A Chuva Serôdia

 

Antes que a ira de Deus se manifeste contra Babilônia mística e seus associados, o mundo deve ser esclarecido no tocante às suas falsas reivindicações.

O último apelo divino para que a humanidade se volte para Deus, aceitando Seu evangelho eterno e recusando obediência à besta e à sua imagem, deve ser proclamado com poder em todo o mundo, a fim de preparar um povo para o breve advento de Cristo.

Neste contexto, a solene obra de proclamar as três mensagens angélicas ao mundo (Apocalipse 14:6-12) requer uma capacitação infinitamente maior do que se poderia esperar da mera força humana.
Em outras palavras, a pregação final do evangelho requer uma concessão do maior poder divino para que a Igreja de Deus alcance as extremidades da Terra com a derradeira mensagem da salvação, atraindo as pessoas a Cristo.
O Espírito Santo, como Agente regenerador do caráter, é o Dom especial de Deus que tornará possível à igreja o cumprimento de sua missão.

A promessa de Cristo aos Seus discípulos

Na noite anterior a Sua crucifixão, nosso Salvador prometeu a Seus discípulos o Dom celestial que os colocaria em íntima comunhão com Ele e lhes permitiria participar na grandiosa obra de salvar a outros (João 14:16-17, 26; 15:26-27; 16:7-15). A promessa não se referia ao mais poderoso anjo do Céu, ou mesmo a uma legião de anjos poderosos, mas à terceira Pessoa da Trindade, o Espírito Santo, infinitamente Todo-Poderoso, “o mais alto dos dons que Ele [Cristo] podia solicitar do Pai para exaltação de Seu povo”! (1)

Jesus se referiu ao Espírito Santo como “outro [do grego allos] Consolador”, ou seja, “outro da mesma espécie”, visto que o próprio Jesus era um Consolador (ver I João 2:1, onde a palavra “advogado” é a tradução da palavra aqui vertida como “consolador”). Jesus permaneceria pouco tempo com os discípulos (João 13:33), mas Ele pediria ao Pai que enviasse alguém semelhante a Ele para estar com os discípulos, não temporariamente, como Ele havia ficado, mas “para sempre”. (2)

O Espírito Santo, porém, é mais do que um consolador no sentido em que geralmente compreendemos o termo. O conjunto de características distintivas da obra do Espírito Santo, conforme apresentado por João no Evangelho, reflete, sobretudo, um papel ativo e abrangente da terceira Pessoa da Trindade na salvação do homem, em cooperação com Cristo e o Pai. O Espírito Santo:

  • Ensinará e fará lembrar (João 14:26);
  • Dará testemunho de Cristo (15:26);
  • Convencerá o mundo do pecado, da justiça e do juízo (16:8);
  • Guiará a toda a verdade e anunciará as coisas que hão de vir (16:13);
  • Glorificará a Cristo e receberá dEle para comunicar aos discípulos (16:14).

Essas características singulares revelam claramente que a obra do Espírito Santo não consiste apenas em consolar, mas também ensinar e exortar, como Cristo fazia. De fato, o verbo grego correspondente a parákletos (consolador), parakaleo, embora traduzido como “consolar” 23 vezes no Novo Testamento, é também traduzido como “exortar”, 19 vezes. Chamar o Espírito Santo de “Consolador” é enfatizar somente um aspecto de Sua obra. (3)

Evidentemente, os discípulos de Cristo só podem manter íntima comunhão com Ele e desfrutar os benefícios do evangelho eterno, incluindo o poder de testemunhar, por meio do Espírito Santo. O Dom de Deus é oferecido sem medida para os que anseiam recebê-Lo e partilhar com outros a experiência da salvação. Ellen G. White escreve:

Quando pusermos o coração em unidade com Cristo, e a vida em harmonia com Sua obra, o Espírito que caiu sobre os discípulos no dia de Pentecoste será derramado sobre nós. (4)

A dupla função do Espírito Santo

Na qualidade de Consolador e Exortador, o Espírito Santo tem como objetivos regenerar nosso caráter à imagem do caráter de Cristo e capacitar-nos para o Seu serviço, de modo que possamos obter os mesmos resultados que Ele obteve durante Seu ministério terrestre (João 14:12). Os profetas do Antigo Testamento associavam figuradamente essas duas dimensões da obra do Espírito – a união com Cristo e o cumprimento de Sua missão – à estação das chuvas anuais da Palestina; a chuva temporã e a serôdia.

