse decreto inicial, imperadores e papas em sucessivos séculos acrescentaram outras leis ao fortalecimento da observância do domingo. “Aquilo que começou, entretanto, como ordenança pagã, terminou como regulamentação cristã; e uma longa série de decretos imperiais, durante o quarto, quinto e sexto séculos, impôs com crescente rigor a abstinência do trabalho no domingo.” – Idem, pág. 270. Que estes passos foram dados tanto pela igreja como pelo Estado para tornar decisivo que o domingo substituísse o sábado, foi escrito por um notável advogado de Baltimore, Maryland – James T. Ringgold:”Em 386, durante o tempo de Graciano, Valentiniano e Teodósio, foi decretado que todos os litígios e negócios cessassem [no domingo]… Entre as doutrinas estabelecidas em uma carta do papa Inocêncio I, escrita no último ano de seu pontificado (416), encontra-se aquela segundo a qual o domingo deveria ser observado como dia de jejum… Em 425, no tempo de Teodósio, o mais moço, foi imposta a abstinência de espetáculos teatrais e de circo [no domingo]… Em 538, no concílio de Orleans… foi ordenado que todas as coisas anteriormente permitidas no domingo continuassem em vigor; mas que se abstivessem do trabalho com arado, ou em vinhas, sega, ceifa, debulha, cultivo, cercagem a fim de que as pessoas pudessem freqüentar a igreja convenientemente… Por volta de 590 o papa Gregório, em carta dirigida ao povo romano, qualificou como profetas do anticristo aqueles que ensinassem que o trabalho não devesse ser feito no sétimo dia.” – The Law of Sunday, págs. 265-267.

NENHUMA LINHA BÍBLICA EM FAVOR DA OBSERVÂNCIA DO DOMINGO

° O Cardeal Gibbons, em The Faith of Our Fathers, diz o seguinte: “Podeis ler a Bíblia de Gênesis ao Apocalipse, e não encontrareis uma linha autorizando a santificação do domingo. As Escrituras exalta a observância religiosa do sábado, dia que nós nunca santificamos.” – Edição de 1893, pág. 111.

° Diz o padre Júlio Maria, em Ataques protestantes, pág. 81 o seguinte: “Nós católicos romanos, guardamos o domingo, em lembrança da ressurreição de Cristo, e por ordem do chefe de nossa Igreja, que preceituou tal ordem de o Sábado ser do Antigo Testamento, e não obrigar mais no Novo Testamento.”

° “Guardamos o domingo… porque o mundo em geral guarda esse dia.” – Citação do livro: “Sabatismo à Luz da Palavra de Deus”.

° “Foi a igreja Católica que, por autoridade de Jesus Cristo, transferiu esse descanso para o domingo, em memória da ressurreição de nosso Senhor: de modo que a observância do domingo pelos protestantes é uma homenagem que prestam, independentemente de sua vontade, à autoridade da igreja.” – Monitor Paroquial de 26 de Agosto de 1926, Socorro, SP.

° “Pelo próprio ato da mudança do dia de descanso para o domingo, o qual todos os protestantes aceitam; e portanto, contradizem-se positivamente, observando estritamente o domingo, e violando a maioria dos outros dias de festas ordenados pela mesma igreja.” – Abridgment of Christian Doctrine, Rev. Henry Tuberville, D.D. do Douay College, França, 1964, pág. 58.

° “A Igreja Católica, por sua própria infalível autoridade, criou o domingo como dia santificado para substituir o Sábado, da velha lei.” – Kansas City Catholic, 9 de Fevereiro de 1893.

° “A Igreja Católica… em virtude de sua divina missão, mudou o dia de Sábado para o domingo.” – Catholic Mirror, órgão oficial do Cardeal Gibbons, de 23 de Setembro de 1893.

° “O domingo é uma instituição católica, e sua observância só pode ser definida por princípios católicos. Do princípio ao fim das Escrituras não é possível encontrar uma única passagem que autorize a mudança do culto público semanal, do último para o primeiro dia da semana.” – Catholic Press – Sidney, Austrália. 25 de Agosto de 1900.

° “A Igreja de Deus porém, achou conveniente transferir para o domingo a solene celebração do Sábado… em virtude da ressurreição de nosso Salvador.” – Catecismo Romano, edição de 1566, pág. 440, párag. 5:18.

