Sermão 5 – JESUS OROU POR NÓS

JESUS OROU POR NÓS

Assuntos: Oração

Objetivo: Unir a igreja, para o cumprimento da missão

Texto Chave : João 17:1-26

Tese: Jesus intercede por nós.

INTRODUÇÃO

Eu poderia intitular de várias maneiras esta mensagem. Um deles seria
” A Oração Sacerdotal de Cristo” ou ” A Oração de Despedida” já que o
mestre estava quase no fim do seu ministério terrestre quando proferiu
esta oração.
Hoje, vamos aprender sobre as três partes da oração de Cristo. O texto
de João 17 pode ser assim dividido:

I – JESUS OROU POR SI MESMO. (Jo 17:1-5)

1. Pai Glorifica-Me.

a) Glorifica a teu Filho – Jo 17: 1-5 é a parte dedicada ao grande
pedido de Cristo: “Pai glorifica-Me”
O que é glória? O que Cristo queria dizer com ser glorificado?
A palavra glória para muitos significa dinheiro, poder, fama e outras
coisas mais. Mas, para Jesus glória significava a cruz e o seu sacrifício.

b) É chegada a hora – A expressão “hora” usada várias vezes no
evangelho de João aponta para a hora da cruz, a hora da glorificação de
Cristo, o clímax de sua obra redentora. Jesus pede para enfrentar bem
esta hora para glorificar o Pai.

c) Hora gloriosa – A crucifixão parecia ser tudo, menos gloriosa. Na
encruzilhada do mundo Jesus seria desnudado de toda dignidade
humana, e degradado pelo próprio povo que viera salvar. Por incrível
que pareça, no entanto, para Ele esta era uma hora de suprema glória.
Ele estava a ponto de iluminar o mundo e o Universo expectante com
uma glória nunca antes testemunhada, embora Ele e o Pai partilhassem
essa glória antes de criarem o mundo (17:5) – a glória do amor disposto
a sacrificar-se. Jesus estava Se referindo aos principais resultados de
Seu sofrimento na cruz. (Is 10 e 11)

d) Pela Sua gloria somos salvos- Pela fé, Jesus superou o tempo e o
espaço. Ele podia ver a glória do futuro e trazê-la para a escuridão do
presente. Ele podia erguer-Se acima das trevas da Terra até a presença
de Seu Pai (Jo 17:2-5).
Ele nos convida a “ir ao Pai” por meio dEle (14:6). Podemos “achegarnos… confiadamente, junto ao trono da graça, a fim de recebermos misericórdia e acharmos graça para o socorro em ocasião oportuna” (Heb. 4:16).

II – JESUS ORA PELOS SEUS DISCÍPULOS. – (Jo 17:6 a 19)

1. Em favor de 4 coisas.

Ser discípulo é um dom de Deus. Sem o chamado e o poder de Deus,
ninguém pode ser discípulo.
Orando por eles, Jesus suplica que o Pai os guarde em Seu nome (Jo
17:11). Vigia sobre eles por causa de Teu nome, pois Eu os estou
deixando com batalhas difíceis pela frente, com o inimigo pronto a
esmagá-los. Estou deixando Tua Palavra com eles, e eles têm uma
responsabilidade por ela.

a) Pela União – “Protege-os… para que sejam um” (Jo 17:11pp, NVI).
O discipulado não garante que não haverá diferenças de opinião entre
os crentes, mas a cruz exige que estas diferenças não conduzam a
desunião e tragam vergonha ao evangelho. A unidade entre os
discípulos é tão preciosa e real quanto a unidade que existe entre o Pai e
o Filho (Jo 17:11up).

b) Pelo gozo completo – “Que eles tenham a plenitude da Minha
alegria” (Jo 17:13, NVI) Uma das marcas do discipulado é a alegria –
não a felicidade passageira desse mundo, baseada em circunstâncias
externas – mas a alegria permanente em Cristo.

c) Pela proteção do mal – “Que os guardas do mal” (Jo 17:15). As
palavras que precedem este pedido são notáveis por sua explicação da
vida cristã: ” não peço que os tire do mundo” (Jo 17:15). O mundo é o
nosso lar, mas não pertencemos a ele. Enquanto ele é o objeto de nossa
missão, não é o Senhor de nossas afeições.
Devemos viver no mundo, mas o mundo não deve viver em nós. Esta
distinção nos marca como “estrangeiros e peregrinos sobre a terra”. Em
busca da terra prometida (Heb. 11:13 e 14)

d) Pelo ministério – “Santifica-os na verdade” (Jo 17:17). Ser
separados para Seu ministério e permanecer nEle.

