PROF. JOÃO FLÁVIO MARTINEZ DO CACP VAZIAMENTE REFUTA 20 QUESTÕES ADVENTISTAS

1º Réplica a resposta do CACP relativa a 1º pergunta

DEBATE: PROF. JOÃO FLÁVIO MARTINEZ VAZIAMENTE REFUTA 20 QUESTÕES ADVENTISTAS

Sei que a minha contra resposta está meio longa, mas por favor não deixem de ler, pois há muitas surpresas em meio a matéria. Ao todo são 20 questões, mas para dar tempo ao Professo “Professor” de Teologia João Flávio Martinez de ler linha por linha meditando e analisando com paciência e muita concentração, preferi rebater e enviar questão por questão, uma a cada vez. Portanto vai ai a 1٥ questão entre 20.

Em cor preto , são minhas posições. Em azul a de João Flávio Martinez. Os grifos são meus.

Gilberto Theiss – 01) – Deus se equivocou em ter colocado o sábado num degrau tão elevado entre os mandamentos e depois teve que mudar devido seu equivoco? Êxodo 20:8-11.

Prof. João Flávio – Resposta: Bem, o amigo deve saber que a Lei é composta de 613 mandamentos, formando a Torá. Então, eu queria saber a onde o amigo leu que a guarda do sábado é superior aos outros mandamentos? Na Bíblia não consta nada a respeito. Quem sabe, os Adventistas tenham outra Bíblia. Seria uma TNM?

Gilberto Theiss Replica:

A)- Engraçado, parece que acima não afirmei que o sábado é superior aos demais mandamentos!!!!!!!!!! Não tem resposta? Seja humilde para reconhecer e não venha com colocações que não estão no solicitado acima. Fugiu da resposta. Falou, falou e não disse nada. Queremos uma resposta clara, sem mudança de assunto. Vou traduzir a pergunta: Deus se equivocou, errou, em colocar o sábado junto com mandamentos tão importantes? Será que agora fui claro? Sua resposta foi vazia. Não respondeu e ainda afirmou coisas que não estão na pergunta.

B)- Quanto as 613 leis misturadas e batidas no liquidificador (Lei moral, lei civil, lei Mosaica e lei da dietética) pelo Professo professor de teologia João Flávio Martinez, suas teorias não conferem com a teologia dos principais reformadores, pastores e leigos evangélicos que são bem superiores em conhecimento e autoridade do que estes amadores do CACP. Vou me dar ao luxo de permitir que o próprio movimento evangélico/protestante/e alguns até pentecostais respondam essa questão de diferença das leis que você não acredita. Cabe aqui aos internautas escolherem se confiam em você ou nos pais e grandes homens do movimento evangélico. Quer ver:

Pr. Boyer da Igreja Assembléia de Deus:

O Pr. Boyer da Igreja Assembléia de Deus nos apresenta aquilo que tem aprendido de Deus, em anos de estudo da Palavra:

“Algumas pessoas dão ênfase à distinção entre mandamentos ‘morais’ e mandamentos ‘cerimoniais’. As exigências ‘morais’ são aquelas que em si mesmas são justas e nunca podem ser revogadas. Ao contrário, as leis ‘cerimoniais’ são aquelas sobre observâncias, sobre o cumprimento de certos ritos, por exemplo: os mandamentos acerca dos holocaustos e o incenso. … As leis ‘cerimoniais’ podem ser abrogadas na mudança de dispensação, mas não as leis ‘morais’. É certo que existe tal distinção”. — Marcos: O Evangelho do Senhor, págs. 38 e 39.

Pr. Antonio Gilberto da Igreja Assembléia de Deus.

E o Pr. Antonio Gilberto, também da Assembléia de Deus, confirma:

“A parte moral da lei é eterna e universal”. — Manual da Escola Dominical, pág. 86.