° “Observamos o domingo em vez do Sábado, porque a Igreja Católica no Concílio de Laodicéia (364 d.C.) transferiu a solenidade do Sábado para o domingo.” – The Convert’s Catechism of Catholic Doctrine, Rev. Peter Geierman, C.S.S.R., 3.ª ed., 1913, pág. 50. – Essa obra recebeu a bênção apostólica do Papa Pio X, em 25 de Janeiro de 1910.

° “A Bíblia manda santificar o Sábado, não o domingo; Jesus e os apóstolos guardaram o Sábado. Foi a tradição católica que, honrando a ressurreição do Redentor, ocorrida no domingo, aboliu a observância do Sábado.” – Padre Dubois, O Biblismo, pág. 106. – Belém.

° “Não tivesse ela (Igreja Católica) esse poder, não poderia haver feito aquilo em que concordam todos os religionistas modernos – não poderia haver substituído a observância do Sábado do sétimo dia, pela do domingo, o primeiro dia, mudança para qual não há autoridade escriturística.” – Rev. Stephan, Um Catecismo Doutrinal, pág 174.

ADVERTÊNCIA DAS ESCRITURAS SOBRE A FALSA ADORAÇÃO. E ouvi outra voz do céu, que dizia: Sai dela, povo Meu, para que não sejas participante dos seus pecados e para que não incorras nas suas pragas. Porque já os seus pecados se acumularam até ao Céu, e Deus se lembrou das iniqüidades dela. (Apocalipse 18:4 e 5). Porque bem sabeis isto: que nenhum fornicador, ou impuro, ou avarento, o qual é idólatra, tem herança no Reino de Cristo e de Deus. Ninguém vos engane com palavras vãs; porque por essas coisas vem a ira de Deus sobre os filhos da desobediência. Portanto, não sejais seus companheiros. (Efésios 5:5 a 7)

PROFETIZADA A MUDANÇA. A Bíblia revela que a observância do domingo como instituição cristã tem sua origem no “mistério da iniqüidade” (II Tessalonicenses 2:7), o qual já se encontrava em operação nos dias de Paulo. Por meio da profecia de Daniel 7, Deus revelera Seu conhecimento antecipado quanto à mudança do dia de adoração.

A visão de Daniel retrata um ataque contra a Lei de Deus e contra Seu povo. O poder atacante, representado por um chifre pequeno (e por uma besta em (Apocalipse 13: 1 a 10), traz consigo a grande apostasia no seio da igreja cristã. Surgindo a partir da quarta besta e tornando-se um grande poder perseguidor depois da queda de Roma, o chifre pequeno efetua tentativas no sentido de “mudar os tempos e a Lei” (Daniel 7:25). O poder apóstata obtém grande sucesso em enganar a maior parte do mundo, mas no final o julgamento será pronunciado contra ele (Daniel 7:11, 22 e 26). Durante a tribulação final, Deus intervirá em favor de Seu povo e o livrará. (Daniel 12:1 a 3).

Essa profecia corresponde a apenas um poder dentro do cristianismo. Existe apenas uma organização religiosa que pretende possuir as prerrogativas para modificar as Leis Divinas. Observe o que as autoridades católico-romanas têm reivindicado ao longo da História:Por volta de 1400 d.C., Pedro de Ancarano afirmou que “o papa pode modificar a lei divina, uma vez que seu poder não provém do homem, mas de Deus, e ele age em lugar de Deus sobre a Terra, com pleno poder para comprometer ou liberar suas ovelhas.” – Lucius Ferraris, “Papa”, art. 2, Prompta Bibliotheca (Venice: Caspa Stori, 1772), vol. 6, pág. 29.

° O impacto dessa surpreendente afirmativa foi sentido durante a Reforma. Lutero dizia que as Sagradas Escrituras, e não a tradição da igreja, representavam o guia de sua vida. Seu lema foi sola escriptura – “a Bíblia e a Bíblia somente”. John Eck, um dos mais destacados defensores da fé católica romana, atacou Lutero neste ponto, reivindicando que a autoridade da igreja se encontrava acima das Escrituras. Ele desafiou Lutero no tocante à observância do domingo em lugar do Sábado. Disse Eck:

° As Escrituras ensinam: ‘Lembra-te do dia de sábado para o santificar; seis dias trabalharás e farás toda a tua obra, mas o sétimo dia é o sábado do Senhor teu Deus’, etc. Entretanto, a igreja mudou o sábado para o domingo com base em sua própria autoridade, e para isto você [Lutero] não tem Escritura.” – John Eck, Enchiridion of Commonplaces Against Luther and Other Enemies of the Church, tradução de Ford L. Battles, 3.ª ed. (Grand Rapids: Baker, 1979), pág. 13.

