Sugestões Práticas para Ajudar a Resolver os Conflitos entre Pais e Filhos Adolescentes

Imagine o quadro: ele continua tendo a aparência de menino, mas não fala ou age como menino. Tem apenas 11 anos de idade e, freqüentemente parece um estranho em sua própria casa!

O comportado garoto de ontem, agora refuga as pequenas tarefas domésticas e desatende os conselhos e avisos. Quando o pai ou a mãe começam a falar com ele, faz careta como que dizendo: “Sim, sim, quando é que vão parar com isso?” Outras vezes fica amuado ou espumando de raiva e grita: “Não é só você que sabe; eu também sei das coisas.”

A criança cheia de alegria se desmancha em lágrimas por qualquer motivo, ou metralha uma série de palavras que não aprendeu em casa. Rapazes alinhados se tornam relaxados ou vice-versa. As crianças distraídas se tornam mais distraídas ainda. Os gozadores se tornam insuportáveis.

Esse é um pálido e típico quadro da adolescência. A maioria dos pais entra em desespero. O que fazer? Como agir?

No estudo de hoje quero deixar algumas sugestões práticas para ajudar a resolver os conflitos entre pais e filhos adolescentes.

A primeira sugestão: aceite o fato que muitos pais de adolescentes estão passando pela mesma experiência. Os pais tendem a pensar que estão sozinhos; que são as únicas vítimas. Relaxe. Quase todos os lares têm uma criança nessa idade; às vezes dois ou até três. Olhe em volta. Há vários pais com filhos nessa idade. Nem todos eles estão malucos ou de cabelos brancos por isso. Alguns pais estão até bem felizes; então, não se desespere.

A segunda sugestão: Mantenha abertos os canais de comunicação. A adolescência é uma época especialmente problemática por causa da incomunicabilidade, já que tanto os pais quanto os filhos podem interromper a comunicação por apenas um olhar atravessado, uma palavra sarcástica ou um franzir de testa. Será de grande utilidade o ter estabelecido um bom relacionamento com seu filho nos anos que antecedem a adolescência.

terceira sugestão: explique para o adolescente as alterações do organismo e leve isso em conta. As alterações hormonais são a causa de muitos dos desequilíbrios que seu filho está apresentando. É claro que ele está também experimentando os limites impostos por seus pais, como que testando a maturidade deles. Um dia, o pai e a mãe estão lidando com alguém que parece um adulto, no outro, como uma criança. E o pior é que essa mudança é repentina. Se tanto os pais como a criança entendem que a adolescência é um tempo de variações hormonais, ambos estarão mais capacitados para lidar com ela. A tensão pode ser algo positivo se todas as pessoas envolvidas mostrarem compreensão e interesse.

quarta sugestão é: faça planos antecipados. Nenhuma criança salta dos dez para os vinte anos, apesar de que muitos pudessem apreciar essa solução. Os pais dispõem de um certo número de anos antes, quando ambos podem se tornar bem familiarizados com a criança. Tire vantagem desses anos que antecedem a puberdade. Trabalhe um pouco menos para passar mais tempo com seu filho. Ele aprenderá a amar você, não somente por ser seu filho, mas porque ele o conhece bem.

Tenha adaptabilidade. Esta é a quinta sugestão. A rigidez familiar tem cortado a comunicação entre pais e filhos com alguma freqüência. Não ouça toda sugestão de seus bem-intencionados amigos e parentes que já naufragaram nos mares da adolescência. Você pode até ouvir, mas adapte, inove, crie suas próprias soluções de acordo com você e sua família.

Em sexto lugar, mantenha o senso de humor. Sorria, faça trocadilhos, e seu adolescente irá participar. Será uma forma de resolver ou afastar situações agudas. Não estou sugerindo rir de seu filho adolescente, mas rir com ele. Se você precisar rir fora de hora, faça isso sozinho. E, ria de você mesmo…

sétima sugestão para ajudar seu filho adolescente: lembre-se que você deixou de ser mais forte do que seu filho. Não é mais possível “dar palmadas” ou “sopapos”. Você poderá até “tirar o couro do menino”; só que isso não será a solução. Brigas e discussões não resolvem. É tempo de agir, não apenas de falar sobre o que poderia ter sido. Se os limites estão sendo ameaçados, eles deveriam ser reforçados. A suspensão de privilégios, nessa época, é melhor do que discussões, brigas ou castigo corporal.

Como oitava sugestão, admita que qualquer pai erra, não importa quem seja ele ou em que posição esteja. Os pais causam maior mal insistindo nos erros do passado do que de qualquer outra forma. Esqueça o passado. Você terá suficientes desafios para hoje com seu adolescente, sem “ficar chorando o leite derramado”. Apenas “peça a Deus” e “faça votos” para que tais erros não se repitam.

nona sugestão: Utilize a oração. Deus pode mudar mentes e corações. Como um pai você pode influenciar “de fora para dentro” pelas palavras. Mas Deus atua no íntimo. Ele também poderá ajudar você a saber o momento certo de falar e quando ficar em silêncio. Ele vai dar as palavras e pensamentos que jamais você os teria por si mesmo. Deus quer ajudar você a proteger seu jovem para que você não fique desesperado ou desanimado.

Por último, tenha apreciação pelo seu adolescente. Cada estágio do desenvolvimento de uma criança deve representar um motivo de encanto e de felicidade para os pais. Os anos da adolescência são aqueles usados pelos filhos para testar tudo o que os pais ensinaram. Apesar de eles nunca admitirem isso, as crianças desejam sentir a proximidade e influência dos pais nesse período – mas não de forma intensa. Elas necessitam de liberdade.

Ame seu filho. Aprecie seu filho. Esse adolescente é um presente de Deus para você.

Autor: Pr. Montano de Barros

Sobre Weleson Fernandes

Escritor & Evangelista da União Central Brasileira

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