A Música na Igreja II

A música é um poderoso recurso para inúmeras utilidades. Serve tanto para aproximar da pureza de DEUS quanto para o sensualismo mundano; para ensinar preciosidades como para aviltar; para elevar culturalmente como para rebaixar o comportamento moral; para separar do mundo e aproximar de DEUS como para associação com o mundanismo, para louvar a DEUS como para homenagear a satanás. Tudo na vida que se faz com música não é igual ao que sem faz sem ela. Sempre há algum tipo de propulsão havendo música. Poderosa, influencia a nossa mente, é forte recurso para a formação de princípios e hábitos de vida, seja para o bem, seja para o mal. A música jamais é neutra, ou é útil para elevar nossos referenciais de vida, ou para rebaixá-los.

Tendo isto e mente, estamos bastante tristes quanto à música que está entrando na nossa igreja. Decidimos estudar sobre o assunto, e como resultado, ficamos perplexos e preocupados com as tendências. Algo terrível está em andamento. É algo que foi profetizado, portanto, merece respeito consideração. Se é profecia, devemos estar atentos, pois ela se cumprirá. Ou, já está se cumprindo.

Decidimos contribuir para orientar sobre o assunto: música na igreja, dado que ela tem como foco louvar a DEUS e também nos aproximar d’Ele, bem como nos educar para sermos cidadãos do Reino de DEUS na vida eterna. A música de louvor deve contribuir nessa direção, outras músicas, nem tanto, ou positivamente fazem o contrário. (…) Louvor não é questão de gosto. Louvor é uma definição feita por DEUS, e não somos nós que decidimos como deve ser esse louvor.

Sentimos a responsabilidade de nos posicionar, pois se nos omitirmos, um dia DEUS, e também quem sabe muitos irmãos, nos cobrarão pelo que sabíamos e não dissemos. Essa cobrança pode acontecer quando já for tarde demais.

Não é intenção polemizar, nem condenar, nem combater esta ou aquela pessoa. Pelo contrário, a intenção é sinceramente evitar que o estrago que certos tipos de música vem causando na igreja piorem a situação. Por exemplo, ela já dividiu o ministério, há líderes que não a admitem, e há os que a defendem. O que resta então aos assim chamados leigos no meio dessas posições cruzadas?

Há uma profecia preocupante de Ellen G. White sobre música na igreja. Essa profecia é um dos indicadores para se saber se estamos ou não no final dos tempos. Julgamos que seria boa a leitura do capítulo três (p. 31 a 39) do livro Mensagens Escolhidas, volume 2. Esse capítulo tem por título: “‘A Doutrina da ‘Carne Santa’”. Ali descreve o que já aconteceu em Indiana no ano de 1900, e que se repetirá, um pouco antes do final do tempo da graça. Cremos sinceramente que isto já está acontecendo. A música já está aí, entre nós, faltam só a dança e os gritos, pois os tambores já estão rufando com seu som bem típico. Conforme a profecia, os gritos e a dança ainda virão. Mas aqueles que desejam ser salvos, disso não participarão, é evidente. É uma impressionante profecia que já se cumpre há alguns anos. Ou seja, JESUS está muito próximo de retornar. Mas essa música certamente não contribuirá para que alguém seja salvo. DEUS não lançará mão de instrumentos desenvolvidos pelo inimigo para transformar mentes e corações para seres capazes de louvá-Lo pela eternidade, no Céu, com música ritmada para distrair a mente e ativar os músculos.

Em 1900, em Indiana doutrina da ‘carne santa’ era uma demonstração física em que gritavam, pulavam ou dançavam até que alguém caísse exausto e inconsciente. A carne desse, seu corpo, era considerada santa, ou seja, sem pecado. Portanto estava salvo. Mas para que se excitassem, e para que tivessem energia para pular, dançar e gritar, usavam música adequada para esse fim. Os instrumentos eram: órgãos, flautas, violinos, tamboris, buzinas e um grande tambor baixo. Os tambores faziam o ritmo e a batida para dar energia aos músculos. Assim como se faz hoje nas academias, nos bailes, nas baladas e outros locais. Tudo acontecia lá em Indiana com som alto para dominar os sentidos e aviltar a racionalidade. A letra não interessava, valia o volume do som da música e o que o seu ritmo sugeria ao corpo que fosse feito. A música trocava a racionalidade pela êxtase do corpo. E por que os gritos? Pode alguém cantar suavemente tendo por fundo batidas de tambores?