° Em seu best-seller, The Faith of Millions (1974), o erudito católico romano John A. O’Brien chegou a esta constrangedora conclusão:

° Uma vez que o sábado, e não o domingo, é especificado na Bíblia, não é curioso que os não-católicos que professam obter sua religião diretamente da Bíblia e não da igreja, observem o domingo em lugar do sábado? Sim efetivamente, isto é inconsistente.”

° O costume da observância do domingo, diz ele, “repousa sobre a autoridade da Igreja Católica, e não sobre um texto explícito da Bíblia. Esta observância permanece como uma lembrança da Igreja-Mãe, da qual as seitas não-católicas se originaram – tal como um garoto que foge de casa mas ainda carrega em seu bolso uma fotografia da mãe ou uma mecha de seus cabelos.” – John A. O’Brien, The Faith of Millions, edição revista (Huntington, IN: Our Sunday Visitor Inc., 1974), págs. 400 e 401.

° A pretensão de possuir semelhantes prerrogativas cumpre a profecia e contribuir para a identificação do poder representado pelo chifre pequeno.

° Proferirá palavras contra o Altíssimo, e consumirá os santos do Altíssimo; cuidará em mudar os tempos e a lei… (Daniel 7:25) Pela sua sutileza fará prosperar o engano na sua mão; no seu coração se engrandecerá… (Daniel 8:25)

O QUE FEZ DEUS NO SÁBADO? Assim terminou a criação do céu, e da terra, e de tudo o que há neles. No sétimo dia Deus acabou de fazer todas as coisas e descansou de todo o trabalho que havia feito. Então abençoou o sétimo dia e o separou como um dia sagrado, pois nesse dia ele acabou de fazer todas as coisas e descansou. (Gênesis 2:1 a 3)

QUANDO COMEÇA O SÁBADO? O Sábado inicia no pôr-do-sol da sexta-feira e finaliza no pôr-do-sol do sábado. (Gênesis 1:5, comparar com Marcos 1:32).

COMO ERA CHAMADA A SEXTA-FEIRA NOS DIAS DE JESUS ? “… e, tirando-O do madeiro, envolveu-O num lençol de linho, O depositou num túmulo aberto em rocha, onde ainda ninguém havia sido sepultado. Era o dia da preparação, e começava o sábado.” (Lucas 23:53 e 54)

E, chegada a tarde, porquanto era o dia da preparação, isto é, a véspera do sábado… (Marcos 15:42). “As Escrituras consideram o dia de preparação um dia em que devemos nos preparar para o sábado, de tal modo que nada venha a deteriorar a sua santidade. Nesse dia, aqueles que têm o dever de preparar a alimentação da família, deveriam prepara a comida para o sábado, de modo que durante as horas sagradas eles possam também repousar de seus labores.” – Nisto Cremos, 4.ª ed., 1997, pág. 351. E ele disse-lhes: Isto é o que o Senhor tem dito: Amanhã é repouso, o santo sábado do Senhor; o que quiserdes cozer no forno, cozei-o; e o que quiserdes cozer em água, cozei-o em água; e tudo o que sobejar ponde em guarda para vós até amanhã. (Êxodo 16:23)

QUANDO DEVEMOS RECOMEÇAR NOSSAS ATIVIDADES SECULARES? E, passado o sábado, Maria Madalena, Salomé e Maria, mãe de Tiago, compraram aromas para irem ungi-lo. E, no primeiro dia da semana, foram ao sepulcro, de manhã cedo, ao nascer do sol… (Marcos 16:1 e 2)

O QUE DEVEMOS FAZER NO SÁBADO? Seis dias trabalhareis, mas o sétimo será o sábado do descanso solene, santa convocaçãonenhuma obra fareis; é sábado do Senhor em todas as vossas moradas. (Levítico 23:3). “Ao se aproximarem as horas sagradas do sábado, é bom que os membros da família ou grupos de crentes se reúnam, pouco antes do pôr-do-sol, para juntos cantar, orar e estudar a Palavra de Deus, convidando desde modo o Espírito Santo como hóspede bem-vindo. Da mesma forma, deveriam assinalar o término do dia sagrado pelo mesmo tipo de reunião, suplicando a presença e orientação de Deus ao longo da semana que está começando. O Senhor estimula Seu povo a converter o dia de sábado em dia deleitoso (Isaías 58:13). Como podem eles obter essa experiência? Somente se seguirem o exemplo de Cristo, o Senhor do sábado, é possível conservar a esperança de experimentar real satisfação e a alegria que Deus tem preparado para este dia.” – Nisto Cremos, 4.ª ed., 1997, pág. 351.