Veja esse comentário bíblico da CPAD – Casa publicadora das assembléias de Deus

E eis um comentário bíblico muito usado nos meios pentecostais, (CPAD—Casa Publicadora das Assembléias de Deus) com sua definição clara também:

“Se Jesus não veio abolir a lei, todas as leis do AT ainda se aplicam a nós hoje? É preciso lembrar que havia três categorias de leis: a cerimonial, a civil e a moral.

(1) A lei cerimonial diz respeito especificamente à adoração por parte de Israel (Levítico 1: 2, 3). Seu propósito primário era apontar adiante, para Cristo, portanto, não seria mais necessária depois da morte e ressurreição de Jesus. Mesmo não estando mais ligados à lei cerimonial, os princípios que constituem a base da adoração — amar e adorar a Deus Santo — ainda se aplicam. Jesus foi frequentemente acusado pelos fariseus de violar a lei cerimonial.

(2) A lei civil se aplicava à vida cotidiana em Israel (Deuteronômio 24:10, 11). Pelo fato de a sociedade e a cultura modernas serem tão radicalmente diferentes das daquele tempo, esse código como um todo não pode ser seguido. Mas os princípios éticos contidos nos mandamentos são atemporais, e devem guiar nossa conduta. Jesus demonstrou estes princípios por meio de sua vida exemplar.

(3) A lei moral (como os Dez Mandamentos) é a ordem direta de Deus, exige uma obediência total (Exodo 20:13), pois revela sua natureza e vontade. Assim, ainda é aplicável em nossos dias. Jesus obedeceu completamente à lei moral”. — Bíblia de Estudos Aplicação Pessoal, Almeida. (CPAD—Casa Publicadora das Assembléias de Deus).

Pr. Evangélico Myer Pearlman

A que Tipo de Lei o Apóstolo Paulo Se Refere em Colossenses 2:16?

O Pr. Evangélico Myer Pearlman responde, apropriadamente, a esta questão, quando escreve:

“A sua relação com a lei cerimonial (vers. 15,16). As festas, os dias santos e outras observâncias cerimoniais judaicas não passam de símbolos e figuras representando Cristo. Agora, desde que Cristo cumpriu os símbolos, os mesmos tornam-se desnecessários”. — Através da Bíblia, pág. 293

Mais comentário Bíblico da CPAD – Casa Publicadora das Assembléia de Deus

E o Sábado do Quarto Mandamento, Qual a Sua Origem?

Num livro preparado pela Casa Publicadora das Assembléia de Deus (CPAD), para tirar algumas dúvidas sobre certos assuntos, intitulado A Bíblia Responde, nós lemos esta declaração:

“O observador mais acurado vai perceber que o sábado não é um mandamento originado na lei mosaica (Gên. 2:3), ainda que mais tarde a ela incorporado”. — A Bíblia Responde, pág. 123.

Pr. Evangélico Carlo Johansson

Depois dele, quem responde a esta pergunta é o Pr. Carlo Johansson. Ele escreveu estas palavras:

“O sábado tem a sua origem na criação, Gên. 2:1-3”. — Op. Cit., pág. 42.

O Pr. Myer Pearlman, estudioso e dedicado, completa o que foi dito acima, da seguinte maneira:

“O Grande Arquiteto do Universo completou em seis dias Sua obra da criação, e descansou no sétimo dia. … No sétimo dia Ele descansou, dando ao homem um exemplo, trabalhando seis dias e descansando no sétimo”. — Através da Bíblia, págs. 14 e 15.

Conclusão: A origem do sábado, ao contrário do que ensinam alguns cristãos desinformados, não é a doação da Lei dos Dez Mandamentos, no Monte Sinai. Conforme os estudiosos da Bíblia, da Igreja Evangélica Assembléia de Deus, foi na SEMANA DA CRIAÇÃO. Seis dias de trabalho, e o sétimo para o descanso e culto.

Outro Pastor evangélico Harold J. Brokke

O Pr. Harold J. Brokke é bastante enfático ao escrever que o sábado faz parte da lei mora. Veja:

A lei original do sábado foi renovada e tornara parte destacada da lei moral, ou dez mandamentos… Êxo. 20: 8-11”. – Amos Binney e Daniel Steele, Binney’s Theological Compend Improved (ed. 1902), pág. 170.)

