Substância presente no xampu aumenta risco de esclerose lateral amiotrófica

Doença fatal e sem cura é a mesma que atinge o físico Stephen Hawking. Exposição ao produto em laboratório aumentaria risco da doença em 34%.

Uma substância química comum (tão comum que é encontrada em produtos inofensivos como o xampu) pode estar ligada a um aumento no risco de esclerose lateral amiotrófica (ELA), uma doença cruel e sem cura, que paralisa o corpo aos poucos até matar, sem afetar a cognição ou a consciência.

A doença é a mesma que afeta o famoso físico britânico Stephen Hawking. O caso dele, que já convive com a doença há mais de 40 anos, no entanto, é raríssimo. Normalmente, a ELA mata em menos de cinco anos. A enfermidade também acometeu o jogador de baseball Lou Gehrig, famoso nos Estados Unidos – por isso, no país, ela é conhecida como “mal de Lou Gehrig”.

A pesquisa, feita pela Sociedade Americana do Câncer, envolveu nada menos que um milhão de pessoas, que, ao longo de 15 anos, relataram sua exposição a produtos químicos de diversos tipos. O objetivo inicial era, é claro, descobrir se havia algum produto que estivesse ligado a um aumento no risco de desenvolvimento de tumores. Mas os cientistas analisaram também outras doenças.

Do grupo total, 617 homens e 539 mulheres morreram de esclerose lateral amiotrófica no período. Ao comparar a exposição química, eles descobriram que as pessoas expostas ao formaldeído tinham 34% mais chances de ter a doença. Entre aquelas expostas por mais de 10 anos, as chances eram quatro vezes maiores do que de uma pessoa comum.

O formaldeído, também conhecido como metanal, é uma substância química largamente utlizada na indústria, presente não apenas em xampus, mas também em outros produtos cosméticos e em materiais fotográficos. O problema, no entanto, só atinge quem lida com o produto em laboratório, como químicos, farmacêuticos e médicos. “Não existe risco nenhum no formaldeído do xampu. Eu garanto que não vou deixar de lavar minha cabeça”, afirmou o cientista responsável pelo estudo, Marc Weisskopf, de Harvard, que apresentou seus resultados na Reunião Anual da Academia Americana de Neurologia, em Chicago, nos Estados Unidos.

O pesquisador afirma que a descoberta pode ser apenas um acaso, mas diz que o problema precisa ser estudado mais a fundo. “Foi surpreendente, porque esse elo nunca foi visto. Vamos ter que investigar mais”, disse ele.

Fonte: G1

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Sobre Weleson Fernandes

Evangelista da Igreja Adventista do sétimo dia, analista financeiro, formado em gestão financeira, pós graduado em controladoria de finanças, graduado em Teologia para Evangelistas pela Universidade Adventista de São Paulo. Autor de livros e de artigos, colunista no Blog Sétimo dia, Jovens Adventista. Tem participado como palestrante em seminários e em Conferências de evangelismo. Casado com Shirlene, é pai de três filhos.

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