O QUE FAZIA JESUS NO SÁBADO? Jesus foi para a cidade de Nazaré, onde havia crescido. No sábado, conforme o Seu costume, foi até a sinagoga. Ali Ele se levantou para ler as Escrituras Sagradas… Então Jesus foi para Cafarnaum, uma cidade da região da Galiléia. Ali Ele ensinava o povo nos sábados. (Lucas 4:16 e 31). Certo sábado, Jesus estava ensinando numa sinagoga… (Lucas 13:10). E outra vez entrou na sinagoga, e estava ali um homem que tinha uma das mãos mirrada. E estavam observando-O se curaria no sábado, para O acusarem. E disse ao homem que tinha a mão mirrada: Levanta-te e vem para o meio. E perguntou-lhes: É lícito no sábado fazer bem ou fazer mal? Salvar a vida ou matar? E eles calaram-se. E, olhando para eles em redor com indignação, condoendo-se da dureza do seu coração, disse ao homem: Estende a mão. E ele a estendeu, e foi-lhe restituída a mão, sã como a outra. E, tendo saído os fariseus, tomaram logo conselho com os herodianos contra ele, procurando ver como o matariam. (Marcos 3:1 a 6). “Cristo adorava regularmente aos sábados, participando de cerimônias e instruindo as pessoas em assuntos religiosos. Mas Ele fazia mais do que simplesmente prestar culto. Desfrutava de comunhão com outros (Marcos 1:29 a 31; Lucas 14:1), gastava parte do tempo fora de casa (Marcos 2:23) e praticava sagrados atos de misericórdia. Sempre que possível, curava os enfermos e aflitos. (Marcos 1:21-31; Marcos 3:1-5; Lucas 13:10-17; Lucas 14:2-4; João 5:1-15; João 9:1-14). Quando criticado face a suas obras de alívio ao sofrimento, Jesus replicou: “É lícito fazer bem aos sábados” (Mateus 12:12). Suas atividades curadoras não transgrediram o sábado, muito menos o aboliram. Mas elas significaram o fim do pesado fardo de regulamentos humanos que haviam conduzido à distorção do significado do sábado como instrumento divino de refrigério e deleite espirituais. Deus pretendia que o sábado servisse para o enriquecimento espiritual da humanidade. Atividades que estimulem a comunicação com Deus são apropriadas; aquelas que nos desviam do propósito de conservar santo esse dia são inapropriadas.” – Nisto Cremos, 4.ª ed., 1997, pág. 351.

QUE DIA OBSERVAVAM OS APÓSTOLOS E O QUE FAZIAM? E eles, saindo de Perge, chegaram a Antioquia da Pisídia e, entrando na sinagoga, num dia de sábado, assentaram-se. (Atos 13:14). Varões irmãos, filhos da geração de Abraão, e os que dentre vós temem a Deus, a vós vos é enviada a palavra desta salvação. Por não terem conhecido a este, os que habitavam em Jerusalém e os seus príncipes, condenaram-no, cumprindo assim as vozes dos profetas que se lêem todos os sábados. (Atos 13:27). E, saídos os judeus da sinagoga, os gentios rogaram que no sábado seguinte lhes fossem ditas as mesmas coisas. E, despedida a sinagoga, muitos dos judeus e dos prosélitos religiosos seguiram Paulo e Barnabé, os quais, falando-lhes, os exortavam a que permanecessem na graça de Deus. E, no sábado seguinte, ajuntou-se quase toda a cidade a ouvir a Palavra de Deus. Então, os judeus, vendo a multidão, encheram-se de inveja e, blasfemando, contradiziam o que Paulo dizia. (Atos 13:42 a 45). Porque Moisés, desde os tempos antigos, tem em cada cidade quem o pregue e, cada sábado, é lido nas sinagogas. (Atos 15:21). No dia de sábado, saímos fora das portas, para a beira do rio, onde julgávamos haver um lugar para oração; e, assentando-nos, falamos às mulheres que ali se ajuntaram. E uma certa mulher, chamada Lídia, vendedora de púrpura, da cidade de Tiatira, e que servia a Deus, nos ouvia, e o Senhor lhe abriu o coração para que estivesse atenta ao que Paulo dizia. (Atos 16:14 e 15). E todos os sábados disputava na sinagoga e convencia a judeus e gregos… E ficou ali um ano e seis meses, ensinando entre eles a Palavra de Deus. (Atos 18:4 e 11).