Pastor Billy Graham – Renomado e Reconhecido por todo movimento evangélico

Billy Graham Renomado pregador Batista, considerado o maior evangelista da atualidade e fundamentalista também colocou uma clara diferença entre lei moral e cerimonial. Reproduzimos a pergunta específica de um repórter e consequente resposta textual, como estão na coluna de um jornal londrino (reproduzidas em Signs of the Times de 23.08.1955, pág. 4).

“Pergunta: Mr. Graham, alguns homens religiosos que conheço, dizem que os Dez Mandamentos são parte da ‘lei’e não se aplicam a nós hoje. Dizem que nós, como cristãos, estamos ‘livres da lei’. Está certo?

“Resposta: Não, não está certo, e espero que você não seja desencaminhado por estas opiniões; é de suma importância compreender o que quer dizer o Novo Testamento quando afirma que estamos ‘livres da lei’. Como é evidente, a palavra ‘lei’ é usada pelos escritores do Novo Testamento em dois sentidos. Algumas vezes ela se refere à Lei Cerimonial – do Velho Testamento, que se relaciona com matéria ritualística e regulamentos concernentes a manjares, bebidas e coisas deste gênero. Desta lei, os cristãos estão livres na verdade. Mas o Novo Testamento também fala da Lei Moral, a qual é de caráter permanente e imutável e está sumariada nos Dez mandamentos.” – A.B. Christianini, Subtilezas do Erro, pág. 63-64. Grifos meus.

Este famoso pregador Batista confirma o que a Bíblia apresenta com enorme clareza. Bem, aguce sua audição agora e vamos consultar, também, o apóstolo Paulo, a respeito do assunto:

I Coríntios 14: 21

“Está escrito na lei: Por gente doutras línguas, e por outros lábios, falarei a este povo…”

Aqui, Paulo não se refere nem à Lei Moral, e muito menos à Lei Cerimonial. Sua referência só pode ser ao Pentateuco ou mesmo a todo o Antigo Testamento, nunca porém a um código definido, como a Lei Moral ou a Lei Cerimonial.

Gálatas 3: 10

“Todos aqueles pois que são das obras da lei estão debaixo de maldição… porque escrito está: Maldito todo aquele que não permanecer em todas as obras que estão escritas no livro da lei, para fazê-las.”

Aqui, lógico e evidente, refere-se o apóstolo a outra lei. É inegável! Inclusive a define como sendo escrita em um livro.

Há outras passagens contundentes da pena de Paulo que apresenta a diversidade de leis, porém, chamo sua atenção para um fato altamente importante e de real destaque em dois textos:

Efésios 2: 15 – “Na Sua carne desfez a inimizade, isto é; a lei dos mandamentos, que consistia em ordenanças…”

Romanos 3: 31 – “Anulamos, pois, a lei pela fé? De maneira nenhuma, antes estabelecemos a lei.”

Releia o que disse Billy Graham aí atrás (pág. 75). Agora considere o que escreveu este eminente teólogo:

“O contraste entre as afirmações é nítido quando se chama a atenção para o fato de que Paulo usou a mesma raiz grega para as palavras aqui traduzidas por ‘desfez’ e ‘anulamos’. Esta raiz, katargeo, significa tornar ‘inoperante’,‘fazer cessar’, ‘afastar’ alguma coisa, ‘anular’, ‘abolir’. Mas o escritor inspirado Paulo diz a uma determinada igreja que a ‘lei’ está desfeita, e a outra igreja exclama: ‘De maneira nenhuma (Deus nos livre é o sentido original)’, ao pensamento mesmo de que a ‘lei’ esteja abolida, e se refere à mesma lei em cada caso? Obviamente Paulo deve estar falando de duas leis diferentes. Esses dois textos são suficientes em si mesmos para expor a falácia de que a Bíblia fala de uma só lei.” – Francis D. Nichol, Objeções Refutadas, págs. 3-4. Grifos meus. Vamosainda ouvir o apóstolo São Paulo.

