Jesus como Intercessor

A Bíblia não deixa dúvidas de que Jesus voltou para o Céu, para junto do Pai, cerca de 40 dias depois da ressurreição. Na carta aos Hebreus, capítulo 4, versículos 14 a 16, encontramos uma descrição do trabalho de Jesus no reino celestial: “Visto que temos um grande Sumo Sacerdote, Jesus, Filho de Deus, que penetrou nos céus, retenhamos firmemente a nossa confissão. Porque não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; porém, um que como nós, em tudo foi tentado mas sem pecado, chegamos pois com confiança ao trono da graça para que possamos alcançar misericórdia e achar graça, a fim de sermos ajudados em tempo oportuno.”

Jesus subiu ao Céu para cumprir um papel fundamental no plano divino para a salvação da humanidade. O sacrifício de nosso Senhor foi completo e suficiente. No entanto, é preciso que Jesus aplique os benefícios de Sua morte em favor do ser humano. O Espírito Santo, a terceira pessoa da Trindade, assumiu o lugar de Cristo aqui na Terra junto aos homens. É o Espírito Santo que move o coração da humanidade para aceitar a salvação.

Tudo o que Jesus fez durante a Sua vida terrestre, Seu sofrimento, Sua morte e ressurreição, Sua ascensão gloriosa e Seu ministério em favor da humanidade junto ao trono do Pai, não terá validade se o indivíduo não O aceitar como Salvador.

A cada ser humano compete a solene decisão de escolher seu caminho. Não basta conhecer a Jesus no sentido de saber que Ele existe. Não adianta declarar-se cristão e leva-Lo em uma gravura ou imagem. É necessário, isto sim, que O aceitemos, e recebamos em nossa vida os méritos de Seu sacrifício e de Sua intercessão.

Esta decisão é individual. O marido não pode escolher pela esposa. Os pais, não podem obrigar seus filhos a seguirem uma direção. Uma pessoa não pode forçar seu melhor amigo. Podemos falar e contar de nossa experiência; podemos motivar os outros; mas a escolhe cabe a cada um.

Amigo querido, Jesus neste momento está intercedendo por você e por mim. Jamais Ele cessa de apresentar diante do trono de Deus cada caso que Lhe é entregue. Em Hebreus 7:25 nós lemos que Jesus “pode salvar perfeitamente os que por Ele se achegam a Deus, vivendo sempre para interceder por eles.” Esta é a certeza que o Senhor nos oferece. Não há caso que Ele não possa resolver.

Muitas pessoas pensam que não há mais solução para sua vida. Envolveram-se em tantos problemas, que parece impossível uma saída, uma resposta. Mas, não há pecado que não possa ser perdoado, exceto o pecado de não se desejar o perdão. Jesus nos afirma que está continuamente, em qualquer lugar, sob quaisquer circunstâncias, Ele sempre – esta é a palavra, SEMPRE, intercederá por você, se este for o teu desejo.

Quando nos apropriamos da graça de Cristo, os efeitos de Sua mediação sobre a nossa vida envolve não só o recebimento do perdão para os nossos pecados, mas também poder para viver uma vida sem pecados.

Ao Jesus apresentar diante do Pai os méritos de Sua vida santa, sem pecado, e as marcas de Seu sacrifício, Deus nos aceita da mesma maneira como aceitou Seu Filho. Somos considerados pelo Pai, da mesma maneira como o Pai considera o Filho. Isto significa que Deus olha para nós como se estivesse olhando para Jesus. Ele então vê nossos pecados e fraquezas para nos condenar. Mas vê alguém por quem Seu Filho deu a vida, alguém que necessita da salvação.

E há ainda uma coisa maravilhosa nisso tudo. Jesus é o nosso intercessor. O homem não necessita recorrer a outros seres humanos para se aproximar de Deus. Paulo, escrevendo a Timóteo afirma: “Porque há um só Deus e um só Mediador entre Deus e os homens, a saber, Jesus Cristo, homem” (2:5).

Isto significa que não dependemos da atuação de quaisquer outros seres humanos para sermos recebidos por Deus e obtermos dEle perdão e aceitação.

Quando pecou, o homem ficou separado de Deus. Quando veio Jesus, e deu Sua vida por nós, e então voltou ao Céu, Ele se tornou como uma ponte cobrindo o abismo aberto pelo pecado. O caminho para Deus só pode ser trilhado através de Nosso Senhor Jesus Cristo.

Um dos mais lindos versos dos evangelhos se encontra em João 14:6. Jesus, respondendo a pergunta de Tomé para saber o caminho para onde ia Jesus:

“Eu Sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vem ao Pai senão por Mim.”

Nessa resposta, o Senhor estabeleceu uma das máximas do cristianismo. Jesus é o caminho! Ele é o elo de ligação entre a humanidade e a divindade. Não há outro meio. Milhares de pessoas buscam por diferentes maneiras encontrar um estado de felicidade, de bem-estar, de paz. Mas isto só pode ser encontrado e perpetuado no reatar das ligações com Deus. E para fazer esse religamento, nós precisamos aceitar o que Jesus fez por nós.

É interessante notar que esse é o próprio sentido e significado da religião. Religião quer dizer religamento. Refazer uma ligação que foi cortada ou interrompida. E o único que pode religar o homem a Deus é Jesus, nosso Amigo e Salvador.

Quando aceitamos voltar para Jesus pelo único caminho que nos leva de volta a Ele, Jesus, temos também certeza de encontrar a verdade. Quantas pessoas vivem iludidas por mentiras e falsidades. Gastam uma vida inteira crendo e confiando em enganos. Outros gastam sua vida filosofando acerca do que é a verdade e onde encontrá-la. Quando aceitamos a Jesus, quando cremos que Ele é o Caminho que nos conduz para Deus, podemos estar certos também, que Ele nos guiará para a verdade. A verdade não é uma teoria, não é algo abstrato, filosófico. A verdade é Jesus.

É interessante como as coisas se ligam naturalmente. Quando aceitamos ao Senhor, Ele nos guia por um Caminho verdadeiro que nos conduz à vida. Isto significa que, seguindo os passos de Jesus, tal como está na Bíblia, trilharemos por um caminho verdadeiro, que dá significado e sentido a vida!

Autor: Pr. Montano de Barros

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Sobre Weleson Fernandes

Evangelista da Igreja Adventista do sétimo dia, analista financeiro, formado em gestão financeira, pós graduado em controladoria de finanças, graduado em Teologia para Evangelistas pela Universidade Adventista de São Paulo. Autor de livros e de artigos, colunista no Blog Sétimo dia, Jovens Adventista. Tem participado como palestrante em seminários e em Conferências de evangelismo. Casado com Shirlene, é pai de três filhos.

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