Em Deuteronômio 11, os benefícios da obediência a Deus incluíam a regularidade das estações e das chuvas (versos 13 a 15), essenciais para garantir a qualidade da cultura e uma colheita abundante. A chuva temporã caía depois do verão, em fins de outubro até princípios de dezembro, e consistia nas primeiras chuvas que permitiam a semeadura durante o outono. A chuva serôdia, mais intensa, ocorria durante as primeiras semanas da primavera, em março e princípio de abril, e favorecia o amadurecimento do grão e posterior colheita. Sem a regularidade dessas estações chuvosas não haveria boa colheita.

Os profetas se referiam à vida agrária da Palestina para falar sobre o derramamento do Espírito de Deus. Um exemplo expressivo do uso dessa linguagem figurada é Oseias 6:3. Note como a promessa da vinda de Deus sobre o Seu povo é representada pela precipitação das chuvas:

Conheçamos e prossigamos em conhecer ao Senhor; como a alva, a sua vinda é certa; e ele descerá sobre nós como a chuva, como chuva serôdia que rega a terra.
Outro texto significativo é Joel 2. Os versos 12 a 17 constituem a receita divina para o arrependimento genuíno e fervorosa oração. As condições apresentadas aqui são imprescindíveis para que haja reavivamento e reforma entre o povo de Deus. Se Israel as tivesse cumprido, teria alcançado o perdão do Senhor (verso 18) e as promessas de libertação e proteção contra seus inimigos (versos 19 e 20), além de desfrutar um período de grandes bênçãos materiais e espirituais (versos 23 a 32). Esta última seção do capítulo é particularmente significativa.

As promessas de Deus ao Seu povo incluíam bênçãos materiais na forma de chuvas abundantes e colheitas fartas (versos 23 e 24), seguidas de bênçãos espirituais assinaladas pelo derramamento sem medida do Espírito Santo, resultando numa farta experiência espiritual marcada por um reavivamento sem precedentes (versos 28 a 32). O profeta Joel, sob inspiração divina, toma as bênçãos na natureza – a chuva temporã e a serôdia – como prefigurações das bênçãos espirituais, que seriam cumpridas mediante uma precipitação tanto regular como especial do Espírito Santo sobre o povo de Deus.

Era propósito do Senhor que as bênçãos espirituais descritas aqui se cumprissem em Israel, restaurando a nação ao favor divino, com a condição de que ela observasse as prescrições de Deus para a realização das promessas. Como o povo se recusou a cumpri-las, o que posteriormente determinou sua rejeição como nação escolhida de Deus, as promessas agora dizem respeito ao Israel espiritual, ou seja, à igreja cristã. Pedro identificou o Pentecostes como um cumprimento de Joel (Atos 2:16-21). Cumpriu-se também nessa mesma ocasião a promessa do Salvador (João 14:16).

O Pentecostes foi, contudo, um cumprimento parcial da profecia de Joel e da promessa de Cristo aos Seus discípulos. Pedro, cheio do Espírito Santo, declarou:

Pois para vós outros é a promessa, para vossos filhos e para todos os que ainda estão longe, isto é, para quantos o Senhor, nosso Deus, chamar. (Atos 2:39)
O apóstolo certamente não tinha em vista apenas os judeus dispersos, mas também as gerações futuras de crentes que viriam a aceitar a Cristo como Salvador e Senhor (Mateus 28:19). De fato, certos privilégios e responsabilidades que repousavam sobre o Israel nacional se aplicam agora à igreja de Deus, em todos os lugares e épocas, pela virtude do sangue de Cristo (I Pedro 2:9-10; Gálatas 3:13-14, 28-29).

Sobre a aplicação futura da promessa de Deus, Ellen White afirma:

Em imediata relação com as cenas do grande dia de Deus, o Senhor, pelo profeta Joel, prometeu uma manifestação especial de Seu Espírito (Joel 2:28). Esta profecia recebeu cumprimento parcial no derramamento do Espírito, no dia de Pentecoste. Mas atingirá seu pleno cumprimento na manifestação da graça divina que acompanhará a obra final do Evangelho. (5)

A Chuva Temporã

A promessa da chuva temporã possui dimensão histórica e individual. A dimensão histórica teve lugar no Pentecostes, em cumprimento à promessa do Salvador (Atos 1:8), e a dimensão individual diz respeito ao batismo diário do Espírito Santo, que gradativamente conduzirá à experiência da plenitude do Espírito Santo, a chuva serôdia. Esse batismo ou unção diária está disponível aos cristãos desde o Pentecostes.

