
Soterologia – Século IV – Hipona
Dependência da Graça.
Agostinho de Hipona (354-430), conhecido como Santo Agostinho foi bispo de Hipona e um dos maiores teólogos dos primeiros séculos do cristianismo.
Escreveu dezenas de livros. São obras-primas: “A Cidade de Deus” e “Confissões”.
Sua mãe, Mônica, era uma cristã muito devota. Seu pai, Patrício, converteu-se no leito de morte.
Por mais de treze anos Agostinho manteve uma vida dissoluta e vivia em concubinato com uma jovem cartaginense, que lhe deu um filho chamado Adeodato.
Depois de uma vida desregrada converteu-se incitado por uma voz que lhe dizia: Toma, lê. Lançando o olhar para um livro que seu amigo Alípio estava lendo, deu-se com a epístola de Paulo, que decidiu a sua conversão e foi batizado por Ambrósio.
Entre tantos assuntos que discorreu em seus livros, ele também escreveu sobre os seguintes:
1. Pecado original:
O pecado de Adão e Eva é congênito e hereditário. Ele é herdado por todos os seres humanos porque em Adão toda a humanidade pecou, abrindo as comportas do mal, da morte física e espiritual em todas as suas consequências.
2. Predestinação:
Por um decreto eterno e soberano, algumas pessoas estavam predestinadas a serem salvas, independentemente da vontade ou dos méritos do homem.
3. Batismo:
O batismo de criança é necessário porque depois do pecado de Adão, todo homem traz dentro de si o pecado original. Portanto, toda humanidade precisa ser purificada, ser lavada.
4. Graça:
A humanidade é uma “massa condenada”, pois toda ela pecou em Adão.
Nenhum homem, por seus próprios méritos, pode ser subtraído da devida punição. Portanto, o homem precisa da graça divina. Nenhum homem pode ser salvo por seus próprios méritos e não pode ser salvo sem a graça divina.
5. Amilenialismo:
O milênio é simbólico e não uma descrição literal. Havia começado com o período da Igreja e o reino espiritual de Jesus Cristo.
6. A Igreja:
Concebida como uma Cidade Celestial governada pelo amor que triunfará no final sobre todos os impérios terrenos.
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