Sabor e Humor

Tu me farás ver os caminhos da vida; na Tua presença há plenitude de alegria, na Tua destra, delícias perpetuamente. Salmo 16:11.

Laranja, abacaxi, banana ou limão. Para sentir o sabor de uma fruta, muita coisa influencia: aroma, cor, temperatura, consistência e até mesmo as emoções de quem come. A língua só distingue os quatro sabores básicos dos alimentos: amargo, doce, azedo e salgado. Lembra-se de haver apertado o nariz na hora de tomar um remédio de gosto ruim? Pois é, até ele ajuda a sentir o sabor das coisas. O paladar completo ocorre através de impulsos elétricos que são enviados ao cérebro. É lá que os cinco mil sabores identificados na Natureza são decifrados.

O gosto natural da laranja é o resultado da combinação de sessenta moléculas químicas diferentes. Já o sabor banana tem cerca de 200 substâncias e o sabor morango é muito mais complexo, pois combina 850 moléculas.

Em laboratório já foram reproduzidos mais de dois mil sabores naturais. É só olhar no rótulo das embalagens e você vai perceber um monte de letras. C.IV, por exemplo, é um corante feito com dióxido de titânio, usado em refrescos em pó para dar cor, para estimular a visão e a memória do sabor. Flavorizantes e aromatizantes são os aromas que imitam alguma coisa.

Muitos aromas e sabores são totalmente químicos, mas há também os que são extraídos de fontes naturais. Da amêndoa sai o gosto de canela; conseqüentemente, no chiclete que tem esse sabor, não existe nada de canela natural. Do cravo sai gosto de baunilha e do limão sai perfume de violeta.

Assim como há muitos sabores, há também mais de cinco mil razões para sorrir, incluindo-se aí as tolices da vida e as nossas também. Um mosquito sobrevoou meu tornozelo e por cima da meia tentou beber meu sangue. Resolvi brincar suspendendo de leve a meia, à medida que ele enfiava a tromba. Ao invés de carne macia e sangue, achou o vazio e ar. Ele (ela) retirava a agulha, procurava outro lugar e enfiava de novo. E nada. Dei muitas risadas, pois o bicho não percebia o que estava acontecendo.

Sorria, amigo; afinal, não fomos batizados num tanque azedo, cheio de caldo de limão. Não se esqueça: a fonte da verdadeira alegria está em Deus e na certeza da salvação. Só Ele pode fazer nosso corpo produzir as endorfinas dos melhores sabores e dos melhores sorrisos. Na presença d’Ele há delícias e alegrias que não acabam nunca.

Texto do jornalista Francisco Lemos, amigo da natureza e pesquisador incansável de suas lições. Extraído do livro de Meditações Natureza Viva.


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Sobre Weleson Fernandes

Evangelista da Igreja Adventista do sétimo dia, analista financeiro, formado em gestão financeira, pós graduado em controladoria de finanças, graduado em Teologia para Evangelistas pela Universidade Adventista de São Paulo. Autor de livros e de artigos, colunista no Blog Sétimo dia, Jovens Adventista. Tem participado como palestrante em seminários e em Conferências de evangelismo. Casado com Shirlene, é pai de três filhos.

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