Portanto é essa a situação em que devemos estar: ineficientes, ignorantes, pobres, indignos e cegos. Porventura não é exatamente essa a mensagem de Laodicéia – de que somos infelizes, miseráveis, pobres, cegos, nus e ainda por cima não sabemos? Alguém estava lendo isso num dia desses e tocou nessa palavra “cegueira”, e imediatamente pensei no último verso do capítulo 9 de João. Vamos todos abrir nesse texto, por gentileza. João 9:41. Se encontra no fim da narrativa que conta sobre a cura da cegueira e restauração da visão ao homem que havia nascido cego. O que diz esse verso?
“Disse-lhes Jesus: se fôsseis cegos, não teríeis pecado; mas agora porque dizeis, nós vemos, vosso pecado permanece.” Quando Jesus diz a mim e a você que somo cegos, a coisa que devemos fazer é dizer: “Senhor, somos cegos.” Ele havia dito àquela gente que eles eram cegos e de fato o eram, mas disseram que isso não era assim. No entanto, isso era assim. Se houvesse confessado sua cegueira, teriam visto a Deus na cura daquele homem da cegueira dele. Portanto, irmãos, a coisa que nos cabe fazer é encarar de frente a mensagem de Laodicéia e afirmar que cada uma das palavras que Ele diz é verdade. Quando Ele afirma que eu e você somos infelizes, digam a Ele: “É verdade, eu sou infeliz”; miseráveis, “É verdade, eu sou miserável”; pobres, “É verdade, eu sou pobre, um perfeito mendigo, e jamais serei outra coisa nesse mundo”; cegos, “Eu sou cego, e jamais serei qualquer outra coisa”; nus, “É verdade”; e que eu não sei, “É verdade também. Eu não sei do modo que devo saber.” E então, direi a Ele a cada dia e a cada hora: “Senhor, tudo isso é verdade. Mas, Oh! Em lugar de minha infelicidade, concede-me a Tua própria alegria. Em lugar de minha miséria, dá-me o Teu próprio consolo. Em lugar de minha pobreza, supre-me com tua própria riqueza. Em lugar de minha cegueira, sê Tu a minha visão. Em lugar de minha nudez, Oh! Cobre-me Tu com Tua própria justiça. E o que eu não sei, Senhor, ensina-me Tu.” [Congregação: “Amém.”]