Economia no lar

O Senhor gostaria que Seu povo fosse previdente e cuidadoso. Gostaria que praticassem a economia em tudo, e nada desperdiçassem. — O Lar Adventista, 383.

Deves procurar saber quando poupar e quando gastar. Não podemos ser seguidores de Cristo a menos que neguemos o eu e exaltemos a cruz. Devemos pagar honesta e pontualmente; pega os pontos caídos; conserta o fio corrido e sabe exatamente o que pode ser chamado propriamente teu. Deves cortar todos pequenos valores gastos para a satisfação própria. Deves anotar o que é usado simplesmente para satisfazer o gosto e cultivar um apetite pervertido, epicurista. O dinheiro gasto em guloseimas inúteis pode ser usado para acrescentar confortos e utilidades substanciais a teu lar. Não deves ser avarento, mas honesto contigo mesmo e com teus irmãos. A avareza é um abuso das beneficências de Deus. O esbanjamento é também um abuso. Os pequenos desperdícios que julgas indignos de considerar entram no cômputo final. […]

Quando fordes tentados a gastar dinheiro em bugigangas, deveis lembrar a abnegação e o sacrifício de Cristo para salvar o homem caído. Nossos filhos devem ser ensinados a praticar abnegação e domínio próprio. A razão por que tantos pastores sentem que têm muitas dificuldades financeiras é que não contêm os seus gostos, apetites e inclinações. A razão por que muitos homens vão a bancarrota, e desonestamente se apropriam do alheio, é que procuram satisfazer aos gostos extravagantes da esposa e dos filhos. Quão cuidadosos deviam ser os pais e mães em ensinar aos filhos a economia por preceito e exemplo! […]

Não é a melhor coisa aparentar ser ricos, ou algo acima do que somos na verdade: humildes seguidores do manso e humilde Salvador. Não nos devemos sentir perturbados se nossos vizinhos constroem suas casas e as mobiliam de tal forma que não somos autorizados a acompanhar. Como será que Jesus considera nossa provisão egoísta para a satisfação do apetite, para deleitar nossos hóspedes ou para satisfazer nossa própria inclinação! Torna-se um laço para nós procurarmos fazer ostentação ou permitir a nossos filhos, que estão sob nosso domínio, que o façam. — O Lar Adventista, 379, 380, 382-384.

Coisa alguma que possa ser utilizada deve ser lançada fora. Isso exigirá sabedoria, premeditação e cuidado constante. Foi-me apresentado que a incapacidade para economizar nas coisas pequenas é uma das razões de muitas famílias sofrerem a falta das coisas necessárias da vida. — Orientação da Criança, 135.

“A ninguém fiqueis devendo coisa alguma” — Muitas famílias são pobres porque gastam o dinheiro logo que o recebem. […]

Gastar e usar o dinheiro para qualquer fim, antes que o mesmo seja ganho, é uma armadilha. — O Lar Adventista, 392.

O mundo tem direito de esperar estrita integridade dos que professam ser cristãos. Pela indiferença de um homem quanto a pagar suas justas dívidas, todo o nosso povo está em risco de ser considerado indigno de confiança. […]

Os que têm qualquer pretensão à piedade, devem adornar a doutrina que professam, e não dar ocasião de que a verdade seja ultrajada em virtude de seu procedimento precipitado. “A ninguém devais coisa alguma” (Romanos 13:8), diz o apóstolo. — Testimonies for the Church 5:179, 181.

Muitos, muitíssimos, não se têm educado o bastante para manter suas despesas nos limites de seus rendimentos. Não aprendem a ajustar-se a circunstâncias, e tomam e tornam a tomar empréstimos, sobrecarregando-se de débitos, e conseqüentemente ficam desencorajados. […]

Deveis considerar que uma pessoa não deve dirigir seus negócios de molde a incorrer em dívida. […] Quando alguém se envolve com dívidas, caiu na rede que Satanás prepara para as almas. […]

Decida nunca incorrer em outro débito. Nega-te mil e uma coisas antes de entrar em outra dívida. Essa tem sido a maldição de tua vida: entrar em dívida. Evita-a, como evitarias a varíola. — O Lar Adventista, 374, 392, 393.

Cortar o essencial não é economia — Deus não é honrado quando o corpo é negligenciado ou maltratado, ficando assim incapacitado para Seu serviço. Cuidar do corpo, proporcionando-lhe comida saborosa e revigorante, é um dos principais deveres dos pais de família. É muito melhor usar roupas e mobília menos caras do que restringir a provisão de alimento. {CI 158.8}
Alguns chefes de casa poupam na mesa da família a fim de proporcionar dispendiosa hospedagem às visitas. Isso não é sábio. Deve haver maior simplicidade na hospedagem. Dê-se primeiro atenção às necessidades da família.

Uma economia destituída de sabedoria e os costumes artificiais impedem o exercício da hospitalidade onde é necessária e quando seria uma bênção. A quantidade regular de alimento deve ser de maneira que se possa receber de boa vontade o inesperado hóspede, sem sobrecarga para a dona-de-casa, com preparativos extras. — A Ciência do Bom Viver, 322, 323.

