O que diz a doutrina da Imaculada Conceição

A doutrina católica sobre Maria desenvolvida no século V d.C., ensina que ela sempre foi uma virgem que tomou voto junto a José de perpétuo celibato antes de casar-se com ela. 

Isso porém, está em desacordo com Mateus 1:25, que diz:

 

 

 

 

 

 

 

‘Contudo, não a conheceu, enquanto ela não deu à luz um filho, a quem pôs o nome de Jesus.’

 

 

Fica claro que José não teve relações com Maria apenas antes de Jesus nascer.

Em 1854, o papa Pio IX declarou a Doutrina da Imaculada Concepção de Maria, segundo a qual ela nasceu sem pecado original para que pudesse ser um perfeito receptáculo para o nascimento de Jesus sem pecado. 

Os pais monásticos (monges católicos ultra-conservadores) criam que a relação sexual resulta em um nível mais baixo de espiritualidade do que o celibato. Em 1950 essa doutrina se completa com a declaração da Assunção de Maria, que afirma Maria, a imaculada Mãe de Deus, foi levada para o Céu, com seu corpo e alma, depois de ter vivido na Terra. 

HERESIA


Assim, Maria, preservada do pecado original, teria se juntado a Moisés e Elias como um ser humano ressuscitado. Como tal, Maria passou a ser visto como uma mediadora entre Jesus e a humanidade. Na teologia católica romana, Maria quase se torna um ser semi-divino. 

Sendo Jesus o segundo Adão, Maria é encarada como a segunda Eva. Claro que essa teologia não possui sustentação bíblica. Quanto a Maria ela foi somente um mulher que respondeu um chamado do Senhor como ela mesma afirma em Lc 1:38. por isso Maria encontrou “graça diante de Deus” (v. 30). Ela estava disposta a fazer o que Ele desejava.

AGOSTINHO E ARIO


A oposição dos arianos à divindade de Jesus – sob a alegação de que a “carne” é um elemento impróprio à Divindade – fez com que, em 377, Basílio sancionasse, através de uma carta, que Cristo não tinha assumido nossa carne pecaminosa, mas algo análogo a ela. 

A partir daí, foi colocada a ênfase de que a natureza humana não teria recebido a pecaminosidade carnal, mas uma natureza humana imaculada, que não é idêntica à carne pecaminosa, mas apenas semelhante a ela. 

Agostinho ensinou, então, que Jesus teria sido o único a nascer sem pecado, e atribui à Sua concepção miraculosa a justificativa para tal fato. Isso isenta, segundo ele, a humanidade de Jesus da influência do pecado original o que claro, é um grade equívoco.

 

Fonte: Blog Mais Relevante

 

 

 


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Sobre Weleson Fernandes

Evangelista da Igreja Adventista do sétimo dia, analista financeiro, formado em gestão financeira, pós graduado em controladoria de finanças, graduado em Teologia para Evangelistas pela Universidade Adventista de São Paulo. Autor de livros e de artigos, colunista no Blog Sétimo dia, Jovens Adventista. Tem participado como palestrante em seminários e em Conferências de evangelismo. Casado com Shirlene, é pai de três filhos.

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