Regeneração do caráter

A função primária do Espírito Santo na chuva temporã é regenerar o caráter daquele que O recebe mediante a fé em Jesus. Seu objetivo é tirar da mente o orgulho, a inveja, os ciúmes, o ódio, a mentira, as paixões carnais, purificá-la, enfim, de todo o pecado e capacitar o crente para o serviço de Deus. Sobre a bênção do batismo do Espírito prometida por Cristo a Seus discípulos e sua função regeneradora, Ellen White escreve:

O Espírito Santo era o mais alto dos dons que Ele podia solicitar do Pai para exaltação de Seu povo. Ia ser dado como agente de regeneração, sem o qual o sacrifício de Cristo de nenhum proveito teria sido.
Note bem: sem a obra regeneradora do Espírito Santo, o sacrifício de Cristo ser-nos-ia ineficaz, sem nenhum proveito. Significa dizer que o sangue de Jesus derramado há dois mil anos só tem proveito para nós hoje em virtude da obra redentora do Espírito Santo, que o próprio Cristo prometera aos Seus seguidores, e que nos coloca em estreita relação com Ele, nosso Intercessor e Juiz diante do Pai. Ellen White prossegue, dizendo:

É o Espírito que torna eficaz o que foi realizado pelo Redentor do mundo. É por meio do Espírito que o coração é purificado. Por Ele torna-se o crente participante da natureza divina. Cristo deu Seu Espírito como um poder divino para vencer toda tendência hereditária e cultivada para o mal, e gravar Seu próprio caráter em Sua igreja. (6)
Em outra parte, a escritora inspirada afirma:

Quando o Espírito de Deus toma posse do coração, transforma a vida. Os pensamentos pecaminosos são afastados, renunciadas as más ações; o amor, a humildade, a paz tomam o lugar da ira, da inveja e da contenda. (7)
Compreende o leitor o significado dessas palavras? O perdão, a justificação pela fé e a santificação não podem ocorrer sem a obra essencial do Espírito Santo. Dentro do plano da redenção, o Espírito torna eficaz o que foi realizado por Jesus na cruz. Sem a poderosa atuação da terceira Pessoa da Trindade não é possível vencer o diabo, nem estar qualificado para o serviço de Deus. É o Espírito Santo que nos comunica a força divina para tirar da mente tudo aquilo que impede nossa plena comunhão com Cristo.

O exemplo de Jesus

Nosso Redentor jamais pecou, mas Sua vida foi marcada pela presença do Espírito Santo, indicando-nos o quão importante é ser batizado e dirigido pelo Espírito, se quisermos vencer como Ele venceu. Dennis Smith escreve:

A experiência de Cristo serve de modelo para todo cristão. Cristo foi “gerado” do Espírito (Lucas 1:35). Foi dirigido pelo Espírito em Sua infância e adolescência (Lucas 2:52). Depois de ter sido batizado nas águas, recebeu o batismo no Espírito pelo qual havia orado (Lucas 3:21 e 22). Desse ponto em diante, foi um homem cheio do Espírito (Lucas 4:1). Depois de passar pelo batismo espiritual (plenitude ou unção do Espírito), Ele ficou preparado para confrontar Satanás e obter grandes vitórias sobre esse inimigo (Lucas 4:2-13). Daquele dia em diante, Jesus passou a ministrar no poder do Espírito (Lucas 4:14; Atos 10:38). (8)
Note como a vida de Jesus foi marcada pela presença e atuação do Espírito Santo. Todos os que desejam vencer como Cristo venceu e viver uma vida piedosa que testifique do poder do evangelho, precisam dessa plenitude espiritual representada pela figura da chuva temporã. Por isso, não basta ser batizado nas águas. O crente deve também ser batizado no Espírito (Lucas 3:16; João 3:3, 5). Paulo se refere a essa necessidade com as seguintes palavras:

E não vos embriagueis com o vinho, no qual há dissolução, mas enchei-vos do Espírito. (Efésios 5:18)Pois todos os que são guiados pelo Espírito de Deus são filhos de Deus. (Romanos 8:14)
A forma verbal empregada em ambos os textos indica continuidade da ação: “continuem a encher-se” do Espírito; os que “continuam sendo guiados pelo Espírito de Deus” são Seus filhos. Essas expressões significativas chamam nossa atenção para a necessidade do batismo diário do Espírito Santo. A dotação espiritual de ontem, não serve para hoje, nem a de hoje, serve para amanhã. Precisamos clamar todos os dias a Deus pela renovação dessa promessa, a fim de recebê-la exatamente como Cristo a recebeu.

