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Porque nós somos cooperadores de Deus; vós sois lavoura de Deus e edifício de Deus. 1 Coríntios 3:9.
O homem não pode ser rebocado ao Céu; não pode ir como passageiro passivo. Importa que ele próprio empregue os remos, e trabalhe como coobreiro de Deus.
Se pensardes que podeis afrouxar os remos e todavia subir a correnteza, estais enganados. É unicamente por diligente esforço, servindo-se dos remos com todas as forças, que podereis contrariar a corrente. Quantos há tão fracos como a água, quando possuem uma infalível Fonte de força! O Céu está pronto a comunicar-nos, a fim de sermos poderosos em Deus e atingirmos à plena estatura de homens e mulheres em Cristo Jesus. Mas quem de vós esteve no ano passado fazendo progresso no caminho da santidade? … Quem foi habilitado a conseguir uma preciosa realização após outra, até que a inveja, o orgulho, a malevolência, o ciúme e toda mancha ruim tenha sido afastada, e unicamente as graças do Espírito permaneçam — a mansidão, a paciência, a benignidade e a caridade?
Deus nos ajudará uma vez que nos apoderemos do auxílio que nos tem providenciado. “Que se apodere da Minha força, e faça paz comigo”, diz Ele. Isaías 27:5. Eis uma bendita promessa. Muitas vezes, ao ficar desanimado e quase em desespero, tenho ido ao Senhor com essa promessa. … E ao ter-me apoderado da força de Deus, tenho encontrado uma paz que excede todo o entendimento.
Há duas grandes forças em atuação na salvação do ser humano. Requer a cooperação do homem com os agentes divinos — divinas influências, e uma fé vigorosa, viva, atuante. Unicamente dessa maneira é que o instrumento humano se pode tornar colaborador de Deus. O Senhor não sanciona em nenhum de nós uma credulidade cega, estúpida. Não desonra o entendimento humano, mas, longe disso, pede que a vontade humana seja levada à ligação com a vontade divina. Ele requer que a engenhosidade do espírito humano, o tato, a habilidade, sejam firmemente exercitados na busca da verdade como é em Jesus. … Sois colaboradores de Deus.
Referência: Ellen G. White, Nossa Alta Vocação, pág. 307.
Autor: Weleson Moreira
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