Sermão 34 – Os Conflitos no Casamento

CONFLITO E CASAMENTO 

INTRODUÇÃO: 

Embora sejamos um após o casamento, não somos a mesma pessoa. Cada um vem para o casamento com uma formação diferente, hábitos, objetivos, pequenos e grandes preconceitos. Durante esse período de fusão e ajustes, muitas diferenças são descobertas. Essas criam uma luta pelo poder e pode surgir o conflito. 

Área para Discussão 

1. No estado do casamento, posso ser diferente e ser amado; diferente nos hábitos e no amor. Posso diferir e com tudo ser aceito. Isso é normal, porque somos dois indivíduos com opiniões, ideias e hábitos diferentes. 

2. Quando entra o egoísmo e obrigo meu cônjuge a fazer as coisas como eu costumo fazer, começam a sair faíscas e satanás as avisa. Quando insisto em fazer o que eu quero, sou egoísta (ver Tiago 4:1- 8). Quando começa o conflito? 

1. Sou diferente devido a formação que recebi em minha tenra idade, das experiências de minha infância e adolescência. 

2. O conflito, geralmente, ocorre quando os dois sentem necessidade, e meu alvo é sair vitorioso. 

3. A harmonia cristã espera que os dois ganhem, se não, os dois têm que perder. 

4. Quase sempre existem conflitos entre os casais. Raramente existe compatibilidade total. 

5. A comunicação saudável ajuda na verdadeira revelação de si mesmo. A discussão amadurecida aprofundará o relacionamento matrimonial, e assim a unidade dos esposos será acrescentada. 

CONCLUSÃO: 

 Disse alguém: “Fale, para que eu a/o conheça”. Ao falar um com o outro durante o processo de solução dos problemas, apresentam-se ideias criativas que ajudam não só na situação presente, mas nos problemas que vierem a surgir no futuro. 

Quando há um conflito não necessita haver briga, conforme pensam alguns, mas sim um esforço conjunto para solucionar os problemas, o qual será de benefício para os envolvidos.

PREVENÇÃO DE CONFLITOS

1. Tenha senso de humor – Suavize a irritação com um pouco de humor, tal como sorrir com o cônjuge quando este cometeu um grande erro, em vez de sentir-se incomodada. 

O humor funciona quando a outra pessoa não sente que estão rindo dela, criticando-a . Fiquei um pouco irritada. 

Meu esposo captou os sinais não verbais . Com um grande sorriso, disse-me: “Você está assim é porque está aborrecida?” e fez-me um sinal com os dedos mostrando uma medida de quase meio centímetros. 

“Não”, disse-lhe. “Estou realmente zangada”, e fiz-lhe um sinal de quatro centímetros entre o dedo polegar e o indicador. Rimos juntos e o nervosismo passou. 

2. Consiga os dados – A conta telefônica estava muito alta, todas as chamadas foram identificadas rapidamente, com exceção de duas. Perplexa, a mãe logo chegou a conclusão de que era chamada de um dos filhos para sua namorada. Estava pronta para avançar contra o filho, mas decidiu esperar e perguntar sobre as ligações. 

Ele não sabia de nada. Mais tarde veio e disse: “Eu sei quem foi, mamãe”. Você se lembra da chamada que o papai fez para pedir informações acerca do centro de retiro?” . A mãe ficou contente por não haver repreendido o filho antes de ter todos os dados. 

3. As pessoas são mais importantes do que as coisas. Muitas vezes nos irritamos por alguma coisa que quebrou por descuido. O esposo quebrou o presente de casamento, de um valor altíssimo. Em vez de brigar, a esposa disse: “Eu compreendo; sei que você também está arrasado”. 

4. Não deixe que alguém o obrigue a brigar. Satanás se compraz em colocar as pessoas em dificuldades, forçando-as a brigar. Evite uma explosão ao dizer: “Você se incomoda muito com isso, não é verdade?” ou “Não quero discutir sobre isso”. Aceito os sentimentos da outra pessoa. 

5. Reconheça que todos somos diferentes – Não posso ser como você nem você pode ser como eu. Não tentamos mudar um ao outro. Ao orar juntos, Deus ajudará a transformar-nos para que haja uma fusão de vidas em uma linda unidade. 

Seja você uma pessoa fácil de se conviver. “Não deixe que as pequeninas coisas e as pessoas pequenas o desanimem”. Este é um bom lema. Saiba aceitar os outros como eles são, não seja muito sensível. Olhe o aspecto positivo, elogie a outra pessoa. 

ATIVIDADE: 

Descreva as vezes que o relacionamento com seu cônjuge foi mais fácil. Pode descrever a diferença? 

6. Use mensagens na primeira pessoa: “Eu…”. Expresse seus sentimentos com firmeza começando com “Eu”, em lugar de usar comentários condenatórios. Declarações na primeira pessoa evitam o uso de apelações desagradáveis e acusações mútuas. 

 Duas crianças brincavam em um escorregar no parque quando um desceu subitamente e sem aviso prévio. Com uma explosão de raiva e desdém, o maior gritou para o menor: “Nunca mais vou brincar contigo. 

Te odeio”. O menino menor respondeu com toda a calma: “Eu te odeio muito mais do que tu me odeias”. Dentro de trinta segundos brincavam pacificamente outra vez. “Te odeio” não tenha sido talvez o melhor comentário, mas os sentimentos foram expressados e eles puderam continuar brincando. 

ATIVIDADE: Discuta a diferença entre declarações condenatórias e as mensagens na primeira pessoa . Dê exemplos. 

ATIVIDADE: Como você responderia com mensagens na primeira pessoa às seguintes situações?

a . O esposo está estudando para conseguir um trabalho melhor. A televisão está ligada e o volume o está incomodando. 

O que pode dizer à sua esposa par que esteja disposta a baixar o volume ou desligar a TV para que possa pensar sem se distrair? 

b. A mãe e esposa, apressadamente está preparando a janta para tê-la pronta a tempo, quando soa o telefone. O bebê começa a chorar e o pai continua lendo o jornal. A mãe fica irritada. 

Qual a mensagem começando com “Eu” poderia ser transmitida ao marido para que ele a ajude e não se zangue com ela? 

3. O esposo ajuda sua esposa nos afazeres da casa para aliviar-lhe as cargas, mas quando ele pede a ela para ajudar no jardim, que é responsabilidade dele, ela se irrita. O que ele pode lhe dizer sem causar irritação, animando-o a ajudar nesse projeto? 

 

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Sobre Weleson Fernandes

Evangelista da Igreja Adventista do sétimo dia, analista financeiro, formado em gestão financeira, pós graduado em controladoria de finanças, graduado em Teologia para Evangelistas pela Universidade Adventista de São Paulo. Autor de livros e de artigos, colunista no Blog Sétimo dia, Jovens Adventista. Tem participado como palestrante em seminários e em Conferências de evangelismo. Casado com Shirlene, é pai de três filhos.

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