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Porque, assim como os sofrimentos de Cristo se manifestam em grande medida a nosso favor, assim também a nossa consolação transborda por meio de Cristo. II Corintios. 1:5.
Em uma de suas jornadas pelo Himalaia, o evangelista indiano Sundhar Singh encontrou um pregador tibetano a quem o povo reverenciava. Ele proclamava a Cristo sem medo de retaliação, mesmo sabendo que outros pregadores eram violentamente perseguidos.
Aquele pregador fora secretário de um sacerdote budista, até conhecer um cristão da Índia, através do qual aceitou a Cristo. A primeira pessoa a quem confessou sua fé foi o seu próprio mestre, o sacerdote budista. Pouco depois, o pregador foi condenado à morte. Diante dos muros do templo, ele foi enrolado com um couro molhado de iaque (espécie de boi no Tibete) o qual foi costurado bem apertado contra o seu corpo. Então foi deixado sob o Sol escaldante, para que o couro, ao contrair-se, o esmagasse.
Como o pregador não morreu logo, os carrascos perfuraram seu corpo com espetos incandescentes. Depois, tiraram o couro e arrastaram o corpo até um depósito de lixo, fora da cidade. Mais abusos se seguiram. Dado como morto, o homem foi atirado num monturo de estrume, à sanha das aves de rapina. Mas, de algum modo, conseguiu sair dali, voltou para a cidade e começou a pregar sobre Cristo! As pessoas agora o ouviam com admiração.
Às vezes, Deus nos permite viver experiências difíceis para dar credibilidade ao nosso testemunho. Ao passarmos por dificuldades, temos a chance de edificar uma fé mais forte. Em vez de destruir a fé, as provas fazem com que ela seja crida pelos que observam nossa lealdade a Deus. Paulo declara que Deus “nos conforta em toda a nossa tribulação, para podermos consolar os que estiverem em qualquer angústia, com a consolação com que nós mesmos somos consolados por Deus”. II Cor. 1:4.
Confortamos porque somos consolados pelo Senhor, nos momentos de prova. Abramos o coração para receber o consolo de Deus. Vamos necessitar dele para consolar alguém neste dia.