Isso se repetirá, disse EGW, um pouco antes do fechamento da porta da graça. “As coisas que descrevestes como ocorrendo em Indiana, o Senhor revelou-me que haviam de ocorrer imediatamente antes da terminação da graça [nos dias da forte ação do ESPÍRITO SANTO]. Demonstrar-se-á tudo quanto é estranho. Haverá gritos com tambores, música e dança. Os sentidos dos seres racionais ficarão tão confundidos que não se pode confiar neles quanto a decisões retas. E isto será chamado operação do Espírito Santo” (Mensagens Escolhidas, v2, 36). Ou seja, antes do fim, exatamente quando o ESPÍRITO SANTO deverá agir mais intensamente, satanás confundirá a muitos repetindo aquilo que aconteceu em Indiana. Pensarão mesmo que é ação do ESPÍRITO SANTO em suas vidas. Nas igrejas pentecostais e carismáticas isso já está acontecendo, faz tempo. Na nossa ainda irá acontecer. Para esse fim, satanás já logrou êxito introduzindo a música gospel na igreja, até, nos CDs jovem. Os tambores já estão entre nós, seja em playback, seja em baterias eletrônicas, seja, em alguns casos, em baterias tradicionais. Falta o que? As danças e os gritos. Será a parte mais fácil, uma vez que a música já foi aceita. A profecia falhará nesse particular? As danças e os gritos não se cumprirão nessa profecia? A profetiza falhará dessa vez?

Essa música ritmada e batida, em som alto, contribui para preparar os jovens, e também aos demais, para que sejam sacudidos quando as leis dominicais apertarem. Nesse tempo eles irão para onde? Para o movimento do Ecumenismo, onde música assim já está em estágio mais avançado. Onde manifestações espirituais do falso reavivamento já estão se manifestando intensamente, em meio a muita emoção e milagres. Pensam que se preparam para louvar a DEUS, mas estão se acostumando com o ritmo do mundo. O efeito dessa música nesses dias não será para dizer: te tornaste em carne santa, e sim, recebeste o ESPÍRITO SANTO. Pouca é a diferença. Mas qual o efeito? Recebeu o espírito, mas não o santo, e sim, o do inimigo. É o espiritismo que está em alta, e vem com muita força para enganar. Vem para atrapalhar, se possível inviabilizar a proclamação do alto clamor. Vem para tentar impedir a proclamação da iminente vinda de JESUS.

Atentem para o que a profetiza para os últimos dias disse mais: “É melhor nunca ter o culto do Senhor misturado com música do que usar instrumentos músicos para fazer a obra que, foi-me apresentado em janeiro último [no caso de Indiana, em 1900], seria introduzida em nossas reuniões campais. … Uma balbúrdia de barulho choca os sentidos e perverte aquilo que, se devidamente dirigido, seria uma bênção. As forças dos agentes satânicos misturam-se com o alarido e barulho, para ter um carnaval, e isto é chamado de operação do Espírito Santo.” (Mensagens Escolhidas, v2, 36). “Essas coisas que aconteceram no passado hão de ocorrer no futuro. Satanás fará da música um laço pela maneira por que é dirigida” (Mensagens Escolhidas, v2, 38).

E qual a finalidade dessa música, em nossos dias, na igreja? Já dissemos: confundir a ação finalizadora da pregação com máximo poder do ESPÍRITO SANTO, e obter o controle dessa ação por parte de satanás. Dito sem meias palavras. (…)

Se essa música secular com letra religiosa já entrou em nossa igreja, se não é mais possível tirá-la, ao menos que seja possível evitarmos que ela entre em nosso coração e ali domine a nossa mente. Se é profecia que ela viria para esse tempo, então ela virá, e já veio. Ou seria uma música diferente da que já está em nosso meio? Se é uma profecia, então se cumprirá (infelizmente). E ai daqueles por meio dos quais a profecia já está se cumprindo. Felizes aqueles que se mantiverem isentos da culpa do cumprimento de tal profecia. Mas, infelizes também aqueles que se mantiverem neutros nessa questão, vital quanto a adoração a DEUS, ou ao seu inimigo. Muitos poderão perecer porque não foram devidamente alertados. Que não sejamos nós.


Autor: Prof. Sikberto R. Marks

Fonte: http://www.cristovoltara.com.br/

Sobre Weleson Fernandes

Escritor & Evangelista da União Central Brasileira

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