Palestras da AMA ajudam pais com filhos autistas

Dia Mundial de Conscientização do Autismo ocorre hoje (02/04) para que todos possam aprender a aceitar, a respeitar e a incluir os portadores dessa síndrome, que atualmente, atinge 1 em cada 88 crianças, segundo estudo americano.

Todo mês a AMA (Associação de Amigos do Autismo) promove palestras para servir de apoio a pais com filhos autistas e ajuda a eliminar muitas duvidas sobre a síndrome e o convívio com ela. Confira os assuntos e datas no quadro abaixo.

SOBRE O AUTISMO

Para quem já assistiu ao filme “Rain Man” (1988), é fácil se familiarizar com algumas características do autismo. O filme expõe de maneira honesta e clara os traços de um autista. Uma das boas interpretações mostra a sensibilidade que os portadores da síndrome têm com barulhos, contato físico e a mudança de rotina; coisas simples que podem trazer extremo incômodo a eles.

O autismo é uma síndrome que diminui o ritmo do desenvolvimento psiconeurológico, social e linguística. Dessa forma, prejudica a comunicação e, consequentemente, o convívio social. As crianças autistas encontram dificuldade para se relacionar com outras e, por isso, são muitas vezes retratadas como sendo isoladas. A síndrome se manifesta na infância, antes dos 3 anos de idade e é 5 vezes mais comum em meninos do que em meninas. As suas causas são pouco compreendidas, mas parece haver forte componente genético.

O autismo não é um retardo mental, embora, infelizmente, 70% a 80% dos autistas apresentam defasagem intelectual. Cerca de 60% têm inteligência abaixo de 50 em testes de QI, 20% apresentam um QI entre 50-70 e apenas 20% têm um QI acima de 70. Essa discrepância intelectual pode ser associada ao fato de os portadores da síndrome não conseguirem interagir adequadamente com o meio em que vivem.

Existem instituições educacionais especializadas para estas crianças. O enfoque atual é fazer com que aprendam conceitos básicos para que funcionem o melhor possível dentro da sociedade e consigam interagir.

Como as causas são pouco conhecidas, é difícil estabelecer um tratamento e existem apenas abordagens para corrigir as tensões, alterações e disfunções existentes. Frequentemente usa-se a hipoterapia, a musicoterapia, a terapia da fala, a natação, o contato com animais, o apoio em casa e com especialistas e muitas outras abordagens. Os médicos podem prescrever medicamentos para autistas, embora eles não curem o autismo, podem controlar alguns de seus sintomas.

Blog da Saúde

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Sobre Weleson Fernandes

Evangelista da Igreja Adventista do sétimo dia, analista financeiro, formado em gestão financeira, pós graduado em controladoria de finanças, graduado em Teologia para Evangelistas pela Universidade Adventista de São Paulo. Autor de livros e de artigos, colunista no Blog Sétimo dia, Jovens Adventista. Tem participado como palestrante em seminários e em Conferências de evangelismo. Casado com Shirlene, é pai de três filhos.

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