Efésios 6: 2

“Honra a teu pai e a tua mãe, que é o primeiro mandamento com promessa.”

Seria irrazoável, não acha, já que o “mandamento” fora desfeito, Paulo mandar os efésios observá-lo! E há mais, afirma ele ter sua obediência uma alvissareira promessa – vida longa – com saúde e paz; se a lei da saúde também for observada, evidente!

I Timóteo 1: 8
“Sabemos, porém, que a lei é boa, se alguém dela se utiliza legitimamente.”

Percebe, meu irmão! Jamais pode ser boa uma coisa “maldita”. Correto? Também, se é boa e útil, por que ser abolida e desfeita, não é?

Romanos 7: 14
“Porque bem sabemos que a lei é espiritual, mas eu sou carnal…”

Note, Paulo toma a minha e a sua palavra agora e diz: “sabemos que a lei é espiritual”.Sabia você isso, irmão? Ou seja: A lei provém do Espírito de Deus. Se sua fonte é tão sagrada, não lhe surpreende vê-la tão rejeitada?

Romanos 7: 16
“E se faço o que não quero, consinto com a lei que é boa.”

Observe novamente a afirmação paulina: “A lei é boa”. Não deixa ele brecha para suposições ou interpretações falseadas. A lei é boa disse. Ora, se a lei é boa e contribui para tornar o homem espiritual, não pode nem deve ser anulada, desfeita, interrompida, caducada. Nunca! Concorda? Nunca jamais, você dirá com certeza!

Romanos 7: 12
“E assim a lei é santa, e o mandamento santo, justo e bom.”

Permita-me repetir as palavras de Paulo mais uma vez: Lei santa, Lei justa, Lei boa. É inegável que Paulo faz alusão a leis diferentes, porque jamais poderia afirmar que uma lei não presta e seja boa ao mesmo tempo. Que foi anulada, e é santa, justa e boa. Que é maldição e que tenha uma promessa de longa vida ao se observá-la.

Romanos 7: 22
“Porque, segundo o homem interior, tenho prazer na Lei de Deus.”
Viu? Lei de Deus e não de Moisés. Claro, não é? Que acha o irmão, seja o “homem interior”?

– Sim, é o homem espiritual, o crente fiel e sincero, o homem que não transgride a vontade divina, que não transige com o pecado, e, como Paulo, tem prazer na Lei de Deus.

Romanos 7: 25
“Dou graças a Deus por Jesus Cristo, nosso Senhor, assim que eu mesmo com o entendimento sirvo a Lei de Deus…”

Caro irmão, Paulo já afirmou que a Lei de Deus é santa, justa, boa, espiritual, tinha prazer em guardá-la, e agora dá “graças a Deus por Jesus Cristo” pela oportunidade e privilégio de poder, com todo o seu entendimento, servir à Lei de Deus. Que maravilhoso! Creia isto, sinceramente, amado!

Por conseguinte, é contundente e claro que há distinção de leis na Bíblia. Ninguém deve supor que toda referência à lei nas Escrituras se credite a Moisés como sendo o legislador. De fato, os seus primeiros cinco livros são considerados a “lei”, pois, forma o compêndio mais exato das obrigações mútuas e orientações divinas para o estabelecimento do governo de Deus, Seus métodos e regulamentos.

Mas, é bom saber e, dar lugar à Lei Moral dos Dez Mandamentos, que não foi escrita por Moisés, como se julga, e sim pelo próprio Deus, em tábuas de pedra (Êxo. 31:18). É a única parte das Escrituras que Deus não permitiu ao homem escrever; Ele mesmo o fez, pela primeira e segunda vez, quando Moisés quebrou as tábuas, sobre o bezerro de ouro, ao descer ele do Monte Sinai (Êxo. 34: 1,28).

Assim agiu Deus, para patentear a sacrossantidade de Sua lei, bem como chamar a atenção do homem para o fato de Ele próprio tê-la escrito, e mais, sobre pedras, para deixar clara a eternidade, perpetuidade e durabilidade desta lei, que é eterna e gloriosa, como Ele o é.