Cristo recebia constantemente do Pai, para que nos pudesse comunicar. […] Vivia, meditava e orava não para Si mesmo, mas para os outros. Depois de passar horas com Deus, apresentava-Se manhã após manhã para comunicar aos homens a luz do Céu. Cotidianamente recebia novo batismo do Espírito Santo. (9)

A Chuva Serôdia

É a chuva serôdia que confirma a igreja verdadeira e concede poder à voz do terceiro anjo, preparando um povo para encontrar com o Seu Salvador e Senhor quando Ele voltar. Como observa B.E. Wagner, a Chuva Temporã é o poder transformador do Espírito Santo, imbuindo diariamente o coração do crente, o que produz vitória sobre o pecado e reveste da justiça de Cristo. A Chuva Serôdia é poder para testemunhar. Prepara o fiel remanescente de Deus para dar o Alto Clamor da Mensagem do Terceiro Anjo com poder constrangedor. Então o olhar do mundo convergirá para o povo que observa os mandamentos de Deus. (10)

Condições para o recebimento

Conforme assinala Umberto Moura, a chuva serôdia não virá para suprir as deficiências da igreja, não virá para corrigir os nossos erros esclarecidos, nem mesmo para nos redimir de uma vida de pecado. Isso tudo já deverá ter ocorrido com a chuva temporã – nossa conversão. O poder do Espírito Santo não será dado àqueles que não se prepararam para recebê-Lo, não será dado àqueles que vivem em pecado. Deus não será cúmplice dos nossos erros! (11)

Portanto, receber diariamente a chuva temporã é um pré-requisito indispensável para receber os aguaceiros da chuva serôdia antes do grande Dia de Deus. Não poderá haver reavivamento e reforma verdadeiros sem a unção diária do Espírito. As condições para o cumprimento da promessa de Cristo no dia de Pentecostes são claramente apresentadas em uma sequência de textos bíblicos inconfundíveis, e servem como guia para nós hoje, que necessitamos ser dotados com uma porção especial do Dom de Deus:

1. Obediência a ordem de Cristo

E, comendo com eles, determinou-lhes que não se ausentassem de Jerusalém, mas que esperassem a promessa do Pai, a qual, disse ele, de mim ouvistes. Porque João, na verdade, batizou com água, mas vós sereis batizados com o Espírito Santo, não muito depois destes dias. (Atos 1:4-5)Então, voltaram para Jerusalém, […]. Quando ali entraram, subiram para o cenáculo… (Atos 1:12-13)

2. Unidos num único propósito em oração

Todos estes perseveravam unânimes em oração… (Atos 1:14)

3. Unidos como igreja

[…] estavam todos reunidos no mesmo lugar. (Atos 2:1)
No livro Atos dos Apóstolos, p. 36, Ellen White descreve em detalhes a experiência que precedeu o Pentecostes. Ao esperarem pelo cumprimento da promessa, os discípulos:

  • Humilharam o coração em verdadeiro arrependimento e confessaram sua incredulidade.
  • Lembraram-se das palavras de Cristo, entendendo mais amplamente seu significado.
  • Meditaram sobre Sua vida pura e santa.
  • Oraram com intenso fervor.
  • Puseram de parte todas as divergências, todo o desejo de supremacia, unindo-se em íntima comunhão cristã.
  • Aproximaram-se mais e mais de Deus.
  • Entristeceram-se em virtude de suas falhas e limitações.
  • Procederam a um profundo exame de coração.
  • Sentiriam sua necessidade espiritual, e suplicaram do Senhor a santa unção que os devia capacitar para o trabalho de salvar almas.

 

Resultados do cumprimento da promessa

“Qual foi o resultado do derramamento do Espírito no dia de Pentecostes?”, escreve Ellen White, “As alegres novas de um Salvador ressuscitado foram levadas aos confins do mundo conhecido. […] Mediante seus labores foram acrescentados à igreja homens escolhidos, os quais, recebendo a Palavra de vida, consagraram a existência à obra de levar a outros a esperança que lhes enchera o coração de paz e alegria. Centenas proclamaram a mensagem: ‘O reino de Deus está próximo.’ Mar. 1:15. Eles não podiam ser restringidos ou intimidados por ameaças. O Senhor falava por seu intermédio; e aonde quer que iam, os doentes eram curados, e aos pobres era dado ouvir o evangelho. Tão poderosamente pode Deus operar quando os homens se entregam à direção de Seu Espírito.” (12)

O remanescente final: cheio do Espírito Santo

Ellen White observa que “a grande obra do evangelho não deverá encerrar-se com menor manifestação do poder de Deus do que a que assinalou o seu início. As profecias que se cumpriram no derramamento da chuva temporã no início do evangelho, devem novamente cumprir-se na chuva serôdia, no final do mesmo.” (13)

Em uma postagem anterior, observamos à luz de Apocalipse 14:12 três características que distinguem o povo de Deus nos últimos dias: perseverançaobediência aos mandamentos de Deus e fé em Jesus. No capítulo 12:17, encontramos uma quarta característica: eles têm o testemunho de Jesus. Apocalipse 19:10 revela que o “testemunho de Jesus é o espírito da profecia”. O espírito da profecia provém do Espírito da verdade, O qual capacita a igreja a profetizar no sentido bíblico da palavra, isto é, a proclamar a verdade revelada de Deus para o seu tempo.

