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Balança enganosa é abominação para o Senhor, mas o peso justo é o seu prazer. Provérbios 11:1.
A balança falsa é símbolo de todo trato injusto, todos os ardis para ocultar o egoísmo e a injustiça sob a aparência de justiça e eqüidade. Deus não favorece, no mínimo, tais práticas. Ele odeia todo caminho enganoso. Aborrece todo egoísmo e cobiça. O trato desapiedado, não tolerará mas pagará na mesma moeda. Deus pode dar prosperidade aos que trabalham honestamente na aquisição de seus meios. Mas Sua maldição repousa em tudo quanto é ganho por meio de práticas egoístas.
Quando uma pessoa se entrega a um trato egoísta e astuto, mostra que não teme ao Senhor nem reverencia Seu nome. Os que estão ligados com Deus não somente fugirão a toda injustiça, mas manifestarão Sua misericórdia e bondade para com todos com quem têm de tratar. O Senhor não aprova qualquer acepção de pessoas; mas não aprovará o caminho dos que não fazem diferença em favor dos pobre, da viúva e do órfão.
Vossa fé religiosa vos deve elevar acima de toda fraude. Diligência, fidelidade, firme adesão ao direito e confiança em Deus, garantirão o êxito. Andai devagar, honestamente, baseados em estritos princípios bíblicos, do contrário, cessai com o negócio. Nenhuma negociação é feita, nenhum débito é pago, no qual Deus não tome interesse. Ele é o todo-sábio, eterno guardião da justiça. Nunca podeis excluir a Deus de qualquer assunto em que se achem envolvidos os direitos de Seu povo. A mão de Deus está estendida como escudo sobre todas as Suas criaturas. Homem algum pode ferir vossos direitos sem ferir aquela mão; não podemos ofender os direitos do homem sem ferir essa mão. Ela empunha a espada da justiça. Acautelai-vos quanto à maneira por que lidais com os homens.
Vossa luz a resplandecer em vossa vida comercial, manifestando o poder da piedade prática, é vastamente mais valiosa para todos com quem entrais em contato do que sermões ou credos. O mundo observará e criticará e tomará nota de vós em meio de vossos negócios temporais, com aguçada severidade. O que dizeis na igreja não tem metade das conseqüências que tem o que fazeis em vosso comércio diário.
Ellen G. White, Nossa Alta Vocação, pág. 221.
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