“Algumas pessoas dão ênfase à distinção entre mandamentos ‘morais’e mandamentos ‘cerimoniais’. As exigências ‘morais’ são aquelas que em si mesmas são justas e nunca podem ser revogadas. Ao contrário, as leis ‘cerimoniais’ são aquelas sobre observâncias, sobre o cumprimento de certos ritos, por exemplo: os mandamentos acerca dos holocaustos e o incenso… As leis ‘cerimoniais’ podem ser abrogadas na mudança de dispensação, mas não as leis ‘morais’. É certo que existe tal distinção.” – Pr. O. S. Boyer (teólogo Assembleano), Marcos: O Evangelho do Senhor, págs. 38-39. Grifos meus.

Spurgeon – Teólogo de grande prestígio por todos os evangélicos escreveu:

“O corpo do homem é governado pela lei natural e seu comportamento pela Lei Moral; estas duas leis devem refletir a harmoniosa vontade de Seu autor.”

“A lei de Deus é divina, santa, celestial, perfeita… Não há mandamento em excesso; não falta nenhum; é tão incomparável que sua perfeição constitui uma prova de divindade.” – Spurgeon (teólogo Batista), Sermon On The Law.

Martinho Lutero, o pai da reforma e principal autoridade do Protestantismo

É nesse ponto que a lei – especialmente o Decálogo e os mandamentos do Novo Testamento – desempenham um novo papel na vida do crente. A sua função civil, que é necessária para a ordem da sociedade, ainda permanece. A sua função “teológica”, que é mostrar o nosso pecado, ainda é necessária, pois o indivíduo justificado ainda é um pecador. Mas agora o cristão se relaciona de maneira diferente com esse aspecto da lei. “Porém, agora eu descubro que a Lei é preciosa e boa, que ela me foi dada para a vida, e agora ela é agradável para mim. Antes ela me dizia o que fazer; agora estou começando a moldar-me aos seus apelos, de modo que agora eu louvo, engrandeço e sirvo a Deus. Isso eu faço por meio de Cristo, porque nele creio. O Espírito Santo entra em meu coração e gera em mim um espírito que se compraz nas suas palavras e obras, mesmo quando ele me repreende e me sujeita à cruz e à tentação” (Sermões sobre o Evangelho de João – LW 22:144).

Mais comentário Bíblico da CPAD – Casa Publicadora das Assembléias de Deus

“A lei Moral, os dez mandamentos, chamamos de Lei de Deus. Esta lei vem da eternidade. Os princípios desta lei são a base do governo de Deus. São imutáveis como o trono de Jeová. A lei é por natureza indestrutível, adaptando-se ao governo de seres morais livres em todos os séculos, em todo o Universo de Deus. Nem um mandamento pode ser tirado do Decálogo. Permanece, todo ele, irrevogado, e assim permanecerá para sempre. Esta lei não pode ser ab-rogada, nem por homens da terra, nem por seres do céu. Nem mesmo o Seu autor – com reverência o dizemos – o pode ab-rogar, a menos que mude Sua natureza, e a forma de Seu governo. Disse Jesus: “ é mais fácil passaremo céu e a terra do que cair um til da lei” (Luc. 16:17); Portanto, esta lei permanece para sempre. Pelo menos enquanto durar céu e terra.”

“ O mesmo não se dá com a lei cerimonial, freqüentemente chamada de lei de Moisés, que vei a existir depois da queda do homem. Esta lei consistindo em manjares e bebidas, e várias abluções e justificações da carne e sacrifícios, destinava-se a chamar a atenção para a primeira vinda de Jesus; em vindo Ele, passou pois nEle teve seu cumprimento. Aí encontraram-se o tipo e o antítipo; a sombra encontrou o corpo. Quando Cristo, o cordeiro de Deus, morreu na cruz, o véu do tempo se rasgou em dois de alto a baixo (mat. 27:51). Os seviços do templo deixaram então de ter lugar. O sistema sacrifical cessou, e a lei que a ele pertencia deixou de existir. Foi cravada na cruz (col. 2:14). Foi dada para satisfazer condições temporárias, locais, e uma vez que essas condições mudaram em virtude da entrada da nova dispensação, os estatutos cerimoniais não tinham mais razão de ser.” Folheto nº 22 – CPB