A verdade presente se refere à ênfase especial do evangelho para o tempo do fim, ou seja, a tríplice mensagem angélica de Apocalipse 14:6 a 12. A proclamação final do evangelho eterno, em cumprimento à profecia de nosso Salvador (Mateus 24:14), não será deixada à mercê da sabedoria humana. Embora reconheçamos o valor das atuais tecnologias de comunicação na pregação do evangelho, estes recursos não passam de uma pilha de lenhas que necessita de fogo – o fogo do Espírito Santo, sem O qual a igreja permanecerá “cavando na areia”.

Satanás sabe o quanto nós, como indivíduos e igreja, necessitamos de reavivamento e reforma como condição essencial para receber a chuva serôdia, e, portanto, empregará todos os meios possíveis para introduzir em seu lugar uma contrafação. A atuação da besta terrestre nos últimos dias em conluio com o dragão e a besta marítima é uma evidência de seus esforços nesse sentido.

Apesar da ameaça potencial de uma apostasia de dimensões ecumênicas, Deus tem um povo que permanecerá fiel à Sua lei por meio da fé em Jesus. Como escreve B.E. Wagner, esta é a igreja remanescente. Deus não dirigirá outro movimento. Quando os fiéis proclamarem a mensagem com grande poder durante a Chuva Serôdia, uma grande multidão sairá das igrejas caídas, testemunhará em favor de seu Mestre e triunfará com os remidos, junto ao mar de vidro (Apocalipse 15:2-4).

Agora é o tempo de preparação para a Chuva Serôdia. E devemos lembrar-nos diariamente de que essa obra de preparo deve ocorrer sob a Chuva Temporã. (14)

Notas e referências

1. Ellen G. White. O Desejado de Todas as Nações: O amor de Deus revelado através de Jesus Cristo. Tatuí, SP: Casa Publicadora Brasileira, 2007, p. 475.

2. Comentário Bíblico Adventista do Sétimo Dia, Vol. 5. Tatuí, SP: CPB, 2013, p. 1153.

3. Ibid.

4. Ellen G. White. Evangelismo. Versão em CD-ROM. Tatuí, SP: CPB, p. 698.

5. _____________. O Grande Conflito. 19ª edição. Santo André, SP: CPB, 1978, p. 11.

6. _____________. O Desejado de Todas as Nações, p. 475.

7. Ibid., p. 112.

8. Dennis Smith. O Batismo do Espírito Santo. Tatuí, SP: CPB, 2010, p. 29.

9. Ellen G. White. Parábolas de Jesus. Versão em CD-ROM. Tatuí, SP: CPB, p. 139.

10. B.E. Wagner. Preparação para a Chuva Serôdia. 4ª edição. Santo André, SP: CPB, 1985, p. 37. Itálico acrescentado.

11. Umberto Moura. Preparo para a Chuva Serôdia: A caminhada profética do povo de Deus entre o agora e o fim. 6ª edição. São Paulo, 2004, p. 52. Destaque acrescentado.

12. Ellen G. White. Serviço Cristão. Versão em CD-ROM. Tatuí, SP: CPB, p. 254.

13. _____________. O Grande Conflito, p. 610.

14. B.E. Wagner, op. cit., p. 49.

 

 

Fonte:Três Mensagens

Sobre Weleson Fernandes

Escritor & Evangelista da União Central Brasileira

Verifique também

Bíblia Almeida de 1681 Prova a Doutrina do Santuário

Veja antes: Analisando Hebreus 9:12: Jesus entrou no Lugar Santo ou Santíssimo? Como vimos na página …

Analisando Hebreus 9:12: Jesus Entrou no Lugar Santo ou Santíssimo?

  Jesus Oficiando Oniscientemente no Lugar Santíssimo Celeste pós 1844.   A tradução de João …

O Juízo Pré-Advento do Santuário Celestial

Hebreus 8:1-2, 9:11 e 24, declara que Jesus entrou no Santuário Celeste como nosso advogado …

Deixe uma resposta

×

Sejam Bem Vindos!

Sejam bem Vindo ao Portal Weleson Fernandes !  Deixe um recado, assim que possível irei retornar

×