Economia não significa mesquinhez, mas prudente dispêndio de recursos, porque há grande obra a ser feita. […]

Deus não requer que Seu povo se prive do que é realmente necessário a sua saúde e conforto, mas não aprova a dissipação, extravagância e exibicionismo. — O Lar Adventista, 378, 379.

Os pais têm o dever de ensinar a seus filhos — Ensinai a vossos filhos que Deus tem reivindicações sobre todas as suas posses e que nada jamais as poderá cancelar. Tudo que têm lhes pertence apenas em confiança; para provar se serão obedientes. O dinheiro é um tesouro necessário; não seja ele dissipado com os que dele não necessitam. Alguém necessita de vossas dádivas voluntárias. […] Se tiverdes hábitos extravagantes, extirpai-os da vida o mais breve possível. A menos que o façais, estareis falidos para a eternidade. — Orientação da Criança, 134.

A natural inclinação da juventude nesta época é negligenciar e desprezar a economia, e confundi-la com a avareza e a mesquinhez. Mas a economia é coerente com os pontos de vista e sentimentos mais francos e liberais; não pode haver verdadeira generosidade onde ela não é praticada. Ninguém deve pensar que o rebaixa estudar economia e os melhores meios de tomar cuidado com as migalhas. — Testimonies for the Church 5:400.

Que se ensine cada jovem e criança não simplesmente a resolver problemas imaginários, mas fazer com precisão as contas de seus próprios ganhos e gastos. Que aprendam o devido uso do dinheiro, usando-o. Quer seja suprido por seus pais, quer seja ganho por eles mesmos, aprendam os moços e as moças a escolher e comprar sua própria roupa, seus livros e outras coisas necessárias; e fazendo um registro de suas despesas aprenderão, como não o fariam de qualquer outra maneira, o valor e o uso do dinheiro. — Conselhos Sobre Mordomia, 294.

Há o que se pode chamar ajuda insensata dada a nossos filhos. Os que fazem por conta própria o curso de estudos apreciam suas vantagens mais do que os que o fazem às expensas de outrem, pois sabem quanto lhes custa. Não devemos conduzir nossos filhos até que se tornem uma carga inútil.

Os pais compreendem mal seu dever quando voluntariamente dão dinheiro a qualquer jovem que tem força física para entrar num curso de estudos e tornar-se um pastor ou um médico, antes que tenha tido experiência em trabalho esforçado e útil. — O Lar Adventista, 387.

Hábitos de condescendência egoísta, ou falta de tino e habilidade da parte da esposa e mãe, podem ser uma causa constante de escassez de fundos; e todavia essa mãe talvez julgue estar fazendo o melhor que pode, pois nunca foi ensinada a restringir suas necessidades e de seus filhos, e nunca adquiriu habilidade e tino nos negócios domésticos. Daí, uma família pode requerer para sua manutenção duas vezes tanto quanto bastaria para outra do mesmo tamanho. […]

O Senhor foi servido apresentar perante mim os males que resultam dos hábitos de prodigalidade, a fim de que eu pudesse admoestar os pais a que ensinem a seus filhos a estrita economia. Ensinai-lhes que o dinheiro gasto naquilo de que não necessitam é desviado de seu uso legítimo. — O Lar Adventista, 374, 375.

Conselhos sobre o uso do dinheiro — Todos devem aprender a tomar notas de suas despesas. Alguns o negligenciam como não sendo coisa essencial; é um erro, porém. Todas as despesas devem ser anotadas com exatidão. […]

Poderias ter hoje um capital para usar em caso de emergência e ajudar a causa de Deus, se tivesses economizado como devias. Cada semana uma parte de teu salário deve ser reservado e de maneira alguma tocado, salvo no caso de real necessidade para devolver ao Doador como oferta a Deus. […]

Os recursos que tens conseguido não têm sido sábia e economicamente gastos, de maneira a deixar margem para, no caso de vires a ficar doente, não ficar tua família privada dos meios que trazes para o seu sustento. Tua família deve ter algo de que lançar mão no caso de seres levado a situação de dificuldades. — O Lar Adventista, 374, 395, 396.

Deveis ajudar-vos mutuamente. Não consideres uma virtude amarrar bem amarrado o cordão da bolsa, recusando dar dinheiro a tua esposa.

Deves conceder a tua esposa certa soma semanalmente e deixá-la empregar esse dinheiro como bem entender. Não lhe tens dado oportunidade de exercer o seu tato ou gosto, porque não tens uma idéia exata da posição que uma esposa deve ocupar. Tua esposa tem um espírito excelente e bem equilibrado.

Dá a tua esposa uma parte do dinheiro que recebes. Permite que ela tenha esta parte como sua, e deixa-a usá-la como desejar. Devia ter-lhe sido permitido usar os recursos que ganhou como melhor parecesse ao seu juízo. Se ela tivesse tido certa soma para usar como lhe parecesse bem, sem ser criticada, grande peso teria sido tirado de sua mente. — O Lar Adventista, 378.

Ellen G. White, Conselhos para a Igreja, Capítulo 27.

Sobre Weleson Fernandes

Escritor & Evangelista da União Central Brasileira

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