Martinho Lutero, o pai da reforma e principal autoridade do Protestantismo

Lutero, no seu documento de 1539, “Tratado Contra os Antinomistas”, já na primeira e segunda linha refere-se aos 10 Mandamentos como “lei de Deus”. E a “lei da liberdade” é indicada no contexto, pois Tiago cita mandamentos do Decálogo, e não de alguma suposta “lei de Cristo” diferente.

Pastor Walter Kaschel, Lições de Mordomia, Suplemento da Revista de Jovens e Adultos, Casa publicadora Batista, 4º impressão, 1964.

“Devemos fazer distinção entre a lei cerimonial e a lei moral. A lei cerimonial ficou circunscrita a velho testamento. Referia-se a costumes próprios do povo de Israel, alimentação, etc. Não temos nenhuma obrigação, hoje para com essa lei. Há porém, a lei moral. Esta permanece. Os dez mandamentos, por exemplo, faziam parte da lei, mas permacem até hoje, porque são princípios eternos, estavelicidos por Deus para as relações humanas.” – Pastor Walter Kaschel

S. L. Ginsburg (Ministro Batista)

“As idéias que alguns fazem da Lei de Deus, são errôneas e muitas vezes perniciosas. O arrojo ou ousadia dos tais, chega a ponto de ensinar ou fazer sentir que a Lei já foi abolida e que nenhum valor mais lhe resta, tão pouco tem autoridade para corrigir os costumes e influir na vida do indivíduo… Os que ensinam a mentira que a Lei não possui mais valor ou autoridade, ainda não leram com certeza os versículos que nos servem de texto (S. Mat. 5:17-19). Como se pode dizer que a Lei foi abolida?
“Outros dizem que Jesus não fez mais que afrouxar a Lei. Ora, ainda aí, o absurdo é grande, pois será crível aos que possuem um pouco de senso, que Deus mude a Sua Lei quando Ele é imutável? Não! Tudo pode mudar-se, tudo pode transformar-se ou degenerar-se, porém Deus não muda, nem o Seu poder, nem a Sua glória; os Seus preceitos são eternos.
“Vamos mais longe: Essa Lei é base da moralidade social, e será crível que tal base seja abolida, isto é, que se mate, adultere, furte e calunie? Não! Essa Lei é toda digna de nossa admiração, de nosso respeito e acatamento.
“Jesus veio pôr em prática a Lei e não a abolir. Olhemos todos para esse modelo e peçamos força para obedecer os preceitos divinos.” – S. L. Ginsburg (Ministro Batista) O Decálogo ou Os Dez Mandamentos da Lei de Deus, págs. 4-7

Pastor O. S. Boyer (teólogo Assembleano)

“Algumas pessoas dão ênfase entre mandamentos ‘morais’ e mandamentos ‘cerimoniais’ . As exigências ‘morais’ são aquelas que em si mesmas são justas e nunca podem ser revogadas. Ao contrário, as leis ‘cerimoniais’ são aquelas sobre observâncias, sobre o cumprimento de certos ritos, por exemplo: os mandamentos acerca dos holocaustos e o incenso… As leis ‘cerimoniais’ podem ser ab-rogadas na mudança de dispensação, mas não as leis ‘morais’. É certo que existe tal distinção. – Pastor O. S. Boyer (teólogo Assembleano) – Marcos: O Evangelho do Senhor, pág. 38-39.

Como visto acima, pais do movimento protestante, grandes pastores evangelistas e teólogos do movimento evangélico discordam completamente da posição evangélica moderna criada particularmente pelo “Professo” professor de teologia João Flávio Martinez.