QUAL A PROMESSA DE DEUS AOS QUE DEIXAM DE FAZER SEUS PRÓPRIOS INTERESSES NO SÁBADO? Se desviares o teu pé do sábado, de fazer a tua vontade no Meu santo dia, e se chamares ao sábado deleitoso e santo dia do Senhor digno de honra, e se o honrares, não seguindo os teus caminhos, nem pretendendo fazer a tua própria vontade, nem falar as tuas próprias palavras, então, te deleitarás no Senhor, e te farei cavalgar sobre as alturas da terra e te sustentarei com a herança de Jacó, teu pai; porque a boca do Senhor o disse. (Isaías 58:13 e 14)

É O SÁBADO SÓ PARA OS JUDEUS? Assim diz o Senhor: Mantende o juízo e fazei justiça, porque a Minha salvação está prestes a vir, e a Minha justiça, prestes a manifestar-se. Bem-aventurado o homem que faz isto, e o filho do homem que nisto se firma, que se guarda de profanar o sábado e guarda a sua mão de cometer algum mal. Não fale o estrangeiro que se houver chegado ao Senhor, dizendo: O Senhor, com efeito, me separará do Seu povo; nem tampouco diga o eunuco: Eis que eu sou uma árvore seca. Porque assim diz o Senhor: Aos eunucos que guardam os Meus sábados, escolhem aquilo que Me agrada e abraçam a Minha aliança, darei na Minha casa e dentro dos Meus muros, um memorial e um nome melhor do que filhos e filhas; um nome eterno darei a cada um deles, que nunca se apagará. Aos estrangeiros que se chegam ao Senhor, para O servirem e para amarem o nome do Senhor, sendo deste modo servos Seus, sim, todos os que guardam o sábado, não o profanando, abraçam a Minha aliança, também os levarei ao Meu santo monte e os alegrarei na Minha Casa de Oração; os seus holocaustos e os seus sacrifícios serão aceitos no Meu altar, porque a Minha casa será chamada Casa de Oração para todos os povos. Assim diz o Senhor Deus, que congrega os dispersos de Israel: Ainda congregarei outros aos que já se acham reunidos. (Isaías 56:1 a 8). De tudo o que se tem ouvido, o fim é: Teme a Deus e guarda os Seus mandamentos; porque este é o dever de todo homem. (Eclesiastes 12:13). Porquanto não há diferença entre judeu e grego, porque um mesmo é o Senhor de todos, rico para com todos os que O invocam. (Romanos 10:12)

QUE DIA SERÁ OBSERVADO NA NOVA TERRA? Porque, como os céus novos e a terra nova que hei de fazer estarão diante da Minha face, diz o Senhor, assim há de estar a vossa posteridade e o vosso nome. E será que, desde uma festa da Lua Nova até à outra e desde um Sábado até ao outro, virá toda a carne a adorar perante Mim, diz o Senhor. (Isaías 66:22 e 23). “Para sempre, ó Senhor, a Tua palavra permanece no Céu.” São fiéis todos os Seus mandamentos. Permanecem firmes para todo o sempre”. (Salmo 119:89; Salmo111:7 e 8). Teme a Deus, e guarda os Seus mandamentos; porque este é o dever de todo o homem.” (Eclesiastes 12:13 e 14). Sem a obediência a Seus mandamentos nenhum culto pode ser agradável a Deus. “Este é o amor de Deus: que guardemos os Seus mandamentos.” “O que desvia os seus ouvidos de ouvir a lei, até a sua oração será abominável.” (I João 5:2 a 4; Provérbio 28:9).

 

Autor: Weleson Fernandes

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Sobre Weleson Fernandes

Evangelista da Igreja Adventista do sétimo dia, analista financeiro, formado em gestão financeira, pós graduado em controladoria de finanças, graduado em Teologia para Evangelistas pela Universidade Adventista de São Paulo. Autor de livros e de artigos, colunista no Blog Sétimo dia, Jovens Adventista. Tem participado como palestrante em seminários e em Conferências de evangelismo. Casado com Shirlene, é pai de três filhos.

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