III – JESUS ORA POR NÓS – (Jo 17:20-26)

1. Para Sermos Um.

O evangelho de João pode ser dividido em duas grandes seções. Ambas
separadas pela expressão “seus”. Do capitulo 1 ao 12 os “seus” são os
que rejeitaram Jesus. “Veio para o que era seu e os seus não O
receberam” (1:11).
Na segunda seção os “seus” (13:1) representam os que aceitaram Jesus,
ou os membros de sua igreja em formação.
A oração sacerdotal de Cristo em sua terceira parte (20 a 26) menciona
os futuros crentes, e com certeza você e eu estávamos incluídos nesta
oração de Cristo.
Porém, qual foi o supremo desejo de Cristo ao orar por mim e pelos
crentes de todo o mundo?

a) Com Ele e o Pai – O desejo de Cristo está esboçado em Jo 17:21:
Para que todos sejam um, como tu, ó Pai, o és em mim, e eu, em ti; que
também eles sejam um em nós, para que o mundo creia que tu me
enviaste.
O Pai e o filho estão intimamente ligados. Eles nunca agem
independentemente, mas sempre estão unidos em tudo o que fazem (Jo
5:20-23). Compartilham um amor comum pela humanidade caída a
ponto de o Pai ter sacrificado Seu Filho, e o Filho sacrificado Sua vida
(Jo 3:16; 10:15)
Nenhum dEles busca a própria glória, mas cada Um glorifica o Outro
(17:1). Conhecer Um é conhecer o Outro (João 14:7-9). Este tipo de
relacionamento é que Cristo deseja para nós, os membros de Sua igreja.

b) Unidade da diversidade – A unidade a que Jesus está Se referindo é
“uma expressão da diversidade criativa dentro da Divindade. Assim
como existe só um ‘Deus verdadeiro’ que Se manifesta pelas diferentes
funções de Pai, Filho e Espírito, a amorosa unidade do corpo de crentes
se expressa por uma rica variedade de dons e ministérios.
Temos culturas diferentes, costumes, cores e dons que devem ser
oferecidos a Deus em adoração e ministério para que Ele seja
glorificado.

c) Unidos pelo amor – O amor é a “cola” que nos conservará em
unidade cristã (17:26). Amor, unidade e glória estão intimamente
relacionados. O amor mantém unido o Universo. O egoísmo o divide. A
definição de amor cristão é encontrada em I Coríntios 13:4-7. Tome
tempo para ler e meditar nessa definição.

CONCLUSÃO

Cristo sempre tirou tempo para está em comunhão com o Pai. E no fim
de Seu ministério terrestre não foi diferente. Mas, o que é interessante,
é que apesar de está para sofrer a dura morte de cruz Ele não somente
intercedeu por si, mas pelo seus discípulos, que tinham uma missão
especial pela frente e por e mim e por você sobre os quais, hoje, está a
tocha da verdade.

APELO

Que possamos permitir que Deus realize em nossas vidas a vontade de
Cristo. E assim possamos fazer ser conhecido ao mundo O único Deus
verdadeiro e a Jesus Cristo a que Ele enviou.

 

Fonte: Blog Mais Relevante

 

 

 

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Sobre Weleson Fernandes

Evangelista da Igreja Adventista do sétimo dia, analista financeiro, formado em gestão financeira, pós graduado em controladoria de finanças, graduado em Teologia para Evangelistas pela Universidade Adventista de São Paulo. Autor de livros e de artigos, colunista no Blog Sétimo dia, Jovens Adventista. Tem participado como palestrante em seminários e em Conferências de evangelismo. Casado com Shirlene, é pai de três filhos.

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