Agora deixo abaixo a posição Bíblica real e cristalina da distinção das leis, Deixo ao internauta como base do que será apresentado abaixo a palavra inspirada de Paulo em 1º cor. 4:6 – “Não ir além do que está escrito” que quer dizer, quando o verso disser lei de Deus é lei de Deus, quando a bíblia disse lei de Moisés é lei de Moisés, e assim por diante. Veja abaixo:

Contraste entre Lei cerimonial e moral – Assim diz o Senhor, págs 79–83 – Lourenço Gonzalez

A LEI MORAL É DENOMINADA A “LEI DO SENHOR – Salmos 1:2; 19:7; Rom. 7:22.

“…tem o seu prazer na Lei do Senhor. E na Sua lei medita de dia e de noite. A lei do Senhor é perfeita e refrigera a alma…”

A LEI CERIMONIAL – FOI DENOMINADA A “LEI DE MOISÉS”
Neemias 8: 1
“… disseram a Esdras, o escriba, que trouxesse o livro da Lei de Moisés…”
Atos 15: 5 “Alguns, porém, da seita dos fariseus… se levantaram, dizendo que era mister circuncidá-los e mandar-lhes que guardassem a Lei de Moisés.”

A Lei Moral – é Chamada a “Lei Real” – Tiago 2: 8

“… se cumprirdes, conforme a Escritura, a Lei Real…”

A Lei Cerimonial – é Chamada a “Cédula de Ordenanças”
Colossenses 2: 14 “Havendo riscado a cédula que era contra nós nas suas ordenanças…”
Efésios 2: 15 “Na Sua carne desfez a inimizade, isto é, a lei dos mandamentos que consistiam em ordenanças…” (A Lei Cerimonial é chamada também de Lei Ritual).

A Lei Moral – Existia Antes do Pecado do Homem – Romanos 4: 15

“… onde não há – lei – também não há transgressão.”
(Logicamente, se Adão e Eva pecaram, é porque transgrediram a lei de Deus. Disso Paulo dá provas cabais e insofismáveis, ao declarar: “Como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte… Mas o pecado não é imputado não havendo lei (Rom. 5: 12-13). Fica então claro, que a Lei de Deus existia antes do pecado do homem, no Éden).

A Lei Cerimonial – Foi Dada Depois da Queda de Adão

Os símbolos e cerimônias desta lei (Lei Cerimonial) deveriam conduzir os homens ao Messias que viria para resgatar os pecadores. (Leia Hebreus 10:1).

A Lei Moral – Foi Escrita Pelo PRÓPRIO Deus –

Êxodo 31: 18 “E deu a Moisés…duas tábuas do testemunho, tábuas de pedra, escritas com o dedo de Deus.”

A Lei Cerimonial – Foi Escrita por Moisés – Deuteronômio 31: 9
“E Moisés escreveu esta lei, e a deu aos filhos de Levi…”

A Lei MORAL – Foi Escrita em Tábuas de Pedra – Êxodo 31: 18
“E deu a Moisés… duas tábuas do testemunho, tábuas de pedra…”

A Lei Cerimonial – Foi Escrita em um Livro – Deuteronômio 31: 24
“E aconteceu que, acabando Moisés de escrever as palavras desta lei num livro, até de todo as acabar.”

A Lei Moral – Foi Colocada Dentro da Arca – Deuteronômio 10: 5
“E virei-me e desci do monte, e pus as tábuas na arca que fizera; e ali estão como o Senhor me ordenou.”

A Lei Cerimonial – Foi Colocada Fora da Arca – Deuteronômio 31: 26
“Tomai este livro da lei, e ponde-o ao lado da arca…”

A Lei Moral – é uma Lei Perfeita – Salmo 19: 7
“A Lei do Senhor é perfeita e refrigera a alma…”

A Lei Cerimonial – “Nenhuma Coisa Aperfeiçoou” – Hebreus 7: 19
“Pois a – lei – nenhuma coisa aperfeiçoou…”
A Lei Moral – é uma Lei Eterna – Mateus 5: 18
“… em verdade vos digo que até que o Céu e a Terra passem, nem um jota ou um til se omitirá da lei, sem que tudo seja cumprido.”

A Lei Cerimonial – Era Transitória – Hebreus 10: 1
“Porque tendo a lei sombra dos bens futuros, e não a imagem exata das coisas…”

A Lei Moral – É Santa, Justa e Boa – Romanos 7: 12
“… assim a lei é santa, e o mandamento santo, justo e bom.”

A Lei Cerimonial – Nada Aperfeiçoou ou Santificou – Hebreus 10: 1
“…Nunca, pelos mesmos sacrifícios que contínuamente se oferecem a cada ano, pode aperfeiçoar os que a eles se chegam.”

A Lei Moral – É uma Lei Espiritual – Romanos 7: 14
“Porque bem sabemos que a lei é espiritual…”

A Lei Cerimonial – Era Carnal – Hebreus 9: 10
“Consistindo somente em manjares, e bebidas, e várias abluções e justificações da carne…”

A Lei Moral – Contém um Sábado Semanal – Êxodo 20: 8-11
“Lembra-te do dia de Sábado para o santificar…”

A Lei Cerimonial – Tinha Sete Sábados Anuais – Levítico 23: 27; 23: 32
“Mas aos dez deste mês sétimo, será o dia da expiação; tereis santa convocação… sábado de descanso vos será; então afligireis as vossas almas, aos nove do mês à tarde…”

Querido irmão, grave nos escaninhos de sua alma estas duas comparações finais. Entesourai-as no coração e na mente.

A Lei Moral – Não Foi Ab-rogada (anulada) por Cristo
Mateus 5: 17-19
“Não cuideis que vim destruir a lei ou os profetas: Não vim ab-rogar, mas cumprir. Porque em verdade vos digo que, até que o Céu e a Terra passem, nem um jota, ou um til, se omitirá da lei, sem que tudo seja cumprido…”

A Lei Cerimonial – Sim – Foi Cravada na Cruz
Colossenses 2: 14
“Havendo riscado a cédula que era contra nós, nas suas ordenanças, a qual de alguma maneira nos era contrária, e a tirou do meio de nós, cravando-a na cruz.”

A Lei Moral – Não Foi Abolida Nem Anulada Pela Fé em Cristo
Romanos 3: 31 – “Anulamos, pois, a lei pela fé? De maneira nenhuma; antes, estabelecemos a lei.”

A Lei Cerimonial – Foi Desfeita ou Cancelada por Cristo
Efésios 2: 15 – “Na Sua carne (Seu sacrifício) desfez a inimizade, isto é, a lei dos mandamentos, que consistia em ordenanças…”

Finalmente, lhe digo amado: A Lei Moral não dá instruções ou informações sobre ofertas queimadas, de manjares, páscoa, ereção de altares, circuncisão, ordem sacerdotal, etc. A Lei Cerimonial é que engloba e exige a prática destes ritos.

 Considere estes fatos, com carinho! E não esqueça do isto é!

Pois bem meu caro “Teólogo” João Flávio, explique para nós linha por linha de tudo o que foi colocado acima. Aliás o ódio e o preconceito que tens contra o adventismotalves nem permita que passe os olhos sobre cada linha do que está escrito. Com certeza como sempre, preferirá atacar, se fazer de vítima e tirar palavras nossas de contexto para forçar suas interpretações particulares. Bom é sua reputação que está em jogo não é? Assim diz o Senhor, esse é nosso lema.

 

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http://www.gilbertotheiss.blogspot.com

 

Autor: Gilberto Theiss – Ministério Sola Scriptura


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Sobre Weleson Fernandes

Evangelista da Igreja Adventista do sétimo dia, analista financeiro, formado em gestão financeira, pós graduado em controladoria de finanças, graduado em Teologia para Evangelistas pela Universidade Adventista de São Paulo. Autor de livros e de artigos, colunista no Blog Sétimo dia, Jovens Adventista. Tem participado como palestrante em seminários e em Conferências de evangelismo. Casado com Shirlene, é pai de três filhos.

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